quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Escrito por em 23.12.09 com 1 comentário

Comandos em Ação

Amanhã é véspera de Natal, e Natal lembra Comandos em Ação! Bem, pelo menos pra mim, lembra, já que Comandos em Ação estavam todo ano invariavelmente na famosa cartinha endereçada ao Papai Noel. Como toda criança cujos pais não têm tanto dinheiro quanto gostariam, eu nem sempre ganhava o que pedia, mas mesmo assim consegui juntar uma coleção enorme deles, que há alguns anos foi redistribuída para crianças menos favorecidas. Mas o que não pode ser doado é a lembrança de tantos Natais felizes, quando eu e minha irmã acordávamos lá pelas cinco da manhã e corríamos para a árvore, para descobrir o que o Bom Velhinho havia nos deixado. Em homenagem a eles, vamos a um post sobre os Verdadeiros Heróis Americanos! Yo, Joe!

Assim como He-Man, Comandos em Ação também era um desenho dos anos 80 que teve sua origem em uma linha de brinquedos - a diferença é que isso estava mais do que claro no caso dos Joes, enquanto no caso do He-Man quase todo mundo achava que os brinquedos vieram depois. A origem dos brinquedos dos Comandos em Ação, porém, pode ser traçada até bem antes dos anos 80, e tem até algo a ver com a boneca Barbie.

Brinquedos!Em 1963, Barbie estava fazendo um sucesso estrondoso, mas com uma restrição: evidentemente, apenas famílias que tinham meninas compravam os produtos da boneca. Este fato motivou o criador de brinquedos Stan Weston a criar uma linha de brinquedos parecida, só que para meninos, ficando, assim, com a outra metade do filão. Weston teve a ideia de conseguir os direitos de um famoso seriado exibido na NBC na época, The Lieutenant, que contava as aventuras de um tenente dos fuzileiros navais norte-americanos, e transformar seus personagens em bonecos no mesmo estilo da Barbie. Ele apresentou esta ideia a Don Levine, diretor criativo da fabricante de brinquedos Hasbro - não por acaso a maior rival da Mattel, que fabrica a Barbie - que até a achou interessante, mas teve dúvidas se ela traria realmente o retorno financeiro esperado. Um dia, Levine estava passando em frente a uma loja de uniformes militares, quando se lembrou da ideia de Weston, e decidiu entrar para dar uma olhada. Lá, ele acabou encontrando bonecos de porcelana vestidos com uniformes militares da época de Napoleão, que, segundo o vendedor, tinham boa saída. Levine imediatamente percebeu que uma linha de bonecos fabricada em larga escala, com preços acessíveis, também poderia vender bem, e deu luz verde para o projeto de Weston, mas com uma condição: ao invés de personagens da série The Lieutenant, os bonecos seriam militares genéricos, pois assim, como ocorria com a Barbie, eles poderiam ser lançados com diversos uniformes diferentes, o que representaria um número maior de vendas. Faltava então um nome para a linha, e Levine o foi buscar em um clássico do cinema, The Story of G.I. Joe, de 1945.

Parêntese. "G.I.Joe" era um apelido usado para se referir aos soldados dos Estados Unidos na época da Segunda Guerra Mundial, e, se pudesse ser traduzido, resultaria em algo como "Zé Milico". A origem do termo G.I., aliás, é curiosíssima: embora muitos acreditem que ela signifique General Infantry ("infantaria geral"), seu significado original era galvanized iron, "ferro galvanizado". De por volta de 1907 até meados da década de 1930, todos os equipamentos utilizados pelos soldados norte-americanos que fossem feitos de ferro galvanizado recebiam a inscrição G.I. nos almoxarifados dos quartéis; os principais itens marcados com a sigla eram latas de lixo, e, durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados norte-americanos até chegaram a apelidar os morteiros alemães de "G.I. Cans".

Como toda sigla obscura, porém, o significado de G.I. foi muito especulado por aqueles que não trabalhavam nos almoxarifados - principalmente os próprios soldados, que carregavam vários objetos marcados como G.I. sem nem saber o que isso significava. Por qualquer motivo, se espalhou a crença de que G.I. significava Government Issue, ou "propriedade do governo", o que fazia bastante sentido, já que, pertencendo ao exército norte-americano, aqueles objetos também eram propriedade do governo dos Estados Unidos. Ato contínuo, os próprios soldados - que, de certa forma, também eram propriedade do governo - passaram a ser conhecidos como G.I.s, e este termo se tornou tão popular que chegou a entrar para alguns dicionários. Como, em inglês, o nome Joe serve para designar uma pessoa qualquer, mais ou menos como fazemos com o Zé em português, logo surgiu o termo "G.I. Joe", para dar nome a um soldado qualquer, cuja identidade não era importante. Embora este termo tenha caído em desuso após a Segunda Guerra Mundial, até hoje o termo G.I. é usado, como adjetivo ou substantivo, para se referir a coisas do exército, sejam elas objetos, pessoas ou assuntos. Fecha parêntese.

A linha de brinquedos G.I. Joe foi lançada em fevereiro de 1964, com quatro bonecos, um para cada ramo das forças armadas - exército, marinha, aeronáutica e fuzileiros navais. Cada boneco tinha 29 cm de altura, um pouco mais que uma boneca Barbie, e vinha com um uniforme e acessórios adequados à força armada que representava. Outros uniformes e acessórios podiam ser comprados separadamente, e, ao longo dos três anos seguintes, novos personagens foram incluídos na linha, como soldados da França, Alemanha, Japão, Austrália, União Soviética e Reino Unido, um boina-verde, um astronauta, um soldado negro, e até mesmo uma mulher, vestida de enfermeira, que foi um imenso fracasso de vendas e saiu de linha quase imediatamente após seu lançamento. Como curiosidade, vale citar que todos os personagens tinham "action" no nome, como Action Soldier, Action Sailor ou Action Nurse; graças a isso, todos os bonecos fabricados para meninos hoje são conhecidos na língua inglesa como action figures.

No início da década de 1970, com a Guerra do Vietnã, a Hasbro decidiu desmilitarizar os G.I. Joe, e mudou o nome da linha para G.I. Joe Adventure Team. Agora, ao invés de militares, eles eram agentes de uma equipe internacional, e traziam em seu peito o logotipo AT (de Adventure Team). Personagens com barbas, capazes de mexer os olhos pelo uso de uma alavanca atrás da cabeça, e com dedos flexíveis que permitiam que eles segurassem objetos mais realisticamente eram as principais novidades dessa nova linha que, em 1975, passou a incluir também os super-heróis Atomic Man e Bullet Man. No ano seguinte, os Joes ganharam seus primeiros oponentes desde que a linha foi lançada, os Intruders, extraterrestres semelhantes a homens das cavernas, mas de grande força e inteligência, que planejavam dominar o mundo - e tinham um botão nas costas que fazia com que "agarrassem" os oponentes. Os bonecos então passaram a vir com mini revistas em quadrinhos, que mostravam um Joe genérico, Atomic Man e Bullet Man combatendo os Intruders.

Quadrinhos!A nova abordagem não vendeu bem, porém, e toda a linha foi descontinuada no final de 1976. Em seu lugar, a Hasbro tentou emplacar o Super Joe Adventure Team, heróis que travavam incríveis batalhas no espaço sideral contra o terrível Gor, Rei dos Terrons, que planejava dominar o universo. Os Super Joes eram menores que os Joes originais (21,5 cm de altura) e feitos de plástico mais vagabundo, que fazia com que seus braços e pernas se quebrassem com o tempo, mas tinham um botão nas costas que faziam com que socassem os oponentes. Os Super Joes também foram um fracasso de vendeas, e saíam do mercado em 1978, para muitos encerrando a série de vez.

Em 1982, porém, a Hasbro decidiu relançar os Joes, mais uma vez influenciada pelo sucesso de outro brinquedo - no caso, a linha de brinquedos de Star Wars. Assim como os personagens de Star Wars, os novos Joes seriam pequenos, com apenas 9 cm de altura, mas totalmente articulados, podendo dobrar e girar (com alguns limites) braços, pernas e cabeça. O tamanho menor também permitiria que veículos e bases de operações fossem lançados para os bonecos, algo impossível na época dos Joes de 29 cm.

Curiosamente, na mesma época em que a Hasbro planejava ressucitar os Joes, o roteirista Larry Hama bolava um novo título para a Marvel Comics, chamado Fury Force. Nele, o filho do diretor da S.H.I.E.L.D., Nick Fury, formaria um esquadrão de elite que combateria os terroristas da HYDRA. A ideia acabou não sendo aceita, mas Hama tomou conhecimento dos planos da Hasbro, e decidiu se oferecer para trabalhar na criação dos personagens. Usando parte das ideias que havia desenvolvido para Fury Force, e baseado em suas próprias experiências no exército, Hama escreveu uma descrição para cada personagem da série, que vinha em uma ficha na cartela onde o boneco era comercializado. Também veio de Fury Force a premissa por trás da linha de brinquedos: Os G.I. Joe agora eram uma equipe de elite, formada pelos melhores dos melhores no mundo inteiro, devotada a combater e impedir a organização terrorista Cobra ("cobra", aliás, é bem parecido com "hidra"), que planeja dominar o mundo.

Essa nova série de brinquedos foi lançada ainda em 1982, com o nome de G.I. Joe: A Real American Hero, e logo se tornou um grande sucesso. Junto com a série, a Marvel também lançou uma revista em quadrinhos, escrita pelo próprio Hama. Hama, aliás, foi o único roteirista da revista, salvo algumas edições com convidados especiais, e a escrevia não apenas como uma estratégia de marketing para vender mais brinquedos (como ocorria, por exemplo, com a revista dos Transformers, onde, cada vez que uma nova linha de brinquedos era lançada, novos personagens estreavam na revista), mas como uma revista regular da Marvel, o que a transformou em um sucesso tanto entre os fãs da Marvel quanto entre os colecionadores dos brinquedos.

Além da revista em quadrinhos, G.I. Joe: A Real American Hero ganhou um desenho animado, co-produzido pela Marvel e pela Sunbow, e baseado nas histórias em quadrinhos. Originalmente, o desenho foi lançado como uma minissérie em cinco partes, exibida entre 12 e 16 de setembro de 1983, na qual os Cobras construíram um sistema de teletransporte, e, para detê-los, os Joes também tinham de construir um. O sucesso dessa minissérie, que originalmente se chamou apenas G.I. Joe: A Real American Hero, levou à produção de outra, G.I. Joe: The Revenge of Cobra, também em cinco partes, exibida entre 10 e 14 de setembro de 1984, na qual os Cobras inventaram um dispositivo capaz de causar tempestades. Como essa minissérie também fez sucesso, foi dada a luz verde para a criação de uma série regular, também chamada G.I. Joe: A Real American Hero, que estreou em 16 de setembro de 1985 com um episódio especial de 90 minutos, mais tarde dividido em cinco partes para as reprises. Ao todo, 55 episódios foram produzidos para o que mais tarde se tornaria a primeira temporada da série, e mais 30 para a segunda temporada, que estreou 15 de setembro de 1986, novamente com um episódio especial de 90 minutos mais tarde dividido em cinco. Neste episódio especial, os Cobras ganharam um novo líder, Serpentor, produzido através de engenharia genética, e os Joes um curioso aliado, Sgt. Slaughter, originalmente um lutador da WWF, aquele famoso programa de luta livre norte-americano. Tanto as duas minisséries quanto as duas temporadas foram originalmente exibidas em regime de syndication, ou seja, passando em vários canais dos Estados Unidos simultaneamente.

Apesar de todo o sucesso que a série estava fazendo, especialmente a segunda temporada, coisas estranhas aconteceram em 1987, a começar pelo lançamento de um longa-metragem, chamado simplesmente de G.I. Joe: The Movie. Produzido pela mesma equipe do longa-metragem dos Transformers (aquele do Unicron), o longa dos Comandos em Ação iria estrear no cinema, mas alguns atrasos na produção, e o fracasso nas bilheterias do longa dos Transformers (também, matam o Optimus Prime, queriam o quê?) fizeram com que ele fosse lançado direto em vídeo, em 10 de abril de 1987, sendo exibido na televisão mais tarde, entre 14 e 18 de setembro de 1987, como mais uma minissérie em cinco episódios. Também sob influência da recepção negativa à morte de Optimus Prime, a morte de Duke, comandante dos Joes, foi editada, e o personagem passou oficialmente a entrar em coma ao invés de morrer - embora a cena, exceto pelos diálogos, não deixe dúvidas de que ele morre mesmo. Na minha opinião, assim como o dos Transformers, o longa dos Comandos em Ação é uma bela de uma porcaria, pois, além de matar - ou comatizar, tanto faz - Duke, ele ainda transforma o Comandante Cobra em uma cobra gigante, e inventa uma história de que os Cobras na verdade não seriam totalmente humanos, mas descendentes de uma raça ancestral parte homem, parte cobra, parte inseto.

Desenho!Seja por culpa do filme ou não, no final da segunda temporada a Sunbow simplesmente desistiu de produzir o desenho, não renovando o contrato para uma terceira. A Hasbro então ofereceu o desenho para vários estúdios, mas nenhum se interessou, até que, somente em 1989, a DiC a procurou se dizendo interessada.

Para todos os efeitos, a série da DiC é considerada uma continuação da série da Sunbow, e não uma nova. Ela também começou com uma minissérie, G.I. Joe: Operation Dragonfire, exibida em cinco partes entre 2 e 6 de setembro de 1989, e que tentava desfazer algumas das cagadas do filme, devolvendo o Comandante Cobra à forma humana, por exemplo. A terceira temporada estrearia no ano seguinte, em 3 de setembro de 1990, com mais 19 episódios, e uma quarta e última temporada, de mais 20 episódios, seria exibida a partir de 8 de abril de 1991. Diferentemente da série da Sunbow, a da DiC não era baseada nos quadrinhos, mas nos brinquedos, trazendo dezenas de personagens novos correspondentes aos lançamentos de 1989, 1990 e 1991. Como a audiência nunca foi lá essas coisas, a série foi cancelada em setembro de 1991, exatamente um ano antes de completar dez anos de exibição.

A linha de brinquedos de G.I. Joe: A Real American Hero foi fabricada até 1994, lançando mais de 500 personagens e 250 veículos, tanto das equipes principais dos Joes e dos Cobras quanto de linhas secundárias, como a futurista Battleforce 2000, a Força Tigre (Tiger Force) dos Joes, a Força Naja (Python Patrol) dos Cobras, e os alienígenas do Império Lunatrix. No meio da década de 1990, os Joes já não vendiam tão bem, e a Hasbro decidiu passar sua produção para a recém-adquirida Kenner, que os substituiu pela linha Sgt. Savage and his Screaming Eagles, mais militarizada, ao estilo dos Joes originais. A revista em quadrinhos foi cancelada junto com os brinquedos, sendo interrompida após 155 edições.

Ao longo dos anos, vários revivals e tentativas de ressucitar o sucesso dos Comandos em Ação foram feitos. O primeiro foi o relançamento dos bonecos de 29 cm, em 1991, com uma série chamada G.I. Joe Hall of Fame, que levava para o tamanho maior os mais famosos personagens da linha A Real American Hero. Em seguida veio a série G.I. Joe Extreme, que trazia Joes completamente novos, de 15 cm de altura, liderados pelo Sgt. Savage e lutando contra uma nova organização criminosa, a SKAR. Assim como A Real American Hero, G.I. Joe Extreme, além da linha de brinquedos, teve um desenho, produzido pela Gunther-Wahl, com um total de 26 episódios divididos em duas temporadas, e uma revista em quadrinhos, publicada pela Dark Horse Comics, cancelada após apenas oito edições.

G.I. Joe: A Real American Hero retornaria em 2000, com uma nova linha de brinquedos com personagens de 9 cm. Inicialmente, essa série era composta de bonecos e veículos da série da década de 1980, mas com novas pinturas e novas identidades. Apenas em 2002 a série passou a trazer personagens e veículos novos - ou novas versões de personagens antigos - tanto de 9 quanto de 29 cm, com o nome de G.I. Joe vs Cobra. Mais uma vez, além dos brinquedos, a série teve uma revista em quadrinhos, publicada pela Image Comics em 43 edições, e um desenho, na verdade dois filmes em CG lançados direto em DVD.

A linha de brinquedos de G.I. Joe vs Cobra só foi cancelada na metade desse ano de 2009, mas desde 2005 convivia com uma nova série, G.I. Joe Sigma 6, com novos personagens, bonecos de 20 cm, uma minissérie em quadrinhos em seis partes publicada pela Image, e um desenho produzido pelos estúdios Gonzo, com 26 episódios em duas temporadas. Sigma 6 não fez muito sucesso, e acabou sendo cancelado em 2007. Em 2008, foi a vez do lançamento de uma nova revista em quadrinhos baseada em A Real American Hero, chamada simplesmente G.I. Joe, e publicada pela IDW Publishing. Esta nova revista teve alguma de suas histórias escritas por Larry Hama, e é publicada até hoje.

Com o interesse nos Joes se restabelecendo, a onda de ressurreições de coisas dos anos 80, e o sucesso do filme dos Transformers, era apenas uma questão de tempo até que os Comandos em Ação ganhassem um filme também. E este filme, chamado G.I. Joe: Rise of the Cobra (G.I. Joe: A Origem de Cobra, em português), foi lançado neste ano de 2009.

Filme!Dirigido por Stephen Sommers (de A Múmia, com Brendan Fraser), o filme dos Comandos em Ação é inspirado nos quadrinhos, e até contou com Hama como consultor criativo durante a confecção do roteiro. Ainda assim, ele toma algumas liberdades criativas, como sempre, para que o filme tenha apelo também junto aos novos fãs e aos espectadores casuais de filmes de ação. No geral, o filme foi bem recebido até pelos fãs antigos - embora com as reclamações de sempre - o que pode ser comprovado por sua excelente renda de mais de 300 milhões de dólares apenas nos Estados Unidos, quase o dobro dos 170 milhões que custou para ser feito.

No filme, os vilões ainda não são os Cobras (como o título sugere, o enredo conta como a organização surgiu), mas sim uma organização terrorista que planeja roubar uma arma terrível produzida pelas indústrias MARS, de propriedade de James McCullen (Christopher Eccleston): uma bomba de nanorrobôs capazes de consumir metais em segundos, destruindo uma cidade inteira em pouco tempo. Quando alguns membros da tal organização terrorista, liderados pela Baronesa (Sienna Miller), roubam um carregamento de tais bombas que estava sendo transportado para a OTAN, os Joes são chamados à ação, para impedir que o pior aconteça.

Dentro desta história, os Joes são comandados por Hawk (Dennis Quaid), e contam dentre seus membros com Scarlett (Rachel Nichols), Snake Eyes (Ray Park), Breaker (Saïd Taghmaoui) e Heavy Duty (Adewale Akinnuoye-Agbaje). Duke (Channing Tatum) e Ripcord (Marlon Wayans) ainda não são Joes, mas militares designados para o transporte das bombas que serão roubadas pelos terroristas, e que acabam se unindo à equipe após muita insistência e um rigoroso treinamento, supervisionado pelo Sargento Stone (Brendan Fraser). Do lado dos vilões, além da Baronesa, estão outros dois Cobras famosos, Storm Shadow (Lee Byung-hun) e Zartan (Arnold Vosloo). Completam o elenco Kevin J. O'Connor como Dr. Mindbender, Joseph Gordon-Levitt como Rex Lewis e Jonathan Pryce como o presidente dos Estados Unidos.

Como era de se esperar, uma nova linha de brinquedos foi lançada, retratando os personagens e veículos do filme. Mais uma vez com personagens de 9 cm, esta linha, ainda chamada G.I. Joe: Rise of the Cobra, mas que ano que vem mudará de nome para G.I. Joe: Pursuit of the Cobra, trazendo personagens e veículos que não apareceram no filme, lembra G.I. Joe: A Real American Hero, e no momento é a linha oficial de brinquedos dos Comandos em Ação. Uma sequência para o filme também já está em produção e as filmagens devem começar em breve, o que significa que ainda deveremos ouvir falar de Comandos em Ação por um bom tempo - mesmo com seu nome oficial, aqui no Brasil, tendo sido alterado para G.I. Joe por razões de marketing.

Ou seja, após mais de 45 anos na ativa, os Joes continuarão lutando para salvar nosso planeta. Nada mal para quem começou querendo ser a versão para meninos da Barbie.

Um comentário:

  1. gostei da sua historia. digna de um VALE A PENA LER DE NOVO.

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