Assim como a Mulher-Aranha, a Mulher-Hulk foi criada por necessidade - no caso, não por medo de a DC lançar uma Mulher-Hulk, já que Hulk não é uma palavra de uso comum, e isso seria um desrespeito de propriedade intelectual tão gritante que provavelmente eles não se atreveriam. A preocupação da Marvel, dessa vez, era que, com o sucesso da série para a TV O Incrível Hulk, com Bill Bixby e Lou Ferrigno, exibida entre 1977 e 1982 pela CBS, os produtores da série resolvessem fazer um spin-off protagonizado por uma versão feminina do personagem - algo que não era tão absurdo, já que, alguns anos antes, havia ocorrido o mesmo com a série de grande sucesso O Homem de Seis Milhões de Dólares e seu spin-off A Mulher Biônica. Caso os produtores da série criassem uma Mulher-Hulk, eles é que teriam os direitos sobre a personagem, e não a Marvel; para que isso não ocorresse, Stan Lee decidiria criar sua própria Mulher-Hulk e publicá-la em uma revista própria, no auge da popularidade da série, para aproveitar e ganhar alguns trocados.
Por opção estilística, Stan Lee decidiria batizar sua criação como She-Hulk, e não "Hulk-Woman", sendo a construção de uma palavra feminina usando o pronome she ("ela") como prefixo possível na língua inglesa, apesar de estar caindo em desuso - normalmente, era uma construção destinada a especificar que algum animal era fêmea, como she-wolf ou she-lion, ou para especificar o gênero específico de uma pessoa referenciada por um adjetivo, como she-saint ou she-dancer. Com seu visual tendo sido criado pelo artista John Buscema, a Mulher-Hulk seria o último personagem criado por Stan Lee para a Marvel antes de um longo hiato, que somente se encerraria em 1992, quando ele criou o Ravage.
A Mulher-Hulk estrearia na revista The Savage She-Hulk número 1, lançada em fevereiro de 1980, que contava a origem de seus poderes: em sua identidade civil, ela era Jennifer Walters, advogada que mora em Los Angeles e prima de Bruce Banner, que, para quem não sabe, é o Hulk. Enquanto está na cidade, Banner decide procurá-la em busca de conforto na companhia de um ente familiar querido, mas, praticamente assim que a encontra, ela sofre um atentado encomendado por um mafioso que está tentando levar à cadeia. Para salvar sua vida, Banner faz uma transfusão de sangue caseira, e, antes de cair novamente na estrada, a deixa em um hospital. Ao saber que a advogada não morreu, o mafioso manda seus capangas irem ao hospital matá-la, mas o estresse faz com que a radiação gama no sangue que Jen recebeu de Banner se ative, transformando-a na Mulher-Hulk.
Diferentemente do Hulk original, que tinha dificuldade de raciocínio, a Mulher-Hulk continua com todo o intelecto de Jen, o que lhe dá uma vantagem na luta contra os bandidos - além disso, Jen se lembra de tudo o que faz como Mulher-Hulk e vice-versa, enquanto Banner e o Hulk são praticamente duas entidades separadas, com um não se recordando do que fez quanto estava na forma do outro. Apesar disso, no início a Mulher-Hulk era tão furiosa quanto o Hulk, embora, com o tempo, os roteiristas tenham passado a amenizar seu temperamento - com a versão oficial sendo de que ela usa de muita força de vontade para não perder a cabeça quando transformada - e a Mulher-Hulk, apesar de ter toda a força e vigor do Hulk, passou a ter uma personalidade totalmente diferente, sendo brincalhona, espirituosa e bem-humorada. Em histórias recentes, ela até mesmo passou a atuar nos tribunais como Mulher-Hulk ao invés de como Jen, algo que foi motivado por uma das mais marcantes características da personagem quando de sua criação: por sugestão de Buscema, Jen é uma mulher que não chama a atenção, não sendo especialmente bonita, e até mesmo sendo magra demais para os padrões estéticos da sociedade; a Mulher-Hulk, por outro lado, é alta, linda e curvilínea, sendo "não chamar a atenção" algo impossível para ela - por causa disso, a própria Jen prefere ficar como Mulher-Hulk na maior parte do tempo, só voltando à sua "forma normal" quando absolutamente necessário. Vale citar também que, diferentemente de Banner, que se transforma em Hulk quando fica estressado, Jen pode se transformar na Mulher-Hulk e voltar a ser Jen quando bem entende, através de alguma espécie de comando mental.
Stan Lee e John Buscema fariam apenas a primeira edição de The Savage She-Hulk, com os roteiros, a partir da segunda, ficando a cargo de David Anthony Kraft, e a arte com Mike Vosburg da 2 à 11 e com Frank Springer a partir de então. Infelizmente, a série não fez sucesso, e acabou cancelada após apenas 25 edições, em fevereiro de 1982. Após algumas participações especiais em outras revistas Marvel, o roteirista David Michelinie decidiria acrescentá-la à equipe dos Vingadores, nos quais ela estrearia na revista The Avengers 221, de julho de 1982; mesmo após passar a fazer parte dos Maiores Heróis da Terra, ela ainda continuaria fazendo participações regulares na revista The Incredible Hulk.
Na época, por algum motivo, a Mulher-Hulk era vista como um personagem cômico, e a maior parte de suas aparições envolvia uma piada recorrente na qual ela tinha problemas com carros. Outro problema curioso era que, apesar de supostamente a Mulher-Hulk ser linda e gostosona, os desenhistas que trabalhavam com ela relutavam em desenhá-la atraente, porque, afinal, ela era a versão feminina do Hulk, que jamais foi conhecido por partir corações; o próprio Vosburg chegaria a declarar que, apesar de tanto ele quanto Springer serem conhecidos por desenhar belas mulheres, eles tinham algum tipo de bloqueio que os impedia de desenhar a Mulher-Hulk tão bonita quanto gostariam.
A sorte da moça verde começaria a mudar na The Avengers 233, de julho de 1983, escrita e desenhada por John Byrne, que decidiu fazê-la tão bonita quanto imaginava que deveria ser. A versão de Byrne serviria de modelo para Mike Zeck, que também faria uma bela Mulher-Hulk na minissérie Guerras Secretas, publicada entre maio de 1984 e abril de 1985. Um dos efeitos das Guerras Secretas foi que o Coisa decidiu ficar no planeta para onde os heróis foram levados, e algum outro herói precisava tomar seu lugar no Quarteto Fantástico, para que eles não se tornassem o Trio Fantástico. Por decisão editorial da Marvel, que queria um outro personagem de força bruta para o lugar do Coisa, a escolhida seria a Mulher-Hulk, que faria sua estreia no Quarteto na Fantastic Four 265, de abril de 1984 - para quem não sabe, os efeitos das Guerras Secretas foram todos aplicados ao Universo Marvel quando a minissérie começou, e não quando ela acabou, como se a minissérie fosse um flashback, o que foi feito para aguçar a curiosidade dos leitores.
Talvez não por coincidência, a Fantastic Four, na época, era escrita e desenhada por Byrne, que resolveu dar à Mulher-Hulk um destaque que ela ainda não havia tido, não somente em termos de aparência, mas também fazendo dela um personagem sério e totalmente dissociado do Hulk, exceto pelos seus poderes. A fase de Byrne no Quarteto, que durou até a edição 294, de setembro de 1986, é hoje tida como uma das melhores da equipe, e foi nesse período de dois anos que a Verdinha alcançou uma grande popularidade, entrando de vez para o primeiro time dos heróis Marvel.
Além de fazer parte do Quarteto Fantástico, no período a Mulher-Hulk participaria de nada menos que três títulos da prestigiada coleção Marvel Graphic Novel: na edição 16, de abril de 1985, com roteiro de Michelinie e Jim Shooter e arte de Greg LaRocque e Vince Coletta, uma menina com estranhos poderes atrai Tempestade, Vespa, Tigresa e a Mulher-Hulk até sua cidade, para que elas enfrentem a IMA (Ideias Mecânicas Avançadas, uma organização criminosa que quer dominar o mundo através da tecnologia); na 17, de julho de 1985, com roteiro de Michelinie e arte de Marc Silvestri, o Quarteto Fantástico, os Vingadores, os X-Men e o Homem-Aranha se unem para enfrentar o Monolito Vivo; e na 18, de outubro de 1985, com roteiro e arte de Byrne, a SHIELD tenta capturar a Mulher-Hulk, por acreditar que ela é uma ameaça tão grande quanto seu primo.
Após a saída de Byrne da Fantastic Four, a Mulher-Hulk seguiria na equipe, como membro oficial, até a edição 299, de fevereiro de 1987. Na 300, o Coisa voltaria a assumir seu lugar no Quarteto, e a Giganta de Jade (é sério, "Verdinha" e "Giganta de Jade" são os apelidos oficiais da Mulher-Hulk) voltaria a fazer apenas participações especiais em publicações da Marvel, a maioria delas na própria Fantastic Four. Pouco tempo depois, Byrne procuraria a Marvel com a ideia de uma nova série estrelada por ela, que usaria o mesmo título da Marvel Graphic Novel 18: The Sensational She-Hulk.
A primeira edição de The Sensational She-Hulk seria lançada em maio de 1989, com roteiros e arte de Byrne, e logo se tornaria uma das revistas mais vendidas da Marvel. Byrne decidiria voltar a usar a Mulher-Hulk como personagem cômico, mas de uma forma totalmente diferente de tudo o que já havia sido feito até então: ela tinha plena consciência de que era uma personagem de histórias em quadrinhos, fazendo inúmeras referências a eventos do Universo Marvel por edição e número, e frequentemente "quebrando a quarta parede" (termo que veio do teatro, no qual o palco só possui três paredes, sendo a quarta a abertura através da qual a plateia pode assistir a peça, onde, teoricamente, existe uma parede que é invisível para o público, mas visível para os personagens; quando um dos personagens da peça se dirige diretamente aos atores, ele está "quebrando" essa parede, agindo como se ela fosse invisível também para ele) para falar diretamente com os leitores, ou para reclamar diretamente com o roteirista ou desenhista da história - em uma das primeiras edições, ocorre uma invasão alienígena, e, quando ela descobre que os invasores são homens-sapo, olha para a "quarta parede" e reclama "sério, Byrne, homens-sapo?". Com exceção de uma coadjuvante (a Loura Fantasma, originalmente publicada pela antecessora da Marvel, a Timely, na década de 1940), os demais personagens das histórias não possuem a mesma consciência da Mulher-Hulk, e costumam ficar confusos ou perplexos com suas referências. Curiosamente, vinte anos depois de Byrne ter incorporado essa característica à Mulher-Hulk, o roteirista Daniel Way faria o mesmo com Deadpool, hoje um personagem famoso por quebrar a quarta parede com frequência - sendo que agora vocês já sabem que ele não foi o primeiro a fazê-lo.
Byrne escreveria e desenharia as oito primeiras edições da revista, sairia por um tempo, retornaria entre as edições 31 a 46, pularia a 47 e faria da 48 à 50. Dentre os roteiristas que trabalhariam nas demais edições estariam Steve Gerber, o criador do Homem-Coisa e de Howard, o Pato; Simon Furman, responsável por vários quadrinhos da linha britânica Marvel UK, incluindo Doctor Who e Transformers; e Peter David, responsável por uma das melhores fases do Hulk. The Sensational She-Hulk seria cancelada por decisão editorial - ou seja, não por baixas vendas - na edição 60, de fevereiro de 1994, se tornando a revista da Marvel estrelada por uma personagem feminina de maior duração até então - e sendo superada até hoje apenas pela Garota-Aranha, cuja revista Spider-Girl durou 100 edições, publicadas entre outubro de 1998 e setembro de 2006.
Após o cancelamento de sua segunda série, a Mulher-Hulk voltaria a fazer participações especiais, com seu único protagonismo ocorrendo na edição especial Thing & She-Hulk: The Long Night, de maio de 2002, na qual ela e o Coisa enfrentam um exército de mortos-vivos numa rede de túneis sob a cidade de Nova Iorque. Em setembro de 2003, ela apareceria, como parte dos Vingadores, no crossover JLA/Avengers, no qual os Vingadores e a Liga da Justiça têm de se enfrentar pelo destino de seus respectivos Universos. Em 2004, ocorreria a saga Vingadores: A Queda, ao fim da qual a equipe dos Heróis Mais Poderosos da Terra decide encerrar suas atividades e se separar. Manipulada por uma enlouquecida Feiticeira Escarlate, a Mulher-Hulk perde o controle sobre sua fúria e ataca seus colegas, inclusive destruindo o corpo do Visão. Tomada pelo remorso, ela foge, o que dá início ao arco de história Em Busca de Mulher-Hulk: enquanto seus colegas a procuram, Jen se esconde em uma pacata cidade do interior, com medo de se transformar e perder o controle novamente; aos poucos, com a ajuda do psiuquiatra Doc Samson, ela recupera sua confiança, e decide voltar a ser a Mulher-Hulk.
Em maio de 2004, a Marvel decidiria relançar a revista da Mulher-Hulk, dessa vez apenas com o nome de She-Hulk, com roteiros de Dan Slott e arte de Juan Bobillo. Nessa nova revista, Jen seria muito mais atuante como advogada, inclusive sendo contratada pela firma Goodman, Lieber, Kurtzberg & Holliway, especializada em "direito dos super-humanos". Apesar de extremamente elogiada pela crítica, a nova revista teria baixas vendas desde o início, e seria cancelada após 12 edições, em abril de 2005, para uma "reformulação". Em dezembro de 2005 a série retornaria, ainda com Slott e Bobillo, mas, por alguma razão, com a numeração recomeçando do 1. Essa segunda versão seria melhor recebida pelo público e duraria 38 edições, a última publicada em abril de 2009, o que fez com que ela se tornasse a quinta revista Marvel com protagonista feminina de maior duração - sendo a Mulher-Hulk a única personagem a emplacar duas na lista; as demais, caso vocês estejam se perguntando, são Mulher-Aranha e Miss Marvel, empatadas na terceira posição com 50 edições cada, e Cristal, dos X-Men, cuja série solo durou 42 edições publicadas entre março de 1981 e março de 1986.
Vale citar que a She-Hulk volume 2 número 3, na soma de todas as revistas protagonizadas pela Verdinha, era a centésima edição; por isso, sua capa veio com o nome The Savage / The Sensational She-Hulk e um enorme número 100. Em seu conteúdo, além de republicações das primeiras edições de The Savage She-Hulk e The Sensational She-Hulk, havia uma história inédita produzida por roteiristas e desenhistas que já haviam trabalhado nessas duas revistas, o que fez com que essa fosse uma edição especial tripla.
Slott seria o roteirista da She-Hulk até a edição 21, de novembro de 2007, sendo substituído, então, por Peter David. A partir da metade de 2008, as vendas começariam a cair, o que levaria ao cancelamento; segundo David, essa queda se deu por um erro de planejamento da Marvel: em janeiro de 2008, após o cancelamento da revista The Incredible Hulk, a Marvel lançaria uma nova revista chamada apenas Hulk, estrelada não por Banner, mas pelo Hulk Vermelho, então um novo personagem - que, depois, viria a ser revelado como sendo ninguém menos que o General Thunderbolt Ross, um dos maiores antagonistas do Hulk original. Sem o conhecimento de David, o roteirista Jeph Loeb, responsável pela revista do Hulk Vermelho, recebeu carta branca para usar os personagens que quisesse, inclusive a Mulher-Hulk. Isso fez com que, em meados de 2008, a Mulher-Hulk estivesse nas bancas em duas publicações diferentes, fazendo coisas diferentes em cada uma das duas, o que não era comum no Universo Marvel - uma das razões, por exemplo, pelas quais a equipe dos Vingadores mudou tanto ao longo do tempo foi para que as aventuras dos Vingadores não entrassem em conflito com as aventuras solo dos personagens que compunham a equipe. Isso fez com que muitos leitores preferissem a versão da Mulher-Hulk apresentada na revista Hulk, e parassem de comprar a She-Hulk.
Em junho de 2009, seria lançada a minissérie All-New Savage She-Hulk, em quatro edições, como parte da saga Reinado Sombrio. A "Mulher-Hulk" estrela dessa minissérie, porém, não seria Jen, e sim Lyra, uma personagem vinda de um futuro alternativo, filha de Hulk com a heroína Thundra. A Mulher-Hulk "verdadeira" foi uma das personagens da minissérie, enfrentando Lyra na segunda edição. Lyra continuaria no Universo Marvel, faria aparições em diversas revistas da linha do Hulk, e acabaria sendo uma das alunas da Academia de Vingadores, destinada a jovens heróis.
Em novembro de 2009, na revista Hulk número 15, estrearia uma nova Mulher-Hulk, criada por Loeb e pelo desenhista Ed McGuinness, a Mulher-Hulk Vermelha - que era ninguém menos que Betty Ross Banner, filha do General Ross e esposa de Bruce Banner (e, portanto, "prima" de Jen). Também podendo se transformar à vontade e mantendo o intelecto de Betty quando transformada, a Mulher-Hulk Vermelha logo se tornaria uma personagem popular, participando de sagas como A Essência do Medo e, em 2011, passando a fazer parte dos Defensores. Na edição 58, em dezembro de 2012, a revista Hulk mudaria de nome para Red She-Hulk (mantendo a numeração), e passaria a acompanhar as aventuras da "Vermelhinha", com roteiro de Jeff Parker e arte de Carlo Pagulayan. As vendas, entretanto, ficariam abaixo do esperado, e a revista seria cancelada na edição 67, em setembro de 2013. A partir de então, a Mulher-Hulk Vermelha passaria a apenas fazer participações em outras revistas da Marvel.
Em janeiro de 2013, a Mulher-Hulk voltaria a fazer parte do Quarteto Fantástico, ou quase, ao estrelar a revista FF, com roteiros de Matt Fraction e arte de Mike Allred, na qual ela compunha uma equipe junto a Miss Coisa, Medusa e Homem-Formiga. A FF duraria 16 edições, sendo cancelada em março de 2014. No mês seguinte, seria lançada uma nova She-Hulk, com roteiros de Charles Soule e arte de Javier Pulido, mas que, por decisão editorial, seria cancelada após apenas 12 edições, em abril de 2015.
Em seguida, a Mulher-Hulk passaria a liderar a equipe A-Force, composta apenas por super-heroínas, em uma minissérie em cinco edições lançadas entre julho e dezembro de 2015. A equipe alcançaria certa popularidade, e ganharia uma série regular, com uma nova A-Force número 1 sendo lançada em janeiro de 2016, trazendo uma equipe composta por Mulher-Hulk, Capitã Marvel, Medusa, Cristal, Singularidade e Nico Minoru. Infelizmente, a revista não teria boas vendas, e seria cancelada após apenas 10 edições, em dezembro de 2016.
Em fevereiro de 2017, a Mulher-Hulk passaria a ser a protagonista de uma nova revista chamada Hulk, mas de uma forma ligeiramente diferente: após os eventos da Guerra Civil II, ela sofreria uma mutação, e passaria a ser cinza ao invés de verde, como já havia ocorrido com seu primo no passado; mais do que isso, sua personalidade também passaria a ser semelhante à do Hulk Cinza (também conhecido como Sr. Tira-Teima), ou seja, cínica, aproveitadora e levemente maligna, o que representou uma mudança total de tom nas histórias em relação ao apresentado até então. Após a edição 11, de dezembro de 2017, a revista seria renomeada para She-Hulk, e a numeração, bizarramente, passaria a considerar todas as edições de The Savage She-Hulk, The Sensational She-Hulk, das três versões anteriores da She-Hulk e essas onze últimas Hulk, de forma que a primeira edição da quarta She-Hulk seria a 159. Apesar da mudança de nome e numeração, a Mulher-Hulk continuaria sendo cinza em cor e personalidade, o que aparentemente não agradou aos fãs, pois a revista nova só teve um único arco de história, Jen Walters Deve Morrer, sendo cancelada após cinco edições na 163, de maio de 2018.
O que o futuro reserva para a ex-Verdinha, ninguém sabe. Eu, pessoalmente, preferiria que ela voltasse a ser verde e bem-humorada - já que foi isso, afinal, o que a elevou ao sucesso em primeiro lugar.
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