Com esse intuito em mente, comecei a escolher qual filme seria contemplado para fechar o ano de 2009 aqui no átomo. E a melhor forma de fazer isso foi olhar a minha coleção de DVDs, já que, com certeza, haveria algum filme lá sobre o qual ainda não falei. Por alguns momentos, pensei em falar sobre O Milagre Veio do Espaço, mas depois me deparei com Tubarão. E não há como dizer não a um tubarão assassino de duas toneladas.
Tubarão sempre foi um dos meus filmes preferidos, por influência da minha mãe, que também gosta muito dele. Não me lembro quando o assisti pela primeira vez, mas lembro que era criança e, por alguma razão, não fiquei com medo do tubarão, e até esperei ansiosamente pela cena na qual finalmente veria como ele era. Vai entender. Seja como for, além de um dos meus filmes preferidos, Tubarão também é um clássico do cinema, o que me fez concluir que era uma escolha perfeita para tema de um post.
O filme, cujo nome em inglês é Jaws ("mandíbulas"), é uma adaptação de um livro homônimo de Peter Benchley, publicado em 1974. Há uma certa controvérsia sobre qual teria sido a inspiração de Benchley para a história: ele mesmo diz que, apesar de só ter começado em 1971 a escrever sobre um tubarão que se desgarra, começa a atacar pessoas em uma praia que não é seu hábitat natural, e se recusa a ir embora, tendo de ser caçado, teria tido a ideia em 1964, após ler uma reportagem sobre um pescador que capturara um grande tubarão branco em uma praia de Long Island, Nova Iorque, onde não existem tubarões desta espécie. Outros autores, porém, acreditam que a verdadeira inspiração para o romance tenha surgido de uma série de ataques de tubarão ocorridos em Nova Jérsei em 1916, que levaram a um debate sobre porque esses ataqueas teriam ocorrido, e à teoria do tubarão desgarrado, personagem principal da história de Benchley.
Dois produtores da Universal, Richard D. Zanuck e David Brown, tomaram conhecimento do livro quase que simultaneamente, através de uma coluna de resenhas que a esposa de Brown escrevia para a revista Cosmopolitan. Após resenhar o livro, ela escreveu o comentário "daria um bom filme", o que animou ambos os produtores a tentar. Ao se encontrarem na manhã seguinte no estúdio, eles concordaram que a resenha do livro era a coisa mais empolgante que já haviam lido na vida, e começaram a planejar como o transformariam em filme. O primeiro passo foi comprar os direitos de Benchley por 175 mil dólares, uma fortuna na época, mais a garantia de que ele poderia escrever o roteiro. Somente depois disso é que os produtores resolveram ler o livro. E quase voltaram atrás, imaginando o quão complicado seria filmá-lo.
O passo seguinte foi a escolha do diretor do filme, que também apresentou uma certa dificuldade. Por considerarem que a adaptação seria complicada, Zanuck e Brown queriam o experiente Dick Richards, mas acabaram desistindo devido à insistência do diretor em imprimir sua visão ao filme, que o transformava quase em uma refilmagem de Moby Dick com o tubarão no lugar da baleia. Os produtores então contrataram Steven Spielberg, que na época ainda nem havia estreado como diretor no cinema - seu primeiro filme, Louca Escapada, também produzido por Zanuck e Brown, estrearia durante as pré-produção de Tubarão. Spielberg também deu seu pitaco no roteiro, mas este foi bem aceito pelos produtores: se concentrar na trama principal, esquecendo as diversas tramas secundárias presentes no livro.
Benchley chegou a escrever três versões do roteiro antes de abrir mão voluntariamente de seu direito e permitir que os produtores contratassem outro roteirista. O premiado roteirista Howard Sackler ficou sabendo do projeto, e se ofereceu para reescrever o roteiro sem receber créditos por isso. Spielberg mostrou o roteiro de Sackler a Carl Gottlieb, que reescreveu várias das cenas, e ainda o deu para John Millius reescrever alguns diálogos. Dizem também que o próprio Spielberg teria escrito sua versão do roteiro, embora ninguém saiba o quanto dela foi aproveitado. Por causa disso, embora Gottlieb seja creditado como o roteirista do filme, o roteiro de Tubarão é uma enorme salada - e é um verdadeiro milagre que o filme tenha ficado parecido com o livro.
O enredo do filme é até bem simples: o chefe de polícia Martin Brody (Roy Scheider), é transferido para a pequena cidade costeira de Amity, onde imagina que terá vida fácil, sem muitos crimes para resolver. Infelizmente, um tubarão pensa o contrário, e começa a atacar e matar pessoas na praia. Brody quer interditar as praias, mas os comerciantes locais, liderados pelo prefeito Larry Vaughn (Murray Hamilton), acham que ele está maluco, pois é véspera do feriado de 4 de julho, quando a cidade lotará de turistas que vão para lá em busca justamente das praias, consumindo zilhares de dólares e gerando um faturamento absurdo. Como sempre, o dinheiro fala mais alto que a prudência, e as praias ficam abertas até acontecer uma tragédia. Precavido, Brody havia entrado em contato com o biólogo marinho especialista em tubarões Matt Hooper (Richard Dreyfuss), e, após a autorização do prefeito, parte com ele e o caçador de tubarões Quint (Robert Shaw) para acabar com o tubarão e salvar o feriado. Este enredo de menos que um parágrafo rendeu um filme de 124 minutos, o que fez com que Tubarão ficasse conhecido como um dos primeiros filmes de high concept (algo como "altamente conceituado"), termo um tanto pejorativo usado pelos críticos para se referir a filmes de sucesso com enredos extremamente simples, sem personagens profundos, intrincadas tramas ou reviravoltas.
O primeiro ator a ser escalado para o filme não foi nenhum dos três principais, mas Lorraine Gary, que interpreta Ellen, a esposa de Brody - não por acaso, ela era esposa de Sid Scheinberg, chefe da Universal na época. O primeiro dos três protagonistas a ser escolhido também não foi Brody, mas Quint. Os produtores convidaram Lee Marvin e Sterling Hayden, mas ambos recusaram; o papel, então, acabou ficando com Shaw, que havia acabado de filmar Um Golpe de Mestre, também produzido por Zanuck e Brown. Scheider se ofereceu para o papel após ficar sabendo, através de Spielberg, em uma festa, que havia uma cena onde o tubarão se jogaria dentro de um barco. Dreyfuss foi convidado por Spielberg e inicialmente recusou, mas, após se decepcioanr com seu próprio desempenho em O Grande Vigarista, mudou de ideia e ligou para o diretor. Segundo Spielberg, Dreyfuss teria dito que aceitava o papel porque ninguém mais quereria contratá-lo após assistir à sua atuação em O Grande Vigarista.
Faltava, porém, o verdadeiro protagonista do filme, o tubarão. Como usar um grande tubarão branco de verdade era não somente impossível como também fora de cogitação, os produtores prepararam três tubarões mecânicos: um era inteiro, e seria usado para as filmagens submarinas e as tomadas da cabeça. Os outros dois só tinham uma das metades coberta, tendo a outra o maquinário exposto, para facilitar a manutenção e operação; essas versões, evidentemente, só podiam ser filmadas do lado "fotogênico", para não revelar que o tubarão era falso. Após ficar pronto, o tubarão foi batizado carinhosamente como Bruce, em homenagem ao advogado de Speilberg. Infelizmente, nem tudo saiu conforme o planejado: assim que os técnicos colocaram Bruce na água, ele afundou até bater no fundo, e teve de ser resgatado por mergulhadores e passar por alguns ajustes para não ficar tão pesado.
As filmagens de Tubarão aconteceram na ilha de Martha's Vineyard, Massachusetts, a 19 Km da costa, mas de águas rasas e fundo do mar arenoso, o que compunha um cenário perfeito de alto-mar enquanto facilitava as filmagens subaquáticas. As filmagens, aliás, foram um verdadeiro tormento para a equipe: a toda hora barcos de passantes eram enquadrados na imagem quando não deveriam estar lá, mais de uma câmera se estragou por corrosão salina ou por simplesmente cair na água, e frequentemente Bruce apresentava algum defeito hidráulico causado pela água salgada, além de não fazer metade do que os técnicos imaginaram que ele faria. As filmagens acabaram durando o dobro do tempo previsto, e o orçamento, inicialmente de 4 milhões de dólares, acabou passando dos 7 milhões - Speilberg teve de pagar do próprio bolso a cena onde Hooper encontra um barco atacado pelo tubarão com seu piloto morto dentro, já que a Universal, irritada com o estouro do orçamento, se negou a pagá-la, preferindo que ela fosse cortada. As dificuldades e complicações foram tantas que a equipe de filmagens, irritada com os sucessivos atrasos e gasto de dinheiro, fez um trocadilho com o nome do filme, apelidando-o de "Flaws" ("erros").
Tubarão, porém, parecia ser um filme encantado: os sucessivos atrasos nas filmagens permitiram que várias cenas e diálogos fossem reescritos, se tornando melhores na versão final que na original, e o fato de que nem sempre era possível mostrar o tubarão mecânico contribuiu para o clima de suspense: na maioria das vezes, você sabia que o tubarão estava ali, mas não sabia onde, algo que acabou sendo muito elogiado pelos críticos. Quando as filmagens finalmente estavam para acabar, Spielberg não quis estar presente na última cena, imaginando que a equipe iria querer jogá-lo na água para comemorar; como o filme acabou sendo um sucesso, isso acabou criando uma tradição de Speilberg jamais estar presente durante a filmagem da última cena de nenhum filme seu. Outra curiosidade das filmagens diz respeito à sequência onde Hooper é atacado pelo tubarão em uma gaiola, filmada na Austrália com um tubarão de verdade e um ator anão, para parecer que o tubarão era gigantesco. No livro, Hooper morre, mas, durante as filmagens, o tubarão inesperadamente atacou a gaiola e a despedaçou, ficando preso nas ferragens, em uma cena que ficou fantástica. O único problema é que a gaiola estava vazia na hora. A solução, então, foi fazer o Hooper escapar durante o ataque, para felicidade de Dreyfuss, que pôde estar presente no final do filme.
Tubarão foi lançado no verão de 1975, estação do ano na qual os estúdios não gostavam de lançar seus filmes principais. Ainda assim, ele adotou uma tática inédita até então: antes dele, os filmes eram lançados em poucas salas de cinema, e depois, se tivessem boa audiência, eram relançados em cada vez mais salas, sendo o boca a boca a maior estratégia de marketing do cinema - O Poderoso Chefão, por exemplo, estreou em apenas cinco salas em todos os Estados Unidos, mas depois se tornou um dos maiores blockbusters da década de 1970. Scheinberg, porém, tinha uma ideia diferente: segundo ele, se o filme fosse lançado em várias salas, mas com uma estratégia de marketing agressivo, se pagaria mais rápido - algo essencial no caso, já que o filme custou mais do que deveria, e não tinha garantia nenhuma de vir a se tornar um sucesso. Tubarão, portanto, foi o primeiro filme do cinema a ser lançado simultaneamente a uma campanha de TV que chamava os espectadores para ir ao cinema, algo que jamais havia sido feito - e que custou 700 mil dólares a mais para a Universal. Além disso, ele estreou em nada menos que 465 cinemas, uma verdadeira loucura, certamente fadada ao fracasso segundo alguns executivos. Felizmente, eles estavam errados, e Tubarão se pagou logo em seu primeiro fim de semana, o que motivou a Universal a aumentar o número de salas nas quais ele era exibido para 675 já no fim de semana seguinte. Durante cinco semanas, Tubarão foi o filme mais assistido nos cinemas dos Estados Unidos, o que contribuiu para que ele se tornasse o primeiro filme de verão a ultrapassar a marca dos 100 milhões de dólares em bilheteria, fechando em 260 milhões de dólares ao sair de cartaz. A estratégia acabou dando tão certo que a Fox a copiaria com A Profecia, em 1976, e Star Wars, em 1977. De fato, até a estreia de Star Wars, Tubarão foi o recordista absoluto de público nos cinemas dos Estados Unidos.
Tubarão recebeu quatro indicações ao Oscar, ganhando as de melhor edição, melhor trilha sonora (dum-dum-dum-dum-dum) e melhor som, e perdendo melhor filme para Um Estranho no Ninho. Seu sucesso foi tanto que a frequência nas praias no verão de 1975 caiu, com as pessoas preocupadas em serem atacadas por um tubarão desgarrado. Durante um bom tempo, ele foi considerado o paradigma dos filmes de monstro, tanto que a Fox tentou lançar Alien: O Oitavo Passageiro com o slogan "Tubarão no espaço". Infelizmente, o filme também teve uma consequência negativa: graças a ele, tubarões passaram a ser vistos como monstros, e por muitos ecologistas costumma citá-lo como a principal dificuldade em convencer as pessoas de que os tubarões estão em extinção e devem ser preservados. O próprio Benchley tentou se "redimir" de ter escrito a história, lançando nos anos seguintes dois livros de não-ficção que descrevem seus mergulhos com tubarões, e tentam mostrar que eles são animais normais, que só matam para comer, não porque sejam assassinos.
Mas a maior consequência negativa de Tubarão foi fruto direto de seu grande sucesso: suas três sequências. Quando um segundo tubarão desgarrado aparece de novo na mesma praia e ninguém acredita mais uma vez no pobre chefe de polícia até acontecer uma nova tragédia, a gente sabe que tem algo errado. Pois foi justamente isso que aconteceu em Tubarão 2, lançado em 1978.
Tubarão 2 (Jaws 2) foi mais uma vez produzido por Zanuck e Brown, desta vez em companhia de Joe Alves, responsável pela criação do tubarão mecânico do primeiro filme. Spielberg, porém, não estava disponível para dirigir, por já estar envolvido nas filmagens de Contatos Imediatos do Terceiro Grau. Os produtores convidaram Sackler para escrever o roteiro, e ele recomendou John D. Hancock, que havia feito uma grande carreira no teatro, mas estava apenas começando no cinema, para dirigir. Hancock, porém, só ficou no projeto até o final da pré-produção; insatisfeitos com o rumo que ele estava dando ao filme, eles o demitiram, e Jeannot Szwarc, que já era conhecido de Alves, acabou ficando com o cargo. Sackler também foi demitido da função de roteirista, principalmente após insistir que o filme deveria ser uma "prequência", e acabou substituído mais uma vez por Gottlieb, que, espertamente, exigiu uma fortuna para escrever o roteiro, bem mais do que os produtores teriam pago se o tivessem contratado originalmente.
O filme também sofreu com problemas de locação, elenco e orçamento. Grande parte da população de Martha's Vineyard não gostou de ter sua privacidade invadida mais uma vez, e se recusou a cooperar com as filmagens, proibindo imagens e até circulando pelo set com camisetas onde se lia "Universal go home". Além de em Massachusetts, o filme foi rodado na Flórida, em Navarre Beach e em Destiny, locais que os produtores consideraram mais adequados para as cenas de ação. Scheider também relutou em retornar ao papel, acreditando que não conseguiria acrescentar nada de novo, e que a plateia estaria mais interessada em ver o tubarão do que o chefe de polícia. Ele acabou sendo obrigado a atuar no filme devido a uma pendência contratual com a Universal, mas, mesmo assim, dizem que ele só aceitou após ser regiamente pago pelo serviço. Discussões entre Scheider e Szwarc também eram frequentes, com o ator achando que o diretor perdia tempo demais com detalhes desnecessários. Finalmente, o filme teve um custo total de 30 milhões de dólares, mais de quatro vezes mais que o primeiro; ele não teve, porém, um orçamento: acreditando que a sequência seria bem sucedida, a Universal deu carta branca para os produtores gastarem o quanto quisessem.
Apesar disso tudo, Tubarão 2 foi extremamente bem sucedido, rendendo quase 10 milhões de dólares apenas em seu primeiro final de semana, 102 milhões no total, e se tornando a sequência mais rentável da história do cinema, título que manteria até a estreia de O Império Contra-Ataca, em 1980. O filme também foi bastante bem recebido pela crítica, e seu slogan, "bem quando você achava que era seguro voltar para a água...", se tornou um dos mais famosos do cinema, sendo parodiado diversas vezes.
Eles bem que podiam ter parado por aí, mas não, resolveram desgarrar um terceiro tubarão. E em 3D. Tubarão 3 (Jaws 3D, renomeado para Jaws 3 quando do lançamento em vídeo, já que apenas a versão do cinema era em 3D), lançado em 1983, não é ambientado em Amity, mas no SeaWorld, aquele famoso parque aquático da Flórida, onde, no filme, trabalha Michael Brody (Dennis Quaid, em seu primeiro papel principal), filho mais velho do chefe de polícia dos dois primeiros filmes. Michael e sua namorada, Katherine Morgan (Bess Armstrong), têm de lidar com um problema inusitado, quando uma mamãe tubarão entra no SeaWorld por um canal, se enfurece com a morte de seu filhote, e começa a comer os visitantes para se vingar. O filme conta ainda, em seu elenco, com Louis Gosset Jr. como o dono do SeaWorld na ficção, Calvin Bouchard, e Lea Thompson como Kelly Ann Bukowski.
Curiosamente, o filme foi concebido por Zanuck e Brown para ser uma paródia, entitulada Jaws 3, People 0, com roteiro de John Hughes e dirigida por Joe Dante. A Universal cancelou o projeto, mas o produtor Alan Landsburg conseguiu negociar os direitos para fazer o terceiro filme, desde que fosse um filme sério. A direção acabou ficando a cargo de Joe Alves, e o roteiro foi mais uma vez "melhorado" por Gottlieb, que trabalhou sobre o roteiro original de Richard Matheson, inspirado em uma história de Guerdon Trueblood, sobre um tubarão que nada contra uma corrente de um canal e acaba preso em um lago. Tubarão 3 custou 18 milhões de dólares e rendeu quase 88 milhões, sendo 13 milhões e meio apenas no primeiro fim de semana. Ele também foi um dos primeiros filmes a estrear em mais de mil cinemas dos Estados Unidos simultaneamente (1.311 para ser mais exato), e sua campanha de marketing incluiu um making of exibido na televisão por vários canais. Apesar do aparente sucesso de público, o filme foi rejeitado pela crítica, e acabou sendo considerado um fracasso, por não render tanto quanto a Universal esperava.
Ainda assim, eles infelizmente resolveram tentar de novo, com Tubarão 4: A Vingança (Jaws: The Revenge, que ainda trazia o slogan "desta vez é pessoal"). Lançado em 1987, o filme tem como protagonista Ellen Brody, que acredita que um tubarão está perseguindo e matando sua família - Martin Brody morreu de ataque cardíaco, embora Ellen insista que foi o medo do tubarão que o matou; Sean (Mitchell Anderson), o filho mais novo, foi realmente comido por um tubarão, e Michael (Lance Guest), agora trabalha nas Bahamas, onde um tubarão também resolveu comer gente, ratificando a teoria de Ellen. Apesar dos protestos de seu namorado, Hoagie Newcombe (Michael Caine), Ellen decide caçar o tubarão para matá-lo ou deixar que ele a mate, quebrando assim a "maldição", e salvando a vida de Michael e de seus netos.
Produzido e dirigido por Joseph Sargent, Tubarão 4 custou 20 milhões de dólares e rendeu 21 milhões, se tornando um enorme fracasso de público e crítica, e sendo amplamente considerado um dos piores filmes jamais feitos. Ele possui pelo menos um mérito, porém: graças a esse fracasso, jamais houve um Tubarão 5.
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