sábado, 1 de junho de 2024

Escrito por em 1.6.24 com 0 comentários

Universo Cinematográfico Marvel (XIII)

Eu confesso que nunca sei muito bem o que escrever nessas introduções das séries de posts, então vamos logo com mais um sobre o MCU!

Thor: Amor e Trovão
Thor: Love and Thunder
2022

Em novembro de 2017, pouco após a estreia de Thor: Ragnarok, os executivos dos Marvel Studios chamariam o diretor daquele filme, Taika Waititi, para conversar sobre a possibilidade de ele dirigir também uma sequência. Ao saber da reunião, Chris Hemsworth, o intérprete de Thor, diria em entrevistas que, se Waititi retornasse, ele também renovaria seu contrato, que oficialmente terminava em Vingadores: Ultimato. Diferentemente de Chris Evans (o Capitão América) e Robert Downey, Jr. (o Homem de Ferro), que prefeririam não estender seus laços com a Marvel, Hemsworth declararia estar disposto a continuar interpretando Thor "enquanto fosse possível", e creditaria Waititi por ter renovado seu interesse no personagem, já que, após filmar Vingadores: Era de Ultron, ele se sentiria esgotado e decepcionado com o personagem, que parecia não evoluir. As conversas evoluiriam bem, com Hemsworth renovando seu contrato e Waititi sendo confirmado como diretor e roteirista em julho de 2019, o que daria início ao processo para que Thor se tornasse o primeiro herói solo da Marvel a ter seu nome no título de quatro filmes do MCU.

Ainda em julho de 2019, durante a San Diego Comic-Con, Kevin Feige revelaria o título do filme, Thor: Amor e Trovão, com um logotipo de estética que lembrava os anos 1980, e confirmaria a presença no filme, além de Hemsworth, de Tessa Thompson e Natalie Portman, que, desconsiderando uma participação relâmpago em Vingadores: Ultimato, não dava as caras no MCU desde Thor: O Mundo Sombrio, de 2013. Portman diria concordar em retornar graças também a Waititi, que receberia dos Marvel Studios carta branca para fazer o que quisesse com Jane Foster, e decidiria adaptar o arco de histórias dos quadrinhos no qual ela se transforma na Poderosa Thor, o que permitiria que ela fosse mais "aventureira e divertida" que em suas outras duas participações. Em entrevistas, Thompson também destacaria que, graças a Waititi, a personagem Valquíria seria oficialmente retratada como bissexual, o que a transformaria, retroativamente, na primeira heroína LGBTQIA+ do MCU.

Também durante a Comic-Con, Feige estabeleceria a data de estreia de novembro de 2021 para o filme; pouco tempo depois, seria confirmado pelo governo de Nova Gales do Sul, na Austrália, que Thor: Amor e Trovão seria filmado lá assim que terminassem as filmagens de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, inclusive também usando os estúdios da Fox em Sydney, o que representaria grande economia para os Marvel Studios e grande arrecadação para o governo australiano. A pré-produção estava prevista para começar em abril de 2020, com as filmagens previstas para agosto, mas, por causa da pandemia, tudo teve de ser adiado, com a pré-produção começando em outubro, assim que acabaram as filmagens de Shang-Chi, e as filmagens começando apenas em janeiro de 2021.

O único incidente digno de nota durante as filmagens foi uma manifestação quando o ator Matt Damon recebeu uma permissão especial para viajar dos Estados Unidos para a Austrália com a família e gravar suas cenas; o problema é que isso foi feito no pico da pandemia, quando a Austrália estava com as maiores restrições de viagens, e, segundo os manifestantes, era um absurdo um ator norte-americano receber permissão ao mesmo tempo em que muitos australianos que estavam no exterior eram proibidos de voltar para suas casas e suas famílias. O governo australiano justificaria a permissão a Damon alegando que o filme trazia "muitos empregos para os australianos em uma época delicada para a nossa economia". Waititi pôde começar as gravações ainda sem a maior parte do elenco presente, pois mora na Nova Zelândia, único país ao qual a Austrália não impôs restrições de viagem, e Hemsworth já estava na Austrália quando a quarentena começou.

Em agosto de 2019, apenas um mês após a Comic-Con, vários sites começariam a noticiar que Waititi já havia concluído o roteiro; ele só desmentiria essa informação em outubro, enquanto promovia seu filme Jojo Rabbit, dizendo, em entrevistas, que havia finalizado o primeiro rascunho do roteiro, mas que ele ainda sofreria alterações na pré-produção, e, talvez, durante as filmagens. Waititi leu o arco de histórias no qual Jane se torna a Poderosa Thor enquanto filmava Ragnarok, e decidiu combinar elementos dessa história com alguns de O Carniceiro dos Deuses, arco no qual um novo vilão, chamado Gorr, decide exterminar todos os deuses do universo - ambos os arcos, nos quadrinhos, foram de autoria de Jason Aaron. Waititi declararia que desejava usar no filme uma das partes que mais gostou da história da Poderosa Thor, a de que Jane está combatendo um câncer de mama, mas que não tinha certeza de que a Disney permitiria que ele explorasse este aspecto; ele também diria que o fato de Thor já ter uma nova arma mística, o machado Rompe-Tormentas, não impediria que Jane usasse o Mjolnir, e que isso inclusive poderia ser usado para que Thor tivesse de lutar contra o sentimento de que alguém estaria tomando seu lugar. Waititi também diria ter recebido muitos pedidos para que Carol Danvers aparecesse no filme como par romântico de Valquíria, mas que, apesar de apoiar a ideia, decidiu não usá-la porque preferia "surpreender o público com algo novo, ao invés de incluir algo simplesmente para agradar aos fãs".

Em fevereiro de 2020, os Marvel Studios contratariam Jennifer Kaytin Robinson para revisar o roteiro de Waititi, que não se opôs, mas continuou escrevendo, mudando coisas e dando para Robinson revisar. Inicialmente, no pôster do filme, apenas Waititi receberia os créditos pelo roteiro, mas, na tela, ambos seriam creditados. Waititi levaria mais de um ano e meio escrevendo o roteiro, aproveitando a pausa forçada causada pela pandemia para reescrevê-lo mais algumas vezes - segundo ele mesmo, "parecia que uma criança de dez anos ia dando as ideias para ele, e ele apenas dizendo sim para todas elas". Hemsworth declararia que Amor e Trovão seria o filme mais louco que ele já fez, e que "nada da história fazia sentido"; segundo o ator, enquanto Ragnarok se parecia com um filme de ficção científica intelectual dos anos 1970, Amor e Trovão se parecia com um filme de aventura infanto-juvenil dos anos 1980, cuja principal questão a ser perguntada por todos os personagens era "qual seu lugar no mundo?" - ainda segundo Hemsworth, o final seria alterado múltiplas vezes, até que ficasse de acordo com toda a temática do filme.

Waititi também declararia estar escrevendo um filme romântico, pois desejava fazer algo que nunca tivesse feito, e que o tema do filme era "romance, com super-heróis, no espaço", por isso o título. Como, no final de Ultimato, Thor vai para o espaço com os Guardiões da Galáxia, Waititi decidiria colocá-los no início do filme, que resumia em poucos minutos vários meses em que Thor fez parte do grupo. James Gunn, diretor dos três filmes dos Guardiões, leria o roteiro de Waititi e sugeriria mudanças, elogiando-o em entrevistas e dizendo que os Guardiões estavam "em boas mãos". Falando em mudanças, Waititi também decidiria mudar os nomes dos bodes que puxam a carruagem de Thor, de Tanngrisnir e Tanngnjóstr, usados nos quadrinhos, para os mais cômicos e mais fáceis de serem pronunciados Toothgnasher e Toothgrinder (algo como "arranca com os dentes" e "mói com os dentes"), e renomear o cavalo alado de Valquíria, que nos quadrinhos se chama Aragorn, e já havia aparecido em Ragnarok e Ultimato, sem nome, para Warsong; dentre as ideias descartadas entre os inúmeros rascunhos estavam uma participação especial de Bill Raio Beta e uma pequena aparição de Jesus na cena com os deuses na Cidade da Onipotência.

Os figurinos do filme ficariam a cargo de Mayes C. Rubio, que também havia trabalhado em Ragnarok, e criou 25 uniformes diferentes para Thor - sendo que no filme ele usa todos, podem contar. Jane, por outro lado, tinha apenas um único uniforme, feito totalmente de materiais sintéticos, já que Portman é vegana e se opôs ao uso de materiais como couro. Nos quadrinhos, o uniforme de Gorr é preto, mas Rubeo optaria por fazê-lo branco para que o vilão tivesse um maior contraste com Thor, cujo uniforme é bem colorido; ao todo seriam usados 46 metros de linho para fazer a túnica de Gorr, incluindo pano para esconder os cabos usados durante as cenas de luta. Outro destaque do filme seria a placa peitoral de Zeus, feita com uma folha de ouro pelos artesãos Augusto e Giampaolo Grassi. Os efeitos especiais ficariam a cargo das empresas Weta FX, Rising Sun Pictures, Framestore, Industrial Light & Magic, Method Studios, Luma Pictures, Raynault VFX, Base FX, EDI Effetti Digitali Italiani, Mammal Studios, Fin Design + Effects e Cinesite.

Thor: Amor e Trovão teria uma pré-estreia em Los Angeles em 23 de junho de 2022, estreando na Austrália em 6 de julho, no Reino Unido, Irlanda, Nova Zelândia e Brasil em 7 de julho, e nos Estados Unidos em 8 de julho; sua exibição seria proibida na Malásia, Brunei, Kuwait, Bahrain, Arábia Saudita, Egito, Omã, Catar e Jordânia por conter "elementos LGBT", após a Disney recusar um pedido do Governo da Malásia para que quase 20 minutos do filme fossem cortados por conter tais elementos. O filme seria um grande sucesso de público, rendendo 343,3 milhões de dólares nos Estados Unidos e quase 761 milhões quando somada a bilheteria do mundo inteiro, contra um orçamento de 250 milhões; e de crítica, com os críticos elogiando o ritmo frenético e o humor do filme, o carisma do vilão Gorr e a direção de Waititi, mas reclamando que o enredo era pouco mais que um monte de desculpas para colocar Thor em situações constrangedoras - houve quem dissesse que a Marvel já não sabia o que fazer com o personagem, e estava apelando. Outro ponto controverso seria que Waititi declararia em entrevistas que o filme seria "super gay", mas, na verdade, as cenas de temática LGBTQIA+ seriam bem discretas, o que foi considerado queerbating, o ato de mentir sobre o conteúdo de um filme para atrair o público LGBTQIA+.

No filme, após os eventos de Vingadores: Ultimato, Thor volta à sua antiga forma e passa algum tempo realizando missões no espaço junto com os Guardiões da Galáxia; ele decide voltar à Terra quando a nave dos Guardiões recebe um sinal de socorro de Sif, ferida em batalha contra Gorr, que, ao encontrar acidentalmente a Necroespada, arma que tem o poder de matar deuses, e estando desiludido por ter encontrado pessoalmente o deus de seu povo e ele ter decidido não salvar a vida de sua filha, decide usá-la para matar todos os deuses do universo, rumando, em seguida, para Nova Asgard, para exterminar os asgardianos. Paralelamente a isso, Jane Foster luta contra um câncer terminal, e, após ler em seus livros de mitologia que o Mjolnir suspende quaisquer efeitos de doenças em seu portador, decide tentar, usando os fragmentos em exposição em Nova Asgard desde a batalha de Thor contra Hela.

Thor e Jane se encontram durante uma luta contra criaturas enviadas por Gorr para sequestrar todas as crianças de Nova Asgard - o que faz parte de um plano para usar Rompe-Tormentas para abrir um portal até a Eternidade, entidade todo-poderosa que prometeu um desejo a quem conseguir encontrá-la, com Gorr planejando desejar o fim de todos os deuses. Sem saber que se trata de uma armadilha, Thor, Jane, Valquíria e Korg partem para a Cidade de Onipotência, onde todos os deuses se reúnem, com o intuito de formar um exército de deuses para enfrentar Gorr e salvar as crianças. Ao ter seus planos frustrados por Zeus, que zomba da importância da missão, eles decidem eles mesmos encontrar o esconderijo de Gorr e impedi-lo.

O elenco conta com Chris Hemsworth como Thor; Natalie Portman como Jane Foster / Poderosa Thor; Christian Bale como Gorr, o Carniceiro dos Deuses; Tessa Thompson como Valquíria; Jaimie Alexander como Sif; Taika Waititi como Korg; e Russell Crowe como Zeus. Os Guardiões da Galáxia (Chris Pratt como Peter Quill / Senhor das Estrelas, Karen Gillan como Nebulosa, Dave Bautista como Drax, Pom Klementieff como Mantis, Sean Gunn como Kraglin Obfonteri, Vin Diesel como Groot, e Bradley Cooper como Rocket) participam do início do filme. Assim como em Ragnarok, há uma cena na qual atores em Nova Asgard encenam uma peça de teatro contando eventos do passado (no caso, do próprio Ragnarok), da qual participam Luke Hemsworth como Thor, Matt Damon como Loki, Sam Neill como Odin, e Melissa McCarthy como Hela, com o marido de McCarthy, Ben Falcone, interpretando o diretor da peça. Outras participações especiais incluem Kat Dennings como Darcy Lewis; Stellan Skarsgård como Erik Selvig; Idris Elba como Heimdall; Daley Pearson como Darryl, agora guia de turismo em Nova Asgard; Stephen Curry como Yakan, governante do planeta Indigarr; e Jonathan Brugh como Rapu, o deus do povo de Gorr. Na Cidade da Onipotência, têm destaque os deuses Dionísio (Simon Russell Beale), Bast (Akosia Sabet), Jademurai (Kuni Hashimoto) e Minerva (Carmen Foon). Kieron L. Dayer interpreta Axl, filho de Heimdall, que é não-binárie, e India Hemsworth, filha de Chris na vida real, interpreta Amor, a filha de Gorr, que morre no início do filme e dá início à sua vingança. Também merecem ser citados Elsa Pataky, esposa de Chris Hemsworth, como uma mulher-loba com quem Thor tem um romance no início do filme; Indiana Evans, atriz bem famosa na Austrália, como uma das moças que ficam paparicando Zeus, apelidadas de Zeusettes; a cantora neozelandesa Jenny Morris como uma cidadã de Nova Asgard; e Dave Cory como Dwayne, namorado de Korg. Chloé Gouneau interpreta Elaine Foster, mãe de Jane, e Chanique Greyling interpreta uma jovem Frigga, ambas em flashbacks. Os filhos de Chris Hemsworth, Christian Bale a Natalie Portman estão dentre as crianças asgardianas sequestradas, e Brett Goldstein, de Ted Lasso, na cena pós-créditos, interpreta Hércules - Waititi diria que a cena, que não estava presente no roteiro e foi incluída como um preparativo para um quinto filme de Thor, que ainda não está em produção, seria uma exigência de Feige, que também escolheria Goldstein pessoalmente, usando as palavras "tem de ser ele".

Para terminar, vale citar que quatro atores teriam gravado cenas para o filme que acabaram cortadas e até agora não foram divulgadas em lugar nenhum, nem mesmo nas cenas deletadas presentes nos extras do DVD e Blu-ray. Esses atores seriam Jeff Goldblum como o Grão-Mestre (repetindo seu papel de Ragnarok), Peter Dinklage como Eitri (repetindo seu papel de Ultimato), Septimus Caton como Satã, e Lena Headey (a Cersei de Game of Thrones) em um papel não especificado, para o qual ela teria sido chamada pessoalmente por Waititi, e que ainda fez ela ser processada por sua agência, que alega que ela nunca pagou os 7% da comissão - os quais ela alega não ter de pagar porque não recebeu nada da produção do filme, tendo feito o papel como um favor ao diretor.

Eu Sou Groot
I Am Groot
1ª temporada
2022

Em dezembro de 2020, Feige faria um anúncio surpreendente: uma série de curtas para o Disney+ estrelada pelo bebê Groot, ambientada entre Guardiões da Galáxia e Guardiões da Galáxia Vol. 2. A ideia da série partiria do chefe do departamento de streaming, televisão e animação dos Marvel Studios, Brad Winderbaum, que, após a estreia de Guardiões da Galáxia Vol. 2, procurava por uma forma de reutilizar o bebê Groot, já que, nas produções seguintes com os Guardiões da Galáxia, Groot já apareceria como um adolescente, e ele acreditava que a infância do personagem, por assim dizer, ainda poderia render boas histórias. Os executivos dos Marvel Studios concluiriam que a melhor forma de utilizar o personagem seria em curtas voltados para o público infantil, que remeteriam aos de Mickey e Donald nos cinemas. Winderbaum escolheria para capitanear o projeto, como diretora e roteirista dos curtas, Kristen Lepore, que já tinha ampla experiência com esse formato, e seria oficialmente anunciada quase um ano depois, em novembro de 2021.

Lepore escreveria ideias para nada menos que 30 curtas, entregando a lista para que os Marvel Studios escolhessem cinco. Oficialmente, Eu Sou Groot seria uma produção da Marvel Studios Animation, criada para coordenar a produção de What If...?, mas, na realidade, quem produziria os curtas seria a Luma Pictures, que havia criado o bebê Groot para Guardiões da Galáxia Vol. 2. A animação do desenho seria fotorrealística, dando a impressão de que os cenários eram os mesmos do filme, quando, na verdade, eram inteiramente criados por computação gráfica. A pedido de Lepore, a animação seria feita para imitar uma produção em stop motion, estilo com o qual ela estava acostumada. Inicialmente, Lepore queria que cada episódio tivesse 3 minutos de duração, sem contar a abertura e os créditos, mas, mesmo com um, segundo ela, "intenso trabalho de edição e refinamento", eles acabariam tendo 6 minutos cada - contando com a abertura e os créditos.

Lepore diria que sua maior inspiração para os roteiros seria seu filho, e que tentaria imaginar o que ele aprontaria se tivesse crescido em um ambiente de ficção científica. Ela também tiraria inspiração dos desenhos dos Looney Tunes e das comédias de Buster Keaton, investindo em uma comédia física que Winderbaum e Feige aprovariam, se dizendo empolgados por poderem explorar esse estilo dentro do MCU. A série começaria com Groot aprendendo a sair do vaso onde estava plantado e interagindo com objetos inanimados, passando então a mostrar os vários estágios do desenvolvimento de uma criança, como o no qual ela mexe em tudo e o no qual ela imita todo mundo.

O único membro do elenco seria Vin Diesel, que faria a voz de Groot; após analisar se seria possível reutilizar falas de Diesel dos filmes na série (já que, afinal, Groot só fala "eu sou Groot"), Winderbaum acabaria optando por chamar o ator para gravar novas falas, para todos os episódios. Os demais membros dos Guardiões da Galáxia não apareceriam, mas o último episódio conta com falas de Rocket, ainda dublado por Bradley Cooper; Trevor Dewall faz a voz do alienígena Iwua em um dos episódios, e James Gunn faz a voz de um relógio de pulso em outro, com Bob Bergen, Terri Douglas, Scott Menville, Kaitlyn Robrock, Fred Tatasciore, Kari Wahlgren e Matthew Wood sendo creditados como "vozes adicionais".

Aliás, Gunn, diretor e roteirista dos filmes dos Guardiões da Galáxia, não teria envolvimento com a produção, mas seria creditado como produtor executivo, e conversaria com Lepore sobre como o bebê Groot deveria se mover e sobre suas expressões faciais, as quais ele comparou com emojis, já que seu rosto só possui olhos e boca. Apesar de, segundo os Marvel Studios, Eu Sou Groot fazer parte da cronologia oficial do MCU, Gunn declararia em entrevistas que acreditava que os curtas não necessariamente tinham ligação com os filmes dos Guardiões da Galáxia, e que mostravam apenas algumas das possibilidades dentre as que realmente teriam ocorrido com o bebê Groot entre um filme e o outro, pois, para ele, era difícil encaixar os curtas na cronologia. Alguns críticos concordariam com ele e colocariam Eu Sou Groot no mesmo patamar de curtas como Team Thor, que faziam referências a eventos do MCU, mas não eram necessariamente canônicos.

Eu Sou Groot estrearia no Disney+ em 10 de agosto de 2022, todos os cinco episódios de uma vez só; em 1 de setembro de 2023, os cinco também seriam disponibilizados gratuitamente no canal da Marvel no Youtube. Segundo o TV Time, Eu Sou Groot seria o terceiro programa de streaming mais assistido de sua semana de estreia; a crítica também seria extremamente favorável, considerando a série "adorável" e divertida. A série seria indicada a dois Emmys, ganhando ambos: Melhor Programa em Formato Curto para Crianças, e Melhor Mixagem e Edição de Som para um Programa Animado. Esse sucesso motivaria Winderbaum a encomendar mais cinco curtas a Lepore, que estreariam durante a Fase 5, e seriam considerados a segunda temporada.

Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
She-Hulk: Attorney at Law
2022

A primeira tentativa de se fazer uma série da Mulher-Hulk ocorreria em 1989, quando a personagem estava no roteiro original de A Morte do Incrível Hulk, filme feito para a TV que serviria como último episódio da série estrelada por Bill Bixby e Lou Ferrigno, e que também seria o piloto não-oficial de uma série da Verdinha, que estrearia no canal ABC na década de 1990, mas a ABC acabaria desistindo e cancelando a série, o que também levaria à retirada da personagem do filme. Em 1991, a New World Pictures procuraria a Marvel e se diria interessada em fazer um filme da Mulher-Hulk, inclusive contratando Larry Cohen como diretor e Brigitte Nielsen, a referência para papéis de mulher fortona, como protagonista; Nielsen chegaria a tirar fotos promocionais caracterizada como a Mulher-Hulk, mas, por questões financeiras, o filme seria engavetado antes mesmo de um roteirista ser contratado. Depois disso, talvez por a Mulher-Hulk ser uma mulher linda e musculosa de dois metros de altura, algo que os produtores consideravam difícil de encontrar em forma de atriz, ninguém mais se interessaria por um filme ou série da personagem.

Até agosto de 2019, quando, durante a D23, Feige surpreenderia e confirmaria que uma série da Mulher-Hulk estava em pré-produção para o Disney+, com o elenco ainda sendo selecionado, mas com a Mulher-Hulk sendo feita de computação gráfica, o que solucionaria o problema de ter que encontrar uma atriz alta e musculosa e pintá-la de verde. Pouco tempo após o anúncio, a roteirista Jessica Gao, que já havia sido considerada para os filmes Capitã Marvel, Viúva Negra e Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis e expressado seu desejo de escrever um filme da Mulher-Hulk em todas as três ocasiões, seria chamada para conversar e convidada a ser a showrunner e principal roteirista da série. Gao escreveria uma sinopse da qual também participariam o Hulk, o Abominável e o Líder, mesmo sem saber se os Marvel Studios dariam luz verde para o uso desses personagens, e se inspiraria na série dos quadrinhos The Sensational She-Hulk, escrita e desenhada por John Byrne, focada na comédia e na qual a Mulher-Hulk frequentemente "derrubava a quarta parede", conversando com os leitores e demonstrando ter consciência de que era uma personagem de histórias em quadrinhos. No fim, apenas o Líder não estaria na série, mas Gao diria não se lembrar se a Marvel não autorizou ou se foi ela quem mudou de ideia e decidiu não usá-lo; ela seria contratada em novembro de 2019.

A série é quase uma procedural, tipo de série famosa na TV norte-americana centrada em advogados e tribunais, e tem altas doses de comédia, com situações absurdas e Jennifer Walters / Mulher-Hulk derrubando a quarta parede o tempo todo. Ela começa com Walters sendo exposta ao sangue de seu primo, Bruce Banner, e recebendo poderes semelhantes aos do Hulk - nos quadrinhos, ela receberia uma transfusão após ser baleada por mafiosos, na série, seu sangue se mistura ao de Banner acidentalmente após um ataque alienígena - e segue com ela tentando retomar sua vida normal de advogada após demonstrar que consegue controlar seus poderes, sem se tornar um monstro enlouquecido que sai destruindo tudo quando fica nervosa. A reviravolta ocorre quando a Mulher-Hulk - vejam bem, a Mulher-Hulk, não Jennifer Walters - é contratada pelo escritório de advocacia Goodman, Lieber, Kurtzberg & Holliway (GLK&H), especializado em representar pessoas com superpoderes. Ela, então, passa a ser a advogada do Abominável, que cumpre pena após os eventos de O Incrível Hulk, segundo filme do MCU, de 2008; se envolve com o também advogado Matt Murdock, vulgo Demolidor; e adquire uma rivalidade com a também fortona Titânia, influencer multimilionária que a vê como uma ameaça à sua marca; além de se envolver com todo tipo de pessoas estranhas com poderes.

Originalmente, a série teria dez episódios que totalizariam cerca de seis horas de duração, com orçamento estimado em 225 milhões de dólares; devido ao andamento da história, durante a pré-produção o número e a duração dos episódios seria alterado (mas o orçamento, não), com o produto final ficando com nove episódios com entre 31 e 38 minutos cada. Seis desses episódios, incluindo o primeiro e o último, seriam dirigidos por Kat Coiro, contratada em setembro de 2020 e considerada a "líder visionária" da série, enquanto os outros três teriam direção de Anu Valia. Além de Gao, que escreveria o primeiro, o segundo e o último episódios, os roteiros ficariam a cargo de Francesca & Jacqueline J. Gailes, Melissa Hunter, Dana Schwartz, Kara Brown, Zeb Wells e Cody Ziglar; quase todos viriam de sitcoms, o que ajudaria a estabelecer o tom humorístico da série. Por sugestão de Gao, cada episódio teria uma história completa, embora todos fossem permeados por um mesmo arco, o de Walters aceitando ter se tornado uma super-heroína e apendendo a conviver com todas as vantagens e desvantagens que isso traz.

Gao também faria questão de explorar a parte "normal" da vida de Walters, suas relações com sua família, emprego e colegas de trabalho, ao invés de colocar a Mulher-Hulk para enfrentar ameaças de nível cósmico dentro do MCU. Isso faria com que o estilo da série se aproximasse dos quadrinhos de outro roteirista da personagem, Dan Slott, com muitos críticos de quadrinhos definindo a série como "o universo de Slott com elementos de Byrne". Gao decidiria centrar várias das dificuldades da história no fato de Walters ser mulher, colocando a advogada para lidar com o fato de que é mais atraente como Mulher-Hulk do que como Walters (algo que de vez em quando também era explorado nos quadrinhos) e mostrando-a em dificuldades no emprego, para arrumar namorado e lidando com trolls da internet e homens que não aceitam mulheres mais bem-sucedidas que eles. Outra característica da série é que ela não faz nenhuma referência ao blip, com Gao declarando que esse evento já tinha sido mais do que explorado, e que estava na hora de as produções da Marvel seguirem em frente.

A Goodman, Lieber, Kurtzberg & Holliway seria criada para os quadrinhos por Slott, e os nomes de seus três sócios ocultos seriam homenagens a Martin Goodman (o primeiro editor da Marvel), Stan Lee (cujo nome verdadeiro era Stanley Lieber) e Jack Kirby (cujo nome verdadeiro era Jacob Kurtzberg). A série também traria muitos dos vilões, digamos, menos perigosos da editora como clientes da firma onde a Mulher-Hulk trabalha ou como ameaças que ela enfrenta. Curiosamente, a personagem menos fiel aos quadrinhos é a arqui-inimiga da Mulher-Hulk, Titânia, que nos quadrinhos era uma moça magricela que ficou superforte graças a um experimento do Dr. Destino durante a saga Guerras Secretas, e tem como objetivo de vida provar que é mais forte que a Mulher-Hulk; na série, ela é uma influencer da internet com negócios em várias áreas, incluindo roupas e perfumes, que se veste de forma exagerada e fez inúmeras plásticas, vê o aparecimento da Mulher-Hulk como uma ameaça ao seu império, e também é superforte e quase indestrutível, mas ninguém explica por qual motivo.

A equipe de roteiristas debateria sobre qual a melhor forma de introduzir na série o hábito da Mulher-Hulk de derrubar a quarta parede, definindo se ela falaria olhando para a câmera, diretamente para a audiência, conversaria com alguém dos bastidores, ou se apenas demonstraria o conhecimento de que é uma personagem de uma série de TV, decidindo por adotar um estilo semelhante ao da série Fleabag, no qual a história por vezes é interrompida para que Walters / a Mulher-Hulk fale diretamente com quem está assistindo; no início das gravações, essas interrupções eram muito mais frequentes, o que levaria a reclamações da cúpula dos Marvel Studios, que chegaria a sugerir que, ao invés de a personagem conversar com a audiência, fossem inseridas notas explicativas na tela. Gao e Coiro convenceriam os executivos a desistir das notas explicativas prometendo dar uma maneirada nas derrubadas de quarta parede - o que de fato fizeram até o último episódio, no qual a Mulher-Hulk sai da série para o "mundo real" e vai até a sede dos Marvel Studios discutir o roteiro com um computador chamado KEVIN, em uma sequência inspirada nos quadrinhos de Byrne, nos quais a personagem frequentemente ia até a casa do roteirista discutir detalhes da história com ele.

A abertura da série seria feita imitando desenhos que profissionais fazem durante julgamentos nos Estados Unidos, normalmente usados pelas redes de televisão, que não podem filmar ou fotografar durante os procedimentos; alguns desenhos seriam os mesmos para todos os episódios, enquanto outros seriam exclusivos de cada episódio, mostrando cenas relacionadas ao episódio em questão. Os quatro primeiros episódios e o último teriam cenas intercréditos, todas criadas por Gao, que inicialmente serviriam para contar uma história paralela envolvendo um dos vilões, mas depois se tornariam apenas mais piadas envolvendo a história de cada episódio. O título da série, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, seria sugerido por Feige já durante a pós-produção, e retirado de uma fala do Hulk no primeiro episódio, que Feige, ao ouvir, achou que tinha "a sonoridade perfeita". Devido ao tom cômico da série, em quatro dos episódios não é esse o título que aparece na tela, e sim algum relacionado à história daquele episódio - como Somente Jen: Defensora de Heróis, no episódio em que Walters decide desistir de ser a Mulher-Hulk, ou Mulher-Hulk por Titânia, no episódio no qual Titânia tenta registrar para usar em um de seus perfumes o nome Mulher-Hulk, na série criado pela imprensa para se referir a Walters quando está transformada.

O elenco conta com Tatiana Maslany como Jennifer Walters / Mulher-Hulk; Jameela Jamil como Mary MacPherran / Titânia; Ginger Gonzaga como Nikki Ramos, melhor amiga de Walters e sua assistente no escritório; Mark Ruffalo como Bruce Banner / Hulk; Tim Roth como Emil Blonsky / Abominável; Benedict Wong como Wong; Charlie Cox como Matt Murdock / Demolidor; Josh Segarra como Augustus Pugliese, apelido Pug, advogado da GLK&H que fica amigo de Walters e Nikki; Renée Elise Goldsberry como Mallory Brook, advogada da GLK&H que vê Walters como uma rival; Jon Bass como Todd Phelps, bilionário que dá match num aplicativo de namoro com a Mulher-Hulk e depois parece se tornar uma espécie de stalker; Griffin Matthews como Luke Jacobson, estilista especializado em criar uniformes para super-heróis usando materiais que combinem com seus poderes; Steve Coulter como Holden Holliway, chefe de Walters e um dos quatro sócios da GLK&H; Brandon Stanley como Eugene Patilio / Homem-Sapo, filho de um cliente rico da GLK&H que decide se tornar vilão; David Pasquesi como Craig Hollis / Sr. Imortal, super-herói cliente da GLK&H; e os pais de Walters, Morris (Mark Linn-Baker) e Elaine (Tess Malis Kincaid).

Personagens coadjuvantes de destaque incluem Rhys Coiro como Donny Blaze, que foi treinado nas mesmas artes místicas do Dr. Estranho e Wong, mas prefere usá-las em shows de mágica de quinta categoria; Patti Harrison como Lulu, amiga de escola de Walters; Drew Matthews como Dennis Bukowski, advogado que trabalhava com Walters em seu escritório anterior à GLK&H; Patty Guggenheim como Madisynn King, que sofre um acidente causado pela magia de Blaze e fica amiga de Wong; e Peg O'Keef como Runa, uma asgardiana com o poder de mudar de aparência. A cantora Meghan Thee Stallion faz uma participação especial como ela mesma (ou quase), e Brian T. Delaney faz a voz do computador KEVIN - Feige seria convidado por Coiro, mas recusaria. Dentre os vilões dos quadrinhos enfrentados ou representados pela Mulher-Hulk estão os membros da Gangue da Demolição Destruidor (Nick Gomez) e Maça (Justin Eaton); o Homem-Touro (Nathan Hurd); El Áquila (Joseph Castillo-Midyett); o Sarraceno (Terrence Clowe); e o Porco-Espinho (Jordan Aaron Ford). Will Deusne posou para a captura de movimentos de Skaar, filho do Hulk do planeta Sakaar, que não tem falas, e a atriz Maliah Arrayah, de 1,96 m de altura, serviu como stand-in e posou para a captura de movimentos da Mulher-Hulk.

A série é ambientada em Los Angeles, onde Walters também morava e trabalhava originalmente nos quadrinhos, o que representou uma grande mudança em relação à onipresente Nova Iorque do MCU. Por causa disso, a presença do Demolidor, personagem fortemente ligado a Nova Iorque, seria uma grande surpresa, e um dos pontos mais comentados pelos fãs. Estreando definitivamente no MCU após fazer uma pequena participação em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, Murdock está em Los Angeles para defender um cliente, chega a ter um romance com Walters, e luta como Demolidor ao lado da Mulher-Hulk usando um uniforme, na série criado por Jacobson, vermelho e amarelo que lembra o de sua primeira aparição nos quadrinhos.

As filmagens estavam previstas para começar em julho de 2020, mas acabariam adiadas por causa da pandemia, e só se iniciariam em abril de 2021, sendo realizadas quase que totalmente em Atlanta e em cidades próximas do estado da Geórgia. Os efeitos especiais seriam criados pelas empresas Digital Domain, FuseFX, Soho VFX, Trixter, Weta FX e Wylie Co., e, quando as primeiras imagens da série foram divulgadas, seriam extremamente criticados, principalmente porque a Mulher-Hulk não era tão realística quanto o Hulk ou Thanos, se parecendo, segundo opiniões colhidas, com "uma boneca de plástico" ou "um personagem de videogame". Coiro estaria dentre os que criticaram a aparência da personagem, e lutaria para que ela fosse totalmente refeita antes da estreia da série, ao invés de apenas alterada; a resposta oficial que ela receberia seria a de que as equipes envolvidas na criação da personagem se preocupariam tanto com suas expressões faciais, muito mais cheias de nuances que as de outros personagens virtuais do MCU, que acabaria negligenciando outros aspectos de sua aparência. Ainda segundo Coiro, inicialmente a Mulher-Hulk estava sendo retratada como uma fisiculturista, com musculatura extremamente definida, mas ela pediria para que os animadores se inspirassem em atletas olímpicas, para que ela ainda fosse musculosa, mas tivesse uma aparência mais coerente com as cenas de ação das quais participa ao longo da série.

Gao reclamaria que uma das dificuldades das filmagens era que Feige decidiria mudar várias coisas de último minuto, com a principal sendo que, inicialmente, ele pediria para que a Mulher-Hulk tivesse o maior tempo de tela possível, mas, durante as filmagens, mudaria de ideia e pediria para que várias cenas com a Mulher-Hulk fossem mudadas para cenas com Walters - isso nunca seria oficialmente divulgado, mas Gao concluiria que a diminuição do tempo de tela da Mulher-Hulk acabaria ocorrendo por questões orçamentárias. Até mesmo a ordem de algumas cenas acabaria alterada durante a pós-produção: originalmente, Walters começaria a história já com os poderes de Mulher-Hulk, e sua origem só seria mostrada em um flashback no último episódio, mas, pouco antes da estreia, Feige decidiria fazer do primeiro episódio a "história de origem" da personagem. Por causa dessas alterações, vários efeitos de computação gráfica tiveram de ser modificados ou incluídos em uma espécie de "pós-pós-produção", feita enquanto a série já estava no ar.

Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estrearia no Disney+ em 18 de agosto de 2022, com um episódio estreando por semana até 13 de outubro; essa data também sofreria uma alteração, já que, inicialmente, a série estava prevista para ir ao ar às quartas-feiras, mas, cerca de um mês antes da estreia, a Disney decidiria mudar para quintas-feiras. Os dois primeiros episódios seriam exibidos em uma pré-estreia no cinema El Capitan, em Los Angeles, em 15 de agosto. A série seria um sucesso de crítica, que elogiaria seu humor e a performance de Maslany, mas reclamaria que a série parecia não ter um estilo próprio e demoraria para engrenar. Dados de público e audiência não seriam divulgados.

Em entrevistas, Feige diria que uma segunda temporada da série seria possível, mas Gao declararia achar que ela não seria feita, e que o caminho natural para a Mulher-Hulk seria passar a aparecer nos filmes. Maslany declararia achar pouco provável que a série fosse renovada para uma segunda temporada já que eles "estouraram o orçamento"; essa declaração jamais foi comentada pela Disney, mas de certa forma acabaria confirmada por uma entrevista de Bob Iger logo depois que ele reassumiu o posto de CEO na Disney, em novembro de 2022, na qual ele comentou que o número de produções da Marvel lançadas por ano iria diminuir, e declarou que, apesar de a ideia de uma segunda temporada da Mulher-Hulk não ter sido descartada, a série precisaria passar por mudanças drásticas, especialmente na parte de efeitos visuais, para que tivesse um maior custo-benefício.

Série Universo Cinematográfico Marvel

•Thor: Amor e Trovão
•Eu Sou Groot
(1ª temporada)
•Mulher-Hulk: Defensora de Heróis

0 Comentários:

Postar um comentário