segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Escrito por em 21.11.11 com 0 comentários

Shakira

Há algumas semanas, o jornalista Arthur Dapieve comentou em sua coluna que um leitor havia classificado seu gosto musical como "confuso", e que isso, apesar de ser muito provavelmente uma crítica, o havia soado como um elogio. Compreendo perfeitamente o que Dapieve quis dizer. Afinal, eu mesmo tenho um gosto musical confuso. Por exemplo, essa semana, ao ver que já faz quase dois anos que eu não escrevo um post sobre música, decidi escrever um sobre Shakira.

Em minha defesa, tenho a dizer que não possuo nenhum CD da Shakira. A escolha vem do fato de que suas músicas costumam grudar na minha cabeça, e não do jeito ruim, aquele que a gente quer que elas saiam de qualquer jeito, nem que seja substituindo por outra pior. Em outras palavras, as músicas da Shakira me agradam, e, como eu gosto das músicas que me agradam, não interessa qual seja o ritmo nem quem esteja cantando, arrisco dizer que gosto de Shakira. Não o suficiente para incluí-la em uma lista das minhas cantoras favoritas, mas o suficiente para dedicar a ela um post aqui no átomo.

"Shakira" não é um nome artístico. E, quando descobrimos que ela se chama Shakira Isabel Mebarak Ripoll, nasceu em 2 de fevereiro de 1977, em Barranquilla, Colômbia, filha única da colombiana Nidia Ripoll e do novaiorquino William Mebarak Chadid, mas com oito meio-irmãos por parte de pai, e é descendente de libaneses, macedônios, catalães e italianos, começamos a achar que o menos estranho sobre a moça é seu nome. Sendo seu pai escritor, ela sempre se interessou pelas letras, e escreveu seu primeiro poema, La Rosa de Cristal aos quatro anos de idade. Aos sete, pediu de Natal uma máquina de escrever, com a qual acelerou sua produção. Além de escritora, aos quatro anos ela também se tornaria dançarina, após conhecer a dança do ventre, e, aos oito, compositora, ao escrever sua primeira canção. Na escola que frequentava, ela era conhecida como "a menina da dança do ventre", e frequentemente cantava e dançava para as colegas, professoras e até para as freiras que dirigiam o colégio. Ainda aos oito anos, ela tentaria entrar para o coral da escola, mas seria reprovada, e sua professora de música lhe diria que ela "cantava como uma cabra". Naquele mesmo ano, sua família passaria por terríveis dificuldades financeiras, e teria que vender quase tudo o que possuía.

Mas nada disso abalou a jovem cantora. Aos dez anos, ela começaria a se apresentar em festinhas de conhecidos e em restaurantes de amigos de seu pai. Aos treze, conheceria a produtora teatral Monica Ariza, que, impressionada com seu estilo e seus movimentos de dança, decidiria alavancar sua carreira. Monica convenceria um executivo da Sony colombiana, Ciro Vargas, a assistir uma apresentação de Shakira em um hotel de Bogotá. Vargas, impressionado, levou uma fita demo para os diretores artísticos da gravadora, que não se empolgaram, e ainda disseram que ela era "uma causa perdida". Mas Vargas, assim como Monica, acreditava no potencial da garota, e marcou uma nova apresentação, à qual levou os diretores sem que eles soubessem que Shakira iria cantar e dançar. Surpresos e impressionados, ao final da apresentação eles lhe ofereceriam um contrato para gravar nada menos que três álbuns.

Shakira lançaria seu primeiro álbum em 1991. Chamado Magia, ele era uma espécie de coletânea das várias músicas que ela havia composto desde os oito anos. As músicas até que tiveram boa exposição nas rádios colombianas e ajudaram a fazer a fama da cantora, mas a vendagem não foi boa, com apenas 1.200 cópias sendo vendidas, fato creditado a problemas na produção e à falta de coesão entre as músicas, bastante diferentes umas das outras. As baixas vendas fizeram com que os executivos da Sony apressassem Shakira para que ela gravasse seu álbum seguinte, Peligro, de 1993. Irritada com a pressa e mais uma vez reclamando de problemas com a produção, a cantora se recusaria a promover o álbum, que, mais uma vez, teve péssima vendagem. Decepcionada, Shakira, então com 16 anos, decidiria tirar umas férias da carreira de cantora, para terminar a escola e atuar na série de TV Oasis.

Sua fama, entretanto, permaneceria inabalada: um mês antes de lançar Peligro, ela seria convidada para o Festival Internacional de Viña del Mar, no Chile, onde jovens cantores latinos teriam a chance de expor suas músicas e concorrer a um prêmio em dinheiro. Concorrendo com a música Eres, Shakira acabaria em terceiro lugar, sendo elogiada por Ricky Martin, que fazia parte do júri. Um ano depois, retornando das férias, ela lançaria a canção ¿Dónde Estás Corazón?, que estouraria em toda a América Latina, abrindo caminho para que ela retornasse aos estúdios para a gravação de um novo álbum, que, afinal, estava previsto em seu contrato.

Este terceiro álbum se chamaria Pies Descalzos, e seria lançado em 1995. Depois de muita insistência da cantora, e graças ao sucesso de ¿Dónde Estás Corazón?, a Sony concordaria em permitir que a própria Shakira produzisse o álbum, desde que os custos de produção não ultrapassassem 100 mil dólares. A estratégia daria certo: produzindo suas próprias músicas, Shakira as levaria numa direção contrária ao pop latino que a gravadora queria lhe impor, criando um estilo próprio e de muito sucesso. Pies Descalzos venderia mais de cinco milhões de cópias, estrearia no primeiro lugar das paradas em oito países diferentes, seria Disco de Platina nos Estados Unidos e renderia a Shakira três Billboard Latin Music Awards. Suas faixas Estoy Aquí, Pies Descalzos, Sueños Blancos e Un Poco de Amor se tornariam hits internacionais, e ganhariam até mesmo versões em português em uma segunda versão do álbum, Pies Descalzos: The Remixes, lançada em 1997. O sucesso foi tanto que a própria Shakira renegaria seus dois primeiros álbuns, pedindo para que a gravadora os tirasse de catálogo e não mais se referisse a eles como álbins seus, efetivamente fazendo com que Pies Descalzos fosse o primeiro álbum oficial de Shakira - algo que, curiosamente, ela tem em comum com Tori Amos, que também renega seu Y Kant Tori Read.

Entre o lançamento de Pies Descalzos e The Remixes, Shakira sairia em sua primeira turnê internacional, composta de 20 shows em 10 países diferentes. Ao retornar, ela começaria a produção de seu álbum seguinte, Dónde Están Los Ladrones?, lançado em 1998. O título do álbum é uma referência a um incidente no aeroporto de Bogotá, no qual uma valise cheia de letras de músicas inéditas de Shakira foi roubada. Dónde Están Los Ladrones? fez um sucesso ainda maior que Pies Descalzos, ganhando quatro estrelas - de cinco possíveis - na avaliação das revistas Allmusic e Rolling Stone, ficando no topo da parada latina da Billboard durante onze semanas seguidas e vendendo sete milhões de cópias no mundo inteiro, sendo um milhão e meio somente nos Estados Unidos, número suficiente para que ele se tornasse um dos álbuns de artistas latinos mais vendidos da história naquele país. Dentre suas faixas destacavam-se Ciega, Sordomuda, No Creo, Inevitable, Octavo Día e Ojos Así, que, com uma tocada de ritmos árabes, estourou no mundo inteiro.

Dónde Están Los Ladrones? renderia a Shakira dois Grammys Latinos, de Melhor Performance Vocal Rock Feminina (Octavo Día) e Melhor Performance Vocal Pop Feminina (Ojos Así), uma indicação ao Grammy internacional, categoria Melhor Álbum Latino de Rock ou Alternativo, e um convite para participar do famoso programa da Mtv Unplugged, o que resultaria em seu primeiro álbum gravado ao vivo. Lançado em 1999, Mtv Unplugged seria aclamado pela crítica norte-americana, que considerou a performance de Shakira uma das melhores da história do programa. O álbum venderia cinco milhões de cópias mundialmente, e renderia à cantora seu primeiro Grammy internacional, o de Melhor Álbum Pop Latino.

Em 2000, Shakira sairia para uma nova turnê pelas Américas, e começaria a trabalhar no próximo passo de sua carreira: o lançamento de um álbum em inglês. O momento para isso era propício, já que artistas como Ricky Martin e Enrique Iglesias haviam "feito a transição" com álbuns bem recebidos e de boa vendagem. Shakira, entretanto, se recusou a fazer o que era mais comum, compor em espanhol e permitir que alguém fizesse uma versão em inglês da música; perfeccionista, ela mesma queria compor em inglês, para que cada faixa continuasse com seu estilo e sua alma, mesmo em outro idioma. Essa opção fez com que seu primeiro single em inglês, Whenever, Wherever (também lançado em espanhol como Suerte), passasse por um longo processo de criação e produção, sendo lançado apenas na segunda metade de 2001. A espera, entretanto, valeria a pena: com forte influência de ritmos andinos, Whenever, Wherever foi bastante elogiada pela crítica e chegou ao primeiro lugar das paradas de quase todos os países da América Latina, alcançando o sexto lugar no Top 100 da Billboard e se tornando o primeiro grande sucesso de Shakira nos Estados Unidos. Suerte ainda renderia a Shakira mais um Grammy Latino, de Melhor Vídeo Musical.

Com nove faixas em inglês e quatro em espanhol, o álbum Laundry Service seria lançado em novembro de 2001. A crítica especializada não foi generosa, reclamando que a magia das músicas de Shakira se perdia em suas versões em inglês, que soavam bobas e ingênuas, e houve quem reclamasse que a cantora estava renegando suas raízes e se rendendo ao pop norte-americano. Isso, entretanto, não impediu Laundry Service de alcançar o terceiro lugar da Billboard, vender mais de 13 milhões de cópias no mundo todo - se tornando o álbum mais bem sucedido de sua carreira até hoje - e ganhar disco de platina triplo nos Estados Unidos, o que cimentou de vez sua carreira internacional. Dentre as faixas de sucesso, além de Whenever, Wherever, estavam Underneath Your Clothes, Objection (que também tinha uma versão em espanhol, Te Aviso, Te Anuncio), Eyes Like Yours (versão em inglês de Ojos Así), Te Dejo Madrid, The One e Que Me Quedes Tú. O sucesso do álbum fez com que Shakira fosse escolhida como garota-propaganda da Pepsi nos Estados Unidos, atuando em quatro comerciais com músicas compostas especialmente por ela para a ocasião. Essas músicas também fariam um relativo sucesso, e em 2003 seriam lançadas em um CD promocional chamado Ask For More - que se tornaria informalmente conhecido como "The Pepsi CD" ou "The Pepsi EP".

Em 2002, Shakira participaria do evento VH1 Divas Live Las Vegas, um show com ela, Cher, Whitney Houston, Celine Dion, Mary J. Blige, Anastacia, Cyndi Lauper e as Dixie Chicks, que seria lançado em CD e DVD. Em seguida, a Sony lançaria uma coletânea de seus maiores sucessos em espanhol, Grandes Éxitos. No final do ano, ela sairia para sua primeira turnê mundial, com 61 shows espalhados pelas Américas, Europa, Ásia e Austrália. Essa turnê também seria lançada em CD e DVD, com o nome de Live & Off the Record.

Depois dessa turnê, Shakira tiraria mais um período de férias, no qual começaria a trabalhar em seu álbum seguinte. Após muitas datas provisórias de lançamento, surgiu a notícia de que não seria um álbum, mas dois: Fijación Oral vol. 1 traria apenas canções em espanhol, enquanto Oral Fixation vol. 2 traria apenas canções em inglês. Fijación Oral vol. 1 seria lançado primeiro, em junho de 2005, capitaneado pela canção La Tortura, na qual Shakira dividia os vocais com Alejandro Sanz, e que ficaria um recorde de 25 semanas no primeiro lugar da parada latina da Billboard. Por algum motivo, a crítica especializada não acreditava que seria um bom negócio lançar um álbum de canções em espanhol no mercado norte-americano, e as expectativas em torno do lançamento foram bem baixas. Contrariando-as, entretanto, Fijación Oral vol. 1 foi extrememente bem recebido, vendendo 157 mil cópias apenas em seu primeiro final de semana - recorde nos Estados Unidos para um álbum que não tivesse canções na língua inglesa - e já estreando no quarto lugar do Top 200 da Billboard. Na América Latina, ele seria ainda melhor sucedido, venedendo um milhão de cópias apenas nos primeiros três dias e esgotando já após o primeiro dia de vendas no México. Ao todo, o álbum venderia 4 milhões de cópias no mundo, mais da metade disso nos Estados Unidos, rendendo um disco de platina duplo, além de um Grammy na categoria Melhor Álbum Latino de Rock ou Alternativo e quatro Grammys Latinos, de Canção do Ano (La Tortura), Gravação do Ano, Álbum do Ano e Melhor Álbum Pop. Além de La Tortura, Fijación Oral vol. 1 contava com os sucessos No, Dia de Enero, La Pared e Las de la Intuición.

O segundo álbum de Shakira no ano, Oral Fixation vol. 2, seria lançado em novembro. Curiosamente, ele não seria tão bem sucedido nos Estados Unidos quanto Fijación Oral vol. 1, vendendo 128 mil cópias no primeiro fim de semana e 1,8 milhões no total, rendendo um disco de platina simples; somando suas vendas mundiais, porém, o álbum vendeu mais que o dobro do vol. 1, apesar de uma certa controvérsia com a capa, que mostrava Shakira posando de Eva com o fruto proibido, e teve de ser alterada em diversos países. Apesar das baixas vendas do álbum na América do Norte, sua canção principal, Hips Don't Lie, na qual Shakira divide os vocais com Wyclef Jean, foi extremamente bem sucedida por lá, se tornando a primeira canção de Shakira a alcançar o primeiro lugar no Top 100 da Billboard - e também chegando ao topo das paradas de sucessos em mais de 55 países. Além de Hips Don't Lie, Oral Fixation vol. 2 traz Illegal, na qual Shakira é acompanhada por Carlos Santana, e Don't Bother, primeira música de trabalho deste álbum.

Após o lançamento de Oral Fixation vol. 2, Shakira partiu para sua primeira turnê pelos cinco continentes, com um total de 125 shows, tocando pela primeira vez na África e batendo o recorde de maior público de todos os tempos do México em um show gratuito que registrou mais de 200 mil pessoas. Essa turnê seria lançada em DVD e Blu-Ray em 2006, com o nome de Oral Fixation Tour. Ainda em 2006, ela participaria de um álbum de Alejandro Sanz, cantando com ele a faixa Te lo Agradezco, Pero No, e de um de Miguel Bosé, cantando Si Tú No Vuelves. Em 2007, seria a vez de ela repetir seu dueto com Wyclef Jean, dessa vez participando de King and Queen, uma das faixas do mais recente álbum do cantor. Shakira também seria convidada para cantar na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de Futebol de 2006, na Alemanha, e nas edições de 2006 do Rock in Rio Lisboa e de 2008 do Rock in Rio Madrid.

Depois do fim da turnê, Shakira tirou um tempo para viajar, experimentar novos sons e participar de projetos sociais, além de firmar um contrato de dez anos para a produção de seus shows com a Live Nation, uma das mais prestigiadas empresas do ramo. Enquanto não lançava nada de novo seu, ela compôs uma música em parceria com Beyoncé, Beautiful Liar, lançada em 2007. A canção estreou no 94o lugar do Top 100 da Billboard, mas, de repente, foi parar lá no terceiro, subindo 91 posições, recorde na história da parada. Em 2008, ela também participaria do mais recente álbum de Mercedes Sosa, cantando La Maza, e comporia duas músicas para o filme O Amor nos Tempos do Cólera, baseado no livro homônimo de Gabriel García Marquez, que a pediu pessoalmente para escrever as canções. Uma delas, Despedida, chegou a ser indicada para o Globo de Ouro de Melhor Canção Original, e era tida como certa nas indicações ao Oscar, provocando protestos quando não foi nem indicada.

Após uma longa espera, Shakira lançaria uma canção inédita, com versões em inglês e espanhol, chamada She Wolf (ou Loba, na versão em espanhol) em julho de 2009. Seu novo álbum, também chamado She Wolf, seria lançado em outubro do mesmo ano, trazendo nove faixas em inglês e três em espanhol, incluindo She Wolf e Loba. She Wolf, o álbum, teria o pior desempenho em vendas da carreira de Shakira, vendendo apenas um milhão e meio de cópias no mundo, 300 mil delas nos Estados Unidos. Outras músicas de trabalho de She Wolf foram Did It Again, Give It Up To Me e Gypsy, nenhuma delas se tornando um grande sucesso. No campo dos shows, entretanto, Shakira continuava inabalável, sendo convidada para tocar na cerimônia e no baile da posse do presidente Barack Obama, no NBA All-Star Game de 2010, na edição de 2010 do Rock in Rio Liboa e Madrid, e nas cerimônias de abertura e encerramento da Copa do Mundo de Futebol de 2010, na África do Sul, para a qual compôs especialmente a música Waka Waka (This Time for Africa), em parceria com a banda sul-africana Freshlyground. Shakira também chegou a ensaiar uma carreira televisiva, gravando participações em episódios de Ugly Betty e de Os Feiticeiros de Waverly Place, além de gravar uma música para o desenho Dora, a Aventureira.

O mais recente álbum de Shakira, Sale el Sol, foi lançado em outubro de 2010. Inicialmente, este seria um álbum somente com canções em espanhol, mas, devido ao fraco desempenho de She Wolf nos Estados Unidos, ela decidiu fazer mais um álbum misto, com dez faixas em espanhol e cinco em inglês, incluindo versões nas duas línguas de Waka Waka. As duas principais músicas de trabalho, Loca e Rabiosa, também possuem versões em espanhol e inglês, embora, dessa vez, com o mesmo título em ambas as versões. Sale el Sol tem sido bem recebido - o que mostra que She Wolf foi um incidente isolado - já tendo vendido dois milhões de cópias no mundo inteiro, e alcançado o sétimo lugar do Top 200 e o topo da parada de álbuns latinos da Billboard. Após o lançamento, ela sairia em uma nova turnê mundial, que se encerraria com sua apresentação na edição 2011 do Rock in Rio.

Além de por suas músicas, Shakira também é bastante conhecida por seu trabalho social. Quando era criança, e seus pais perderam quase tudo, seu pai a levou até um orfanato, para mostrar que existiam pessoas ainda mais desafortunadas que eles. Nesse dia, ela teria prometido ajudar aos menos favorecidos quando fosse famosa, promessa que começou a cumprir em 1995, quando criou a Fundación Pies Descalzos, hoje uma das mais importantes da Colômbia, dedicada a dar educação formal, vestimentas e alimentação a crianças pobres. Desde 2002, ela sempre encontra tempo para participar de eventos beneficentes como o Party in the Park e o Live 8, sempre doando integralmente seu cachê, além de ajudar organizações como a ALAS (America Latina en Acción Solidaria) a arrecadar dinheiro para seus programas e de visitar países pobres como Bangladesh, botando a mão na massa na distribuição de recursos. Em 2006, ela seria nomeada Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, e, em 2009, receberia a grande honra de discursar na Universidade de Oxford sobre seu trabalho com a educação infantil. Hoje, Shakira é considerada uma das mais importantes personalidades da filantropia mundial.

Ou seja, a moça é talentosa e do bem. Não a julguem só porque ela rebola.

0 Comentários:

Postar um comentário