domingo, 8 de dezembro de 2019

Escrito por em 8.12.19 com 0 comentários

Universo Cinematográfico Marvel (VIII)

E hoje terminaremos (talvez por enquanto, já que mais filmes vêm por aí) a série sobre o Universo Cinematográfico Marvel, com os três últimos filmes da Fase 3!

Capitã Marvel
Captain Marvel
2019

Desde que foi lançada, no início da década de 1960, a Marvel briga com a DC pelo título de editora de quadrinhos de super-heróis mais popular do planeta. Como cada uma tem seus leitores fiéis, e existem outros tantos que gostam das duas, a verdadeira batalha está em conquistar os leitores casuais. E, nessa, um dos maiores trunfos da DC é que, de seus três personagens mais populares - Batman, Super-Homem e Mulher Maravilha - um é uma mulher.

A Marvel tem várias personagens femininas bem populares, mas nenhuma que chegue perto da Mulher Maravilha em termos de força - em todos os sentidos que vocês conseguirem pensar - além do que quase todas elas fazem parte de alguma equipe, como a Mulher Invisível, Tempestade, Jean Grey, Viúva Negra ou a Feiticeira Escarlate. Diante disso, enquanto quando o universo de filmes da DC foi anunciado todo mundo sabia que um filme da Mulher Maravilha era questão de tempo, no MCU foi bastante difícil definir qual seria o primeiro filme protagonizado apenas por uma mulher - durante muito tempo, foi cogitado, talvez mais pelos fãs do que pelos produtores, um filme da Viúva Negra, mas, por razões várias, ele acabou ficando só pra Fase 4.

Talvez, em termos de poder, a personagem da Marvel que mais se aproxima da Mulher Maravilha seja Carol Danvers - em termos de popularidade, principalmente dentre quem não é fã da Marvel, porém, a história é outra: enquanto a Mulher Maravilha é conhecida até por quem nunca leu uma história em quadrinhos de super-heróis na vida, até quem já leu bastante pode ter alguma dificuldade em dizer quem Danvers é, ou quais seriam os seus poderes. Isso porque Danvers começaria como uma coadjuvante sem poderes, interesse amoroso do Capitão Marvel, ganharia poderes semelhantes aos dele e adotaria o nome de Miss Marvel, perderia esses poderes para a Vampira, dos X-Men, e ficaria um tempo desaparecida, retornaria mais uma vez sem poderes como coadjuvante dos X-Men, se transformaria em um ser de energia pura chamada Binária, voltaria a ter sua aparência e poderes originais e se uniria aos Vingadores com o nome de Warbird, voltaria a se chamar Miss Marvel, e, finalmente, em 2012, passaria a se chamar Capitã Marvel, em homenagem a seu mentor (ambos, em inglês, se chamam Captain Marvel, já que Captain não tem masculino e feminino), vivendo aventuras solo de temática espacial. Essa última mudança não ocorreria por acaso: com o MCU já bem estabelecido, a Marvel já preparava o terreno para que Danvers se tornasse sua principal personagem feminina nos cinemas, e trazê-la para os holofotes, com um novo codinome e uma nova revista, eram essenciais para aumentar sua popularidade.

Um filme estrelado por Danvers começaria a ser desenhado em maio de 2013, quando os Marvel Studios começariam a procurar por um roteiro. Feige anunciaria oficialmente o filme, como parte da Fase 3, em outubro de 2014, quando também declararia que a Marvel estava procurando uma diretora mulher para o projeto, mas que não podia garantir que uma seria contratada - com aquele papo de que "queremos sempre o melhor, não importa quem seja". Em 2015, Joss Whedon chegaria a escrever uma cena para Vingadores: Era de Ultron na qual a Capitã Marvel faria uma participação, mas Feige seria contra, preferindo que ela já estreasse em seu próprio filme. Pouco depois, Nicole Perlman e Meg LeFauve seriam anunciadas como roteiristas do filme da Capitã Marvel; ambas haviam preparado cada uma um roteiro e os entregado a Feige, que gostou de alguns pontos de cada mas não de outros, decidindo unir ambas para que elas aproveitassem suas ideias em um roteiro comum. Ava DuVernay seria convidada para dirigir, mas recusaria sob o argumento de que tinha ideias para a história que a Marvel não iria aceitar. No ano seguinte, 2016, surgiriam boatos de que Emily Carmichael havia sido contratada como diretora, e Brie Larson como a intérprete de Danvers; Larson seria confirmada durante a Comic Con, onde Feige também anunciaria que a Marvel estava trabalhando com uma lista de dez prováveis diretores, e que o anúncio do escolhido seria feito em breve.

No final de 2016, Feige admitiria que a escolha do diretor estava levando mais tempo que o esperado, e que a principal razão era que eles já queriam ter um roteiro pronto antes de conversar com os potenciais candidatos; quanto à demora na finalização do roteiro, o produtor Nate Moore diria que a Marvel queria que, diferentemente de Pantera Negra e Homem Aranha: De Volta ao Lar, o filme contasse a origem dos poderes da Capitã Marvel, mas que as roteiristas estavam experimentando quebrar a estrutura tradicional dos filmes de origem: ao invés de Danvers começar sem poderes, ganhá-los no fim do primeiro ato, aprender a usá-los durante o segundo ato, e usá-los contra um vilão no terceiro ato, ela já começaria com seus poderes, com a origem sendo contada em vários flashbacks aos longo do filme. Perlman também declararia que sua primeira versão do roteiro havia sido rejeitada porque a história de Danvers estava muito parecida com a do herói da DC Lanterrna Verde, inclusive com cenas que lembravam o filme do herói estrelado por Ryan Reynolds - talvez nem tanto por culpa da roteirista, já que ambos os personagens são pilotos de caça.

Em 2017, Perlman e LeFauve admitiriam que, mesmo já tendo tido mais de um ano para finalizar o roteiro, estavam tendo grande dificuldade, principalmente para "encaixar" a história no MCU - por causa da demora em se conseguir um roteiro e um diretor, a estreia do filme já havia sido adiada duas vezes, ficando definida para depois de Homem-Formiga e a Vespa, o que significava que a Capitã Marvel estrearia no MCU depois dos eventos de Guerra Infinita, o que trouxe ainda mais dificuldades para a dupla. Em abril de 2017, para que o filme não tivesse de ser adiado mais uma vez, Feige anunciaria Anna Boden e Ryan Fleck, dupla de diretores que sempre trabalham juntos (responsáveis por Sugar e Mississippi Grind, dentre outros) como diretores de Capitã Marvel, e estabeleceria janeiro de 2018 como data-limite para o início das filmagens; ele também declararia que a Capitã Marvel seria a mais poderosa personagem do MCU, e que teria um papel fundamental nesse universo após sua estreia.

Em julho de 2017, Samuel L. Jackson seria confirmado no filme; Larson, que havia trabalhado com o ator em Kong: A Ilha da Caveira, insistiria para que Nick Fury fizesse parte do filme. Durante a Comic Con, Feige anunciaria que Capitã Marvel seria ambientado não na época atual, mas na década de 1990, o que permitiria que Danvers fosse a única heroína do filme, sem a sombra dos outros personagens já estabelecidos no MCU; embora tenham surgido boatos de que isso foi feito porque as roteiristas não estavam conseguindo ambientar o filme após Guerra Infinita, o produtor Jonathan Schwartz declararia que não, que desde o início já estava certo que o filme seria ambientado no passado. Schwartz também anunciaria que os vilões do filme seriam os skrulls, e que a história do filme seria parcialmente inspirada na saga dos quadrinhos A Guerra Kree-Skrull, uma das mais famosas histórias dos Vingadores na década de 1970. Após o anúncio de que o filme seria ambientado no passado, vários críticos começariam a compará-lo com Capitão América: O Primeiro Vingador e Mulher Maravilha, e a especular quais seriam os eventos que mantiveram a Capitã Marvel longe do MCU durante mais de vinte anos.

Ainda em 2017, LeFauve desistiria de escrever o roteiro para co-dirigir Gigantic, filme da Disney que jamais sairia do papel, e seria substituída por Geneva Robertson-Dworet. Insatisfeita, Perlman também abandonaria o projeto, mas declararia que o roteiro que ela e LeFauve escreveram seria aproveitado, apenas revisado por Robertson-Dworet - o que não aconteceu. Robertson-Dworet mexeria bastante no filme, e pediria ajuda para Boden e Fleck, para amarrar as pontas soltas. No fim, o roteiro seria creditado a Boden, Fleck e Robertson-Dworet, e a Bek Smith, que ajudaria a integrar a história ao MCU; Liz Flahive e Carly Mensch, que contribuiriam com diálogos, acabariam não recebendo crédito.

Ambientado em 1995, o filme começa com Danvers já em Hala, mundo natal dos kree, treinando com seu mentor, Yon-Rogg. Encontrada pelos kree após um acidente, ela não tem memórias de seu passado, mas, durante uma missão com sua equipe, composta por Yon-Rogg, Minn-Erva, Att-Lass, Bron-Char e Korath, ela é capturada pelos skrulls, que desejam recuperar alguma informação em sua mente. Danvers consegue fugir para a Terra, sendo perseguida pelo comandante dos skrulls, Talos, que comanda uma pequena patrulha em seu encalço. Aqui, ela logo faz contato com dois agentes da S.H.I.E.L.D., Nick Fury e Phil Coulson, e Fury decide ajudá-la a descobrir qual seria o interesse dos skrulls nela. Para isso, ela terá de descobrir seu próprio passado, encontrando sua antiga comandante na força aérea norte-americana, a Dra. Wendy Lawson, e a piloto e sua antiga colega Maria Rambeau.

Além de Larson como Carol Danvers / Capitã Marvel e de Jackson como Nick Fury, o elenco do filme conta com Ben Mendehlson como Talos, Jude Law como Yon-Rogg, Djimon Honsou como Korath, Lee Pace como Ronan, Lashana Lynch como Maria Rambeau, Anette Bening como Wendy Lawson, Gemma Chan como Minn-Erva, Algenis Pérez Soto como Att-Lass, Rune Temte como Bron-Char, e Clark Gregg como Phil Coulson. A filha de Maria, Monica Rambeau, é interpretada pelas irmãs Akira e Azaki Akbar, a primeira na época em que o filme se passa, a segunda em flashbacks. Sharon Blynn faz uma participação como a skrull Soren, Vik Sahay como o skrull Torfan, e Chuku Modu como o kree Soh-Larr. Chris Evans, Scarlett Johansson, Don Cheadle e Mark Ruffalo aparecem na cena pós-créditos, respectivamente, como Capitão América, Viúva Negra, James Rhodes e Bruce Banner. Outras participações especiais incluem Robert Kazinsky como um motoqueiro, a roteirista dos quadrinhos da Capitã Marvel Kelly Sue DeConnick como uma passageira de um trem, e os pilotos da força aérea norte-americana Matthew "Spider" Kimmel and Stephen "Cajun" Del Bagno - Del Bagno faleceria pouco antes da estreia do filme, que é dedicado em sua memória.

Quem também faleceria pouco antes da estreia do filme seria Stan Lee, que teve tempo de gravar sua participação - o que fez dela sua primeira participação póstuma - como um ator tentando decorar seu roteiro enquanto Danvers luta com um skrull em um trem. Em uma bela homenagem, o logotipo dos Marvel Studios, no início do filme, seria trocado por uma versão na qual todos os personagens foram substituídos pelas participações de Lee nos filmes do MCU.

Nos quadrinhos, Danvers tem um gato chamado Chewie, em homenagem a Chewbacca, de Star Wars; no filme, o gato está presente, mas teve seu nome mudado para Goose, o nome do personagem de Anthony Edwards em Top Gun: Ases Indomáveis - os diretores acharam que Top Gun tinha mais a ver com Danvers, que é uma piloto de caça da força aérea, do que Star Wars. Como o gato participa de várias sequências de ação, ele teve de ser "interpretado" por quatro animais diferentes (chamados Reggie, Archie, Rizzo e Gonzo), cada um com uma personalidade distinta e mais apropriada para um tipo de cena, além de um modelo feito de arame e pelúcia extremamente realístico, usado nas cenas nas quais os gatos de verdade poderiam se machucar. Larson é alérgica a gatos, e preferia contracenar com o de pelúcia.

Doze empresas de efeitos especiais trabalharam no filme. Como ele é ambientado em 1995, a Lola VFX mais uma vez teve de usar seu software de rejuvenescimento, desta vez em Jackson e em Gregg; como Jackson participa praticamente do filme inteiro, esse seria o maior desafio da Lola até agora, que usaria a aparência do ator no filme 187, de 1997, como referência. Tanto Jackson quanto Gregg interpretariam seus próprios personagens, usando uma maquiagem especial que continha pontos que serviriam de guia para os técnicos da Lola; ao todo, a empresa precisaria de 40 técnicos e entre 15 e 20 ajudantes, produzindo mais de 500 modelos de Jackson em computação gráfica. Enquanto isso, a empresa Trickster criaria um modelo virtual do gato Goose, usado nas cenas nas quais ele realiza proezas impossíveis para um gato normal, e para substituir o modelo de pelúcia nas cenas em que ele foi usado. A Trickster também seria responsável pelos poderes da Capitã Marvel, enquanto a Industrial Light & Magic e a Animal Logic criariam a Inteligência Suprema, líder do povo kree. Em uma decisão ousada, a sala da Inteligência Suprema não usou chroma key, e sim um fundo totalmente branco, com os atores sendo aplicados com um processo parecido com a rotoscopia sobre o ambiente virtual. Os poderes de mudar de forma dos skrulls ficariam a cargo da Digital Domain.

Um fato interessante sobre o filme é que a maior parte das filmagens ocorreria em Los Angeles, algo raro hoje em dia, já que outras cidades oferecem melhores condições - incluindo incentivos fiscais - para que filmes sejam realizados nelas. Essa decisão seria tomada pela equipe de produção principalmente porque, na década de 1990, época na qual o filme era ambientado, o normal era filmar em Los Angeles, então isso contribuiria para a estética e para o clima do filme; a decisão só seria efetivamente tomada, entretanto, após o governo da Califórnia anunciar um novo programa de incentivos fiscais para filmagens no estado, que ajudaria a aumentar em 11,7% o número de filmes realizados no estado em 2018 em relação a 2017. Além de em Los Angeles, cenas de Capitã Marvel seriam filmadas em outros locais da Califórnia, como Oxnard, Fresno e Lucerne Valley; também seriam feitas filmagens em Baton Rouge e Nova Orleans, na Louisiana.

Capitã Marvel estrearia em 4 de março de 2019. Com orçamento não divulgado, estimado entre 152 e 175 milhões de dólares, renderia 426 milhões nos Estados Unidos e 1,128 bilhão no mundo inteiro. A crítica receberia bem o filme, elogiando principalmente a atuação de Larson e a direção de Boden e Fleck, mas, dentre os fãs, se criaria uma grande controvérsia, em parte devido a várias declarações de Larson que seriam consideradas "feministas" - no sentido pejorativo do termo. Houve até mesmo quem dissesse que o filme na verdade é ruim, e que só rendeu um bilhão porque foi vendido com a ideia de que assisti-lo era essencial para compreender Vingadores: Ultimato. Talvez isso só prove que as pessoas estão problematizando demais as coisas.

Vingadores: Ultimato
Avengers: Endgame
2019

Embora não tenha sido o último filme da Fase 3, Vingadores: Ultimato é o encerramento do primeiro arco de história do MCU, contando, inclusive, com uma sequência de créditos especial, na qual os atores que interpretam os Vingadores "originais" têm suas assinaturas exibidas na tela. Ele fecha (quase todas) as pontas soltas deixadas pelos 21 filmes anteriores, e prepara o terreno para os seguintes.

Após os eventos de Homem-Formiga e a Vespa, Scott Lang desenvolve a teoria de que é possível usar o Reino Quântico para voltar no tempo, pegar as Joias do Infinito antes que Thanos se aposse delas, e usá-las para desfazer o que ele fez em Vingadores: Guerra Infinita, restaurando o mundo à normalidade. Como é impossível ele fazer isso sozinho, ele procura os Vingadores, que determinam quais seriam as melhores épocas para pegar cada Joia do Infinito, e se dividem em equipes para fazê-lo. A aventura, portanto, é uma grande homenagem ao MCU, com referências a Os Vingadores, Thor: O Mundo Sombrio, Capitão América: O Soldado Invernal, Guardiões da Galáxia e Doutor Estranho - além de, é claro, a Vingadores: Guerra Infinita, do qual Ultimato é uma continuação direta.

O elenco principal do filme conta com Robert Downey, Jr. como Tony Stark / Homem de Ferro, Chris Evans como Steve Rogers / Capitão América, Chris Hemsworth como Thor, Mark Ruffalo como Bruce Banner / Hulk, Scarlett Johansson como Natasha Romanova / Viúva Negra, Jeremy Renner como Clint Barton / Gavião Arqueiro, Don Cheadle como James Rhodes / Máquina de Combate, Paul Rudd como Scott Lang / Homem-Formiga, Brie Larson como Carol Danvers / Capitã Marvel, Karen Gillan como Nebulosa, Bradley Cooper como Rocky, Gwyneth Paltrow como Pepper Potts, Danai Gurira como Okoye e Josh Brolin como Thanos. Participações especiais incluem Kerry Condon como Sexta-Feira, Hayley Atwell como Peggy Carter, Tessa Thompson como Valquíria, Zoe Saldana como Gamora, Tom Hiddleston como Loki, Rene Russo como Frigga, Ross Marquand como Caveira Vermelha, Jon Slattery como Howard Stark, James D'Arcy como Edwin Jarvis, Michael Douglas como Hank Pym, Taika Waititi como Korg, Maximiliano Hernández como Jasper Sitwell, Frank Grillo como Brock Rumlow, Robert Redford como Alexander Pierce, Tilda Swinton como a Anciã, Benedict Wong como Wong, Jon Favreau como Happy Hogan, Benedict Cumberbatch como Stephen Strange / Dr. Estranho, Chadwick Boseman como T'Challa / Pantera Negra, Tom Holland como Peter Parker / Homem-Aranha, Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff, Anthony Mackie como Sam Wilson / Falcão, Sebastian Stan como Bucky Barnes / Soldado Invernal, Evangeline Lilly como Hope Van Dyne / Vespa, Pom Klementieff como Mantis, Dave Bautista como Drax, Vin Diesel como Groot, Chris Pratt como Peter Quill / Senhor das Estrelas, Letitia Wright como Shuri, Winston Duke como M'Baku, Angela Bassett como Ramonda, Jacob Batalon como Ned, Marisa Tomei como May Parker, Michelle Pfeiffer como Janet Van Dyne, Linda Cardellini como Laura Barton, Alexandra Rabe como Morgan Stark, Emma Fuhrmann como Cassie Lang, Hiroyuki Sanada como Akihiko, William Hurt como Thaddeus Ross, Ty Simpkins como Harley Keener, Colbie Smulders como Maria Hill, Samuel L. Jackson como Nick Fury, Tom Vaughan-Taylor como Fauce, Michael James Shaw como Corvus, Terry Notary como Obsidian, e Monique Ganderton como Proxima. Sean Gunn gravou cenas como Kraglin, mas elas acabaram ficando de fora; mesmo assim, ele foi creditado. Natalie Portman aparece como Jane Foster, mas apenas em cenas retiradas de Thor: O Mundo Sombrio. Joe Russo faz uma participação como um homem dando depoimento em um grupo de ajuda, e Jim Starlin como um que faz um comentário no mesmo grupo; Ken Jeong faz uma participação como o guarda do depósito onde está a van de Lang, e Yvette Nicole Brown como uma agente da S.H.I.E.L.D. Em sua última participação em um filme do MCU, Stan Lee interpreta um motorista que passa em frente a uma base do exército-norte americano e protesta; como a cena é ambientada nos anos 1970, Lee foi rejuvenescido digitalmente pela Lola VFX, que usou imagens suas de arquivo e um dublê - na cena final, apenas a voz é de Lee.

O nome do filme em inglês, Endgame, faz referência a uma frase falada pelo Dr. Estranho em Guerra Infinita. Endgame é um termo originário do xadrez, que se refere à parte final do jogo, na qual os jogadores já estão com poucas peças e se preparando para as jogadas mais importantes, que poderão determinar sua vitória ou derrota. Esse termo não costuma ser usado coloquialmente em português, mas, em inglês, é bastante usado, sempre que se avizinha uma situação na qual os planos de alguém se aproximam da conclusão - por isso a fala de Strange, e por isso seu uso como título do filme. Como endgame não tem uma tradução direta para o português, quem escolheu o título para o mercado brasileiro teve de buscar uma alternativa - que, na minha opinião, não ficou tão boa assim, já que "ultimato" (que não tem nada a ver com "último", como alguns resolveram justificar) é um pedido final, após o qual serão tomadas medidas drásticas, e nada desse tipo acontece no filme. Vale citar que, em Portugal, decidiriam traduzir o título apenas parcialmente, para Vingadores: Endgame.

Guerra Infinita e Ultimato seriam filmados no esquema conhecido em inglês como back to back, ou seja, assim que acabaram as filmagens de Guerra Infinita, começaram as de Ultimato. Ambos os filmes teriam a mesma equipe, incluindo os diretores, roteiristas, editores e os responsáveis pelos efeitos especiais. A empresa que teve mais trabalho foi a Lola VFX, já que as cenas ambientadas durante os eventos de Os Vingadores não usam imagens originais daquele filme, e sim filmagens totalmente novas, o que significou que Downey, Evans, Hemsworth, Johansson, Renner, Hiddleston e Redford tiveram de ser rejuvenescidos para ficarem com a aparência que tinham em 2012. Na sequência ambientada nos anos 1970, além de Stan Lee, Michael Douglas e John Slattery também seriam rejuvenescidos pela Lola; a participação de James D'Arcy como Jarvis (que não seria rejuvenescido, e sim envelhecido com maquiagem e uma peruca, assim como Atwell) nessa sequência marcaria a primeira vez em que um personagem originalmente criado para uma série do MCU apareceria em um dos filmes do cinema, já que a "versão humana" de Jarvis (que, até então, nos filmes do MCU, era uma inteligência artificial, com voz de Paul Bettany) foi criada para a série Agent Carter, onde também era interpretada por D'Arcy. A cena que rendeu mais elogios à Lola, porém, foi uma na qual Evans aparece como se fosse um homem de 80 anos, na qual foram usados, além de efeitos digitais, maquiagem aplicada sobre o rosto do ator e um dublê, para o qual seu rosto foi digitalmente transferido.

Combinando Guerra Infinita e Ultimato, mais de 890 horas de cenas seriam filmadas, o que significou muito trabalho para os editores Jeffrey Ford e Matthew Schmidt, que passaram quase um ano editando os dois filmes - e entregaram a versão final de Guerra Infinita poucas semanas antes da estreia. Por várias razões, algumas cenas de Ultimato, como a na qual a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro vão em busca da Joia da Alma, que incluía uma batalha contra as forças de Thanos, seriam refilmadas enquanto Guerra Infinita ainda estava sendo editado. A maioria das cenas descartadas não pode ser aproveitada em uma eventual "versão estendida" dos filmes, pois contradiz ou modifica fatos das versões finais; e muitas das demais acabariam nem passando pelo tratamento digital, já que seria definido que elas não seriam aproveitadas antes mesmo da pós-produção.

Vingadores: Ultimato estrearia em 22 de abril de 2019, e, de certa forma, teria três versões: a primeira seria a "original"; a segunda estrearia em 6 de maio, data do lançamento do segundo trailer de Homem-Aranha: Longe de Casa, e contava, antes do começo do filme, com uma mensagem gravada por Tom Holland para que os espectadores esperassem até o final dos créditos, quando era exibido o tal trailer; a terceira estrearia em 28 de junho, e não teria a mensagem de Holland nem o trailer, mas contaria com sete minutos de cenas pós-créditos, que incluíam um tributo a Stan Lee, uma cena excluída exclusiva, e os primeiros minutos de Homem-Aranha: Longe de Casa. Essa terceira versão seria parte de uma estratégia da Marvel, que acabaria sendo bastante criticada, para que Ultimato ultrapassasse Avatar e se tornasse o filme de maior bilheteria de todos os tempos.

Controversa ou não, a estratégia da Marvel daria certo: somando as três versões, Ultimato renderia pouco mais de 858 milhões de dólares nos Estados Unidos e 2,798 bilhões no mundo inteiro, se tornando o filme de maior bilheteria mundial de todos os tempos - mas o segundo nos Estados Unidos, atrás de Star Wars: O Despertar da Força, que rendeu pouco mais de 936 milhões. Ultimato também seria o filme de maior bilheteria mundial no dia da estreia, rendendo 1,2 bilhão de dólares, e o primeiro filme a passar da casa de um bilhão logo no primeiro dia. Ultimato levaria apenas 11 dias para passar da marca de 2 bilhões na bilheteria, enquanto Avatar levaria 47, e 20 dias para ultrapassar 2,5 bilhões, contra 72 de Avatar. Ultimato também seria o recordista de ingressos vendidos na pré-venda, superando Star Wars: O Despertar da Força, e vendendo mais ingressos em oito horas do que Guerra Infinita, o recordista anterior da Marvel, vendeu em uma semana; ele também se tornaria o filme a vender mais ingressos nas primeiras 24 horas de pré-venda, vendendo quatro vezes mais do que o recordista anterior, Aquaman - estima-se que somente a pré-venda tenha sido responsável por 140 milhões de dólares da bilheteria total do filme. Diferentemente do que fez com seus últimos filmes, a Marvel divulgou o orçamento de Ultimato como sendo de 356 milhões de dólares; descontando impostos e outros custos, a avaliação do estúdio foi que ele se pagou após cinco dias em cartaz, o que também é um recorde absoluto para um filme não-independente (já que os independentes costumam ter orçamento bem menor e se pagar em poucos dias).

A crítica também receberia muito bem o filme, considerando-o emocionante e divertido, e elogiando suas sequências de ação; curiosamente, a habilidade dos diretores foi mais elogiada que as atuações, com Anthony e Joe Russo sendo considerados por grande parte da crítica como os principais responsáveis pelo sucesso do filme. Há grande expectativa em relação às indicações ao Oscar, mas, dado a relação da Academia com os filmes de super-heróis, assim como ocorreu com Pantera Negra, pode até ser que venha uma indicação a Melhor Filme, mas o mais provável é que grosso das indicações deva ser para as categorias técnicas.

Homem-Aranha: Longe de Casa
Spider-Man: Far from Home
2019

Antes mesmo da estreia da Homem-Aranha: De Volta ao Lar, Tom Rothman, presidente da Sony Pictures, anunciaria que a Sony e a Marvel já estavam trabalhando em mais filmes estrelados pelo Homem-Aranha; Feige revelaria que, em uma conversa entre executivos de ambos os estúdios, seria acertado que os filmes do Homem-Aranha seguiriam o mesmo estilo dos de Harry Potter, com cada um dos filmes seguindo Peter Parker durante um de seus anos escolares, o que significava que, no segundo filme, ele estaria em seu segundo ano de high school, conhecido nos Estados Unidos como junior year. Trabalhando com essa ideia, a Sony renovaria o contrato de Tom Holland para mais três filmes - já que o high school, o ensino médio norte-americano, tem quatro anos - ultrapassando, portanto, o contrato original da Marvel com a Sony, que previa apenas três filmes. Vale citar, aliás, que, diferentemente do que a Marvel costumava fazer, a Sony não fez contratos para múltiplos filmes com o elenco de Homem-Aranha: De Volta ao Lar; depois da negociação com Holland, portanto, começariam as negociações para que Jon Watts também dirigisse as sequências, e para que Marisa Tomei voltasse a interpretar a Tia May.

Um ponto controverso durante a pré-produção de Homem-Aranha: Longe de Casa foi a insistência da Sony para que o filme fosse lançado em 2019. Como o Homem-Aranha estava em Vingadores: Guerra Infinita, que estrearia em 2018, e Vingadores: Ultimato, que estrearia em 2019, a Marvel tentaria convencer a Sony a deixar a estreia do novo filme do Amigão da Vizinhança para 2020, até para poder fazer suspense quanto ao destino do herói após os eventos dos filmes dos Vingadores; a Sony, porém, se mostraria inflexível, e a Marvel teria de partir para o Plano B, ambientando o filme imediatamente após os eventos de Ultimato, para que ele servisse como uma espécie de epílogo da Fase 3. Essa ideia acabaria agradando também à Sony, já que o filme poderia abordar ou desenvolver melhor algumas questões que ficaram de fora de Ultimato - como, por exemplo, o impacto das ações de Thanos sobre a vida das "pessoas normais", e não só sobre os heróis.

Após todos esses pontos serem definidos, começaram as negociações para que Chris McKenna e Erik Sommers fossem os roteiristas; após aceitarem o convite, eles trabalhariam sobre uma série de notas preparadas pela Marvel, com possíveis acontecimentos após os eventos de Ultimato e histórias do Homem-Aranha nos quadrinhos que poderiam servir como influência. Watts mais uma vez declararia que preferiria usar um vilão que ainda não tivesse aparecido em nenhum dos filmes anteriores do Homem-Aranha, e os roteiristas chegariam à conclusão de que o mais apropriado para a história seria Mystério. Sendo um vilão associado a truques e enganação, Mystério daria aos roteiristas a chance de criar uma história cheia de reviravoltas, revisitar alguns eventos antigos do MCU, e abordar temas contemporâneos como as fake news - durante a pré-produção, foi cogitado que Mystério seria um skrull disfarçado, mas depois chegou-se à conclusão de que seria melhor se ele fosse mais fiel aos quadrinhos, usando alta tecnologia para criar seus truques.

Diferentemente do primeiro filme, filmado quase todo em Atlanta, o segundo teve várias sessões de filmagens em vários países, já que um dos pontos principais do enredo é uma viagem de Parker com seus colegas de escola pela Europa. As filmagens começariam na Inglaterra, em Hertfordshire, passando em seguida para Londres e então para Watford, onde, em estúdio, seria montada uma espécie de réplica de parte da cidade de Veneza, já que filmar as cenas previstas no roteiro na cidade italiana seria extremamente complicado. Depois da Inglaterra, a equipe seguiria para a República Tcheca, onde ocorreriam filmagens em Praga e Liberec, e então para Veneza, para algumas externas. As filmagens se concluiriam em Nova Iorque e em Nova Jérsei no final de 2018.

Quatro uniformes diferentes do Homem-Aranha seriam usados no filme: o original de De Volta ao Lar, o de Guerra Infinita e Ultimato, um criado pelo próprio Parker (o primeiro, já que os outros foram criados por Tony Stark) para a sequência final do filme, e um todo preto fornecido por Nick Fury - e responsável por uma das melhores piadas do filme. A ideia desse uniforme preto seria de Watts, que queria um uniforme inspirado no da história em quadrinhos Homem-Aranha Noir. Cada um dos uniformes tinha uma "versão virtual", totalmente criada em computação gráfica, e uma "versão real", vestida por Holland e que depois recebia tratamento digital na pós-produção; com exceção do uniforme preto, que tinha um óculos tipo de mergulho com lentes móveis, as máscaras dos uniformes tinham os "olhos" presos por um sistema de imãs, o que fazia com que eles pudessem ser removidos facilmente, mas não caíssem durante as sequências de ação. Os "olhos" também contavam com um sistema de ventilação embutido e movido a bateria, para evitar que as lentes embaçassem.

O visual de Mystério seria criado por Ryan Meinerding, o chefe do departamento visual dos Marvel Studios, que quis fazer do personagem um showman, ou, em suas palavras, a "versão super-herói de Liberace". Reynard daria a ideia de fazer dos poderes de Mystério uma "mistura de Thor com Dr. Estranho", e faria questão de manter o "capacete de aquário" que o personagem usa nos quadrinhos. Assim como o Homem-Aranha, Mystério teria um "uniforme de verdade" e uma versão digital, usada, principalmente, nas cenas em que ele aparece voando e disparando raios.

Nove empresas de efeitos especiais trabalhariam no filme, capitaneadas pela Sony Pictures Imageworks (SPI). Nem todos os efeitos do filme, porém, são digitais: os Elementais - os vilões no início do filme, inspirados nos vilões dos quadrinhos Homem-Areia, Magma e Hydro-Man, mas que no filme não têm nomes - eram bonecos animados por stop motion, que foram incluídos digitalmente no filme e receberam tratamento digital na pós-produção. Três empresas diferentes trabalhariam nos Elementais: o da terra e o da água ficariam a cargo da Scanline VFX, o do fogo ficaria com a Luma Pictures, e a SPI ficaria com a versão amalgamada dos três, apelidada Sue (de super uber elemental). A sequência da luta contra Sue ocorre na Tower Bridge, em Londres, mas a inclusão do Elemental não ficava boa, então a SPI teve também de fazer uma versão digital da Tower Bridge, substituindo quase todo o cenário - incluindo o céu e os prédios ao fundo - pela versão digital na pós-produção. Os hologramas usados ao contar a história dos Elementais seriam criados pela Rising Sun Pictures.

Uma das cenas mais comentadas do filme, a batalha do Homem-Aranha contra Mystério dentro de uma ilusão, foi criada pela Framestore; a cena original era mais curta, mas a Marvel gostou tanto que pediu para que a Framestore a estendesse. Também vale citar o trabalho da Image Engine, que criou um campo de mais de duas mil tulipas digitais para uma cena ambientada na Holanda - e que, originalmente, foi gravada em um terreno de terra batida na Inglaterra.

No filme, ambientado poucos dias após os eventos de Ultimato, Peter Parker e sua turma partem para uma excursão à Europa, cuja primeira parada é Veneza. Ao chegar lá, ele é contactado por Nick Fury, que o apresenta a Quentin Beck, um herói vindo de outra dimensão, que logo ganha o apelido de Mystério. Mystério veio para a nossa dimensão perseguindo os Elementais, que destruíram a Terra em sua dimensão original, e agora ameaçam fazer o mesmo com a nossa, precisando da ajuda de Fury e do Homem-Aranha para detê-los. Peter reluta em aceitar, pois prefere passar seu tempo com sua turma, especialmente com MJ, por quem está apaixonado, mas logo verá que grandes poderes trazem grandes responsabilidades - se me permitem o clichê.

O elenco conta com Tom Holland como Peter Parker / Homem-Aranha, Jake Gyllenhaal como Quentin Beck / Mystério, Samuel L. Jackson como Nick Fury, Zendaya como MJ, Cobie Smulders como Maria Hill, Jon Favreau como Happy Hogan, Jacob Batalon como Ned Leeds, Marisa Tomei como May Parker, Martin Starr como Roger Harrington, Tony Revolori como Flash Thompson, Angourie Rice como Betty Brant, Remy Hii como Brad Davis, Peter Billingsley como o cientista William Ginter Riva, e J.B. Smoove como Julius Dell, chaperone da turma durante a viagem - Smoove seria convidado para o papel após Watts assistir a uma série de comerciais que ele e Holland fizeram para a Audi, e gostar da química entre os dois. Participações especiais incluem Numan Acar como Dimitri, Dawn Michelle King como a voz da inteligência artificial EDITH, e, na cena pós-créditos, Ben Mendehlson e Sharon Blynn como os skrulls Talos e Soren. Robert Downey, Jr. e Jeff Bridges aparecem respectivamente como Tony Stark e Obadiah Stane em flashbacks, em cenas retiradas de Capitão América: Guerra Civil e Homem de Ferro. Esse seria o primeiro filme do MCU sem a participação de Stan Lee, que faleceu antes que pudesse gravar sua cena.

A participação mais especial do filme, porém, ocorreria na cena "entre-créditos", e traria J.K. Simmons no papel de J. Jonah Jameson, na primeira vez em que um ator interpretava em um filme do MCU o mesmo papel que interpretou em um filme da Marvel de fora do MCU - já que Simmons interpretou Jameson nos três filmes do Homem-Aranha dirigidos por Sam Raimi. Watts fez questão de que Simmons interpretasse o personagem, chegando ao ponto de somente gravar a cena se ele aceitasse o papel, preferindo alterá-la a convidar outro ator; no filme, Jameson, ao invés de editor de um jornal, é o âncora de um canal sensacionalista da internet, também chamado Clarim Diário (cujo endereço é www.dailybugle.com), algo que Watts e os roteiristas consideraram que combina mais com os tempos atuais. Simmons seria convidado "no último momento possível", para que sua participação fosse uma surpresa para os fãs, e, antes de aceitar, telefonaria para Raimi e pediria sua permissão. Ele gravaria sua participação em frente a um chroma key em uma sala de conferência nos Estúdios Disney, para que sua presença no set de filmagem não se tornasse notícia.

Homem-Aranha: Longe de Casa estrearia em 26 de junho de 2019; assim como Ultimato, ele seria relançado mais tarde, em 29 de agosto, com quatro minutos a mais de cenas inéditas. Com orçamento de 160 milhões de dólares, arrecadaria 390 milhões apenas nos Estados Unidos e 1,132 bilhão no mundo inteiro, se tornando o primeiro filme do Homem-Aranha a ultrapassar a marca de 1 bilhão, o filme mais rentável de toda a história da Sony, e o terceiro filme de maior bilheteria de 2019 (até agora, já que tem um Star Wars vindo aí), atrás apenas de Ultimato e O Rei Leão. A crítica receberia bem o filme, elogiando seu ritmo e tom, além das performances de Holland e de Gyllenhaal.

Pouco após o lançamento de Homem-Aranha: Longe de Casa, Sony e Marvel se desentenderiam quanto ao lançamento do terceiro filme de seu acordo: querendo uma participação maior nas bilheterias, a Marvel sentaria com a Sony para renegociar, mas as partes não chegariam a nenhuma conclusão, e a Sony anunciaria que o acordo estava desfeito, e que faria o terceiro filme do Homem-Aranha sem nada a ver com o MCU, mas ainda estrelado por Holland e dirigido por Watts. Alguns fãs se desesperaram, outros comemoraram, e Holland conversou pessoalmente com Rothman e com Bob Iger, presidente da Disney, sobre a possibilidade de um novo acordo. Após algumas semanas de indefinição, Sony e Marvel anunciariam ter chegado a um novo acordo (não divulgado), e que o terceiro filme do Homem-Aranha no MCU está confirmado para julho de 2021. McKenna e Sommers já estão trabalhando no roteiro, e Watts expressou seu desejo de que o vilão seja Kraven, o Caçador. Além de Holland, por enquanto, apenas Zendaya está confirmada no elenco.

Série Universo Cinematográfico Marvel

•Capitã Marvel
•Vingadores: Ultimato
•Homem-Aranha: Longe de Casa

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