Como os que acompanham este blog devem saber, eu sempre fui fã da Marvel, e jamais comprei quadrinhos regulares da DC - o que leva à conclusão de que nunca comprei uma revista da Liga da Justiça. Apesar disso, eu jamais nutri nenhuma espécie de raiva pelos heróis da DC, e na verdade até gostava deles, mas, curiosamente, por causa de outras mídias, como o seriado da Mulher Maravilha, os filmes do Batman e o desenho dos Superamigos. Em matéria de desenho animado, inclusive, o da Liga da Justiça - aquele que depois virou Liga da Justiça Sem Limites - coloca qualquer desenho da Marvel no chinelo. Aliás, eu gosto tanto deste desenho que ele me causa duas frustrações: a primeira, que não existe um desenho com heróis Marvel tão bom quanto ele; a segunda, que ele jamais tenha sido lançado completo em DVD para eu colecionar. De fato, se hoje vocês estão lendo um post sobre a Liga da Justiça, a culpa é do desenho, porque os quadrinhos jamais teriam me dado a motivação necessária para escrevê-lo.
A Liga da Justiça não foi a primeira equipe de super-heróis dos quadrinhos, ou mesmo da DC. Esta honra cabe à Sociedade da Justiça da América, que estreou na revista All Star Comics número 3, de dezembro de 1940. Originalmente, esta equipe era composta pelo Flash original, o Lanterna Verde original, o Gavião Negro original, o Átomo original, o Sandman original, Senhor Destino, Espectro e Homem-Hora. Mais tarde, os três mais famosos heróis da DC, Super-Homem, Batman e Mulher Maravilha, também se uniram à equipe, mas os dois primeiros apenas como membros honorários, e a Mulher Maravilha como uma simples secretária, que nem participava ativamente das aventuras do grupo. Aliás, a Sociedade da Justiça possuía uma regra, publicada na All Star Comics número 5, segundo a qual heróis que ganhassem sua própria revista em quadrinhos teriam de se tornar membros honorários da equipe, aparecendo apenas como convidados especiais em algumas de suas aventuras - como Super-Homem e Batman já possuíam suas próprias revistas antes de 1940, foram honorários desde o início.
As aventuras da Sociedade da Justiça duraram até março de 1951, quando a All Star Comics foi cancelada na edição 57. À exceção de Super-Homem, Batman e Mulher Maravilha, os heróis da Sociedade desapareceram das páginas das revistas da DC, até o final da década de 1950, quando alguns retornaram - mas um tanto diferentes.
Naquela época, a DC decidiu reformular e relançar seus heróis clássicos, com novas identidades, novas origens, novas aparências, e até alguns novos poderes. Assim, Barry Allen se tornou o novo Flash, Hal Jordan substituiu Alan Scott como o Lanterna Verde, e por aí vai. Como esses "novos" heróis estavam fazendo sucesso, a DC decidiu ressucitar também a Sociedade da Justiça, mas com as novas versões dos heróis ao invés das antigas. Para esta tarefa, ela designou Gardner Fox, co-criador do Sandman, do Flash e do Gavião Negro originais, e que havia escrito para a All Star Comics. Ao invés de simplesmente reunir as novas versões dos integrantes da Sociedade e ressucitar a equipe, porém, Fox optou por algo novo: estimulado pelo sucesso de ligas esportivas como a National Fotball League e a Major League Baseball, ele optou por criar também uma liga de super-heróis, batizando sua equipe de Justice League of America, a Liga da Justiça da América.
A Liga da Justiça faria sua estreia na revista The Brave and the Bold número 28, de maio de 1960. Sua primeira formação contava com Mulher Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Aquaman e Ajax, o Caçador de Marte - ao contrário do que ocorria com a Sociedade da Justiça, todos titulares de suas próprias revistas, publicadas mensalmente pela DC - mais Super-Homem e Batman, em aparições ocasionais, e o adolescente sem poderes Snapper Carr, que servia como mascote da equipe. Em sua primeira aventura, a Liga enfrentou Starro, o Conquistador, uma estrela-do-mar gigante capaz de dominar as mentes de seus oponentes - e que teria vencido a equipe caso Snapper não tivesse encontrado uma solução milagrosa, algo bastante comum nas histórias de super-heróis da década de 1960. Após esta estreia bombástica, a Liga retornaria em sua própria revista, Justice League of America, em outubro de 1961.
Curiosamente, o motivo pelo qual os heróis mais poderosos da Terra decidiram se unir e formar uma equipe jamais ficou muito claro, e foi alterado diversas vezes ao longo dos anos. Originalmente, os heróis fundadores da Liga teriam decidido se unir quando se deram conta de que seus poderes, individualmente, não eram suficientes para repelir uma invasão de uma raça alienígena conhecida como Apelaxianos. Em 1977, porém, foi contada uma nova versão, de que a invasão na verdade era de marcianos, e que a Liga havia decidido se unir após ter trabalhado bem em conjunto para salvar Ajax. E em 1994 inventaram uma história de que um herói chamado Triunfo havaia sido o verdaderio responsável por reunir os heróis, sendo, inclusive, seu líder, até um acidente em sua primeira missão removê-lo da continuidade espaço-temporal e das memórias de todos os habitantes da Terra.
Seja lá por que eles decidiram se unir, o fato é que a Liga da Justiça começou com sete heróis, mas, durante a década de 1960, ganharia quatro novos integrantes, Arqueiro Verde, Canário Negro, Átomo e Gavião Negro, sendo que estes dois últimos foram reformulados pelo próprio Fox. Fora essas adições, a equipe permaneceria inalterada até o final da década, quando sairiam a Mulher Maravilha (na edição 69) e Ajax (na 71). Na edição 77, de 1969, Snapper Carr, inadvertidamente, revelaria o local da base secreta da Liga - uma caverna nos arredores da cidade de Happy Harbor, em Rhode Island, Estados Unidos - para o Coringa, o que colocou a vida dos demais integrantes em risco, e acabou provocando sua saída da equipe. Este evento acabou provocando mais uma mudança importante, com a nova base da Liga passando a ser em um satélite em órbita da Terra.
Por conta disso, a década de 1970 ficou conhecida como os Satellite Years, os "anos do satélite", quando a Liga ganhou como novos membros Vingador Fantasma, Homem Elástico, Tornado Vermelho, Nuclear e Zatanna, além de ver a Mulher Maravilha retornar como convidada especial, tal como ocorria com Super-Homem e Batman. Oficialmente, a Liga possuía uma limitação de doze membros, o que fazia com que, cada vez que um herói novo entrasse, um dos antigos tivesse de sair, passando a aparecer somente como convidados; e uma regra de proibição de poderes duplicados, que proibia dois heróis com os mesmos poderes de estarem na equipe ao mesmo tempo. Ambas as regras foram suspensas na edição 161, de dezembro de 1978, quando entrou para a equipe a Mulher-Gavião.
Apesar de todas essas estreias, e das histórias contarem dentre seus roteiristas com nomes como Gerry Conway, Cary Bates, E. Nelson Bridwell e Steve Englehart, na década de 1970 a Liga não conseguiu manter a mesma popularidade da década anterior, e via suas vendas caírem a cada número, No início da década de 1980, com a entrada do desenhista George Pérez, a revista passou por um novo surto de popularidade, mas que também não durou muito. Em 1984, buscando reformular a equipe, a DC a transferiu de sua base orbital para a cidade de Detroit, e a encheu de novos membros adolescentes, algo que foi muito criticado pelos leitores, que apelidaram a equipe - formada por Aquaman, Ajax, Homem Elástico, Zatanna, Cigana, Vixen, Gládio e Vibro - de Justice League of Detroit. Sem conseguir salvar as vendas mesmo após reintroduzir os personagens originais nas histórias, a DC decidiu cancelar a revista na edição 261, em abril de 1987.
Um ano antes do cancelamento, porém, se iniciou uma grande saga chamada Lendas, a primeira da DC após a Crise nas Infinitas Terras. Durante a história de Lendas, uma nova Liga da Justiça foi formada, com uma atuação mais internacional, em oposição à Liga original, que praticamente só agia dentro dos Estados Unidos. Esta nova equipe estrearia em uma revista chamada simplesmente Justice League, em maio de 1987, mas que, aproveitando seu foco internacional, seria renomeada Justice League International na edição 7, de novembro de 1987.
Criada por Keith Giffen e J.M. DeMatteis, com arte de Kevin Maguire, e mais tarde de Adam Hughes, a Liga da Justiça Internacional era composta originalmente por Batman, Canário Negro, Besouro Azul, Capitão Marvel, Doutora Luz, Senhor Destino, Ajax, Senhor Milagre e Guy Gardner. Pouco depois, entraram como novos membros o Gladiador Dourado, Capitão Átomo, Fogo, Gelo e o Soviete Supremo. As histórias dessa nova Liga, além de ação, possuíam bastante humor, e logo se tornaram um sucesso, dando origem, inclusive, a um spin-off, a revista Justice League Europe, uma equipe baseada na Europa, composta por Capitão Átomo, Homem Elástico, Poderosa, o terceiro Flash, Soviete Supremo, Homem Animal, Metamorfo, Raposa Escarlate, Gaio e Feiticeira de Prata, que combatia uma equipe de supervilões conhecida como os Extremistas, todos baseados em vilões clássicos da Marvel, como Doutor Destino e Magneto. As histórias da Liga da Justiça da Europa possuíam até mais humor que as da Internacional, algo que acabou se tornando uma marca da Liga da Justiça no final da década de 1980 e início da de 1990.
Infelizmente, porém, os roteiristas que se seguiram a Giffen e DeMatteis não conseguiram manter a popularidade das primeiras edições, e gradualmente abandonaram o humor, focalizando mais na ação. Em maio de 1989, a Liga voltou a atuar predominantemente nos Estados Unidos, e a revista, em sua edição 26, foi renomeada para Justice League America. Em maio de 1993, a Liga ganhou mais um spin-off, Justice League Task Force, uma equipe especial sancionada pela ONU, formada por vários ex-membros da Liga da Justiça original. No mês seguinte, a Justice Legue Europe foi renomeada Justice League International, e seus membros passaram a também realizar missões no mundo inteiro, ao invés de apenas na Europa. Esse novo título duraria apenas 17 edições, já que, em setembro de 1994, a revista seria substituída por Extreme Justice, que narrava as aventuras de uma Liga da Justiça paralela, formada por ex-membros das Ligas da Justiça insatisfeitos com a relação entre a Liga original e a ONU. Nem mesmo todos esses movimentos, porém, conseguiram salvar a Liga de mais um cancelamento: com a popularidade da equipe e de seus spin-offs em queda, a DC decidiu cancelar Extreme Justice após apenas 18 edições, em julho de 1996. No mesmo mês, seria cancelada Justice League Task Force, e no mês seguinte seria a vez de Justice League America.
Mas a DC nunca foi conhecida por desistir fácil. Atribuindo o insucesso dos títulos à grande quantidade de Ligas da Justiça agindo simultaneamente, ela decidiu transformar a Liga mais uma vez em uma equipe única, lançando uma minissérie, escrita por Mark Waid e Fabian Nicieza, já em setembro de 1996. O próximo passo foi o lançamento de uma nova revista, chamada simplesmente de JLA, em janeiro de 1997.
Com roteiros de Grant Morrison, essa nova encarnação da Liga era uma volta às origens, com uma equipe composta pelos sete maiores heróis da DC: Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha, Aquaman, Ajax, Flash (Wally West, o terceiro a vestir o manto do herói) e Lanterna Verde (Kyle Rayner). Uma equipe tão poderosa não podia se envolver em assuntos mundanos, portanto todas as histórias de JLA colocavam a Liga contra desafios que realmente necessitavam de tantos heróis juntos, como invasões alienígenas e ameaças de apocalipse. JLA rapidamente se tornou a revista de maior sucesso da DC, mas, temendo cometer os mesmos erros do passado, os editores jamais fizeram grandes modificações na equipe - heróis como Oráculo, Homem Borracha e Aço até chegaram a agir junto com a equipe, mas seu núcleo continuava o mesmo - nem lançaram qualquer spin-off, preferindo, no máximo, lançar edições especiais e minisséries, como Justice Legue Elite, de 2004 - a única exceção foi a revista Justice League: Classified, publicada entre janeiro de 2005 e maio de 2008, e que contava histórias ambientadas alguns anos antes da cronologia atual.
Curiosamente, a popularidade da Liga da Justiça na época ajudou a ressucitar também a Sociedade da Justiça, que voltou com novos membros na revista Justice Society of America, de agosto de 1999 - antes disso, a DC já havia tentado ressucitar a Sociedade com uma minissérie em 1991 e uma revista regular em 1992, mas sem sucesso. Justice Society of America foi publicada até julho de 2006, quando foi interrompida pela Crise Infinita, retornando com o mesmo nome em dezembro daquele mesmo ano.
JLA foi publicada até fevereiro de 2006, quando foi cancelada na edição 125, após os eventos da saga Crise Infinita. A Liga retornaria com uma nova revista chamada Justice League of America, de agosto de 2006, que trazia uma equipe composta por Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde (Hal Jordan), Canário Negro, Arqueiro Vermelho, Tornado Vermelho, Vixen, Raio Negro e Moça-Gavião. Esta é a revista da Liga que está à venda até hoje, com algumas flutuações de popularidade ao longo do tempo - principalmente na época em que as histórias tinham roteiro de Dwayne McDuffie. Atualmente, a Liga da Justiça está passando por uma nova reformulação, conforme os eventos mostrados na minissérie Justice Legue: Cry for Justice, e em 2010 sua formação deve contar com Batman, Lanterna Verde (Hal Jordan), Arqueiro Verde, Átomo, Mon-El, Donna Troy, Ciborgue, Doutora Luz, Estelar, Congorila e Guardião. Dizem os rumores que então a revista será renomeada mais uma vez, para apenas Justice League.
Já que eu decidi fazer este post por causa do desenho, não custa nada falar sobre ele também. A primeira tentativa de se fazer um desenho da Liga da Justiça resultou, na verdade, no desenho dos Superamigos, que estreou na década de 1970, e foi produzido até meados da de 1980. Mais voltado para as crianças, porém, o desenho não refletia com fidelidade a Liga dos quadrinhos, e jamais foi considerado um desenho "oficial" da equipe.
No final da década de 1990, o animador Bruce Timm, que já havia feito as bem sucedidas séries do Batman e do Super-Homem, recebeu a proposta de fazer um desenho da Liga da Justiça no mesmo estilo, e que se mantivesse fiel aos quadrinhos, o que visava atrair fãs dos quadrinhos, dos desenhos anteriores de Timm, e ainda ter apelo junto ao espectador casual, aquele que não era especialmente fã de uma coisa ou outra, mas que começasse a assistir o desenho e desejasse acompanhá-lo.
Aceitando o desafio, Timm começou a pensar em qual seria a melhor equipe da Liga para retratar na animação. Ele acabou decidindo utilizar a mesma equipe de JLA, que não só era a encarnação mais recente como também espelhava a primeríssima formação da Liga, mas com duas alterações: o Lanterna Verde seria John Stewart, e não Hal Jordan, e, ao invés de Aquaman, a equipe teria a Mulher-Gavião. Dessa forma, Timm obteve uma equipe racialmente e sexualmente diversa, o que na televisão norte-americana é muito importante, dentre outros motivos por garantir que o desenho tivesse apelo junto a diferentes tipos de público.
A versão escolhida para origem da equipe foi a da invasão dos marcianos, o que garantiu um primeiro episódio com bastante ação e pouca explicação. Este primeiro episódio originalmente teve uma hora de duração, e foi exibido em 17 de novembro de 2001, sendo mais tarde dividido em três partes para as reprises. Contar os episódios da série é uma tarefa um tanto ingrata: ao todo, a primeira temporada, que terminou em 9 de novembro de 2002, em teve 12 episódios, mas todos curiosamente foram exibidos em duas partes, uma por semana, exceto o último, que, assim como o primeiro, também teve uma hora de duração e mais tarde foi dividido em três. Oficialmente, cada "parte" é contada como um episódio em separado, o que leva o número oficial de episódios para 26. A segunda temporada, que estreou em 5 de julho de 2003 e terminou em 29 de maio de 2004, teve mais 13 episódios, mais uma vez de duas partes cada, mas agora as duas partes eram exibidas uma após a outra no mesmo dia. Oficialmente, portanto, a segunda temporada teve mais 26 episódios, para um total de 52.
Muitos heróis da DC que não estavam dentre os sete da Liga participaram do desenho, como Aquaman, Senhor Destino, Orion e até mesmo Lobo. Snapper Carr também apareceu em diversos episódios, mas como um repórter, e não o adolescente mascote da Liga. Os vilões dos episódios também vinham de diversas partes diferentes do Universo DC, com nomes como Lex Luthor, o Coringa, Gorila Grodd, Solomon Grundy e Darkseid servindo de antagonistas para a Liga.
Com tanta variedade, o desenho se tornou um grande sucesso, tanto dentre os fãs antigos quanto os espectadores regulares do Cartoon Network, canal onde era originalmente exibido. Como todo sucesso, porém, ele não esteve imune a críticas: houve quem reclamasse de favorecimento a Batman, que em muitos episódios parecia ser o único personagem capaz de raciocinar, enquanto os outros agiam por impulso; houve quem reclamasse do "rebaixamento" de Aquaman, de membro fundador da Liga a uma espécie de antagonista; e houve quem reclamasse do tom um tanto adulto da animação, vendo insinuações sexuais em alguns episódios, ao que foi respondido brilhantemente por Timm que o desenho não era feito para crianças, era apenas assistido por elas.
O último episódio da segunda temporada foi feito para ser o último da série, contando, inclusive, com a destruição do quartel-general da Liga da Justiça. Depois dele, porém, o desenho não foi cancelado, apenas mudou um pouco de foco e foi renomeado para Liga da Justiça Sem Limites (Justice League Unlimited no original). A base de sete heróis permanecia, mas agora os episódios traziam aventuras de praticamente todos os heróis do Universo DC. A rigor, todos eles fazem parte da Liga da Justiça, sendo os sete originais referenciados como "os fundadores", e, em cada episódio, um grupo diferente de heróis se reunia para tratar de uma ameaça qualquer.
Liga da Justiça Sem Limites teve duas temporadas, a primeira, de 26 episódios, exibida entre 31 de julho de 2004 e 23 de julho de 2005, e a segunda, de mais 13, para um total de 39, exibida entre 17 de setembro de 2005 e 13 de maio de 2006. À exceção dos episódios 12 e 13 da primeira temporada, que na verdade são duas partes de um mesmo episódio, cada um deles é em uma única parte, e não em duas como os da série anterior. A maioria dos episódios tem uma história fechada, mas alguns fazem referência a um arco envolvendo o Projeto Cadmus, um projeto secreto do governo. Os episódios de Liga da Justiça Sem Limites também fazem várias referências não só aos da Liga da Justiça, mas também a outras séries animadas pertencentes ao chamado DC Animated Universe, como as séries animadas do Batman e do Super-Homem de Bruce Timm, Batman do Futuro, Super Choque e Projeto Zeta.
A segunda temporada de Liga da Justiça Sem Limites introduziu uma espécie de nova encarnação da Legião do Mal, um grupo formado por vários vilões com o objetivo de fazer frente à reunião dos heróis. Por outro lado, ela sofreu severas restrições criativas por parte da Warner: em primeiro lugar, nenhum personagem relacionado ao Batman poderia aparecer no desenho, por culpa da estreia da nova série animada O Batman, que não tinha relação com os desenhos de Bruce Timm. Além disso, os personagens relacionados a Aquaman também foram proibidos de participar, por conta de um projeto de uma série do Aquaman no estilo de Smallville, que acabou não saindo do papel. Com todas essas limitações, a série focalizou em heróis menos conhecidos da DC, mas não conseguiu manter o sucesso, e acabou cancelada.
É por essas e outras que eu costumo dizer que o maior problema da DC é a Warner. E espero que a Disney não se transforme no maior problema da Marvel.
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