domingo, 27 de outubro de 2019

Escrito por em 27.10.19 com 0 comentários

Kendô

Quando eu fiz o post sobre aikidô, mencionei que, em 2017, duas lutas esportivas sobre as quais eu gostaria de ter falado ficaram de fora da minha série de posts. Uma delas, evidentemente, foi o aikidô. A outra foi o kendô, tema do post de hoje.

E acabei de reparar que, involuntariamente, fiz um Mês do Japão no átomo.

Diferentemente de outras lutas desportivas japonesas, o kendô não tem um criador, ou seja, nenhum mestre das artes marciais estabeleceu suas regras visando criar uma nova. Ele tem origem no kenjutsu, o antigo treinamento dos soldados japoneses no uso da espada. No início, o kenjutsu usava espadas sem fio, mas em todos os outros aspectos idênticas às que seriam usadas nas batalhas, tendo, inclusive, lâminas feitas de metal; por causa disso, seu principal foco era nos kata, movimentos coreografados que visavam dar mais agilidade e habilidade aos espadachins. Durante a Era Shotoku, entre 1711 e 1715, as espadas de bambu seriam gradualmente introduzidas nos treinamentos, visando simular combates. Junto com elas, seria criada uma espécie de armadura, chamada bogu, para que os praticantes pudessem atingir uns aos outros sem se ferir. A criação do bogu é atribuída a Naganuma Shirozaemon Kunisato. Kunisato deixaria registros escritos dizendo que seu pai havia inventado o bogu e a espada de bambu, chamada shinai, e que ele teria trabalhado nessas invenções ao longo de sua vida, até chegar aos modelos usados ainda hoje. Essa informação, porém, não pode ser verificada, já que há registros de shinai sendo usadas em treinamentos por todo o Japão nessa época, sem que fique claro quem teria dado início à prática.

O uso da shinai e do bogu começaria a se popularizar no treinamento de artes marciais na década de 1820, quando Chiba Shusaku Narimasa, criador do hokushin itto-ryu, tornaria obrigatório seu uso durante os treinamentos. O hokushin itto-ryu era um ryuha, uma arte marcial focada no uso de espadas, nesse caso, a espada longa katana e a espada curta wakizashi. A grande popularidade do hokushin itto-ryu faria com que outros ryuha passassem a adotar também a shinai e o bogu, e a tentar imitar as técnicas criadas por Narimasa; muitas delas, inclusive, são usadas no kendô até hoje.

Em 1871, durante a Restauração Meiji, os samurai abandonaram suas espadas voluntariamente - mas nem todos. Por causa disso, em 1876, o governo baniu o uso de espadas por lei, e começou uma verdadeira caçada aos samurai que não quiseram abandonar as suas. Kawaji Toshiyoshi, um chefe de polícia, achava que os policiais poderiam se beneficiar do treinamento com espada dos samurai, e começou a contratar samurai que não quisessem depor as espadas, mas também não quisessem se tornar foras da lei, como instrutores, criando assim a Battotai, a polícia armada com espadas. Toshiyoshi escreveria um livro, Gekiken Saiko-ron, algo como "revitalizando a luta com espadas", no qual defendia que a luta com espadas não deveria ser banida, e sim integrada à polícia; integrar os diferentes estilos usados por todos os samurai instrutores em um único treinamento começou a se mostrar impossível, porém, de forma que vários deles decidiriam se unir em um esforço de unificação, que daria origem a um estilo chamado gekiken - literalmente, "acertar com a espada". Em 1920, o gekiken mudaria de nome para kendô - o "caminho da espada".

Após a Segunda Guerra Mundial, o kendô também foi proibido no Japão, como parte de uma campanha para "remover todos os traços militaristas" do país. Somente em 1950 o ensino do kendô pôde retornar, mas com o nome de shinai kyogi ("competição de shinai"), com o nome kendô voltando a ser usado em 1952, ano no qual a lei que o bania foi revogada. Naquele mesmo ano, seria fundada a Federação Japonesa de Kendô (ZNKR, da sigla em japonês), que regulava o ensino e a prática do kendô não como arte marcial, e sim como esporte, conseguindo, inclusive, sua adição ao currículo de muitas escolas. Graças aos esforços da ZNKR, o kendô se espalhou pelo mundo, começando pela Europa, onde as lutas orientais com espadas atingiram um pico de popularidade nos anos 1960 - o que levou o kendô a ser incluído como esporte de demonstração nas Olimpíadas de 1964, disputadas em Tóquio, como parte do programa do budô, mas sem que houvesse torneio, no sentido de que não foram distribuídas medalhas, sendo disputadas apenas lutas de exibição. A ZNKR também auxiliou na fundação de várias federações nacionais e regionais de kendô, e liderou a fundação, em 1970, da Federação Internacional de Kendô (originalmente IKF, mudado para FIK em 2006), que hoje conta com 59 membros dos cinco continentes, incluindo o Brasil, e, além do kendô, regula duas outras artes marciais que usam armas, o iaidô e o jodô. A FIK ainda não é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional, o que significa nada de kendô nas Olimpíadas por enquanto; para conseguir esse objetivo, ela é membro da AIMS, uma espécie de confederação das federações internacionais dos esportes que ainda não são reconhecidos pelo COI. 

O principal campeonato internacional de kendô é o Campeonato Mundial, organizado pela FIK a cada três anos desde 1970 no masculino e desde 1997 no feminino. O Mundial é aberto a profissionais e amadores, e, até hoje, todos os campeões no individual, tanto no masculino quanto no feminino, foram japoneses. O Mundial possui também uma premiação por equipes, na qual são somados os resultados, convertidos em pontos, de todos os participantes de um mesmo país; nesse, no masculino, o Japão tem 16 ouros e a Coreia do Sul tem um, obtido na última edição, em 2018 (quando o Japão ficou com o bronze), mas, no feminino, todos os sete ouros foram do Japão. A Coreia do Sul, aliás, é o país mais bem sucedido após o Japão, com três pratas e 14 bronzes no individual masculino (pois no Mundial não há disputa do bronze, com duas medalhas sendo conferidas a cada edição, aos perdedores das semifinais; além de Japão e Coreia do Sul, no masculino, apenas Taiwan, com um bronze em 1976, já subiu ao pódio), e uma prata e três bronzes no individual feminino, além de um ouro, dez pratas e três bronzes no torneio por equipes masculino e seis pratas no feminino. O Brasil, no torneio por equipes masculino, tem duas pratas e cinco bronzes, e no feminino, uma prata e três bronzes, mas a maior conquista brasileira foi um bronze de Eliete Harumi Takashina no individual feminino em 2009. O Brasil, aliás, já sediou duas edições do Mundial, em 1982 e em 2009, ambas em São Paulo.

O torneio de maior prestígio do kendô, porém, não é o Mundial, e sim o campeonato japonês, que atende pelo nome de All Japan Kendo Championships (Zennihon Kendo Senshuken Taikai no Japão). Realizado anualmente desde 1953 no masculino e 1961 no feminino, o All Japan é exclusivamente amador, sendo que a maioria dos competidores são policiais. O campeonato é dividido em duas fases, uma municipal e uma nacional, que conta com a participação de todos os campeões municipais e tem final realizada sempre no dia 3 de novembro, feriado japonês chamado Dia da Cultura, no Nippon Budokan, arena de judô construída em Tóquio para os Jogos Olímpicos de 1964 - antes disso, era realizado a cada ano em um local diferente. Apesar de somente japoneses poderem participar, kendoka do mundo inteiro concordam que é no All Japan que é disputado o kendô de mais alto nível no planeta; para um japonês, ser campeão do All Japan é mais importante que ser campeão mundial.

Falando nisso, os praticantes de kendô se chamam kendoka, palavra que significa simplesmente "alguém que pratica kendô"; internacionalmente, também são usados os termos kenshi ("espadachim" em japonês) e "kendoísta", que, a pedido da FIK, está caindo em desuso. Assim como outras lutas esportivas, o kendô possui um sistema de ranqueamento para determinar a perícia dos praticantes, dividido em duas graduações: kyu, para os iniciantes, e dan, para os avançados, aqueles que podem se profissionalizar e disputar torneios internacionais. Não há nenhuma diferença no uniforme dos kendoka - como uma faixa colorida, por exemplo - para indicar a qual kyu ou dan ele pertence.

Todos os kendoka começam no sexto kyu, e progridem de forma regressiva (quinto, quarto, terceiro, segundo), até o primeiro kyu. Então, se já tiver 13 anos de idade, o kendoka pode fazer um teste e ganhar o primeiro dan, progredindo, então, para o segundo, terceiro, e assim por diante até o oitavo. Para poder passar de um dan para o seguinte, o kendoka tem de ter um número mínimo de anos no dan anterior, que aumenta em um para cada dan - um ano do primeiro para o segundo, dois do segundo para o terceiro, três do terceiro para o quarto, e assim por diante, exceto para o oitavo. Para poder fazer o teste para o oitavo dan, o kendoka deve ter no mínimo 46 anos de idade e dez anos no sétimo dan - ou seja, 31 anos desde que conseguiu o primeiro dan. O teste para o oitavo dan é dificílimo, e somente 1% dos kendoka que se submetem a ele passam. Existem, também, o nono e o décimo dan, mas estes jamais podem ser obtidos através de testes, somente por decisão da FIK; em toda a história, somente cinco kendoka alcançaram o décimo dan, sendo que o último deles faleceu em 1974.

Além do ranqueamento, kendoka podem receber títulos honoríficos, precisando de uma recomendação de sua federação nacional e passar em uma prova sobre conhecimento teórico de kendô aplicada pela FIK. Um ano após ter recebido o sexto dan, um kendoka pode realizar esse procedimento para conseguir o título de renshi ("tutor"); dois anos após receber o sétimo dan, um renshi pode realizá-lo para conseguir o título de kyoshi ("professor"); e, oito anos após receber o oitavo dan, um kyoshi pode realizá-lo para conseguir o título de hanshi ("mestre").

A parte mais característica do kendô, aquela pela qual todo mundo reconhece que se trata de kendô, é sua vestimenta. Como já foi dito, a armadura do kendô se chama bogu, é tradicionalmente de cor preta ou azul marinho (sendo hoje também permitido o uso de bogu de outras cores, normalmente brancas), e é composta por nada menos que sete partes: uma camisa larga, de mangas compridas, aberta na frente, chamada keikogi (hoje em dia também conhecida como kendogi); uma calça extremamente larga, de elástico na cintura e com a separação das pernas próxima aos tornozelos, o que a deixa parecida com uma saia, chamada hakama; uma espécie de toalha de algodão, chamada tenugui ("tenugúi"), usada na cabeça como se fosse um capuz; um capacete, chamado men, feito de tecido e couro grosso, que protege a cabeça, nuca, laterais do pescoço, garganta e os ombros, e ainda conta com uma grade de metal na frente (men-gane) para proteger a face sem prejudicar a visão do kendoka (a tenugui, aliás, é para proteger a cabeça do contato com o men, que é muito duro e rígido, e absorver a transpiração); uma placa peitoral de couro chamada do, que protege o peito e a barriga; um cinturão, também de couro, chamado tare, que protege as virilhas, os genitais, a cintura, e é usado para fechar o keikogi; e luvas chamadas kote, feitas de couro e acolchoadas por dentro, com divisão apenas para o polegar (ficando os outros quatro dedos todos juntos, como em uma luva de boxe), e que protege os dedos, mãos, pulsos e metade dos antebraços. As únicas partes expostas do kendoka são o restante dos antebraços, de onde acaba cada kote até os cotovelos, onde acabam as mangas do keikogi, e os pés, já que não há qualquer espécie de calçado, sendo o kendô praticado descalço. Em competições internacionais, a parte da frente do tare deve conter o nome do país que o kendoka representa, em inglês, sua bandeira, e o seu nome de família.

A principal arma usada no kendô é a espada shinai, que imita uma katana, sendo feita de tiras finas de bambu amarradas com tiras de couro, com uma proteção de couro em torno da empunhadura para facilitar a pegada. Em competições internacionais, atualmente são usadas shinai feitas de tiras de fibra de carbono unidas por resina, ficando as de bambu apenas para o treinamento. A "lâmina" da shinai deve ter no máximo 120 cm de comprimento e entre 25 e 26 mm de diâmetro; uma shinai oficial de competição pesa por volta de 500 g. Apenas a shinai é usada em competições, mas o kendô ainda tem outras duas armas, usadas nos kata: a bokuto (literalmente "espada de madeira"), que imita uma katana, e a kodachi, mais curta, que imita uma wakizashi. Ambas são totalmente feitas de madeira sólida.

O treinamento do kendô consiste de duas partes, os kata e os waza. Os kata são movimentos coreografados que imitam as técnicas usadas no kenjutsu pelos samurai. Diferentemente do que ocorre, por exemplo, no caratê, no kendô os kata são executados por duas pessoas, o uchidachi e o shidachi. O uchidachi sempre faz o primeiro movimento, mas sempre será o que vai "perder" a luta coreografada; normalmente o papel do uchidachi é interpretado por professores ou por kendoka de ranqueamento bem alto, com os alunos ou os de ranqueamento mais baixo fazendo o papel do shidachi. Em competições de kata, ambos os participantes são julgados, e a nota pertence à dupla, sendo levados em conta critérios como técnica, sincronia e performance.

Ao todo, existem dez kata, estabelecidos em 1933 após um intenso estudo para que fossem preservados apenas aqueles que realmente tivessem um uso relevante durante a prática do kendô. Todos os dez kata usam a bokuto, sendo que, em sete deles, ambos os participantes estão armados com a bokuto, enquanto nos outros três o uchidachi usa a bokuto, mas o shidachi usa a kodachi. Em 2003, a ZNKR criou um programa de exercícios específico para o treinamento com a bokuto, que atende pelo complicado nome de Bokuto Ni Yoru Kendo Kihon-waza Keiko-ho ("método de prática de técnica básica com espada de madeira para o kendô"); originalmente, o programa era destinado para estudantes até o segundo dan, mas, devido ao fato de que kendoka que o praticam se saem melhor nos kata, a FIK recomenda seu uso para todos os seus afiliados.

Já o waza é o treinamento dos movimentos que serão usados durante a luta, em uma luta simulada. Existem dois tipos de waza, os shikake-waza, usados para iniciar um ataque contra o oponente, e os oji-waza, usados para contra-atacar um oponente que errou um ataque ou teve um ataque bloqueado. Todos os waza devem fazer uso de um dos dois golpes válidos do kendô: os golpes laterais ou as estocadas. Os golpes laterais podem ser aplicados contra as laterais ou contra o topo do men, contra as laterais do do ou contra as kote; as estocadas só podem ser feitas na garganta, devendo tocar a parte do men chamada tsuki-dare. As estocadas são consideradas perigosas, pois, mesmo com a proteção do tsuki-dare, caso realizadas incorretamente, podem ferir seriamente o oponente; por isso, seu uso, tanto em treinamentos quanto em competições, só é permitido a kendoka que tenham no mínimo o segundo dan.

Uma competição de kendô é disputada em uma área de 8 m de largura por 12 m de comprimento; bem no centro dessa área há um X, e, a 1 metro para a direita e para a esquerda do X, há duas linhas, que marcam a posição inicial dos kendoka. Como os kendoka raramente vão cair, a área de competição não precisa ser acolchoada (como um tatami), podendo ser usado o piso normal de um ginásio ou quadra polidesportiva, por exemplo. Aliás, como o foco é a perícia no uso da espada, e não em derrubar o adversário, o kendô não tem categorias de peso, com kendoka de vários pesos diferentes competindo uns contra os outros.

Para diferenciá-los durante a luta, um dos kendoka sempre tem a fita que amarra o do nas costas de cor branca, enquanto o outro sempre a tem de cor vermelha. Um embate de kendô dura cinco minutos, mas, se um dos kendoka conseguir dois pontos, é declarado vencedor imediatamente, por ippon. Se, quando o tempo se esgotar, um deles tiver um ponto e o outro nenhum, o que tiver um ponto será declarado vencedor, mas, se ambos estiverem empatados, o embate continua indefinidamente, até um dos dois conseguir pontuar. Os kendoka também podem ser penalizados por faltas, como falta de combatividade, pisar fora da área delimitada para o combate, ou conduta antidesportiva; um kendoka que receba duas penalizações (hansoku) na mesma luta é automaticamente desclassificado, com seu oponente sendo declarado vencedor por ippon independentemente da pontuação.

Para que um ponto seja validado, ele deve cumprir cinco pré-requisitos: primeiro, ele deve ter sido obtido usando um waza válido do kendô; segundo, ele deve ter sido direcionado a uma das oito áreas de pontuação válidas (para golpes laterais são o topo, lado direito e lado esquerdo do men, lado direito e lado esquerdo do do, e kote direita e esquerda; para estocadas é a tsuki-dare); terceiro, a parte da shinai que tocou a área de pontuação deve ter sido a datotsu-bu, que á a parte da frente ("fio") do terço mais próximo à ponta (delimitado pela primeira tira de couro a partir da ponta); quarto, o kendoka deve ter mantido boa postura durante toda a execução do golpe; e, finalmente, o kendoka deve demonstrar zanshin, que é uma espécie de respeito ao adversário, continuando alerta e preparado para um novo ataque ou um eventual contra-ataque - nada de comemorar o ponto, por exemplo.

Uma luta de kendô é oficiada por três árbitros (chamados shimpan), sendo um árbitro principal e dois assistentes. O árbitro principal controla o andamento da luta e confere as penalidades aos kendoka faltosos, com os auxiliares podendo chamar sua atenção para uma falta que ele não percebeu. Cada um dos árbitros tem na mão direita uma bandeira de cor vermelha, e, na mão esquerda, uma de cor branca. Cada vez que um deles vê um ponto que considerou válido, ergue a bandeira da cor da fita usada pelo kendoka que ele acha que pontuou. Se pelo menos dois dos três árbitros levantarem a mesma bandeira para o mesmo ponto, a pontuação é registrada por uma mesa, que, além de controlar a pontuação, controla também o tempo da luta. Cada vez que um ponto é marcado, a luta é interrompida, e os kendoka retornam às suas posições iniciais.

Antes de terminar, vamos falar rapidinho sobre as outras duas artes marciais reguladas pela FIK. O iaidô surgiu e foi refinado no período Muromachi (entre 1333 e 1573), e é uma espécie de "saque rápido" da espada: o praticante começa com a espada embainhada, e deve desembainhá-la rápida e graciosamente, visando interromper um ataque do oponente com precisão - ou encerrar uma luta com um único golpe. Já o jodô, que surgiu no início do século XVII, usa como arma um bastão de madeira chamado jo, que tem 128 cm de comprimento por 24 mm de largura, que não é usado para atacar, e sim para controlar os movimentos do oponente, sendo colocado estrategicamente entre e no caminho de seus braços e pernas. Nem o iaidô nem o jodô requerem o uso do bogu completo, com os praticantes usando apenas o keikogi e a hakama, e ambos são esportes subjetivos: no iaidô, cada praticante é avaliado por um painel de jurados que leva em conta sua precisão e graciosidade; no jodô, os competidores se apresentam em dupla, com cada dupla sendo julgada de acordo com sua postura, precisão, sincronismo, etiqueta, e avaliação do tempo e posição necessários para cada movimento.

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