Brincadeiras à parte, 2001 é um filme lindíssimo, com uma trilha sonora que conta com grandes clássicos, e considerado um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos, graças à sua representação realística de como objetos se comportam no espaço sideral, seus efeitos especiais extremamente avançados para a época, e pelo fato de seu roteiro lidar com temas como existencialismo, evolução, inteligência artificial e possibilidade de vida extraterrestre. Infelizmente, ele também é conhecido por não fazer questão de explicar quase nada do que está acontecendo, ficando a cargo de quem está assistindo interpretar o que está vendo, vindo daí a pecha de que é um filme que "ninguém entende" - como se fosse um livro extremamente bem escrito, mas com uma linguagem absurdamente complicada. Depois de assisti-lo inteiro três vezes - e aos pedaços mais de dez - eu acabei desenvolvendo um certo carinho pelo filme, e não gosto quando alguém começa a falar que ele é ruim porque ninguém entende nada - que foi justamente o que aconteceu essa semana, enquanto conversava com uma colega de trabalho. Essa conversa, por sua vez, me deu vontade de escrever um post. Hoje, no átomo, portanto, é dia de 2001: Uma Odisseia no Espaço.
2001 começa na pré-história, com uma briga entre duas tribos de hominídeos. De repente, surge um monólito de cor negra, que, aparentemente, faz com que uma das tribos evolua mais rapidamente que a outra. Milhões de anos se passam, e agora estamos no futuro da humanidade, quando viagens espaciais são avançadas e usadas com frequência. Um monólito semelhante é encontrado na Lua, e um cientista, Dr. Heywood Floyd (William Sylvester), descobre que ele está enviando um sinal de rádio para Júpiter. É então montado um grupo de cientistas que partirá para o maior planeta do sistema solar a bordo da nave Discovery 1, para descobrir quem está recebendo esse sinal de rádio. Dos cinco cientistas, três estão em animação suspensa, mas dois cuidam de todo o necessário para que a viagem seja bem-sucedida, o Dr. David Bowman (Keir Dullea) e o Dr. Frank Poole (Gary Lockwood). Quem controla a nave não é nenhum dos dois, e sim o computador HAL 9000 (voz de Douglas Rain), o mais avançado já construído pela humanidade. Tão avançado, aliás, que se mostra quase humano - algo que pode colocar toda a missão em risco.
Estreando nos cinemas em 10 de abril de 1968, 2001 foi dirigido por Stanley Kubrick, que decidiu que queria dirigir um filme de ficção científica logo após terminar sua obra anterior, Dr. Fantástico, de 1964. Na época, Kubrick estava obcecado por filmes japoneses de ficção científica, em especial Uchuujin Tokyo ni Arawaru ("homens do espaço pousam em Tóquio", lançado nos Estados Unidos com o nome de Warning from Space, "alerta do espaço"), de 1956, os quais, segundo ele, tinham "efeitos especiais desajeitados e diálogos funestos", mas cenários bem construídos, estúdios bem iluminados e fotografia excepcional. Assistir a esses filmes faria com que Kubrick ficasse fascinado com a possibilidade da existência de vida extraterrestre, e começasse a procurar um colaborador para escrever com ele um filme que envolvesse viagens no espaço e alienígenas. Roger Caras, da Columbia Pictures, recomendou que ele entrasse em contato com o escritor Arthur C. Clarke, que, na época, vivia no Sri Lanka, mas já era um bem sucedido autor de ficção científica.
Através de telegramas, Kubrick e Clarke combinaram de se encontrar em Nova Iorque, em abril de 1964. Kubrick explicaria a Clarke que ele queria fazer um filme sobre a relação do homem com o universo, e Clarke achou que seria mais fácil se eles usassem uma de suas histórias como base; ele recomendaria vários de seus contos a Kubrick, que escolheria O Sentinela. Os dois levariam dois anos para transformar a história de O Sentinela em um roteiro completo de filme; no início, ele teria o título provisório de "A Conquista do Sistema Solar", inspirado em A Conquista do Oeste, mas, em abril de 1965, Kubrick decidiria, sem qualquer participação de Clarke, mudar o título para 2001: A Space Odyssey - segundo ele, esse título serviria para deixar bem claro que o filme tinha mais a ver com os romances clássicos de exploração, como a Odisseia, de Homero, do que com os filmes de monstros e invasão alienígena que eram moda na ficção científica da época.
Enquanto escreviam o roteiro, Kubrick e Clarke decidiriam que seria interessante se também fosse lançado um romance com a mesma história do filme. Pelo planejamento inicial, Clarke escreveria o romance sem se preocupar se o que estava escrevendo era possível de ser feito da mesma forma no filme, e então Kubrick adaptaria o texto do romance para um roteiro - eles chegariam até mesmo a combinar que os créditos do filme diriam "roteiro de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke, baseado em um romance de Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick", para refletir a participação de cada um em cada obra respectiva. Na prática, entretanto, o que ocorreu foi bem diferente, com o romance e o roteiro sendo escritos por ambos de forma simultânea, e as correções referentes às especificidades de cada um sendo feitas por Clarke no romance e por Kubrick no roteiro. Isso fez com que o livro ficasse mais claro, com Clarke explicando a origem do monólito e a sequência final, e o filme ficasse mais enigmático, com Kubrick deixando as interpretações por parte do espectador.
Escrever o roteiro e o romance ao mesmo tempo não foi nada fácil, com muita tensão se acumulando entre Kubrick e Clarke. Segundo o autor, o diretor lhe prometeu, antes de o projeto começar, que o romance seria lançado antes da estreia do filme, mas depois mudou de ideia, primeiro porque muitos pontos só seriam definidos já com as filmagens em andamento, depois porque, conforme se envolvia com a produção, Kubrick decidiria que seria melhor se ninguém conhecesse nenhum detalhe da história com antecedência. Isso causaria muita tensão entre os dois, porque Clarke estava precisando de dinheiro, mas a editora só lhe pagaria após a publicação do romance, e o estúdio já o havia pago pelo roteiro lá no começo do projeto. Em determinado momento, a tensão se elevaria tanto que Kubrick decidiria não querer mais trabalhar com Clarke, e chegaria a conversar com os autores Michael Moorcock e J.G. Ballard para que o substituíssem, mas eles se recusariam dizendo ser anti-ético. No fim, o romance seria lançado dois meses após a estreia do filme, e atribuído apenas a Clarke, enquanto o roteiro do filme seria atribuído a Kubrick e Clarke, sem menção a ser baseado no romance.
Inicialmente, Kublick planejava colocar alienígenas humanoides no filme, mas, durante uma conversa com Carl Sagan, ele seria convencido de que, se existir vida extraterrestre, ele não será em nada parecida com o que conhecemos, e que colocar humanoides passaria uma sensação de falsidade, que poderia comprometer todo o filme. Em uma entrevista após assistir à pré-estreia do filme, Sagan se diria "satisfeito por ter ajudado".
Outro ponto inicialmente pensado por Kubrick e posteriormente abandonado seria colocar armas nucleares orbitando ao redor da Terra, que seriam detonadas na sequência final - algo que ocorre no romance, mas não no filme. Kubrick abandonaria a ideia por achar que ela deixaria o filme muito parecido com Dr. Fantástico, que também termina com a detonação de armas nucleares. Anos mais tarde, ele declararia ter ficado satisfeito por não ter levado essa ideia adiante, pois, algumas semanas antes da estreia do filme, os Estados Unidos e a União Soviética assinariam um tratado proibindo a colocação de armas nucleares no espaço, e, se existissem tais armas no filme, isso poderia passar a ideia de que ele se passa em um futuro sombrio, justamente o contrário do que Kubrick queria. Originalmente, o filme também teria uma narração, característica das obras de Kubrick, que diria haver armas nucleares ao redor da Terra, mas o diretor abandonaria essa ideia por achar que, já que elas não seriam detonadas, não serviriam a nenhum propósito além de distrair os espectadores, que poderiam ficar curiosos quanto ao seu destino.
Kubrick queria que a representação do espaço sideral fosse a mais realística possível; ele assistiria a vários documentários sobre o espaço em busca de inspiração, até se deparar com Universe, um filme educativo de 29 minutos produzido pela National Film Board of Canada em 1960. O visual de Universe era justamente o que ele estava procurando, de forma que ele contrataria o responsável por seus efeitos especiais, Wally Gentleman, para trabalhar em 2001. Douglas Rain, a voz de HAL 9000, também veio de Universe, tendo sido seu narrador.
Originalmente, a arte conceitual de 2001 seria feita por Chesley Bonestell, Roy Carnon e Richard McKenna, todos já acostumados a ilustrar histórias de ficção científica e cartazes para observatórios e até para a NASA. Ao final da pré-produção, Kubrick assistiria a mais um filme educativo que o deixaria fascinado, To the Moon and Beyond, produzido para a Feira Mundial de 1964, realizada em Nova Iorque. Kubrick então contrataria a equipe responsável por esse filme, Con Pederson, Lester Novros e Douglas Trumbull, para fazer novas artes conceituais, criar storyboards e escrever notas sobre como deveriam ser as sequências ambientadas no espaço para que se aproximassem o máximo possível da realidade. Trumbull também seria contratado como supervisor de efeitos especiais de 2001.
As filmagens de 2001 começariam em 29 de dezembro de 1965 e se concluiriam em setembro de 1967, com muito da demora sendo devida ao já famoso preciosismo de Kubrick - para as cenas ambientadas na Lua, por exemplo, ele mandaria tingir de cinza 90 toneladas de areia. A pós-produção se encerraria apenas um mês antes da estreia do filme, com a finalização dos efeitos especiais levando quase dois anos para ser concluída; Kubrick exigiu que todos os efeitos especiais da filme fossem feitos "à moda antiga", sem "inovações" como o chroma key (a famosa tela azul ou verde que depois pode ser substituída por outra imagem) e o matte (através do qual duas imagens de câmeras diferentes podiam ser combinadas em uma mesma cena). A principal razão para a exigência de Kubrick foi que, como essas técnicas ainda estavam em seu início, elas deixavam o filme com uma aparência diferente (quando eu era criança, costumava dizer que os efeitos especiais estavam "colados no filme"), e, apesar de mais trabalhoso, o processo tradicional garantiria uma melhor qualidade da imagem.
Durante a edição, Kubrick removeria mais de meia hora de filmagens, incluindo várias cenas na colônia lunar e uma introdução de dez minutos que consistia de entrevistas com cientistas reais sobre a possibilidade de vida extraterrestre. Kubrick alegaria ter removido essas cenas para melhorar o ritmo do filme, e, quando questionado em entrevistas se achava que o filme seria melhor compreendido se elas não tivessem sido cortadas, responderia que "quem gosta do filme gosta dele com qualquer duração, e o mesmo é verdade para quem não gosta". De fato, Kubrick era contra o lançamento de uma "versão estendida" ou qualquer coisa do tipo, considerando a versão lançada como final e definitiva, ao ponto de mandar destruir todos os negativos com as cenas cortadas pouco antes de sua morte, o que foi confirmado por seu assistente Leon Vitale, que disse ter levado várias latas com filmes que continham cenas inéditas de 2001, Laranja Mecânica, O Iluminado e Barry Lyndon que estavam guardadas na casa do diretor para um terreno baldio e as queimado. Ainda assim, em 2010, Trumbull revelou que a Warner Bros. encontrou uma lata com 17 minutos de cenas inéditas de 2001 em um de seus depósitos no Kansas. Como o desejo de Kubrick de não revelar as cenas inéditas era público, o estúdio ainda não anunciou o que vai fazer com elas.
A trilha sonora de 2001 é hoje mundialmente famosa por ser inteiramente composta por grandes obras da música clássica como Assim Falou Zarathustra, de Richard Strauss, Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e Lux Aeterna, de György Ligeti. Curiosamente, essa trilha não estava nos planos iniciais de Kubrick, que, quando a produção começou, contratou o compositor Alex North para compor uma trilha original para o filme. Somente durante a pós-produção o diretor teria a ideia de usar apenas música clássica, mudando tudo de última hora; diz a lenda que North só descobriu que sua trilha não seria usada ao assistir o filme durante a pré-estreia. A trilha composta por North seria lançada em CD em 1993, com o nome de Alex North's 2001: The Legendary Original Score.
Mas talvez a curiosidade mais bizarra sobre as filmagens de 2001 seja que, enquanto elas estavam ocorrendo, a sonda Mariner 4, enviada pela NASA, passou pelo planeta Marte, e começou a enviar várias fotos de lá para a Terra. Kubrick ficou extremamente preocupado que essas fotos pudessem revelar algo que acabasse com toda a veracidade do filme que estava produzindo - como uma civilização alienígena, por exemplo - e tentou fazer uma espécie de seguro contra alienígenas: basicamente, se a NASA encontrasse qualquer coisa que fizesse com que 2001 não pudesse ser lançado, todos os envolvidos na produção teriam de ser indenizados. Acabou que ele não conseguiu encontrar nenhuma seguradora disposta a fazer a apólice, mas a Mariner 4 também não encontrou nada que contradissesse 2001, então ficou tudo por isso mesmo.
2001 seria financiado e distribuído pela MGM, e totalmente filmado na Inglaterra, onde Kubrick residia na época. O orçamento jamais foi revelado, mas pessoas ligadas à produção estimam que o custo total do filme ficou entre 10 e 12 milhões de dólares. Durante sua exibição original, o filme renderia 16,4 milhões nos Estados Unidos e 21,9 milhões se considerado todo o planeta; como 2001 seria relançado nos cinemas em 1974, 1977, 1980, 2001 (que, afinal, é o ano no qual o filme se passa) e 2018 (em comemoração ao seu 50º aniversário), seu rendimento total nos cinemas é considerado como sendo de 190 milhões de dólares. Embora sua bilheteria seja suficiente para considerá-lo um sucesso de público, 2001 dividiu a crítica, com alguns críticos o aplaudindo de pé e outros o rejeitando como lixo; felizmente, as avaliações positivas chamaram mais atenção, contribuindo para o sucesso do filme. Hoje, 2001 é considerado por quase a totalidade da crítica como um dos melhores filmes de todos os tempos, e a obra-prima de Kubrick - o que, considerando a carreira do diretor, é uma honra gigantesca.
2001 ganharia o prêmio Hugo, o principal da ficção científica, na categoria Melhor Apresentação Dramática, e seria indicado a quatro Oscars (Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Design de Produção e Melhores Efeitos Visuais), ganhando apenas o de Efeitos Visuais; na Inglaterra, ele seria mais laureado, concorrendo a cinco prêmios BAFTA (o Oscar do Reino Unido), nas categorias Melhor Design de Produção, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora, Melhor Circuito e Melhor Filme, só perdendo esse último (para A Primeira Noite de um Homem). Kubrick também ganharia um prêmio de Direção Excepcional da Guilda dos Diretores da América, e o filme entraria para a lista dos 10 melhores filmes do ano da National Board of Review, o órgão de maior prestígio na avaliação de filmes nos Estados Unidos.
Quase vinte anos após seu lançamento, em 1984, 2001 ganharia uma sequência, chamada 2010: O Ano em que Faremos Contato (2010: The Year We Make Contact), baseado em uma continuação do romance de Clarke, chamada 2010: Odyssey Two, também escrita por ele e lançada em 1982. O filme seria escrito, produzido e dirigido por Peter Hyams, que negociou a adaptação diretamente com a MGM - diz a lenda que, após lançar o segundo romance, Clarke teria telefonado para Kubrick e dito "é seu dever impedir que qualquer um queira adaptar esse livro, para que eu não seja incomodado". Após conseguir luz verde para a adaptação, Hyams telefonou para Clarke e Kubrick, para pedir permissão para fazer o filme; ele teria dito a Kubrick que, mesmo com o acordo já firmado com a MGM, não faria o filme se o diretor não quisesse, ao que Kubrick teria respondido "faça o que quiser, eu não me importo". Também vale dizer que, enquanto estava escrevendo o roteiro, em 1983, Hyams se comunicou com Clarke (que, lembrem-se, morava no Sri Lanka) através de emails, tecnologia que estava começando na época, para pedir dicas sobre como a história poderia ser melhor adaptada.
Assim como acontece com, por exemplo, Rambo e Rambo II, Alien e Aliens ou Mad Max e Mad Max 2, 2010 é um filme bastante diferente de 2001, muito mais voltado para a ação e com pouco ou nenhum questionamento filosófico. Ambientado nove anos após o primeiro filme (portanto, em 2010), ele é centrado em uma expedição conjunta dos Estados Unidos e da União Soviética, que parte na espaçonave Leonov para recuperar a Discovery One e descobrir o que aconteceu com sua tripulação antes que ela, que está à deriva, caia em Io, uma das luas de Júpiter. A tripulação da Leonov é composta pelo Dr. Heywood Floyd (agora interpretado por Roy Scheider), responsável pela missão original; o Dr. Walter Curnow (John Lithgow), responsável pelo projeto da Discovery One; o Dr. R. Chandra (Bob Balaban), criador de HAL 9000; Tanya Kirbuk (Helen Mirren), capitã da nave soviética; o Dr. Vladimir Rudenko (Saveliy Kramarov), chefe da missão soviética; e o cosmonauta Maxim Brailovsky (Elya Baskin). Keir Dullea repete sua atuação como David Bowman em algumas cenas, e Douglas Rain volta a fazer a voz de HAL 9000, que sofre um reboot quando a Leonov chega à Discovery. Completam o elenco Mary Jo Deschanel (mãe da Emily e da Zooey) como a esposa de Bowman, e Candice Bergen (creditada como Olga Mallsnerd) como a voz do computador da Leonov. Clarke a Kubrick fazem uma pequena participação especial: há uma cena na qual pode ser vista uma revista Time na qual a matéria de capa é a tensão crescente entre os Estados Unidos e a União Soviética; Clarke é o Presidente dos Estados Unidos, e Kubrick é o Premier Soviético.
2010 estrearia em 7 de dezembro de 1984. Com orçamento de 28 milhões de dólares, renderia pouco menos de 41 milhões nos Estados Unidos, mais do que renderiam duas grandes apostas da ficção científica daquele ano, Starman: O Homem das Estrelas (28,7 milhões) e Duna (38 milhões). A crítica foi, em sua maior parte, positiva. O filme seria indicado a cinco Oscars, todos técnicos (Melhor Direção de Arte, Melhor Maquiagem, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Figurino e Melhor Som), mas não ganharia nenhum, ganhando, entretanto, assim como 2001, o Hugo de Melhor Apresentação Dramática. No "Teste do Tempo", porém, aconteceria uma coisa curiosa: enquanto 2001, hoje, é cultuado, 2010 foi praticamente esquecido, relegado ao status de "uma continuação qualquer", o que é uma injustiça, já que, apesar de realmente não estar no mesmo patamar de 2001, 2010 não é um filme ruim, muito pelo contrário.
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