domingo, 11 de outubro de 2020

Escrito por em 11.10.20 com 0 comentários

Homeland

Quando eu estava escrevendo o post sobre Mad Men, me lembrei de outra série recente da qual gostei muito. Tudo bem que essa tem coisas que explodem, mas eu me interessei por causa da história, juro pra vocês. Sem mais delongas, hoje é dia de Homeland no átomo!



Homeland foi criada por Howard Gordon e Alex Gansa, que já haviam trabalhado juntos na produção de 24 Horas e Arquivo X; ela não seria uma produção original, porém, e sim uma adaptação da série de TV israelense Hatufim ("sequestrados"), posteriormente exibida nos Estados Unidos com o nome de Prisoners of War ("prisioneiros de guerra"). Criada pelo diretor e roteirista Gideon Raff, Hatufim acompanhava dois soldados israelenses que foram libertados após 17 anos como prisioneiros no Líbano, tendo que lidar com sua reintegração à sociedade, incluindo filhos que cresceram em sua ausência, parentes e amigos que faleceram ou se mudaram, e esposas que iniciaram novos relacionamentos imaginando que eles estavam mortos. Durante uma sessão de debriefing - aquele interrogatório ao qual agentes e soldados são submetidos para contar o que ocorreu na missão - o psicólogo do exército encontra discrepâncias em suas versões da história, e os dois passam a ser suspeitos de serem agentes duplos, devolvidos para Israel para espionar seu próprio governo. Hatufim teria duas temporadas, a primeira com 10 episódios, exibida em 2010, a segunda com 14, exibida em 2012.

Gordon e Gansa eram amigos de Raff, e, quando ele lhes contou que a série estava em produção, eles adoraram a ideia, e começaram a trabalhar no roteiro para um piloto de uma série semelhante, mas com personagens norte-americanos. Gordon, Gansa e Raff escreveriam o piloto de Homeland antes mesmo de Hatufim estrear em Israel, e o ofereceriam ao canal FX, que o recusaria. Em setembro de 2010, após a exibição de Hatufim, porém, o canal Showtime ficaria sabendo que uma versão norte-americana já estava em desenvolvimento, e decidiria bancar a produção do piloto, escolhendo Ben Affleck para dirigi-lo, mas ele já estava envolvido com outros projetos, e o diretor acabaria sendo Michael Cuesta. O Showtime adoraria o piloto, e, em abril de 2011, daria a luz verde para a produção da primeira temporada, que estrearia em 2 de outubro de 2011, com 12 episódios.

A protagonista de Homeland é Carrie Mathison (Claire Danes), agente da CIA extremamente inteligente, que não tem medo de nada, tem uma confiança extrema em seus instintos, e que, secretamente, sofre de síndrome do transtorno bipolar, tendo de tomar medicação frequente para evitar ter alucinações e crises maníaco-depressivas. A vida de Carrie é chacoalhada graças ao sargento Nicholas Brody (Damian Lewis), dos fuzileiros navais, que passou oito anos como prisioneiro da Al-Qaeda, tendo sido dado como morto. No início do primeiro episódio, Brody é resgatado, levado de volta aos EUA e recebido como herói nacional. Carrie, entretanto, desconfia que ele é na verdade um agente duplo, que sofreu uma espécie de lavagem cerebral pela Al-Qaeda e foi devolvido para espionar o governo norte-americano. Como ela aparentemente é a única que acredita nessa teoria, Carrie acaba decidindo investigá-lo por conta própria, sem a aprovação da CIA, e acaba se envolvendo com ele.

O único agente da CIA que dá a Carrie o benefício da dúvida é Saul Berenson (Mandy Patinkin, o Inigo Montoya de A Princesa Prometida), o chefe da divisão da CIA responsável por monitorar o Oriente Médio, que atua como mentor da moça desde que ela entrou para a Agência, e, embora também não acredite que Brody seja agente duplo, pelo menos olha com atenção todas as evidências que Carrie reúne, e a ajuda a traçar seus próximos passos. Já o chefe direto de Carrie, David Estes (David Harewood), chefe da seção antiterrorismo, acha que ela está vendo pelo em ovo, não aceita sua investigação independente, e faz de tudo para impedi-la. Com seus fortes argumentos, Carrie consegue convencer alguns amigos a ajudá-la, como Virgil Piotrowski (David Marciano), especialista em segurança, e seu irmão, Max (Maury Sterling), a quem deixa responsáveis por vigiar Brody noite e dia. Carrie tem uma irmã, Maggie (Amy Hargreaves), que é psicóloga e foi responsável por seu tratamento pela maior parte da vida, que também acha que ela está vendo problema onde não tem, e um pai idoso, Frank (James Rebhorn), que também é bipolar, e a encoraja em sua investigação.

Brody, além de ter de lidar com todos os traumas de ter passado oito anos como prisioneiro, e com toda a badalação por ser considerado um herói nacional, ainda tem a dificuldade de tentar se reintegrar à sua família, se tornando um pai para filhos que mal conhece, e tendo de reconquistar a esposa, Jessica (Morena Baccarin), que não sabe lidar com a nova situação em que se encontra. A filha mais velha de Brody, Dana (Morgan Saylor), 16 anos, é completamente revoltada pelo rebuliço que tomou conta de sua vida após o retorno do pai, enquanto o mais novo, Chris (Jackson Pace), 13 anos, vê uma chance de voltarem a ser uma família feliz e normal. Para piorar as coisas, quando Brody foi dado como morto, Jessica começou a ter um caso com o melhor amigo do marido, Mike Faber (Diego Klatenhoff), agora capitão dos fuzileiros, que continua apaixonado por ela, mas sem saber como proceder agora que Brody voltou. Outros personagens que merecem ser citados da primeira temporada são o vice-presidente dos Estados Unidos, William Walden (Jamey Sheridan), um ex-diretor da CIA que aproveita o retorno de Brody para fazer campanha política; Abu Nazir (Navid Negahban), o líder da Al-Qaeda; o agente da CIA Danny Galvez (Hrach Titizian); e a esposa de Saul, Mira (Sarita Choudhury).

Nem Danes, nem Lewis seriam as primeiras escolhas dos produtores para seus papéis; para o de Carrie, eles sondariam Robin Wright, Maria Bello e Halle Berry, e para Brody, Ryan Phillippe, Kyle Chandler e Alessandro Nivola. Apesar disso, ambos seriam elogiadíssimos pela crítica - Danes dá um banho de interpretação em todas as temporadas - e teriam uma química perfeita, capaz de retratar com realismo o clima de amor e ódio que permeia a relação. No piloto, Jessica era originalmente interpretada por Laura Fraser (de Breaking Bad), que acabaria substituída pela brasileira Baccarin e tendo todas as suas cenas refilmadas devido aos produtores acharem que ela não estava no tom certo para a personagem.

A primeira temporada seria um gigantesco sucesso de público e crítica, eleita a melhor nova série de 2011 por várias publicações especializadas. Receberia nove indicações ao Emmy, ganhando seis: Melhor Elenco para uma Série de Drama, Melhor Edição para uma Série de Drama de Única Câmera, Melhor Roteiro para uma Série de Drama (para o piloto), Melhor Ator em uma Série de Drama (Lewis), Melhor Atriz em uma Série de Drama (Danes) e Melhor Série de Drama; Homeland também ganharia o Globo de Ouro de Melhor Série de TV de Drama, Danes o de Melhor Atriz em uma Série de TV de Drama, e Lewis seria indicado ao de Melhor Ator em uma Série de TV de Drama. Com tudo isso, é claro que a segunda temporada já estaria encomendada antes mesmo de a primeira se encerrar, e os produtores até mesmo deixariam em suspenso a questão sobre se Brody era realmente traidor ou não.

A segunda temporada teria mais 12 episódios, e estrearia dia 30 de setembro de 2012. Nela, Walden convence Brody a se candidatar como vice-presidente em sua candidatura à presidência, enquanto Carrie, talvez para parar de criar problemas, é enviada para uma missão em Beirute. A segunda temporada manteria o sucesso de público e crítica da primeira, ganhando mais três Globos de Ouro, de Melhor Série de TV de Drama, Melhor Atriz em uma Série de TV de Drama (Danes), e Melhor Ator em uma Série de TV de Drama (Lewis), mais uma indicação ao de Melhor Ator Coadjuvante em uma Série, Minissérie ou Filme de TV para Patinkin. No Emmy, seriam 12 indicações, mas só duas vitórias: Melhor Roteiro para uma Série de Drama (Henry Bromell, pelo episódio Interrogatório) e Melhor Atriz em uma Série de Drama (Danes).

O personagem novo de maior importância da segunda temporada é Peter Quinn (Rupert Friend), analista da CIA que Saul seleciona para ajudar Carrie, e acaba se tornando seu melhor amigo e desenvolvendo uma espécie de interesse amoroso pela moça; além dele, também se mostraria importante para o futuro da série Dar Adal (F. Murray Abraham), um agente da CIA aposentado especializado nas chamadas black ops, missões supersecretas normalmente com propósitos que chocariam a opinião pública, como derrubar governos estrangeiros ou assassinar cidadãos que oferecem risco potencial à segurança dos EUA. Outros personagens novos de destaque são a jornalista Roya Hammad (Zuleikha Robinson), de quem Carrie desconfia ser agente da Al-Qaeda; a esposa de Walden, Cynthia (Talia Balsam), e seu filho, Finn (Timothée Chalamet), por quem Dana se apaixona; e a Major Joy Mendez (Valerie Cruz).

Quando a série foi renovada para a terceira temporada, com a segunda ainda no ar, Gordon e Gansa já achavam que não conseguiriam manter a história da suposta traição de Brody pendendo indefinidamente sem cansar o público, então já começaram a preparar o terreno para que a terceira temporada trouxesse o encerramento desse arco, e para que novas histórias pudessem ser contadas caso a série fosse renovada para uma quarta. A terceira temporada teria mais uma vez 12 episódios, e estrearia em 29 de setembro de 2013. Apesar de manter a boa audiência, já não foi tão bem com a crítica, e recebeu apenas quatro indicações ao Emmy, sem ganhar nenhum.

No final da segunda temporada, ocorre um atentado pelo qual Brody é responsabilizado. Dessa vez, invertendo as coisas, Carrie não acredita que ele tenha sido o responsável, e, além de ajudá-lo a sair do país, ainda luta para limpar seu nome. O principal personagem novo da terceira temporada é o Senador Andrew Lockhart (Tracy Letts), chefe de um comitê que investiga a história de Brody; outros personagens que merecem destaque são Fara Sherazi (Nazanin Boniadi), tradutora de persa que se torna amiga de Carrie após ser contratada para um serviço; Scott Ryan (Tim Guinee), o chefe de operações especiais da CIA; Leo Carras (Sam Underwood), amigo de Dana com um passado misterioso; Mike Higgins (William Sadler), o chefe de pessoal da Casa Branca; e o chefe de inteligência do governo iraniano, Majid Javadi (Shaun Toub).

Com o fim da história envolvendo Brody, Homeland viraria, nas palavras da imprensa especializada norte-americana, "As Aventuras de Carrie", e, a partir da quarta, teria de encontrar uma nova história para cada temporada, sempre tendo o terrorismo como foco central e Carrie como protagonista. Na quarta temporada, que estreou em 5 de outubro de 2014, com mais 12 episódios, ambientada um ano após o final da terceira, Carrie é chefe da divisão da CIA em Cabul, Afeganistão, quando um ataque usando drones ordenado por ela contra o líder talibã Haissam Haqqani (Numan Accar) resulta na morte de civis. Lockhart, agora diretor da CIA, a transfere para o Paquistão, onde ela trabalhará na Embaixada dos Estados Unidos. Pouco após ela chegar, porém, o chefe de divisão de Islamabad, Sandy Bachman (Corey Stoll), é morto durante um protesto que ocorre porque um vídeo do ataque a Haqqani, gravado através de um celular, viraliza na internet. Carrie, então, passa a achar que Haqqani sobreviveu ao ataque e está orquestrando os eventos, e monta uma pequena equipe junto com Quinn, Max e Fara, contando com a ajuda de Saul, para fazer o que ela faz de melhor: investigar por conta própria.

Novos personagens de destaque na quarta temporada são a embaixadora dos Estados Unidos no Paquistão, Martha Boyd (Laila Robins), e seu marido, Dennis (Mark Moses), professor de uma universidade local; Aayan Ibrahim (Suraj Sharma), estudante de medicina na mesma universidade, responsável por viralizar o vídeo do ataque do drone, e sua namorada, Kiran (Shavani Seth); o agente da CIA John Redmond (Michael O'Keefe), chefe da segurança na Embaixada; Aasar Khan (Raza Jaffrey), chefe do setor antiterrorismo da central de inteligência paquistanesa, e sua subordinada Tasneem Qureishi (Nimrat Kaur); e Astrid (Nina Hoss), analista da BND, a agência de inteligência alemã, com quem Quinn teve um caso no passado. Além dos citados no parágrafo anterior, só continuaram na série após a terceira temporada Maggie, Mira e Dar Adal; Brody aparece em uma espécie de flashback.

A quarta temporada teve uma queda acentuada de audiência em relação às três anteriores, mas as críticas continuaram favoráveis; teve cinco indicações ao Emmy e uma de Melhor Atriz em uma Série de TV de Drama para Danes no Globo de Ouro, mas não ganharia nenhum desses prêmios. A seca de premiações continuaria na quinta temporada, indicada a quatro Emmys sem nenhuma vitória, e com audiência ainda mais baixa - aliás, embora as críticas continuassem favoráveis, a audiência seria cada vez menor a cada temporada subsequente. E a seca de prêmios também pioraria a cada ano: a sexta e a sétima temporadas receberiam apenas três indicações ao Emmy cada, sem ganhar nenhuma, e a oitava sequer seria indicada. Apesar disso, Homeland seguiria até o fim como uma das séries preferidas dos críticos.

A quinta temporada estrearia em 4 de outubro de 2015, com mais 12 episódios. Dois anos após os eventos da quarta, Carrie está morando na Alemanha e trabalhando para a iniciativa privada como chefe de segurança da Fundação Düring, que ajuda refugiados de guerra, presidida pelo filantropo Otto Düring (Sebastian Koch). Os caminhos de Carrie, Saul e Quinn se cruzam novamente quando dois hackers, Numan (Atheer Adel) e Korzenik (Sven Schelker), acidentalmente conseguem informações confidenciais trocadas entre a CIA e a BND e as enviam para a jornalista Laura Sutton (Sarah Sokolovic), que também trabalha para a Fundação Düring. Enquanto Saul trabalha com a chefe da CIA em Berlim, Allison Carr (Miranda Otto), e com Astrid para localizar a fonte do vazamento e impedir a divulgação das informações, Dar Adal, agora chefe da CIA, envia Quinn, que acabou de chegar de uma missão na Síria, para se infiltrar em uma célula terrorista e impedir um atentado também em Berlim. Novos personagens da quinta temporada incluem Jonas Hollander (Alexander Fehling), advogado da Fundação Düring e namorado de Carrie; o embaixador de Israel na Alemanha, Etai Luskin (Allan Corduner), antigo amigo de Saul; o agente de inteligência russo Ivan Krupin (Mark Ivanir); o terrorista Bibi Hamed (René Ifrah), e seu braço-direito, Qasim (Alireza Bayram).

Após a quinta, Homeland seria renovada para mais duas temporadas, e Gordon e Gansa decidiriam criar uma história em duas partes, ao invés de fazer duas temporadas totalmente independentes como a quarta e a quinta. Embora a sexta e a sétima não tenham sido filmadas juntas, isso demandou um tempo maior de produção, que resultou num atraso da sexta temporada, também de 12 episódios, que estrearia apenas em 15 de janeiro de 2017.

A sexta temporada é ambientada "vários meses" após o final da quinta, e nela Carrie está morando em Nova Iorque e trabalhando para uma fundação que luta pelos direitos dos muçulmanos. Acabou de acontecer a eleição para Presidente dos Estados Unidos - a temporada é ambientada entre o dia da eleição e o dia da posse - e a candidata preferida nas pesquisas, e posterior vencedora, Elizabeth Keane (Elizabeth Marvel), não somente é alvo de uma campanha difamatória liderada pelo jornalista Brett O'Keefe (Jake Weber, de Medium) como também é alvo em potencial de um atentado, cujo planejamento Quinn descobre acidentalmente e conta para Carrie, que, mais uma vez, tem de lidar com o fato de que ninguém acredita nela.

Os personagens antigos que retornam na sexta temporada são Quinn, Saul, Dar Adal, Astrid, Max, Javadi, Mira e o Embaixador Luskin, agora chefe do Mossad, o serviço secreto israelense. Os novos incluem Robb Emmons (Hill Harper), o chefe de pessoal da Casa Branca durante a transição; David Wellington (Linus Roache), o chefe de pessoal da Casa Branca escolhido por Keane; o General Jamie McClendon (Robert Knepper), chefe do Departamento de Defesa; o agente do FBI Ray Conlin (Dominic Furmusa), a quem Carrie tenta convencer do atentado contra Keane; a agente do Mossad Tovah Rivlin (Hadar Ratzon-Rotem); Reda Hashem (Patrick Sabongui), professor de direito e advogado na fundação para a qual Carrie trabalha; Sekou Bah (J. Mallory McCree), jovem muçulmano acusado de ser um extremista e ajudado por Carrie, e seu melhor amigo, Saad (Leo Manzari); Clarice (Mickey O'Hagan), prostituta amiga de Quinn; e a agente do serviço social Christine Lonas (Marin Hinkle).

Na sétima temporada, que estrearia em 11 de fevereiro de 2018, com mais 12 episódios, ambientada "algum tempo" após o final da sexta, Carrie trabalha junto ao agente do FBI Dante Allen (Morgan Spector) para desvendar uma conspiração envolvendo Wellington, que pode levar ao impeachment de Keane. Enquanto isso, O'Keefe segue com sua campanha difamatória, encontrando apoio em extremistas de direita norte-americanos, e Saul, agora Conselheiro de Segurança Nacional, é incumbido da missão de encontrá-lo e prendê-lo. Carrie está morando com Maggie, e tem de lidar com o cunhado, Bill Dunn (McKenzie Astin), que acha que ela só traz problemas, e com a sobrinha, Josie (Courtney Grosbeck), que é anti-Keane. Nessa temporada também somos apresentados à antiga equipe de Carrie no Afeganistão, composta por Thomas Anson (James D'Arcy), Stein (William Popp), Doxie (Clé Bennett) e Carter (Ari Fliakos), que, junto com Max, formam a equipe que Carrie lidera para tentar desvendar a conspiração. Paralelamente, Saul também monta uma equipe com a mesma finalidade, composta pela ex-analista da CIA e atualmente professora Sandy Langmore (Catherine Curtin) e pelo gênio da computação Clint Prower (Peter Vack).

Outros novos personagens da sétima temporada incluem Sam Paley (Dylan Baker), Senador chefe de um comitê que investiga as ações de Keane; Janet Bayne (Ellen Adair) chefe de pessoal de Paley e contato de Carrie; Simone Martin (Sandrine Holt), namorada de Wellington e supostamente parte da conspiração; a Dra. Lori Meyer (Sakina Jeffrey), psiquiatra de Carrie; Bo Elkins (David Maldonado) e seu filho J.J. (Colton Ryan), que escondem O'Keefe do FBI; o agente Maslin (Matt Servito) do FBI, designado para caçar O'Keefe; Yengeny Gromov (Costa Ronin), oficial russo especializado em propaganda, de quem Saul desconfia estar envolvido na conspiração; o chefe da CIA em Moscou, Jim (Damian Young); o Coronel Sergei Mirov (Merab Ninidze), chefe da agência de inteligência russa; Clayton (Thomas G. Waites), agente russo infiltrado nos Estados Unidos; Viktor Makarov (Elya Baskin), Embaixador da Rússia nos Estados Unidos; e o vice-presidente dos Estados Unidos, Ralph Warner (Beau Bridges).

Enquanto a sétima temporada ainda estava no ar, começaram as negociações para a eventual oitava. Devido à constante queda na audiência, o Showtime não se mostrou muito animado, mas, querendo dar um fechamento para a série, Gordon e Gansa os convenceram a renovar para uma oitava e última. A dupla queria filmar em Israel, país de origem de Hatufim, mas não conseguiu as permissões necessárias, e acabaria ambientando a história no Afeganistão e realizando as filmagens no Marrocos; esse processo atrasaria a produção, o que faria com que a oitava temporada não pudesse ir a ar em 2019 como originalmente planejado. Assim, a oitava temporada estrearia em 9 de fevereiro de 2020, com mais 12 episódios, o último exibido em 26 de abril. A oitava temporada teria a pior audiência de todas as da série, e foi a que menos empolgou a crítica, mas, ainda assim, foi considerada um "final digno".

Na oitava temporada, Saul é enviado para o Afeganistão para tentar prender Haqqani, enquanto lida com a interferência de Tasneem e de Gromov; ele decide levar Carrie, a quem considera a maior especialista no assunto, e que promete a si mesma que essa será sua última missão. Novos personagens da oitava temporada incluem o Presidente do Afeganistão, Abdul Qadir G'ulom (Mohammad Bakri); o chefe da CIA em Cabul, Mike Dunne (Cliff Chamberlain); a agente da CIA Jenna Bragg (Andrea Deck); e o general da reserva paquistanês Bunran Latif (Art Malik); o vice-presidente dos Estados Unidos, Benjamin Hayes (Sam Trammell), o filho de Haqqani, Jalal (Elham Ehsas), e o consultor de política internacional John Zabel (Hugh Dancy).

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