Vamos começar pelo desenho dos GoBots. Assim como os Transformers, os GoBots eram robôs alienígenas conscientes que se transformavam em veículos da Terra, divididos em duas facções, uma representando o bem e a outra o mal, que guerreavam entre si e trouxeram sua luta para nosso planeta, com os bons fazendo amizade com um menino humano ao chegar aqui. Eu gostava do desenho dos GoBots, mas achava ele meio tosco, principalmente porque, no caso dos Transformers, nem sempre era fácil perceber quais os passos que levavam à transformação do robô em veículo - olhando para, por exemplo, Wheeljack, você não percebe de primeira onde cada parte vai ter que se encaixar para ele virar um carro - mas, no caso dos GoBots, não somente era absurdamente óbvio qual parte de cada robô se transformava em qual parte de cada veículo - com alguns robôs, como Turbo, sendo pouco mais que veículos com cabeça, braços e pernas, e alguns veículos sendo claramente um robô todo dobrado, como o helicóptero no qual Cop-Tur se transforma - mas também, enquanto a transformação dos Transformers era em velocidade relâmpago, a dos GoBots era praticamente em câmera lenta, mostrando um passo a passo de como os robôs se transformavam. A explicação para isso era que, assim como os Transformers, os GoBots foram baseados em uma linha de brinquedos, e, enquanto os criadores do desenho dos Transformers decidiram tomar certas liberdades criativas - o Bumblebee do desenho era bem diferente do boneco do Bumblebee lançado aqui pela Estrela, algo com o qual eu nunca me conformei - os criadores do desenhos dos GoBots decidiriam fazer os personagens o mais idênticos possível aos brinquedos. Por causa disso, talvez contraditoriamente, eu gostava muito mais dos brinquedos dos GoBots - alguns lançados aqui no Brasil com o nome de Mutantes pela Glasslite, outros em uma série sem nome pela Mimo - do que dos brinquedos dos Transformers - dos quais apenas alguns foram lançados aqui pela Estrela; Optimus Prime e Megatron, por exemplo, nunca foram.
Diante da explicação do parágrafo anterior, a conclusão lógica é a de que os GoBots eram uma cópia dos Transformers, lançados para pegar carona no sucesso do desenho e possibilitar que algum concorrente vendesse brinquedos com o mesmo tema. De fato, eu e todos os meus amigos achávamos o mesmo. Acontece que, na realidade, essa história tem um plot twist, já que os GoBots foram lançados antes dos Transformers. Ainda assim, não dá para dizer que os Transformers seriam cópias dos GoBots, porque, assim como ocorreu, por exemplo, com o Monstro do Pântano e o Homem-Coisa, como os X-Men e a Patrulha do Destino, o lançamento de ambas as séries foi tão próximo uma da outra que era impossível que um dos concorrentes tivesse tomado conhecimento do outro e decidido copiá-lo, com o consenso geral sendo de que as similaridades entre as duas séries são apenas bizarras coincidências.
Os brinquedos que dariam origem aos Transformers, conhecidos no Japão como Diakron e Kronoform, seriam lançados na Terra do Sol Nascente antes, em 1980, mas somente em 1983 eles começariam a se transformar (sem trocadilho) nos Transformers, quando sua fabricante, a Takara, decidiria firmar um contrato com a Hasbro para sua produção e distribuição nos Estados Unidos; adotando uma técnica inaugurada por He-Man e os Mestres do Universo, a Hasbro encomendaria uma série em quadrinhos e um desenho animado para serem lançados simultaneamente aos brinquedos (ambos produzidos pela Marvel, o desenho em parceria com a Sunbow), e só aí aqueles brinquedos que não tinham nenhuma história de fundo, sendo apenas robôs e pronto, se transformariam nos Autobots e Decepticons, com todas as três produções (quadrinhos, desenho e brinquedos) sendo lançados em 1984.
Os brinquedos que dariam origem aos GoBots, chamados Machine Robo, seriam lançados no Japão pela Bandai em 1982, mas chegariam ao mercado norte-americano já no ano seguinte, lançados pela Tonka - ou seja, um ano antes dos brinquedos dos Transformers. Os Machine Robo não tinham nomes próprios nem personalidade, se chamando, por exemplo "robô avião" ou "robô motocicleta"; além disso, eles não eram robôs "vivos", e sim mecha, devendo ser pilotados por seres humanos mesmo após se transformarem em robôs. Ao lançar os brinquedos nos Estados Unidos, com o nome de GoBots, a Tonka decidiria dar nomes aos robôs, e, mesmo assim, não eram nomes lá muito criativos, com o robô que virava tanque se chamando Tank e o que virava um bugre se chamando Buggyman, por exemplo; em pequenas fichas que vinham no verso da cartela, a Tonka também deixaria claro que os robôs tinham personalidade e inteligência próprias, embora, inicialmente, ainda não tivesse determinado que eles eram alienígenas, nem os separado em heróis e vilões.
Diferentemente do que fez a Hasbro, somente após lançar os brinquedos a Tonka teria a ideia de encomendar um desenho animado, produzido pela Hanna-Barbera, que seria a responsável por separar os robôs em duas facções, os heroicos Guardiões e os malignos Renegados, e determinar que eles eram alienígenas - vindos do planeta Gobotron, ora vejam só. Challenge of the GoBots, o desenho criado pela Hanna-Barbera, estrearia já em regime de syndication (em vários canais dos Estados Unidos ao mesmo tempo) em 8 de setembro de 1984, uma semana antes do desenho dos Transformers, que estrearia em 17 de setembro do mesmo ano.
Uma diferença entre os GoBots e os Transformers era que, originalmente, os GoBots eram humanos. Há milhares de anos, o planeta Gobotron era habitado pelos GoBeings, que já estavam envolvidos em uma guerra civil causada pelos Renegados. Um dia, um dos planos dos Renegados deu errado, e um asteroide se chocou contra Gobotron, destruindo metade do planeta e causando vários desastres naturais. Para que os GoBeings não fossem extintos, o cientista Ex-El criou um método pelo qual suas mentes seriam transferidas para corpos mecânicos, criando os GoBots. Anos depois, graças a um aparelho chamado Modificador, os GoBots também ganhariam a habilidade de se transformar em veículos. A guerra civil continuou, agora entre duas facções de robôs, até que um pequeno grupo de Guardiões, liderado por Leader-1, decidiu se lançar ao espaço em busca de ajuda. Atacados por um grupo de Renegados liderado por Cy-Kill, eles cairiam na Terra, com a batalha entre as facções continuando por aqui - porque Leader-1 é o líder de todos os Guardiões, e, para os Renegados, destruí-lo aqui significa ganhar a guerra em Gobotron.
Inicialmente, cada facção contava com apenas três robôs, que eram os que estavam nas naves que caíram na Terra: os Guardiões eram Leader-1, que se transforma em um avião a jato, Turbo, que se transforma em um carro esporte, e Scooter, que se transforma em uma scooter; os Renegados eram Cy-Kill, que se transforma em uma moto, Cop-Tur, que se transforma em um helicóptero, e Crasher, que se transforma em um carro de corrida. Scooter é um adolescente, e faz amizade com um menino humano, chamado Nick Burns, enquanto Crasher é uma "robô feminina"; ambos os fatos são explicados pela história de que os GoBots originalmente eram humanos - e nisso os GoBots foram mais inclusivos, já que o primeiro Transformer feminino, Elita-One, só apareceria na segunda temporada, em novembro de 1985. Conforme a série avançava, novos GoBots chegariam à Terra, tanto Guardiões quanto Renegados; eles atuavam como "convidados especiais", porém, com a maioria aparecendo em apenas um episódio cada, e apenas o sexteto já citado sendo os protagonistas do desenho. Também é importante dizer que, diferentemente dos Transformers, os GoBots não tinham armas, mas eram capazes de disparar raios por seus punhos; e os Guardiões e Renegados, ao contrário dos Autobots e Decepticons, não tinham símbolos que os identificassem, embora os Renegados tivessem aparência mais ameaçadora.
Assim como outros desenhos dos anos 80, Challenge of the GoBots estrearia como uma minissérie de cinco episódios, para testar a audiência; como ela foi boa, uma "segunda temporada", de mais 60 episódios, estrearia em 23 de setembro de 1985. A minissérie e a segunda temporada seriam somadas para o "número mágico" de 65, ideal para um desenho exibido de segunda a sexta, para as reprises e para exibição em canais que não o compraram da primeira vez. Infelizmente, perto do final da segunda temporada, a audiência caiu muito, o que levou a Tonka a cancelar a produção da já prevista terceira temporada. O último episódio inédito dos GoBots iria ao ar em 13 de dezembro de 1985, mas os roteiros não usados para a terceira temporada seriam aproveitados para um filme para o cinema, chamado Challenge of the GoBots: Battle of the Rock Lords, que estrearia em 21 de março de 1986, e que era um crossover com outra linha de brinquedos da Tonka, os Rock Lords, que pedem a ajuda dos Guardiões para salvar seu planeta de um ataque do vilão Magmar. O filme daria um novo fôlego à linha de brinquedos, que teria novos lançamentos até 1987.
Em 1991, a Hasbro compraria a Tonka, e passaria a ser dona tanto dos Transformers quanto dos GoBots - como os brinquedos eram licenciados pela Bandai para a Tonka, porém, a Hasbro teria direito somente aos nomes, à história e à aparência dos personagens do desenho, sem poder relançar os brinquedos. A Hasbro jamais usou esses direitos, embora tenha usado o nome GoBots para várias linhas de brinquedos envolvendo Transformers, a primeira lançada em 1995, que contava com alguns Transformers, como Optimus Prime, Bumblebee, Ironhide e Sideswipe, ao estilo Hot Wheels, feitos de metal e do mesmo tamanho. A única aparição dos GoBots após a compra pela Hasbro foi em uma série em quadrinhos lançada em 2018 pela IDW, que teve apenas cinco edições - curiosamente, essa é a única série em quadrinhos dos GoBots, já que, diferentemente do que ocorreu com os Transformers, a Tonka não encomendou uma junto com o desenho.
O segundo desenho que veremos hoje eu não me lembro se chegou a passar em algum canal de TV daqui. Eu me lembro que o assisti em VHS, porque ele estava no acervo da locadora do meu bairro, eu adorava dinossauros e, quando vi que era um desenho com dinossauros, pedi pro meu pai alugar. Trata-se de Dino-Riders.
A história de Dino-Riders começa no futuro, no planeta Valoria, que vivia em paz até a chegada da Aliança Rulon, alienígenas predatórios que invadem planetas, os exploram até a exaustão e o abandonam. Apesar de tecnologicamente avançados, os Valorians não conseguiam derrotar os Rulons, de forma que um grupo foi reunido a bordo da nave mais avançada de Valoria, com o objetivo de se lançar ao espaço em busca de ajuda. Só que os Rulons perceberam, e enviaram uma de suas próprias naves para persegui-los e destruí-los. Ao serem atacados, os Valorians decidiram usar uma tecnologia experimental, chamada STEP (da sigla em inglês para Projetor de Energia no Espaço-Tempo), para tentar escapar; alguma coisa deu errado, porém, e eles foram lançados através do tempo e do espaço, vindo para no planeta Terra, há 65 milhões de anos, na época dos dinossauros - e, como a nave dos Rulons havia acabado de prender a nave dos Valorians em um raio-trator quando o STEP foi acionado, acabou sendo trazida junto com eles.
Ao chegar na Terra, a nave dos Valorians se acidentou, de forma que era impossível para eles voltarem para casa. Através de um projetor de ondas mentais, eles conseguiram fazer amizade com vários dinossauros, com os quais conversavam telepaticamente e usaram para construir uma espécie de fortaleza e uma mini-sociedade onde Valorians e dinossauros coexistem. A nave dos Rulons também se acidentou, do outro lado do vale, e, como eles não possuem o projetor de ondas mentais, escravizaram um grupo de dinossauros e os equiparam com armas e armaduras, pois, igualmente incapazes de voltar para casa, eles decidiriam levar a cabo sua missão e destruir os Valorians - que, querendo começar uma vida nova, mudariam seu nome para Dino-Riders.
Diferentemente de outros desenhos dos anos 80, nos quais cada equipe tem meia dúzia de personagens, a nave dos Valorians trazia mais de vinte pessoas, divididas em duas equipes, uma científica e uma militar, com os militares sendo coletivamente conhecidos como Comandos. Os principais eram Questar, o líder da expedição; Mind-Zel, ancião cego que tem um sexto sentido que permite perceber a posição de pessoas e objetos ao seu redor, o que faz dele um especialista em combate corpo a corpo; Serena, a neta de Mind-Zel, que tem um sexto sentido que lhe diz quando alguém está em perigo e o poder de curar ferimentos com o toque de suas mãos; Gunnur, veterano de guerra responsável por criar as estratégias contra os Rulons e treinar os Valorians para usar os dinossauros como montaria; Astra, o líder dos Comandos, que antes da invasão era professor na Universidade de Valoran, e chegou a ser professor de Questar; Bomba, especialista em explosivos; Kameelian, especialista em camuflagem; Turret, cientista responsável pelo desenvolvimento do STEP, que tem esperança de conseguir consertar a nave para que eles retornem a Valoria; Yungstar, guerreiro jovem e impulsivo; e Lahd, o mais novo da expedição, um adolescente que frequentemente tenta provar que já tem idade para combater os Rulons. Oa Valorians fariam amizade com uma tribo de Cro-Magnons, da qual os três principais são o líder Zar, a curandeira Maya e o jovem Kub - que são mais ou menos equivalentes a Questar, Serena e Yungstar.
Os Valorians têm aparência humana, mas os Rulons são monstruosos, se parecendo com animais antropomórficos. Eles também são um grupo grande, de mais de trinta, embora a maioria só sirva como soldado genérico nas batalhas, não participando das histórias. Seu líder é Krulos, que se parece com um sapo de armadura e está disposto a tudo para destruir os Valorians antes de tentar retornar para seu próprio tempo e lugar. Outros Rulons de destaque são Rasp, segundo em comando, que tem cabeça de cobra e conspira para assumir o lugar de Krulos; Hammerhead, que tem cabeça de tubarão-martelo e é o comandante do Exército Rulon; Antor, que se parece com uma formiga e é o principal estrategista dos Rulons; Krok, que se parece com um crocodilo e é capacho de Krulos; Skate, que se parece com uma arraia marinha; e Lokus, que se parece com um gafanhoto. Os Rulons fariam aliança com uma tribo de Neandertais, que são os inimigos jurados dos Cro-Magnons, e decidem ajudá-los na luta contra os Valorians em troca de sua ajuda para escravizar seus oponentes pré-históricos; o único Neandertal de destaque é o líder, Grom, que comanda sua tribo através do medo.
Em um esquema incomum para um desenho dos anos 1980, Dino-Riders teve seus dois primeiros episódios lançados diretamente em VHS, o primeiro em 1987, o segundo em 1988. Como a linha de brinquedos, lançada também em 1988, teve boas vendas, mais 11 episódios foram encomendados, para fechar uma temporada de 13 (número mínimo para um desenho semanal); assim, os dois primeiros episódios seriam exibidos pela primeira vez na TV respectivamente em 1 e 8 de outubro de 1988, com os "inéditos" estreando em 15 de outubro. Infelizmente, o desenho não teve boa audiência e não foi renovado para uma segunda temporada, com seu último episódio indo ao ar em 24 de dezembro. O desenho era produzido pela Marvel, em parceria com o estúdio sul-coreano Hanho Heung-Up, e sua história seria criada por um dos mais famosos roteiristas da Marvel, Gerry Conway, que co-escreveria o primeiro episódio com sua então esposa Carla.
Os dois primeiros episódios seriam criados, como de costume, para promover uma linha de brinquedos, lançada pela Tyco. Assim como os Sectaurs, os brinquedos eram vendidos em conjuntos, com cada conjunto sendo composto por um boneco e um dinossauro (que não tinha nome próprio), e os dinossauros podendo ser "pequenos" ou "grandes" - sendo que os grandes (tiranossauro, triceratops, diplodoco e torossauro) eram motorizados, sendo movidos a pilha, caminhando e abrindo e fechando a boca quando ligados, enquanto os pequenos (monoclono, estiracossauro, pteranodonte, pterodáctilo, quetzacoatlo, anquilossauro e dois dinonicos, um Valorian e um Rulon) eram simplesmente articulados. Os dinossauros seriam criados pelo ilustrador William Stout, e eram considerados absurdamente realísticos em relação ao que se sabia sobre dinossauros na época, ao ponto de o Smithsonian Institution se impressionar e fechar um contrato com a Tyco para o lançamento de uma série de brinquedos apenas com dinossauros, chamada Dinosaur and other Prehistoric Reptile Collection.
Como os conjuntos, principalmente os com dinossauros grandes, eram bem caros em relação aos demais brinquedos da época, a Tyco também lançaria oito conjuntos apenas de bonecos, cada um com um Valorian e um Rulon. Mesmo com o preço elevado, porém, as vendas seriam boas, e, ao contrário do desenho, a linha de brinquedos seria renovada para uma segunda série, composta por dez conjuntos de bonecos com dinossauros, sendo quatro grandes (brontossauro, estegossauro, paquicefalossauro e parassaurolofo) e seis pequenos (edmontônia, dimetrodon, estrutiomimo, protocerátops, kentossauro e placérias), mais seis Comandos, cujos bonecos não vinham com dinossauros, mas com várias armas e equipamentos intercambiáveis; também seriam lançados oito conjuntos de dois bonecos sem dinossauros, sempre um Valorian e um Rulon. O brontossauro seria o único dinossauro grande a não ser motorizado, mas, em compensação, era um playset, sendo bem maior que todos os outros, vindo com nada menos que três bonecos (um deles Serena, que ficou de fora da primeira série) e três ranforrincos.
As vendas da linha de brinquedos eram tão boas que, além de colocar em produção uma terceira série, a Tyco encomendaria à Marvel um novo episódio para ser lançado diretamente em VHS. Chamado Dino-Riders in the Ice Age, ele acompanhava um pequeno grupo de Valorians e Rulons que, após um novo incidente com o STEP, vai parar na Era Glacial. Com 45 minutos de duração (os demais episódios tinham 22 minutos cada), esse episódio especial seria lançado em 1990, junto com a nova série de brinquedos, da qual as estrelas eram mamíferos da Era Glacial, todos grandes, peludos e acompanhados de um boneco cada: mamute (o único motorizado), megatério, arqueotério e tigre dentes-de-sabre. A série também incluía três conjuntos de bonecos com dinossauros pequenos (paquirrinssauro, chasmossauro e um quetzacoatlo Rulon, já que o da primeira série era Valorian) e contava com seis conjuntos de dois bonecos cada, mais uma vez sempre um Valorian e um Rulon. Por alguma razão, a terceira série de brinquedos foi produzida em número limitado, e era difícil de ser encontrada; depois dela, a linha foi cancelada de vez.
Além do desenho e da série de brinquedos, Dino-Riders também teve uma minissérie em quadrinhos, publicada pela Marvel em 1989, também com roteiro de Conway. A minissérie ficaria famosa por ser muito mais "adulta" que o desenho; um dos temas recorrentes era que a convivência entre os Valorians no novo planeta não era pacífica, com muitos dos membros da equipe não indo com a cara uns dos outros e conflitos frequentemente surgindo dentro do próprio grupo.
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