sábado, 11 de maio de 2024

Escrito por em 11.5.24 com 0 comentários

Cavaleiro da Lua

Assim como eu fiz com o Shang-Chi, vou aproveitar que semana passada, no meu post sobre o Universo Cinematográfico Marvel, eu falei sobre a série para fazer um post sobre o Cavaleiro da Lua - que eu confesso ser um herói do qual eu conhecia muito pouco, me lembrando principalmente de suas participações nos Vingadores.

Criado por Doug Moench e Don Perlin, o Cavaleiro da Lua estrearia na revista Werewolf by Night 32, de agosto de 1975, e inicialmente não seria um novo super-herói, e sim um oponente para o protagonista daquela revista, Jack Russell, o Lobisomem. Para compreender melhor sua gênese, vamos precisar voltar um pouquinho no tempo.

No início das revistas em quadrinhos, antes que os super-heróis se tornassem os protagonistas mais populares, as revistas de maior vendagem eram as que traziam histórias de faroeste, piratas ou terror. Na década de 1950, porém, os Estados Unidos seriam tomados por uma onda de moralismo que consideraria que as histórias em quadrinhos eram responsáveis por desvirtuar as crianças, transformando-as em degenerados. Uma das consequências dessa onda foi a criação da Comics Code Authority, um órgão que avaliava se as histórias em quadrinhos eram apropriadas para as crianças que iriam lê-las, colocando um selo na capa de cada revista aprovada. A avaliação das histórias pelo órgão não era obrigatória, e as editoras poderiam até colocar à venda revistas que fossem rejeitadas e não recebessem o selo, mas não trazer o selo da CCA na capa era praticamente uma sentença de morte para a revista, já que os pais jamais compravam revistas sem o selo para seus filhos, e a maioria dos revendedores se recusava a recebê-las. Houve pelo menos uma editora, a EC Comics, que faliu por causa do Código, já que suas revistas mais populares eram de terror, foram consideradas todas inadequadas, e a EC não conseguiu se manter no mercado sem elas.

Em 1971, porém, houve um relaxamento do Código, com a CCA passando a permitir elementos antes proibidos, principalmente de terror. A Marvel se aproveitaria, e não somente criaria heróis com temática de terror, como o Motoqueiro Fantasma, mas também lançaria revistas estreladas ou baseadas em monstros clássicos da literatura, como Tomb of Dracula, Monster of Frankenstein e a já citada Werewolf by Night, na qual o protagonista era o já citado Jack Russell (coincidentemente, o nome de uma raça de cachorro), um adolescente que descobria ser descendente de lobisomens e se transformava em um durante a lua cheia. Ao invés de histórias de horror tradicionais, em Werewolf by Night Russel era uma espécie de anti-herói, usando seus poderes de lobisomem para combater vilões e sendo perseguido por pessoas e entidades que queriam destruí-lo ou estudá-lo, dentre eles o Comitê, uma organização criminosa que chantageava o pai de Russell, ameaçando revelar o segredo da família.

O Comitê foi usado em algumas das primeiras histórias do Lobisomem e logo abandonado, porque Moench, que assumiria os roteiros da revista na edição 20, achava esses vilões muito chatos, e não tinha vontade de criar histórias com eles. No início de 1975, porém, durante as reuniões de roteiristas, frequentemente era sugerido que o Comitê deveria voltar às histórias do Lobisomem. Tentando arrumar uma forma de usar os vilões indiretamente, Moench pensaria em criar um mercenário contratado pelo Comitê para destruir o anti-herói. Desenvolvendo a ideia, ele decidiria que esse mercenário receberia armas específicas para combater um lobisomem, que, portanto, seriam feitas de prata, tendo como tema a lua, que é a responsável pela transformação do lobisomem. E, para um maior contraste em uma revista colorida, seu uniforme seria predominantemente branco, com detalhes em preto e prata. E assim surgiria o Cavaleiro da Lua.

A estreia do Cavaleiro da Lua seria em uma história em duas partes; na primeira, ele enfrentaria o Lobisomem e quase o venceria, enquanto na segunda perceberia que ele não é um monstro assassino e decidiria ajudá-lo a derrotar outros mercenários enviados pelo Comitê. Segundo essa primeira história, o Cavaleiro da Lua era um mercenário chamado Mark Spector, ex-agente da CIA e ex-fuzileiro, expulso das forças armadas por bater em um tenente, que recebeu seu nome, uniforme e armas do próprio Comitê ao ser contratado especificamente para matar o Lobisomem.

Moench não planejava usar o Cavaleiro da Lua novamente tão cedo, mas os editores Marv Wolfman (cujo sobrenome, coincidentemente, em português significa "homem-lobo") e Len Wein adoraram o personagem, e perguntaram a Moench e Perlin se eles fariam uma história protagonizada por ele para ser publicada na revista Marvel Spotlight, em duas partes, nas edições 28 e 29, de junho e agosto de 1976. Em seguida, ele se uniria brevemente aos Defensores, ajudando a equipe a combater o Zodíaco nas edições 47 a 51 da revista The Defenders, entre maio e setembro de 1977, com roteiro de David Anthony Kraft e arte de Keith Giffen. No ano seguinte, ele ganharia mais uma história em duas partes, publicada em The Spectacular Spider-Man 22 e 23, de setembro e outubro de 1978, escrita por Bill Mantlo com arte de Mike Zeck. E, em junho de 1979, com roteiro de Steven Grant e arte de Jim Craig, o Cavaleiro da Lua lutaria ao lado do Coisa, na Marvel Two-in-One 52. Ao longo dessas edições, o Cavaleiro da Lua iria se tornando menos um militar que caiu em desgraça e se tornou mercenário e mais um verdadeiro super-herói - até mesmo sua missão para o Comitê sofreu um retcon e passou a ser a forma que ele encontrou para aprender mais sobre os vilões e tentar acabar com a organização de dentro para fora, sem nunca ter tido a intenção de matar o Lobisomem. O personagem seguia não tendo poderes, porém, fazendo uso apenas de suas armas de prata e de seu treinamento militar.

No final de 1978, a Marvel decidiria colocar o Cavaleiro da Lua como protagonista das histórias secundárias da revista The Hulk!, que era publicada em formato maior, papel jornal e preto e branco - ou seja, "para adultos", o que significava que ela não precisava seguir as determinações do CCA. Essas histórias tinham roteiros de Moench e arte de Bill Sinkiewicz, que reformularia o uniforme do personagem, modelando-o a partir do uniforme criado para o Batman por Neal Adams. As histórias de atmosfera sombria, o fato de ele não ter poderes e a semelhança entre os uniformes dariam origem a uma teoria que não corresponde à realidade, mas que costuma ser repetida até hoje: a de que o Cavaleiro da Lua teria sido criado para ser a versão Marvel do Batman. Apesar da polêmica, as histórias adultas fariam um grande sucesso e ajudariam a popularizar o personagem, que, em março de 1980, seria o astro da Marvel Preview 21, publicada também no estilo adulto, em formato grande e em preto e branco. Também com roteiros de Moench e arte de Sinkiewic, essa edição começava a dar uma origem para o personagem, além de trazer seu primeiro vilão, o Cavaleiro das Sombras, ninguém menos que seu próprio irmão, Randall Spector.

O sucesso nas revistas "adultas" motivaria a Marvel a lançar a primeira série regular do personagem, Moon Knight, em formato americano, colorida e sujeita ao CCA, mas ainda capitaneada por Moench e Sinkiewicz, em novembro de 1980. Nessa revista, finalmente o Cavaleiro da Lua ganharia uma origem, com elementos sugeridos a Moench pelo editor Denny O'Neil - que, curiosamente, também tem uma longa história com o Batman. Nessa origem, o Cavaleiro da Lua era o ex-fuzileiro naval e atual mercenário Marc Spector (com C, e não K), que, durante uma missão no Sudão, sofreu uma emboscada e foi morto dentro de um templo do deus egípcio da lua, Khonshu, que promete ressuscitá-lo se ele atuar como seu avatar na Terra, levando sua vingança a todos que a merecem. Além de uma origem, na primeira edição o Cavaleiro da Lua também ganharia um arqui-inimigo, o guerrilheiro Raoul Bushman, que, inclusive, foi quem o traiu e o matou.

Curiosamente, os personagens coadjuvantes da história, como seu colega mercenário Jean-Paul DuChamp e o interesse romântico de Spector, a arqueóloga Marlene Alraune, não acreditavam que Khonshu teria ressuscitado Spector, achando que o deus era um delírio criado pela mente do mercenário, mas também não tinham nenhuma explicação para sua ressurreição. Em todas as primeiras histórias, ficava dúbio se Spector era insano e teria inventado Khonshu para justificar ele usar o uniforme e cometer atos heroicos, mas, mais tarde, seria oficialmente definido que Khonshu era sim real, e que era o deus que apontava Spector na direção em que ele deveria seguir.

As vendas seriam muito melhores que a previsão da Marvel, e, em novembro de 1983, seria lançada a minissérie em três edições Moon Knight Special Edition, republicando as histórias da The Hulk! e da Marvel Preview, mas coloridas e editadas para ficarem de acordo com o exigido pelo CCA. A Moon Knight seria publicada até a edição 38, de julho de 1984, quando seria cancelada não por baixas vendas, mas por decisão editorial; o Cavaleiro da Lua, então, seria levemente reformulado e retornaria com uma minissérie, chamada Moon Knight: Fist of Khonshu, com roteiros de Alan Zelenetz e arte de Chris Warner, em seis edições lançadas entre julho e dezembro de 1985. Nessa minissérie, o uniforme do Cavaleiro da Lua seria redesenhado para ficar menos parecido com o do Batman e com um estilo mais egípcio, e a partir dela suas armas e equipamentos passariam a ter temática egípcia, ao invés de apenas formato de lua. Na minissérie também ficaria estabelecido que a força do Cavaleiro da Lua aumentava de acordo com a fase da lua presente no céu, com ele tendo força normal na lua nova e sobre-humana na lua cheia, mas isso não seria novamente utilizado depois.

Outra característica do Cavaleiro da Lua, explorada desde sua primeira série regular, era que, para melhor cumprir as missões das quais Khonshu o incumbia, Spector assumia outras duas identidades, fingindo ser o empresário bilionário Steven Grant (que, para quem dizia que o Cavaleiro da Lua era o Batman da Marvel, era o Bruce Wayne da Marvel) ou o taxista Jake Lockley - mais recentemente, ele adicionaria mais um, o detetive e consultor da polícia Sr. Knight. A partir da minissérie, começaria a ser sugerido, e mais tarde ficaria oficialmente estabelecido, que Grant, Lockley e Knight não eram apenas disfarces, mas múltiplas personalidades de Spector, que sofria de Transtorno Dissociativo de Identidade - erroneamente chamado, nas primeiras histórias, de esquizofrenia. Por causa disso, quando assume uma das novas personalidades, Spector também passa a ter comportamento e habilidades diferentes, que podem ajudá-lo ou prejudicá-lo em suas missões. Ao longo dos anos, o Cavaleiro da Lua, nas mãos de diferentes roteiristas, passaria a ficar cada vez mais dissociado da realidade, sendo visto pelos outros heróis como insano, e até mesmo assumindo outras personalidades por curtos períodos de tempo; também passaria a haver uma discussão sobre se ele já tinha o transtorno antes ou se este teria sido causado pela conexão com Khonshu, com cada uma de suas personalidades sendo um dos aspectos do deus.

Mesmo após todas essas reformulações, o Cavaleiro da Lua seguiria sem ter nenhum poder sobre-humano, exceto uma vidência limitada conferida a ele por Khonshu e pelo fato de que sua ligação com o deus o tornaria imortal, já que, em várias histórias, o Cavaleiro da Lua morreu e foi ressuscitado por Khonshu logo em seguida. Os "poderes" do Cavaleiro da Lua dependem de sua habilidade atlética, treinamento militar, habilidades de detetive e uma alta tolerância à dor, além de seu arsenal de armas brancas, muitas delas feitas de prata ou com forma de lua, sendo seus preferidos os crescentes de arremesso e um bastão estilo bo. Seu uniforme, apesar de parecer leve, é uma armadura, e pode aguentar até disparos de armas de fogo - as quais o Cavaleiro da Lua jamais usa (outro ponto em comum com o Batman), mesmo sendo originalmente um mercenário.

Pois bem, depois da minissérie, o Cavaleiro da Lua ficaria um bom tempo sem uma série regular, estrelando duas edições da Marvel Fanfare (a 30, de janeiro de 1987, e a 38, de junho de 1988), e se unindo aos Vingadores da Costa Oeste, no período no qual os roteiros da revista The West Coast Avengers eram de Steve Engelhart, entre 1987 e 1989; quando John Byrne assumiu os roteiros, ele foi removido da equipe. Depois disso, ele ganharia uma série regular, chamada Marc Spector: Moon Knight, escrita por Chuck Dixon e lançada em junho de 1989. Mais uma vez, a série seria um sucesso maior que a previsão da Marvel, e acabaria durando 60 edições, até março de 1994, mais uma edição especial, chamada Moon Knight: Divided We Fall, em janeiro de 1992. Ao saber que a revista seria cancelada na edição 60, em março de 1994, o então roteirista, Terry Kavanagh, tomaria uma decisão controversa e faria o Cavaleiro da Lua se sacrificar para derrotar um vilão chamado Seth, o Imortal.

Essa seria a primeira vez que o Cavaleiro da Lua morreria, e a primeira vez em que Khonshu o traria de volta (sem contar a primeiríssima, lá na origem do herói), ocorreria quatro anos depois, em uma nova minissérie chamada Moon Knight, em quatro edições publicadas entre janeiro e abril de 1998, trazendo uma história em quatro partes chamada The Resurrection War. Seria essa minissérie que deixaria claro e inequívoco que Khonshu era real e não um delírio de Spector, embora ficasse subentendido que o herói não estava mesmo morto, mas em uma espécie de torpor enquanto se recuperava de seus ferimentos. Os roteiros da minissérie ficariam mais uma vez com Moench, e a arte com Tommy Edwards.

A Marvel estudaria lançar uma nova série regular do Cavaleiro da Lua, mas acabaria lançando mais uma minissérie em quatro edições, chamada Moon Knight: High Strangers, entre janeiro e abril de 1999, com roteiros de Moench e arte de Mark Texeira. Curiosamente, embora na capa houvesse o subtítulo High Strangers, o nome da história em quatro partes era High Strangeness - algo como "alta estranheza", título bem apropriado para uma história na qual o Cavaleiro da Lua descobre uma conspiração envolvendo alienígenas, portais dimensionais e controle mental. Apesar da premissa, bem, estranha, a minissérie seria um grande sucesso de público e crítica. Ainda assim, o Cavaleiro da Lua, na época, era considerado um herói de segundo time, o que faria com que a Marvel decidisse que ainda não era o momento de lançar uma nova série regular.

Esse momento acabaria acontecendo apenas em 2006, graças a uma ideia do roteirista Charlie Huston, de fazer o Cavaleiro da Lua mais violento, atormentado por visões que ele julga ser de um passado do qual não se lembra, que abandonaria seus amigos e passaria a agir sozinho para derrotar criminosos com brutalidade. Mais uma vez chamada apenas Moon Knight, a nova série teria boas vendas e duraria 30 edições, publicadas entre junho de 2006 e julho de 2009, além de uma edição anual e um especial chamado Moon Knight: Silent Knight, ambos em 2008.

A série seria cancelada mais uma vez não por baixas vendas, mas por decisão editorial, e retornaria reformulada com o título Vengeance of the Moon Knight, com roteiros de Gregg Hurwitz e arte de Jerome Opena; essa nova série teria apenas 10 edições, publicadas entre novembro de 2009 e setembro de 2010. Nessa época, o Cavaleiro da Lua também faria parte da equipe dos Vingadores Secretos, estreando já na Secret Avengers número 1, de julho de 2010, graças ao roteirista Warren Ellis, que que era fã do herói e lutou por sua inclusão na equipe. Mais uma vez, quando Ellis deixasse a revista, na edição 21, sendo substituído por Rick Remender, o Cavaleiro da Lua deixaria a equipe.

Em julho de 2011, seria lançada uma nova série regular chamada Moon Knight, com numeração recomeçando do 1, com arte de Alex Maleev e roteiros de Brian Michael Bendis, que decidiria mudar o herói para Los Angeles e investir pesado em seu Transtorno Dissociativo de Identidade, inclusive fazendo com que ele assumisse identidades que imitavam as do Capitão América, Homem-Aranha e Wolverine. A série seria um fracasso, e acabaria cancelada após apenas 12 edições, em junho de 2012. O herói só voltaria a ter uma revista própria em março de 2014, como parte da iniciativa Marvel NOW!, mais uma vez chamada Moon Knight e com numeração recomeçando do 1. As seis primeiras edições, com roteiros de Ellis e arte de Declan Shalvey, seriam um gigantesco sucesso, e trariam o Cavaleiro da Lua atuando como consultor da polícia sob a alcunha de Sr. Knight, vestindo uma estranha combinação de terno branco com sua máscara de herói, apenas usando seu uniforme tradicional em situações esporádicas; Brian Wood e Greg Smallwood assumiriam a revista entre as edições 7 e 12, e Cullen Bunn e Ron Ackins seriam os responsáveis pelas edições 13 a 17, quando a revista seria mais uma vez cancelada por decisão editorial, em setembro de 2015.

A pausa dessa vez seria menor, com uma nova revista Moon Knight, com numeração recomeçando do 1, sendo lançada em abril de 2016, como parte da iniciativa All-New, All-Different Marvel. Com roteiros de Jeff Lemire e vários artistas, a revista tornaria oficial que Spector desenvolvera a personalidade de Steven Grant ainda criança, e que Khonshu o escolheria como seu protegido anos antes do incidente no Sudão, olhando por ele durante toda a sua carreira, ao invés de decidir entrar em contato no calor do momento. Khonshu também passaria a ser mostrado como uma espécie de vilão, com seu plano sendo dominar a mente de Spector e tomar seu corpo, e uma batalha entre os Vingadores e o deus da lua, com o Cavaleiro da Lua sendo obrigado a ajudá-lo, ocorreria nas edições 33 a 38 da revista Avengers, entre julho e outubro de 2020, com roteiros de Jason Aaron e arte de Javier Garron; essa batalha terminaria com Khonshu sendo feito prisioneiro dos asgardianos, e o Cavaleiro da Lua ficando livre de sua influência.

Enquanto essa série da Moon Knight estava sendo produzida, a Marvel criaria a iniciativa Legacy, segundo a qual todas as revistas passariam a ter a numeração que teriam caso ela não fosse frequentemente reiniciada para a número 1 - que causaria grande confusão e seria abandonada cerca de um ano depois. Graças à Legacy, após a edição 14 da Moon Knight, em julho de 2017, viria a edição 188, e a última edição da série acabaria sendo exatamente a 200, em dezembro de 2018, após a qual ela seria cancelada, adivinhem, por decisão editorial.

O Cavaleiro da Lua só voltaria a ter uma revista própria, mais uma vez chamada Moon Knight e com numeração recomeçando do 1, em setembro de 2021, com roteiros de Jed MacKay e arte de Alessandro Cappuccio e Rachelle Rosenberg. Nessa nova série, Spector, além de ser o Cavaleiro da Lua, era o sumo-sacerdote do culto de Khonshu, realizando missões não somente para combater o crime, mas também para tentar aumentar a popularidade do deus. A série teria 30 edições, a última de fevereiro de 2024, sendo cancelada novamente por decisão editorial. Enquanto ela ainda estava nas bancas, seria lançada uma minissérie chamada Moon Knight: Black, White, and Blood, em quatro edições entre julho e setembro de 2022, cada uma com histórias curtas que reinventavam o personagem.

A mais recente série do Cavaleiro da Lua é uma nova Vengeance of the Moon Knight, continuação direta da Moon Knight anterior, ainda com roteiros de MacKay e arte de Cappuccio, com o número 1 sendo lançado em março de 2024. Na última edição da Moon Knight anterior, Spector morre mais uma vez, mas, ao invés de ser novamente ressucitado por Khonshu, passa o manto do Cavaleiro da Lua para um novo personagem, de identidade ainda desconhecida. Se ele passará a ser o novo Cavaleiro da Lua, ou se Spector ressuscitará mais uma vez, ainda será revelado.

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