domingo, 10 de maio de 2020

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Game of Thrones

Game of Thrones é uma das minhas séries preferidas. Eu não sei se vocês já repararam, mas eu não gosto de falar de séries enquanto elas estão no ar, então eu estava só esperando ela acabar para escrever esse post. O motivo pelo qual ele demorou um ano pra sair foi que, assim como muita gente, eu me decepcionei com a última temporada - talvez não pelos mesmos motivos, mas me decepcionei - então decidi deixar a poeira baixar e o distanciamento trazer claridade antes de escrever. De qualquer forma, hoje é dia de Game of Thrones no átomo.

Se é que alguém ainda não sabe, Game of Thrones é a adaptação para a TV de uma série de livros escritos pelo norte-americano George R.R. Martin, coletivamente conhecidos como As Crônicas de Gelo e Fogo (A Song of Ice and Fire no original). Até hoje, Martin já escreveu cinco livros: A Guerra dos Tronos (A Game of Thrones, de onde a série tira seu nome, lançado em 1996), A Fúria dos Reis (A Clash of Kings, lançado em 1998), A Tormenta de Espadas (A Storm of Swords, lançado em 2000), O Festim dos Corvos (A Feast for Crows, lançado em 2005) e A Dança dos Dragões (A Dance with Dragons, lançado em 2011). O sexto livro, The Winds of Winter, está sendo escrito desde então, e há uma grande expectativa quanto ao seu lançamento, ainda sem data definida. O sétimo, A Dream of Spring, segundo Martin, será o último.

A ideia de adaptar os livros para uma série partiria do roteirista e produtor David Benioff. Em 2006, Benioff entrou em contato com o agente de Martin, pesquisando obras que pudesse adaptar, e o agente lhe recomendou As Crônicas de Gelo e Fogo, lhe enviando os quatro primeiros livros, que eram os que haviam sido lançados na época. Benioff leu mais ou menos a metade de A Guerra dos Tronos e ligou para o diretor, produtor e roteirista D.B. Weiss para dividir seu entusiasmo e conversar sobre uma parceria na possível adaptação. Weiss leria o primeiro livro em um dia e meio, e convidaria Martin, que também era roteirista (tendo escrito, por exemplo, para a série da década de 1980 de Além da Imaginação), para uma reunião com eles e com executivos do canal a cabo HBO, que duraria cinco horas, ao fim das quais tudo estaria acertado para que a série entrasse em produção em 2007.

Antes de conversar com Benioff e Weiss, Martin já havia conversado com produtores de vários estúdios, interessados em transformar As Crônicas de Gelo e Fogo em uma série de filmes; o autor jamais ficava satisfeito com as conversas por dois motivos: primeiro, ele considerava impossível cada livro ser adaptado para um único filme, o que faria com que a série provavelmente tivesse uns dez filmes, mais do que qualquer estúdio gostaria de se comprometer com antecedência; segundo, os livros continham muitas cenas de sexo e violência, e nenhum estúdio aceitaria adaptá-las da forma original, tendo que adequar os filmes a todas as idades caso quisessem fazer deles blockbusters, algo com o qual Martin não concordava. Ao ver que a HBO, que já havia produzido séries como Roma e Os Sopranos estava interessada, Martin se animou com o projeto, inclusive se oferecendo para escrever alguns dos roteiros.

De início, ficaria acertado que cada temporada adaptaria um livro inteiro, com Martin escrevendo um episódio por temporada, e os outros ficando a cargo de Benioff e Weiss; durante a produção, Jane Espenson e Bryan Cogman também seriam contratados como roteiristas. Benioff e Weiss também atuariam como produtores executivos, com Martin como co-produtor executivo. Benioff e Weiss entregariam o roteiro do piloto ainda em 2007, mas a HBO não ficaria satisfeita e pediria mudanças; devido a uma greve dos roteiristas, o novo roteiro só poderia ser entregue em 2008, com o piloto só sendo aprovado em novembro, e as filmagens começando em janeiro de 2009. Após exibir o piloto para uma plateia de teste, a HBO ficaria extremamente insatisfeita com o resultado, e exigiria que aproximadamente 90% do episódio fosse refilmado, contando, inclusive, com mudanças de elenco e de diretor. Isso faria com que o piloto de Game of Thrones fosse o mais caro da história da TV, custando cerca de 10 milhões de dólares para ser produzido, e com que a primeira temporada custasse entre 50 e 60 milhões, soma absurda para a época.

Mesmo após a aprovação do piloto, a luz verde para a primeira temporada só seria dada em maio de 2010, com as filmagens começando apenas no segundo semestre daquele ano. Com dez episódios, a primeira temporada estrearia apenas em 17 de abril de 2011, e logo se tornaria um enorme sucesso de crítica e público, batendo recordes de audiência, fazendo a HBO, que é um canal por assinatura, bater recordes de novas assinaturas nos Estados Unidos, e sendo indicada a nada menos que 13 Emmys, dos quais ganharia dois: Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Peter Dinklage) e Melhor Design de Sequência de Abertura. Dinklage também ganharia um Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para a TV; e, também no Globo de Ouro, Game of Thrones seria indicado a Melhor Série de Drama, mas perderia para Homeland. As filmagens da primeira temporada ocorreriam principalmente na Irlanda do Norte, com algumas cenas adicionais sendo gravadas em Malta.

Uma curiosidade da primeira temporada foi que Benioff e Weiss estavam acostumados com roteiros de cinema, então muitos de seus roteiros resultariam em episódios cerca de 10 minutos mais curtos que o necessário; para completar esse tempo, eles teriam que escrever novas cenas às pressas, que envolviam apenas dois personagens conversando em cada uma delas, pois teriam de ser filmadas com baixo custo após a edição dos episódios. Benioff e Weiss declarariam que muitas de suas cenas preferidas estão dentre essas escritas de última hora, como uma na qual o Rei Robert discute seu casamento com sua esposa, Cersei. Outra curiosidade foi que os dothraki, povo nômade que vive no deserto, falam seu próprio idioma, e a equipe de produção optou por fazer com que apenas os personagens que falassem no "idioma comum" falassem inglês; com isso, o linguista David J. Peterson seria contratado para criar todo um idioma dothraki, baseado apenas em algumas poucas expressões que Martin criou para os livros.

Game of Thrones é ambientado em um mundo medieval fantástico sem nome, no qual está localizado o continente de Westeros, dentro do qual ficam Os Sete Reinos (embora essa nomenclatura seja antiga, e, na época da série, já não seja mais possível identificar quais seriam esses sete reinos com precisão). Durante muito tempo, os Sete Reinos foram governados pela Casa Targaryen, cujos membros vieram de outro continente, Essos (mais precisamente da cidade de Valíria, que foi destruída em um cataclisma jamais explicado), montados em dragões, dominando e subjugando as Casas que governavam os Sete Reinos. Os dragões dos Targaryen eram os únicos conhecidos no mundo, e, após seus mestres se acomodarem como governantes, foram definhando, com cada geração nascendo menor, até que desapareceram por completo. Quinze anos antes da série, houve uma rebelião, durante a qual o Rei Aerys II foi deposto, e o jovem Robert Baratheon tomou o trono, se tornando o primeiro governante não-Targaryen em 300 anos.

A série começa quando o Rei Robert (Mark Addy) vai até a cidade de Winterfell, no Norte, para pedir a seu melhor amigo, Ned Stark (Sean Bean), que lutou a seu lado na conquista do trono, que retorne com ele para a capital, Porto Real, para ser seu principal conselheiro, que, nos Sete Reinos, recebe o título de Mão do Rei. O Mão anterior, Jon Arryn, morreu em circunstâncias misteriosas, e Robert considera Ned como o único capaz de ocupar o cargo e descobrir a verdade sobre o acontecido. Ned é casado com Catelyn, da Casa Tully (Michelle Fairley), e tem cinco filhos: Robb (Richard Madden), que tem um forte senso de justiça e sonha se tornar um Guardião do Norte tão bom como o pai; Sansa (Sophie Turner), que só pensa em roupas, bailes e cerimônias, e está prometida ao Príncipe, sendo seu maior sonho se tornar rainha; Arya (Maisie Williams), que gosta mesmo é de atirar flechas, montar a cavalo, lutar com espada e não se interessa por coisas de menina; Bran (Isaac Hempstead Wright), que é um tanto desobediente e adora viver aventuras; e Rickon (Art Parkinson), que ainda é praticamente um bebê. Além dos cinco, Ned cria dois rapazes, Jon Snow (Kit Harington), seu filho bastardo (todos os bastardos do Norte recebem o sobrenome Snow, "neve" em inglês) com uma mulher desconhecida com quem ele dormiu durante a guerra pela conquista do trono, e Theon Greyjoy (Alfie Allen), filho do governante das Ilhas de Ferro, Balon Greyjoy (Patrick Malahide), que ficou ao lado de Aerys II na guerra pelo trono, sendo derrotado por Ned e Robert, com Theon sendo levado de sua casa como castigo.

Já Robert é casado com a cruel e ambiciosa Cersei, da Casa Lannister (Lena Headey), a casa mais rica de Westeros, com quem tem três filhos: o insuportável, mimado e maldoso Joffrey (Jack Gleeson), prometido de Sansa; a doce Myrcella (Aimee Richardson); e o ingênuo Tommen (Callum Wharry). Cersei tem dois irmãos, o belo Jaime (Nikolaj Coster-Waldau), seu irmão gêmeo, com quem ela tem um caso de amor secreto, que fazia parte da Guarda de Honra do Rei Aerys II e o matou pelas costas, recebendo o apelido de Regicida (kingslayer, o "matador de reis", no original); e Tyrion (Peter Dinklage), que é um anão depravado, mal-educado, beberrão e mulherengo, mas extremamente inteligente, a quem Cersei odeia por considerar que ele matou sua mãe - que morreu no parto. O pai dos três, Tywin Lannister (Charles Dance), por sua riqueza e por ser um grande estrategista militar, é considerado o homem mais poderoso dos Sete Reinos, mais até do que o Rei.

Durante a guerra pelo trono, todos os Targaryen foram mortos, menos dois dos filhos de Aerys II: Viserys (Harry Lloyd) e Daenerys (Emilia Clarke), que fugiram para Essos, para a cidade de Pentos, para morar com um amigo de Viserys, o comerciante Illyrio (Roger Allam). Viserys está disposto a tudo para retornar a Westeros e retomar seu trono, inclusive a vender Daenerys para ser a esposa de Khal Drogo (Jason Momoa), bárbaro rústico que comanda uma horda de dothraki. A promessa de Illyrio é que, em retribuição pelo casamento, Drogo concordará em fazer com seus dothraki lutem por Viserys na reconquista do trono - algo que jamais se concretiza porque ele se apaixona por Daenerys, que descobre que, apesar das aparências, ele é um homem doce, e decide aceitar seu lugar a seu lado como Khaleesi. Também está com os dothraki o cavaleiro Jorah Mormont (Iain Glein), expulso dos Sete Reinos por conduta desonrosa, que passa a atuar como mercenário, mas decide se dedicar a proteger Daenerys após se apaixonar por ela.

Enquanto Ned Stark vai para a capital, Jon Snow ruma para a Muralha, uma construção que delimita a fronteira norte dos Sete Reinos. Construída em tempos imemoriais, a Muralha é guarnecida pela Patrulha da Noite, composta por criminosos, bastardos e outros párias, que nunca podem herdar nem ter filhos, e se comprometem a defender os Sete Reinos de todos os perigos que existem além da Muralha. Durante anos, o maior perigo tem sido os Selvagens, tribos bárbaras que não reconhecem a autoridade do Rei, mas, quando a Muralha foi construída, seu intuito era proteger o restante de Westeros dos Vagantes Brancos, seres mortos-vivos que parecem querer destruir tudo em seu caminho, mas que na época em que a série começa são considerados apenas uma lenda. Outros personagens relativos à Muralha são Jeor Mormont (James Cosmo), comandante da Patrulha da Noite e pai de Jorah; Meistre Aemon (Peter Vaughn - os meistres, nos Sete Reinos, fazem o papel de médico, farmacêutico e historiador); Alliser Thorne (Owen Teale), responsável pelo treinamento dos recrutas, que não vai com a cara de Jon Snow; Sam Tarly (John Bradley), rapaz gordinho e atrapalhado enviado para a Muralha porque seu pai não o considera digno de herdar o comando de sua Casa, e acaba se tornando o melhor amigo de Jon Snow; Benjen Stark (Joseph Mawle), irmão de Ned, que decidiu entrar para a Patrulha da Noite voluntariamente; e os recrutas Ed (Ben Crompton), Pyp (Josef Altyn) e Grenn (Mark Stanley).

Na capital, Ned Stark terá de lidar com o Conselho do Rei, que inclui o eunuco Varys (Conleth Hill), que possui uma rede de informantes e sabe tudo o que se passa nos Sete Reinos e além; Renly Baratheon (Gethin Anthony), o irmão de Robert; o Grande Meistre Pycelle (Julian Glover); e Petyr Baelish (Aidan Gillen), apelido Mindinho, que, na juventude, foi apaixonado por Catelyn, mas hoje é um homem riquíssimo, dono de uma rede de bordéis. Outros personagens da capital são os membros da Guarda Real Barristan Selmy (Ian McElhinney), Janos Slynt (Dominic Carter) e Meryn Trant (Ian Beattie); Ilyn Payne (Wilko Johnson), o carrasco; Beric Dondarrion (David Michael Scott), que já morreu e foi ressuscitado inúmeras vezes por um deus conhecido como Senhor da Luz; Kevan Lannister (Ian Gelder), irmão de Tywin, e seu filho, Lancel (Eugene Simon), que atua como escudeiro de Robert; Loras Tyrell (Finn Jones), membro da influente Casa Tyrell e conhecido como o Cavaleiro das Flores; Gregor Clegane (Conan Stevens), conhecido como "A Montanha que Monta", cavaleiro enorme e extremamente forte, considerado um dos homens mais violentos e cruéis dos Sete Reinos; seu irmão, Sandor Clegane (Rory McCann), conhecido como "O Cão de Caça", que o odeia desde criança, dentre outros motivos por Gregor tê-lo desfigurado, e que atua como guarda-costas de Joffrey; Syrio Forel (Miltos Yerolemou), espadachim contratado por Ned para ensinar sua arte a Arya; Gendry Waters (John Dempsie), filho bastardo de Robert, que trabalha como ferreiro sem que ninguém conheça sua linhagem; e Torta Quente (Ben Hawkey), aprendiz de padeiro que faz amizade com Arya.

Outros personagens de destaque na primeira temporada são Meistre Luwin (Donald Sumpter), meistre de Winterfell; Rodrik Cassel (Ron Donachie), comandante das tropas de Winterfell; Hodor (Kristian Nairn), homem enorme de pouca inteligência (cuja única palavra que consegue falar é o próprio nome), que serve como criado dos Stark; Osha (Natalia Tena), selvagem capturada que se torna criada dos Stark; Ros (Esmé Bianco), prostituta do Norte que decide tentar a sorte na capital; Walder Frey (David Bradley), idoso com dezenas de filhos governante da cidade conhecida como As Gêmeas, passagem mais segura entre o Norte e a capital; Bronn (Jerome Flynn), mercenário que faz amizade com Tyrion; Shae (Sibel Kekilli), prostituta que se torna amante de Tyrion; Lysa Arryn (Katie Dickie), irmã de Catelyn e viúva de Jon Arryn, que desconfia que houve uma conspiração para matar seu marido; seu filho, Robin Arryn (Lino Facioli); os dothraki Qotho (Dar Salim) e Rakharo (Elyes Gabel); as damas de companhia de Daenerys, Irri (Amrita Acharia) e Doreah (Roxanne McKee); e a bruxa Mirri Maz Duur (Mila Soteriou).

Aqui eu vou precisar soltar alguns spoilers, porque é impossível falar sobre o restante da série sem revelar que o Rei Robert morre, em um acidente de caça, e é graças a isso que começa a tal Guerra dos Tronos: por lei, seu herdeiro e sucessor é Joffrey, mas Ned desconfia que o Príncipe, na verdade, seja filho de Cersei e Jaime, e expõe esse fato aos irmãos de Robert, Renly e Stannis (Stephen Dillane), que também se declaram como legítimos sucessores ao trono. Enquanto isso, Robb Stark declara a independência do Norte, sendo proclamado Rei do Norte, e Balon Greyjoy se autodeclara Rei das Ilhas de Ferro. O confronto entre todos esses Reis seria a linha central da segunda temporada, que também acompanharia Daenerys, que planeja usar sua influência como Khaleesi para reunir um exército em Essos e cruzar o Mar Estreito, retomando o trono para os Targaryen - com a ajuda de três dragões recém-nascidos que conseguiu no último episódio da primeira temporada.

A primeira temporada corresponderia exatamente ao primeiro livro, mudando ou omitindo muito pouca coisa; como o segundo livro é bem maior, a partir da segunda temporada muito mais coisas passariam a ser alteradas, com inclusive personagens sendo omitidos, e o plano de fazer cada temporada correspondente a um dos livros acabaria indo por água abaixo - ainda assim, a segunda temporada adaptaria apenas material do segundo livro. A segunda temporada mais uma vez teria dez episódios, estreando em 1 de abril de 2012; ela seria encomendada pela HBO dois dias após a estreia da primeira, de tão animados que os executivos do canal ficariam com a audiência - não somente isso, eles também garantiriam um orçamento 15% maior, para que um dos principais eventos do segundo livro, a Batalha da Água Negra, pudesse ser retratada de forma fiel. A segunda temporada seria indicada a 11 Emmys, ganhando seis, todos técnicos: Melhor Figurino para uma Série, Melhor Direção de Arte para uma Série de Única Câmera, Melhor Maquiagem Não-Prostética para uma Série de Única Câmera, Melhor Edição de Som para uma Série, Melhor Mixagem de Som para uma Série de Drama ou Comédia de Uma Hora de Duração e Melhores Efeitos Visuais. As filmagens da segunda temporada ocorreriam na Irlanda no Norte, Irlanda, Islândia e Croácia - com a Croácia vivendo um boom turístico graças aos fãs da série que queriam visitar os locais onde suas cenas foram gravadas, especialmente a cidade de Dubrovnik, usada para representar Porto Real.

Além de Stannis, que governa Pedra do Dragão, ilha na qual os Targaryen construíram sua primeira fortaleza quando chegaram a Westeros, e onde Daenerys nasceu, novos personagens de destaque na segunda temporada incluem Davos Seaworth (Liam Cunningham), ex-pirata e contrabandista, comandante das tropas de Stannis; Melisandre (Carice Van Houten), sacerdotisa do Senhor da Luz que acredita que é o destino de Stannis se tornar rei; Margaery Tyrell (Natalie Dormer), irmã de Loras, que pretende se casar com Joffrey e se tornar rainha; Qhorin Meia-Mão (Simon Armstrong), membro da Patrulha da Noite que vive dentre os Selvagens; Craster (Robert Pugh), homem que tem filhos com suas próprias filhas, e controla o único local que pode ser usado como posto avançado pela Patrulha da Noite além da Muralha; Gilly (Hannah Murray), filha de Craster que não quer mais essa vida e decide fugir com Sam; Ygritte (Rose Leslie), selvagem por quem Jon Snow se apaixona; Podrick Payne (Daniel Portman), jovem que se torna escudeiro de Tyrion; Brienne de Tarth (Gwendoline Christie), mulher hábil na espada e na luta corporal, apaixonada por Renly, que decide servir como seu guarda-costas; Salladhor Saan (Lucian Msamati), pirata amigo de Davos; Olyvar (Will Tudor), que trabalha em um bordel de Porto Real; Yara Greyjoy (Gemma Whelan), irmã de Theon e sucessora de Balon no trono das Ilhas de Ferro; Talisa Maegyr (Oona Chaplin), moça que luta ao lado dos Stark e por quem Robb se apaixona; Roose Bolton (Michael McElhaton), líder da Casa Bolton, governante de Forte do Pavor, que luta ao lado dos Stark; Jaqen H'Ghar (Tom Wlaschiha), mercenário capaz de mudar de rosto, a quem Arya ajuda a escapar da Partulha da Noite; e Xaro Xhoan Daxos (Nonso Anozie), milionário que quer que Daenerys se case com ele ao invés de tentar retornar a Westeros. Na segunda temporada, Gregor Clegane seria interpretado por Ian Whyte.

A segunda temporada fez um sucesso ainda maior que a primeira, e, cinco dias após a exibição de seu primeiro episódio, que estabeleceu um recorde de audiência para a HBO, o canal renovou a série para uma terceira. Benioff e Weiss decidiriam que a terceira temporada iria adaptar apenas a primeira parte do terceiro livro, que, por ser muito grande, não poderia ter todo seu conteúdo adaptado para uma única temporada, mesmo com as alterações e omissões. A terceira temporada teria mais dez episódios, maiores que os das duas anteriores - até então, a média de duração dos episódios era de 52 minutos, passando para 57 - e estrearia dia 31 de março de 2013, sendo gravada na Irlanda do Norte, Irlanda, Islândia, Croácia e Marrocos. David J. Peterson retornaria para criar mais um novo idioma para a série, o valiriano, idioma original da Valíria natal dos Targaryen, ainda falado por vários povos encontrados por Daenerys em Essos. A terceira temporada seria indicada a mais 16 Emmys, mas ganharia apenas dois: Melhor Maquiagem Não-Prostética para uma Série de Única Câmera e Melhores Efeitos Visuais. Em termos de enredo, a terceira temporada é uma continuação da segunda, com importantes desdobramentos na Guerra dos Reis, e Daenerys aumentando cada vez mais seu exército - e seus dragões ficando cada vez maiores. Outro ponto focal da terceira temporada é que Sansa, Arya e Bran agora estão separados, cada um em uma parte de Westeros, tendo de lidar com diferentes desafios.

Novos personagens da terceira temporada incluem Mance Ryder (Ciarán Hinds), antigo membro da Patrulha da Noite que preferiu se unir aos Selvagens; Tormund, o Terror dos Gigantes (Kristofer Hivju), guerreiro dos Selvagens que se torna amigo de Jon Snow; Orell Skinchanger (Mackenzie Crook), xamã dos Selvagens que tem o poder de transferir sua consciência para animais; Olenna Tyrell (Diana Rigg), avó de Margaery e Loras, e quem realmente manda na família Tyrell; Jojen (Thomas Brodie-Sangster) e Meera Reed (Ellie Kendrick), irmãos que ajudam Bran a fugir para o norte; Ramsay Snow (Iwan Rheon), filho bastardo de Roose Bolton; Myranda (Charlotte Hope), amante de Ramsay; Edmure Tully (Tobias Menzies), irmão de Catelyn; Brynden Tully (Clive Russell), tio de Catelyn, conhecido como O Peixe Negro; Thoros de Myr (Paul Kaye), sacerdote do Senhor da Luz que acompanha Beric Dondarrion (que, a partir da terceira temporada, passa a ser interpretado por Richard Dormer); Meistre Qyburn (Anton Lesser), expulso da ordem por práticas proibidas, mas que acaba sendo readmitido por Cersei; Selyse (Tara Fitzgerald), esposa se Stanis, e sua filha, Shireen (Kerry Ingram); Daario Naharis (Ed Skrein), mercenário que se apaixona por Daenerys e decide se unir a seu exército; Missandei de Naath (Nathalie Emmanuel), intérprete que se une ao exército de Daenerys; Verme Cinzento (Jacob Anderson), líder dos Imaculados, guerreiros escravos libertados por Daenerys que decidem se unir a ela; e o comerciante de escravos Kraznyz mo Nakloz (Dan Hildebrand).

A terceira temporada prepararia o terreno para grandes acontecimentos na quarta, que, com mais dez episódios, estrearia em 6 de abril de 2014. A quarta temporada adaptaria principalmente a segunda metade do terceiro livro, mas Benioff e Weiss decidiriam adiantar e incluir também alguns elementos do quarto e do quinto. As gravações ocorreriam na Irlanda do Norte, Irlanda e Croácia. A quarta temporada seria indicada para nada menos que 19 Emmys, ganhando quatro: Melhor Direção de Arte para uma Série de Fantasia de Única Câmera, Melhor Figurino para uma Série, Melhor Maquiagem Prostética para uma Série e Melhores Efeitos Visuais. Com a quarta temporada, Game of Thrones receberia sua segunda indicação ao Globo de Ouro de Melhor Série de Drama, dessa vez perdendo para The Affair. A quarta temporada introduziria um dos personagens mais populares da série, o Príncipe Oberyn Martell (Pedro Pascal), de Dorne, que quer vingança contra os Lannister, e chega a Porto Real acompanhado de sua concubina, Ellaria Sand (Indira Varma). A partir da quarta temporada, o Príncipe Tommen passaria a ser interpretado por Dean-Charles Chapman (que, na terceira temporada, interpretou um primo de Tommen, Martyn Lannister); Daario Naharis passaria a ser interpretado por Michiel Huisman; e Gregor Clegane passaria a ser interpretado pelo atleta islandês Hafþór Júlíus Björnsson. A quarta temporada costuma ser considerada um ponto de virada na história, com o foco saindo da Guerra dos Reis e com o status quo de vários personagens sendo abalado.

Outros novos personagens da quarta temporada incluem Olly (Brenock O'Connor), menino que fica órfão durante um ataque dos Selvagens e é adotado pela Patrulha da Noite; Yohn Royce (Rupert Vansittart), líder dos Cavaleiros do Vale; Mace Tyrell (Roger Ashton-Griffiths), pai de Margaery e Loras; Tycho Nestoris (Mark Gatiss), banqueiro que faz empréstimos à Coroa; e o mercador Hizdahr zo Loraq (Joel Fry), mais um que quer se casar com Daenerys. Também é na quarta temporada que o Rei da Noite (Richard Brake), líder dos Vagantes Brancos, passa a ser um dos principais antagonistas da série (após ter aparecido durante alguns momentos em um episódio da segunda temporada).

A quinta temporada, de mais dez episódios, que estrearia em 12 de abril de 2015, adaptaria alguns elementos restantes do terceiro livro, material do quarto e quinto livros, e ainda contaria com material inédito, supostamente presente no sexto livro, fornecido pelo próprio Martin. A quinta temporada contaria com um novo roteirista, Dave Hill, mas não contaria com um episódio escrito por Martin, que decidiria se dedicar a escrever o sexto livro - segundo foi divulgado na época, para que ele fosse lançado a tempo de ser adaptado para a série, o que não se concretizou. Essa seria a temporada com o maior número de alterações em relação aos livros, com Benioff e Weiss decidindo aumentar ou diminuir o tempo dos personagens na tela de acordo com sua popularidade ou com o desempenho de seus atores, ao invés de seguir o que estava determinado para eles no texto original. Também seria a temporada com o menor número de personagens novos, e o quarto e quinto livros seriam os que teriam mais personagens que ficariam de fora da série. A maior parte dos novos personagens da quinta temporada seria de Dorne: o governante local, Doran Martell (Alexander Siddig); seu guarda-costas, Areo Hotah (DeObia Oparei); o Príncipe Trystane Martell (Toby Sebastian), prometido em casamento a Myrcella (que, a partir da quinta temporada, passaria a ser interpretada por Nell Tiger Free); e as filhas de Oberyn e Ellaria, Obara (Keisha Castle-Hughes), Tyene (Rosabell Laurenti Sellers) e Nymeria (Jessica Henwick). Outros novos personagens de destaque são a Septã Unella (Hannah Waddingham) e o comerciante de escravos Yezzan zo Qaggaz (Enzo Clienti). Faye Marshay faz uma moça sem nome que treina junto com Arya. As filmagens ocorreriam na Irlanda do Norte, Croácia e Espanha.

Na quinta temporada, além de todos os problemas políticos, surge um problema religioso, quando Cersei decide dar poderes a um sacerdote conhecido como Alto Pardal (Jonathan Pryce), que cria um grupo fundamentalista chamado Fé Militante, dedicado a fazer com que Porto Real siga fielmente os preceitos de sua religião. A quinta temporada seria indicada a 24 Emmys, recorde não só para esta série, mas para qualquer série na história da televisão, ganhando 12: Melhor Direção para uma Série de Drama (David Nutter, pelo episódio A Misericórdia da Mãe), Melhor Roteiro para uma Série de Drama (Benioff e Weiss, pelo mesmo episódio), Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Peter Dinklage), Melhor Elenco de uma Série de Drama, Melhor Maquiagem Não-Prostética para uma Série de Única Câmera, Melhor Design de Produção para um Programa de Fantasia, Melhor Edição para uma Série de Drama de Única Câmera, Melhor Edição de Som para uma Série, Melhor Mixagem de Som para uma Série, Melhor Coordenação de Dublês para uma Série, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Série de Drama. A quinta temporada também renderia uma nova indicação ao Globo de Ouro de Melhor Série de Drama, dessa vez perdido para Mr. Robot.

A sexta temporada, que estraria em 24 de abril de 2016, com mais dez episódios, seria a última a tentar seguir o que ocorria nos livros, adaptando parte do quinto livro, usando material supostamente presente no sexto, e trazendo muito material inédito, criado por Benioff e Weiss. A temporada termina exatamente onde o quinto livro acaba, e, dos personagens cujas histórias ainda estavam seguindo o que era mostrado nos livros, apenas Arya e Sam ficaram com material restando para ser adaptado nas temporadas seguintes. As filmagens ocorreriam na Irlanda do Norte, Espanha, Canadá, Islândia e Croácia, e essa seria a temporada mais cara de todas, custando mais de 100 milhões de dólares. A sexta temporada seria indicada para 23 Emmys, ganhando mais uma vez 12: Melhor Direção para uma Série de Drama (Miguel Sapochnik, pelo episódio A Batalha dos Bastardos), Melhor Roteiro para uma Série de Drama (Benioff e Weiss, pelo mesmo episódio), Melhor Elenco de uma Série de Drama, Melhor Figurino para uma Série de Fantasia ou Ficção Científica, Melhor Maquiagem Não-Prostética para uma Série de Única Câmera, Melhor Maquiagem Prostética para uma Série, Melhor Design de Produção para um Programa de Fantasia, Melhor Edição para uma Série de Drama de Única Câmera, Melhor Mixagem de Som para uma Série, Melhor Coordenação de Dublês para uma Série, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Série de Drama. No Globo de Ouro, a série receberia duas indicações: Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para a TV (Lena Headey) e Melhor Série de Drama (perdido, dessa vez, para The Crown). Novos personagens da sexta temporada incluem Lyanna Mormont (Bella Ramsay), líder da Casa Mormont; Euron Greyjoy (Pilou Asbæk), irmão de Balon que volta após anos no mar para tomar o trono das Ilhas de Ferro; a família de Sam, composta por seu pai, Randyll Tarly (James Faulkner), sua mãe, Melessa (Samantha Spiro), seu irmão, Dickon (Freddie Stroma), e sua irmã, Talla (Rebecca Benson); Leaf (Kae Alexander), membro das Crianças da Floresta, os habitantes originais de Westeros; e o veterano ator Max Von Sydow como um enigmático sábio conhecido como O Corvo de Três Olhos. A partir da sexta temporada, o Rei da Noite passaria a ser interpretado por Vladimir Furdik. A sexta temporada, mais uma vez, não contaria com nenhum roteiro de Martin.

A partir da sétima temporada, o caldo começaria a desandar: com quase nenhum material dos livros para adaptar, Weiss e Benioff tiveram de criar roteiros originais para todos os episódios. Segundo boatos, Martin se mostrou extremamente insatisfeito com suas decisões, e se afastou da produção. Além disso, a dupla decidiria que a oitava temporada, encomendada pela HBO junto com a sétima, seria a última, e que a sétima temporada serviria principalmente para começar a amarrar as pontas soltas do enredo. Até aí tudo bem, se eles não tivessem tomado outra decisão controversa: ao invés dos dez episódios usuais, a sétima temporada, que estrearia em 16 de julho de 2017, teria apenas sete episódios, alguns deles com mais de uma hora de duração, para que suas histórias não tivessem de ser "quebradas" - até então, o único episódio da série com mais de uma hora havia sido o último da sexta, com 69 minutos; a sétima traria um de 63, um de 71, e seu último teria 81 minutos, mais de uma hora e vinte minutos. As filmagens ocorreriam na Irlanda do Norte, Islândia, Espanha e Croácia.

O maior problema da sétima e oitava temporadas era que a qualidade do texto de Benioff e Weiss não era a mesma do de Martin, principalmente nos diálogos. Isso faria com que várias situações que até faziam sentido para a história fossem consideradas por grande parcela do público como "forçadas", "fan service" ou "irreais". Ainda assim, a sétima temporada manteria o mesmo sucesso das anteriores, com audiência mais alta que a sexta e 22 indicações ao Emmy, ganhando nove: Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Dinklage), Melhor Figurino para uma Série de Fantasia ou Ficção Científica, Melhor Design de Produção para um Programa de Fantasia, Melhor Maquiagem Prostética para uma Série, Melhor Composição Musical para uma Série de Drama, Melhor Mixagem de Som para uma Série, Melhor Coordenação de Dublês para uma Série, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Série de Drama. A sétima temporada também renderia a Game of Thrones sua última indicação ao Globo de Ouro de Melhor Série de Drama, perdido para The Handmaid's Tale.

O único novo personagem de destaque da sétima temporada seria o Arquimeistre Ebrose (Jim Broadbent), responsável pelo treinamento dos meistres na Cidadela. Na sétima temporada, Daenerys finalmente retorna a Westeros, e começa a planejar sua investida contra Porto Real; Jon Snow, porém, planeja convencer a ela e a Cersei de que os Vagantes Brancos são uma ameaça real, e que precisam ser detidos antes de qualquer outra coisa. Com isso, todos os arcos de história começariam a convergir para a grande conclusão na oitava temporada, que, por decisão de Benioff e Weiss, teria apenas seis episódios, exibidos entre 14 de abril e 19 de maio de 2019, quatro deles com por volta de uma hora e vinte minutos de duração - o terceiro episódio, com 82 minutos, é o maior de toda a série. As filmagens ocorreriam na Irlanda do Norte, Islândia, Croácia e Canadá.

Benioff e Weiss optariam por filmar os seis episódios entre outubro de 2017 e julho de 2018, para pegar tanto o inverno quanto o verão do hemisfério norte; isso faria com que fosse impossível levar a temporada ao ar ainda em 2018, e por isso ela seria adiada para 2019, "pulando" um ano. Esse "ano sabático" chegou a ser considerado como um dos motivos pelo pouco sucesso da temporada entre o público - a oitava temporada seria a de menor audiência da série, e receberia as piores notas em sites de avaliação - mas hoje é quase que uma unanimidade que o público não ficou satisfeito com as decisões criativas dos produtores e roteiristas. Apesar do descontentamento do público, a crítica receberia extremamente bem a oitava temporada, elogiando as atuações, a trilha sonora, a direção e os efeitos visuais. A oitava temporada seria indicada para um absurdo de 32 Emmys, estabelecendo um novo recorde, por muitos considerado inalcançável. Desses 32, a série ganharia 12: Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Dinklage, pela quarta vez), Melhor Elenco de uma Série de Drama, Melhor Figurino para uma Série de Fantasia ou Ficção Científica, Melhor Maquiagem Não-Prostética para uma Série de Única Câmera, Melhor Composição Musical para uma Série de Drama, Melhor Design de Sequência de Abertura, Melhor Edição para uma Série de Drama de Única Câmera, Melhor Edição de Som para uma Série de Drama ou Comédia de Uma Hora de Duração, Melhor Mixagem de Som para uma Série de Drama ou Comédia de Uma Hora de Duração, Melhor Coordenação de Dublês para uma Série, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Série de Drama. Kit Harrington seria indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator em uma Série de Drama, mas não ganharia.

Mesmo com todos os problemas das duas últimas temporadas, não se pode negar todo o sucesso da série como um todo, e nem o que ela representa para a história da televisão - afinal, foi uma produção cinematográfica em termos de filmagens, efeitos visuais e roteiros, algo raramente visto na TV antes de sua estreia. Por causa desse sucesso, logo após seu final já começariam os planos para criar "séries sucessoras", que, segundo os executivos da HBO, não seriam spin offs no sentido tradicional, e sim "outras histórias ambientadas no mesmo universo" (o que, pra mim é a definição de um spin off, mas tudo bem). Duas dessas séries, House of the Dragon, contando a história da Casa Targaryen, e Bloodmoon, ambientada nos primórdios de Westeros, entrariam em pré-produção, mas, até agora, somente House of the Dragon está confirmada, para estreia em 2022. Martin está envolvido com a produção, mas não se sabe em que capacidade.

Antes de terminar, vale citar uma curiosíssima entrevista que Benioff e Weiss deram pouco após o final da oitava temporada, na qual declararam que, desde o início, "mal sabiam o que estavam fazendo", e que "foi um milagre" tudo ter dado certo e a série ter feito sucesso - o que, talvez, só comprove a qualidade do texto de Martin. Martin, aliás, já declarou inúmeras vezes que algumas coisas dos dois últimos livros serão iguais às mostradas na série, outras serão diferentes, até mesmo por causa da presença de personagens que não foram adaptados para a série. No momento, a maior curiosidade dos fãs é em relação ao final, considerado controverso por muitos, e que já foi confirmado e desmentido várias vezes como sendo, no livro, igual ao da série.

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