domingo, 22 de setembro de 2019

Escrito por em 22.9.19 com 0 comentários

Xiangqi

Quando eu falei sobre go, mencionei que ele era conhecido aqui no Brasil como o "xadrez japonês", o que causa uma certa confusão com um outro jogo, o shogi, internacionalmente conhecido como xadrez japonês. Eu ainda pretendo falar sobre shogi, mas não hoje, porque, com essa história, eu lembrei que também existe um jogo conhecido internacionalmente como xadrez chinês, e que aqui no Brasil existe um outro xadrez chinês, que não tem nada a ver com ele - que é conhecido internacionalmente como damas chinesas, e já ganhou um post aqui no átomo. Por causa disso, eu preferi fazer um desvio, e falar primeiro sobre o "verdadeiro" xadrez chinês: hoje é dia de xiangqi no átomo!

O apelido do xiangqi (se pronuncia algo como "shanhtchí", mas todos os jogadores que eu conheço falam "shianguiquí", então acho que fica a gosto do freguês) não veio por acaso, já que ele possui várias semelhanças com o xadrez, como um tipo de movimento diferente para cada peça, e o objetivo do jogo ser capturar uma peça específica do oponente - muitos também mencionam o tema, considerando que tanto o xadrez quanto o xiangqi são jogos de guerra, com as peças de ambos representando exércitos em conflito um com o outro. As semelhanças, porém, parecem terminar por aí, porque o o xiangqi tem um tabuleiro e peças muito características, que, para quem não está acostumado, podem não fazer sentido nenhum; de fato, uma das maiores dificuldades para sua popularização fora da China são suas peças, tanto que hoje já são produzidos conjuntos com peças alternativas, mais fáceis de serem identificadas por quem não conhece o idioma chinês.

Cada jogador controla 16 peças, sendo que, tradicionalmente, um dos jogadores usa peças pretas, enquanto o outro usa peças vermelhas. As peças são em formato de disco, e normalmente são feitas de madeira; conjuntos mais baratos (como os direcionados a crianças) podem ter peças de plástico, enquanto os mais luxuosos podem ser feitos de jade. Apesar de as peças serem identificadas como "pretas" e "vermelhas", elas na verdade são todas da mesma cor - cor de madeira para as de madeira, brancas para as de plástico, verdes para as de jade - sendo da cor preta ou vermelha apenas uma fina borda na parte superior e o nome da peça em questão em seu centro. Pois é, cada peça possui marcada nela seu nome, evidentemente escrito em chinês, o que é uma das razões pelas quais o jogo tem dificuldades para se popularizar fora da China. Para piorar, as peças pretas e vermelhas têm nomes diferentes, ou seja, o ideograma no meio delas é diferente - a peça principal do jogo, por exemplo, se chama General para as pretas, mas Marechal para as vermelhas - a razão para isso é que, antigamente, todas as peças eram pretas, então era preciso uma forma para identificar a qual jogador cada peça pertencia. Para piorar mais ainda, existem conjuntos nos quais os ideogramas usados são os do chinês tradicional, e outros nos quais são usados os ideogramas do chinês simplificado. Para tentar facilitar a situação, hoje já podem ser encontrados, principalmente fora da China, conjuntos nos quais as peças são identificadas por símbolos, que são idênticos para as pretas e para as vermelhas - o símbolo do General/Marechal, por exemplo, é uma coroa. Também para facilitar, toda vez que um comentário ou conjunto de regras for se referir às peças, deve ser usado o nome da peça preta - que é o que eu vou fazer daqui por diante.

O tabuleiro de xiangqi é bastante característico, tendo oito casas no sentido da largura e nove no sentido do comprimento. Assim como no go, as peças são colocadas não no centro das casas, e sim nas interseções entre as linhas que as demarcam, o que significa que, na verdade, ele possui nove colunas e dez linhas, para um total de 90 casas. O tabuleiro possui duas áreas especiais: entre a quinta e a sexta linhas, há uma área sem nenhuma marcação no sentido do comprimento, conhecida como Rio; na maioria dos tabuleiros, o Rio é marcado por ideogramas chineses que significam "Rio dos Chu, Fronteira dos Han", em uma referência à guerra que ocorreu entre dois povos chineses por volta do ano 206 a.C., e que, segundo alguns, foi a inspiração para o jogo - também é comum que o Rio seja de cor diferente do tabuleiro, normalmente azul. Entre a quarta e a sexta colunas, entre a primeira e a terceira linhas de cada jogador, também há um quadrado demarcado por duas linhas em diagonal que formam um X passando por seu centro; essa área se chama Palácio, e, em alguns tabuleiros, também é de cor diferente. Tanto o Rio quanto o Palácio afetam o movimento de algumas peças.

O jogador que controla as peças vermelhas começa jogando. Em sua vez de jogar, cada jogador deve mover uma única peça, e realizar com ela um movimento válido - que respeite as regras de movimento daquela peça, e que termine em uma casa desocupada ou ocupada por uma peça do oponente. Caso um jogador termine seu movimento em uma casa ocupada por uma peça do oponente, essa peça será capturada e removida do jogo. Um jogador que não tenha nenhum movimento válido possível perde automaticamente o jogo. Caso um jogador coloque uma de suas peças em posição de capturar o General adversário, deverá anunciar jiang, ou xeque. Caso o outro jogador não consiga realizar um movimento que retire seu General da posição de xeque, perderá o jogo. As regras possuem previsões para que sejam evitadas situações nas quais uma jogada se repetirá eternamente - com um jogador saindo de xeque apenas para entrar em xeque na jogada seguinte do outro jogador, por exemplo - que determinam que um dos dois jogadores deve fazer uma jogada diferente após um determinado número de movimentos, ou seu oponente será declarado vencedor. Também é possível o jogo terminar empatado, por exemplo, quando ambos os jogadores possuem apenas um movimento válido, que fará com que o jogo se repita eternamente sem um vencedor.

A principal peça de cada jogador é o General (como já vimos, o nome escrito na peça vermelha é Marechal, e o símbolo é uma coroa). Evidentemente, cada jogador só tem um General, que começa o jogo bem no meio de sua primeira linha, na casa do meio da parte posterior do Palácio. Um General só pode se mover uma casa de cada vez, na horizontal ou na vertical, podendo também capturar qualquer peça caso caia na mesma casa que ela, mas jamais pode deixar o Palácio, com uma única exceção: se, a qualquer momento do jogo, os dois Generais estiverem de frente um com o outro, ou seja, sem nenhuma peça em um caminho contínuo entre um e o outro, o jogador que está em sua vez de jogar pode usar seu General para capturar o General oponente, não interessando quantas casas ele terá de percorrer para isso - sendo essa regra conhecida como "General Voador". Originalmente, o nome dessa peça era Rei, mas, na China, é considerado tabu usar nomes ligados à realeza em jogos, e ele acabou sendo alterado.

Cada jogador possui dois Conselheiros (que usam dois ideogramas diferentes para as peças pretas e vermelhas, mas ambos significando "guarda" ou "guardião"; o símbolo é o busto de um homem com uma coroa de três pontas na cabeça), que começam o jogo cada um de um lado do General. Os Conselheiros só podem se mover e capturar na diagonal, apenas uma casa de cada vez, e jamais podem sair do Palácio, o que significa que eles só podem ocupar cinco casas diferentes do tabuleiro. A principal função dessas peças é defender o General, o que significa que seu nome ocidental não está lá muito correto.

Ao lado dos Conselheiros, também dois por jogador, ficam os Elefantes (cujo símbolo é uma cabeça de elefante; a peça vermelha se chama Ministro, a razão para isso sendo que "elefante" e "ministro" em mandarim são homófonos). Os Elefantes também só podem se mover e capturar na diagonal, mas devem sempre se mover duas casas de cada vez, e nunca podem pular por cima de outras peças. Os Elefantes podem entrar e sair do Palácio normalmente, mas jamais podem cruzar o Rio.

Ao lado dos Elefantes ficam os Cavalos (cujo símbolo ém uma cabeça de cavalo, e tanto as pretas quanto as vermelhas possuem ideogramas que significam "cavalo", mas sendo dois ideogramas diferentes). Também dois por jogador, os Cavalos, assim como no xadrez, possuem um movimento complexo: primeiro, a peça se move na horizontal ou na vertical, e, então, na diagonal - o que significa que, assim como os Elefantes, os Cavalos se movem sempre duas casas de cada vez. Assim como os Elefantes, mas diferentemente do que ocorre no xadrez, os Cavalos não podem pular por cima de outras peças ao realizar seu movimento - ou seja, se seu movimento na horizontal ou na vertical for resultar em ele ocupar a mesma casa que outra peça, esse movimento é inválido. O movimento dos Cavalos não é afetado nem pelo Palácio, nem pelo Rio.

Nas quinas do tabuleiro, ao lado dos Cavalos, também duas por jogador, ficam as Carruagens (mais uma vez, tanto as pretas quanto as vermelhas possuem ideogramas que significam "carruagem", mas diferentes; o símbolo, em referência ao xadrez, é uma torre). As Carruagens podem se mover quantas peças quiserem na horizontal ou na vertical (por isso a referência à Torre do xadrez), mas não podem pular por cima de outras peças. O movimento das Carruagens não é alterado nem pelo Palácio, nem pelo Rio.

Cada jogador também possui dois Canhões (sendo esse nome uma exceção à regra, já que "canhão" é o nome da peça vermelha, sendo o nome da peça preta Catapulta; o símbolo é um canhão), que começam o jogo duas casas à frente de cada Cavalo. Assim como as Carruagens, os Canhões podem se mover quantas peças quiserem na horizontal ou na vertical, não têm seus movimentos alterados nem pelo Palácio, nem pelo Rio e não podem pular por cima de outras peças, exceto para capturar: diferentemente de uma Carruagem, que basta encerrar seu movimento na mesma casa que uma peça oponente para capturá-la, um Canhão é obrigado a pular uma peça, sua ou do oponente, para capturar uma peça oponente que esteja na mesma linha ou coluna, não importando quantas casas há entre o Canhão e a peça pulada (conhecida nas regras do jogo como Plataforma), nem entre a peça pulada e a peça capturada. Se não houver uma Plataforma entre o Canhão e a peça que ele deseja capturar, a captura não é válida, e o Canhão deve interromper seu movimento em alguma das casas anteriores à que pretendia capturar. Se um jogador tiver um de seus Cavalos capturado, mas ainda tiver um Canhão em sua posição inicial, pode, se desejar, trocar esse Canhão pelo Cavalo capturado.

Finalmente, cada jogador possui cinco Soldados (outra exceção, já que o nome para a peça preta é Recruta; o símbolo é um peão de xadrez), que começam o jogo duas casas antes do Rio, com uma casa de distância entre cada um (ou seja, uma casa com Soldado, uma sem, uma com, uma sem, uma com, uma sem, uma com, uma sem, uma com). Antes do Rio, cada Soldado só pode avançar uma casa de cada vez, e sempre para a frente (na direção do oponente), podendo capturar peças que estejam imediatamente à sua frente; após cruzar o Rio, os Soldados passam a poder se mover e capturar também na horizontal, tanto para a direita quanto para a esquerda, mas ainda uma casa de cada vez; ao alcançar a última linha do tabuleiro, eles passam a se mover na direção do General, nunca na direção contrária - isso porque os Soldados jamais recuam, ou seja, jamais "andam para trás", nem na direção do seu próprio jogador, nem na direção contrária ao General que têm de derrotar. Soldados podem entrar no Palácio normalmente.

Registros de um jogo chamado xiangqi podem ser encontrados na China desde o século I a.C., mas atualmente acredita-se que não se trata do mesmo jogo que conhecemos hoje: há evidências de que o xiangqi original era um jogo baseado em astronomia, no qual os jogadores procuravam imitar os movimentos dos corpos celestes conforme eles passavam pela Terra. Ninguém sabe ao certo se o xiangqi atual seria uma evolução desse jogo, uma adaptação do xadrez usando regras mais ao gosto dos chineses, ou teria outra origem qualquer; a teoria mais famosa é a de que ele representa uma batalha entre os exércitos Chu e Han em uma das mais famosas guerras da história da China. Hoje, o nome xiangqi costuma ser traduzido como "jogo do elefante", porque o ideograma usado para representar a parte do xiang é o mesmo usado para representar a palavra "elefante" (que também se pronuncia xiang); a teoria mais comum para a origem desse nome é a de que o xadrez não possui elefantes, mas o xiangqi sim, então o nome teria sido escolhido para enfatizar essa característica.

Assim como o xadrez, o jogo de damas e o go, o xiangqi é considerado esporte, sendo regulado internacionalmente pela Federação Mundial de Xiangqi (WXF, da sigla em inglês), fundada em 1993 e que conta com apenas 27 países-membros, a maioria deles (15) da Ásia - e nenhum da África nem da América do Sul, o que significa que o Brasil não é membro. A influência da WXF no cenário mundial do xiangqi ainda é pequena, de forma que as principais federações, no tocante à realização de torneios e à publicação de regras, são a Associação Chinesa de Xiangqi, fundada em 1962 (e hoje membro da WXF), e a Federação Asiática (AXF), fundada em 1970.

O principal torneio do xiangqi é o Campeonato Mundial, realizado pela primeira vez em 1990, e então a cada dois anos desde 1991 (as três primeiras edições pela AXF, as seguintes pela WXF, fundada durante o terceiro torneio). A cada edição, na mesma sede, são disputados três campeonatos: o masculino, o feminino e o de estrangeiros. No masculino e no feminino, primeiro é disputada uma primeira fase onde todos os jogadores se enfrentam, então os dois melhores se classificam para a final. O campeonato de estrangeiros é masculino, e, até 1997, premiava o melhor jogador que não fosse chinês, e, desde 1999, premia o melhor que não for nem chinês, nem vietnamita; na verdade, não se trata de um campeonato inteiro em separado, já que usa a mesma primeira fase do campeonato masculino, com os dois melhores estrangeiros após a primeira fase fazendo a final. O campeonato de estrangeiros não foi criado por acaso: todos os finalistas (e, por consequência, todos os campeões mundiais) no masculino até hoje foram chineses. No feminino, a China tem 12 títulos (sendo dez seguidos desde 1999), enquanto Cingapura, Canadá, Itália e Taiwan têm um cada. No de estrangeiros, o Japão tem quatro títulos, Vietnã e Hong Kong têm três títulos cada, o Reino Unido tem dois, e Indonésia, Tailândia e Holanda têm um cada.

Depois da China, o país onde o xiangqi é considerado mais popular é o Vietnã, onde ele foi introduzido no século XVIII, e é conhecido pelo nome de co tuong - a proibição à participação de jogadores vietnamitas no campeonato mundial de estrangeiros se deve ao fato de que seu nível é muito superior aos demais, mas, como ainda assim é inferior ao dos chineses, isso gera reclamações da federação vietnamita junto à WXF, pois, como suas chances no masculino são baixas, o de estrangeiros seria o único mundial no qual eles poderiam competir para ganhar. Nos países da Europa, na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos, o xiangqi foi introduzido por imigrantes chineses, e somente recentemente passou a ser jogado com frequência por pessoas de fora da comunidade chinesa. É interessante registrar também que, embora a maioria dos membros da WXF sejam asiáticos, todos esses membros (e todos os membros da AXF) pertencem ou ao Sudeste Asiático ou ao Extremo Oriente, como Japão, Malásia, Tailândia, Camboja, Indonésia etc., não existindo federações de xiangqi no Oriente Médio ou na Ásia Central.

Para terminar, vale citar que na Coreia (tanto do Sul quanto do Norte) existe uma variação do xiangqi chamada janggi e conhecida internacionalmente como "xadrez coreano". O tabuleiro do janggi é quase igual ao do xiangqi, sendo a única diferença a de que ele não tem o Rio - ainda assim tendo nove colunas, dez linhas e noventa casas, entretanto. As peças podem ser em formato de disco ou octogonal, e não têm borda, apenas os ideogramas de seus nomes. Um dos jogadores sempre usa peças com ideogramas vermelhos, enquanto para o outro os ideogramas podem ser azuis ou verdes. Para todas as peças são usados o mesmo ideogramas para ambos os jogadores (ou seja, as peças de ambos os jogadores têm o mesmo nome), exceto para o General e o Soldado. Os ideogramas são chineses, mas escritos de forma cursiva.

Além das diferenças no tabuleiro e nas peças, o janggi (se pronuncia "djánqui") tem algumas diferenças nas regras, especialmente em relação ao movimento das peças. O que possui mais alterações é o General (na Coreia do Sul, o ideograma usado para a peça azul ou verde significa Cho, enquanto o da peça vermelha significa Han, em mais uma alusão à tal guerra famosa; na Coreia do Norte, o vermelho se chama General, e o azul ou verde se chama Ministro), que começa o jogo no meio do Palácio, na interseção do X, e pode se mover em qualquer uma das oito direções, mas apenas dentro do Palácio. Não há a regra do General Voador; caso a qualquer momento um General fique de frente com o outro, o jogador que tem a vez de jogar deverá movê-lo; se não puder, o jogo termina empatado. Assim como o General, os Conselheiros (que no jianggi se chamam Guardas) podem se mover em qualquer uma das oito direções, mas apenas dentro do Palácio.

Já os Elefantes se movem de forma parecida com os Cavalos (a única peça cuja regra de movimento é idêntica à do xiangqi): uma casa na horizontal ou na vertical, então duas na diagonal. Assim como os Cavalos, os Elefantes não podem pular por cima de outras peças, e, como não há Rio, podem se mover por todo o tabuleiro. As Carruagens se movem como no xiangqi, com a diferença de que, dentro do Palácio, podem se mover na diagonal. Os canhões também podem se mover na diagonal dentro do Palácio, mas possuem uma diferença que torna mais difícil seu uso: além de para capturar, um canhão precisa pular uma peça sua ou do oponente para se mover - ou seja, se não há nenhuma peça em uma linha ou coluna ocupada por um canhão, ele não pode se mover por aquela linha ou coluna. Um canhão também não pode capturar outro canhão, e nunca pode pular por cima de outro canhão, o que significa que, no início do jogo, nenhum dos canhões tem movimentos válidos. Finalmente, os Soldados (cujo ideograma na peça vermelha é o usado para a palavra "soldado" de forma genérica, enquanto o da azul ou verde é usado para os soldados rasos do exército) se movem como no xiangqi, mas podem capturar na horizontal desde o início do jogo - mas não se mover na horizontal, já que não há Rio.

O janggi não possui uma federação internacional, e é pouco jogado fora da Coreia, exceto por comunidades coreanas em outros países. Em 2008, um grupo de jogadores fundou, na Coreia do Sul, a Associação Coreana de Janggi (KJA), que, em 2009, organizou o primeiro Campeonato Mundial de Janggi, desde então realizado a cada dois anos, no masculino e no feminino. A KJA vem tentando popularizar e difundir o janggi, mas ainda tem um longo caminho pela frente - demonstrado pelo fato de que todas as edições do Mundial foram realizadas na Coreia do Sul, e todos os campeões foram sul-coreanos.

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