domingo, 10 de junho de 2018

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Arqueiro Verde

Eu nunca dei muita bola para o Arqueiro Verde. Primeiro porque eu demorei para conhecê-lo, já que ele não fazia parte do desenho dos Super Amigos; segundo porque, quando eu comecei a ler DC, o considerava um super-herói sem graça. Recentemente, entretanto, tenho tido a oportunidade de reler algumas das principais histórias de sua carreira, e acabei descobrindo que ele era muito mais do que eu imaginava. Essa semana, enquanto procurava pelo tema do post, achei que seria legal escrever um sobre ele. Assim, hoje é dia de Arqueiro Verde no átomo!

O Arqueiro Verde (Green Arrow, "flecha verde", no original) e seu parceiro Ricardito (Speedy, algo como "rapidinho", no original), estrearam na revista More Fun Comics número 73, de novembro de 1941 - mesma edição, aliás, na qual estreou o Aquaman. Seu criador foi o roteirista Mort Weisinger, que se inspirou na lenda de Robin Hood e no protagonista da série de cinema The Green Archer, que teve 15 episódios lançados pela Columbia Pictures no ano de 1940 - que, por sua vez, foi inspirada em um romance de mesmo nome, escrito por Edgar Wallace. O desenhista da primeira história do Arqueiro Verde - e, portanto, seu co-criador - foi George Papp, que, não querendo relacioná-lo diretamente com nenhum dos dois personagens que o haviam inspirado, o desenhou de cara limpa, sem bigode ou barba, mas, a pedido de Weisinger, com o tradicional chapeuzinho com uma pena.

A identidade secreta do Arqueiro Verde era a de Oliver Queen, milionário dono das Industrias Queen, e uma grande celebridade em sua cidade natal, Star City. Junto com seu protegido Ricardito, cujo nome verdadeiro é Roy Harper, Jr., ele faz uso de várias flechas especiais - cujas pontas soltam gás, dão choques elétricos, possuem uma luva de boxe para nocautear os oponentes, explodem, são teleguiadas, carregam boleadeiras etc. - e de veículos adaptados - como o Flechamóvel e o Flechacóptero - para combater o crime em Star City. Se você está achando meio parecido como o Batman, espere até saber que a base de operações da dupla era a Flecha-Caverna, que, para chamá-lo, o prefeito usava o Flecha-Sinal, e que seu arqui-inimigo, chamado Na Mosca, se vestia de palhaço.

Sim, o Arqueiro Verde era uma cópia descarada do Batman, e a DC não fazia a menor questão de esconder isso. Curiosamente, ao invés de atrair a ira dos fãs, a estratégia de Weisinger em plagiar o mais popular herói de sua própria editora deu certo, e logo o Arqueiro Verde se tornaria um dos mais populares personagens da DC, com várias histórias publicadas na More Fun Comics, na Adventure Comics e na World's Finest Comics. Ele também faria parte de um grupo seleto de heróis que continuaria tendo histórias publicadas durante a década de 1950, e que faria a transição da Era de Ouro para a Era de Prata sem ganhar uma nova identidade ou novos poderes, do qual também fizeram parte Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha e Aquaman.

Muitos diziam, porém, que a popularidade do Arqueiro Verde após a década de 1940 era "falsa", tendo sido imposta por Weisinger. Explicando melhor, Weisinger, na década de 1950, se tornaria editor da DC, e determinaria que o Arqueiro Verde, sua criação favorita, sempre dividisse sua revista com personagens da "família" do Super-Homem, principalmente com o Superboy, com uma das histórias da versão adolescente do Homem de Aço inclusive mostrando um encontro entre Superboy e um jovem Oliver Queen - foi por causa disso, aliás, que, após sair da More Fun Comics, o Arqueiro Verde iria para a Adventure Comics, que, na época, publicava as histórias do Superboy, e depois para a World's Finest Comics, que publicava histórias de Super-Homem e Batman. Tendo essas revistas boas vendas, obviamente o Arqueiro Verde teria boas vendas também, mas não por méritos próprios.

A partir de 1947, as histórias do Arqueiro Verde teriam roteiro de France Herron, que seria responsável por escrevê-las até 1963. Depois da saída de Herron, alguns roteiristas se sucederiam na tarefa, até que, no ano seguinte, o então editor da DC, Julius Schwartz, decidiria interromper a sequência de aparições do personagem, com sua última história sendo publicada na World's Finest Comics 140, de março de 1964. O Arqueiro Verde ficaria fora dos quadrinhos durante cinco anos, voltando com uma aparência nova em The Brave and the Bold 85, de agosto de 1969, com roteiro de Bob Haney, na qual Neal Adams, desenhista da publicação, decidiria criar para o personagem um novo uniforme e dar a ele um bigode e cavanhaque no estilo conhecido em inglês como Van Dyke - uma referência ao pintor holandês Anthony Van Dyck, que popularizou o estilo no século XVII. O roteirista Dennis O'Neil, responsável pela revista da Liga da Justiça, já vinha pensando em colocar o Arqueiro Verde como convidado especial em alguma edição, e aproveitaria o novo visual criado por Adams para reformular totalmente o personagem, dissociando-o de vez de Batman e dando a ele uma personalidade e um propósito próprios.

Na reformulação orquestrada por O'Neil, que começaria na Justice League of America 75, de novembro de 1969, Oliver Queen perderia toda a sua fortuna e se tornaria um defensor das classes menos privilegiadas, com um discurso fortemente ligado ao da esquerda norte-americana da época; além disso, Ricardito teria um papel de bem menos destaque, e a Canário Negro se tornaria um interesse amoroso do Arqueiro Verde, em várias histórias formando com ele um casal. O novo visual e a nova personalidade cairiam no gosto dos fãs, e o Arqueiro Verde começaria a década de 1970 com uma popularidade verdadeira, comprovada por centenas de cartas recebidas pela DC que pediam novas histórias do personagem.

Talvez de propósito, talvez coincidentemente, no início de 1970, O'Neil e Adams passariam a ser roteirista e desenhista da Green Lantern, estrelada pelo Lanterna Verde. O'Neil, então, tomaria uma decisão arriscada, mas que valeria a pena: renomeando o título para Green Lantern / Green Arrow na primeira edição que escreveu, a 76, de abril de 1970, ele transformaria o Lanterna Verde e o Arqueiro Verde em uma dupla, que viajaria através dos Estados Unidos se deparando com problemas sociais e políticos, como a fome, a demarcação de terras indígenas e a exploração trabalhista. A escolha dos dois personagens não se deu por acaso: enquanto o Arqueiro Verde advogava a mudança radical, o Lanterna Verde defendia que tal mudança era possível dentro da realidade já estabelecida. Mais de uma vez, os pontos de vista opostos e contrastantes dos dois heróis deram a tônica das histórias.

Hoje, Green Lantern / Green Arrow é considerado um dos títulos de maior expressão na história dos quadrinhos, e um dos indicadores da mudança da Era de Prata para a Era de Bronze, na qual os quadrinhos abordavam temas mais sérios que no passado. Na época, entretanto, as vendas foram baixas, o que levaria O'Neil a abandonar os problemas sociais e focar em histórias de cunho mais emocional para tentar reverter a situação. A primeira dessas histórias, publicada nas edições 85 e 86, de agosto e outubro de 1971, seria considerada um grande marco na história dos quadrinhos: nela, é revelado que Ricardito é viciado em heroína, com todas as mazelas que o vício em drogas traz; ao final da história, com a ajuda de Canário Negro, ele consegue se livrar do vício, mas sua vida muda para sempre. A história rendeu uma carta congratulatória escrita pelo Prefeito de Nova Iorque, e reportagens nos principais veículos de comunicação dos Estados Unidos; infelizmente, nada disso foi suficiente para levantar as vendas da revista, que seria cancelada na edição 89, de maio de 1972.

O Lanterna Verde e o Arqueiro Verde seguiriam com sua parceria nas edições de 217 a 219 da revista The Flash, publicadas entre agosto de 1972 e janeiro de 1973, em um arco de história no qual o Arqueiro Verde tem de lidar com a culpa por ter matado acidentalmente um homem inocente. Depois disso, o Lanterna continuaria aparecendo como coadjuvante nas histórias do Flash, mas o Arqueiro Verde passaria a ter histórias publicadas de forma esparsa na Action Comics, escritas por Elliot S. Maggin.

Quatro anos depois do cancelamento, Schwartz decidiria relançar a Green Lantern, e pediria para que O'Neil e Adams a retomassem; o roteirista aceitou, mas o desenhista não, sendo substituído por Mike Grell. A pedido de O'Neil, a revista continuou com o nome Green Lantern / Green Arrow, e teve a numeração continuando da 90, de agosto de 1976; a pedido de Schwartz, porém, as histórias perderiam seu cunho social, passando a ser mais semelhantes a histórias tradicionais de super-heróis. Grell ficaria até a edição 112, de janeiro de 1979, sendo substituído por Fred Hembeck, que ficaria até a 122, de novembro de 1979. Na edição 123, O'Neil optaria por levar as aventuras do Lanterna Verde de volta ao espaço sideral, encerrando a parceria dos heróis, que durou um total de 46 edições. Após o fim da parceria com o Lanterna Verde, o Arqueiro Verde voltaria a ter histórias publicadas na World's Finest, na qual arrumou emprego como colunista de um jornal, no qual denunciava as mazelas da América.

No início da década de 1980, a DC decidiria finalmente dar um título próprio ao Arqueiro Verde, e, para testar o mercado, lançou uma minissérie em quatro edições chamada Green Arrow - a primeira revista a trazer somente o nome do Arqueiro Verde como título. Lançada entre maio e agosto de 1983, a minissérie não fez o sucesso esperado, e acabou não se transformando em uma série regular. Pouco tempo depois, na minissérie Crise nas Infinitas Terras, de 1985, criada para tentar corrigir a cronologia confusa que a DC tinha na época, foi revelado que o Arqueiro Verde da Era de Ouro e o criado por O'Neil e Adams não eram a mesma pessoa, e sim dois Oliver Queen que viviam em realidades diferentes; ao fim da saga, o Arqueiro Verde e o Ricardito da Era de Ouro foram apagados da realidade, com o de O'Neil e Adams se tornando o único Arqueiro Verde que existe.

Em 1987, a DC convidaria Mike Grell para escrever e desenhar mais uma minissérie do Arqueiro Verde, dessa vez com conteúdo voltado para leitores adultos. Green Arrow: The Longbow Hunters (Os Caçadores, no Brasil) seria lançada em três edições entre agosto e outubro, e traria o Arqueiro Verde e a Canário Negro tentando começar vida nova em Seattle; infelizmente, ela é sequestrada por bandidos e torturada, e ele se vê às voltas com uma vilã chamada Shado, com quem acaba tendo uma relação sexual e um filho chamado Robert. The Longbow Hunters seria um grande sucesso e daria origem à primeira série regular com o nome de Green Arrow, cujo número 1 sairia em fevereiro de 1988. Ao todo, a série teria 139 edições (incluindo uma número zero e uma número 1.000.000), a última lançada em novembro de 1998; Grell seria o roteirista e desenhista nas primeiras 80 edições, e nelas manteria o estilo de The Longbow Hunters, inclusive escrevendo histórias com menos elementos super-heróicos - não há supervilões, Oliver Queen jamais usa seu codinome de Arqueiro Verde, e a Canário Negro jamais usa seus poderes, por exemplo.

Grell também redefiniu a origem do Arqueiro Verde, na minissérie Green Arrow: The Wonder Year, em quatro edições lançadas entre fevereiro e maio de 1993. Nela, Queen herda sua fortuna muito cedo, e decide gastá-la sendo um bon vivant; após um acidente, ele fica isolado do mundo em uma ilha deserta, e tem de usar suas habilidades para sobreviver. Ao retornar à civilização, ele decide usar tanto seu dinheiro quanto suas habilidades para combater o crime como forma de se rebelar contra suas obrigações e responsabilidades. Com algumas mudanças aqui e ali, essa passaria a ser a origem oficial do Arqueiro Verde, repetida desde então em várias outras histórias.

Após a saída de Grell, Green Arrow deixou de ser um título para adultos, e o Arqueiro Verde começou a usar novamente seu nome de herói e a voltar a aparecer como convidado em outros títulos da DC. Um novo personagem, Connor Hawke, seria introduzido, e mais tarde seria revelado que ele era um filho de Queen com uma paixão do passado (o que faz com que, com Robert, sejam dois). Em uma história em duas partes apresentada Green Arrow edições 100 e 101, de setembro e outubro de 1995, o roteirista Chuck Dixon decidiria matar o personagem, com o Arqueiro Verde sacrificando sua vida para impedir um ataque terrorista. Após sua morte, Connor assumiria o nome "Arqueiro Verde", e seria o protagonista da revista até seu cancelamento.

Queen voltaria à vida em uma nova versão da revista Green Arrow, com numeração recomeçando do 1, lançada em abril de 2001. Com roteiros de Kevin Smith e arte de Phil Hester, as primeiras dez edições dessa nova revista foram uma espécie de reboot, já que Queen foi ressuscitado, mas sem nenhuma memória do que ocorreu após o fim de sua parceria com o Lanterna Verde (ou seja, desconsiderando tudo o que ocorreu em sua vida desde o início de The Longvow Hunters); além disso, graças a eventos retratados nesse arco, Queen voltaria a ser um milionário. Essa nova versão do Arqueiro Verde passaria a ser uma espécie de vigilante em Star City, ao lado de Mia Dearden, uma nova parceira adolescente, que, no Brasil, recebeu o nome de Ricardita (mas que, em inglês, seria a segunda Speedy). Roy Harper, o Ricardito original, passaria a usar o nome de Arqueiro Vermelho, e em algumas histórias atuaria ao lado de Queen - assim como Connor Hawke, que continuaria usando o nome de Arqueiro Verde. Durante essa época, o Arqueiro Verde também passaria a ser "membro reserva" da Liga da Justiça, aparecendo com frequência na revista da equipe.

A partir da edição 23, de julho de 2003, os roteiros da Green Arrow ficariam a cargo de Judd Winick, que estabeleceria mudanças profundas: Ricardita descobriria ser HIV-positiva, tendo de lutar contra a doença, Queen seria eleito prefeito de Star City, passaria a treinar artes marciais, se tornando também proficiente no uso de espadas, e finalmente pediria a Canário Negro em casamento. Winick ficaria à frente da revista até a edição 75, de agosto de 2007, quando ela seria, mais uma vez, cancelada. No mês seguinte, seria lançada Green Arrow: Year One (Ano Um), minissérie em seis edições com roteiros de Andy Diggle e arte de Jock, que, tomando a versão de Grell como base, apresentou "a verdadeira origem" do Arqueiro Verde.

Em dezembro de 2007, seria lançada a revista Green Arrow / Black Canary, com roteiros de Winick e arte de Cliff Chiang, na qual o Arqueiro Verde e a Canário Negro atuavam em dupla. Inicialmente, a revista seria uma minissérie em quatro edições, que culminaria no casamento da dupla, com eventos intercalados em três edições especiais: The Black Canary: Wedding Planner, de dezembro de 2007; Justice League of America Wedding Special, de janeiro de 2008; e Green Arrow and Black Canary Wedding Special, de fevereiro de 2008. Na edição 4 da Green Arrow / Black Canary, porém, o Arqueiro Verde morre mais uma vez, mas a Canário Negro descobre que se tratava de um impostor. Na edição 5, ela, Ricardita e Connor partem em uma missão para resgatar o verdadeiro Arqueiro Verde, que estava sendo feito prisioneiro por uma misteriosa vilã.

Ao todo, a Green Arrow / Black Canary teve 29 edições, a última lançada em abril de 2010. Nesse mesmo mês, seria lançada uma nova revista Green Arrow, mas com numeração começando do 30, e eventos intercalados com duas grandes sagas da DC: A Noite Mais Densa, na qual Queen ganharia um anel e os poderes de um Lanterna Negro; e Clamor por Justiça, na qual o Lanterna Verde reúne um grupo de heróis para vingar as mortes do Batman e de Ajax - durante essa saga, o Arqueiro Verde, um dos membros do grupo, também estrelaria a revista Justice League: Cry for Justice, que teve sete edições, publicadas entre setembro de 2009 e abril de 2010; também nessa saga, o vilão Prometheus destrói Star City, e acaba sendo morto pelo Arqueiro Verde, o que faz com que ele inicie uma cruzada para matar o maior número de vilões possível, e leva ao fim de seu casamento.

A nova versão da Green Arrow que começou na edição 30 teve vida curtíssima, sendo cancelada na 32, de junho de 2010. Uma nova versão, recomeçando com a numeração do 1, seria lançada em agosto de 2010, com as primeiras histórias tendo eventos conectados com a saga O Dia Mais Claro, na qual uma grande floresta cresce na Star City destruída - floresta na qual o Arqueiro Verde decide morar, tornando-se o protetor dos sobreviventes da cidade. Essa nova Green Arrow teria 15 edições, sendo cancelada em outubro de 2011.

O cancelamento da revista se daria por ocasião da saga Os Novos 52, que reformulou o Universo DC, levando ao lançamento de uma nova Green Arrow com numeração recomeçando do 1, em novembro de 2011. Após o reboot, temos um Oliver Queen bem mais jovem, cuja parceria com Ricardito não deu certo, e que é presidente da Q-Core, uma empresa de tecnologia de comunicação parte das Indústrias Queen, cujos recursos são usados por Queen em sua luta contra o crime. Essa nova versão do Arqueiro Verde atua novamente em Seattle, jamais foi amigo do Lanterna Verde, e jamais teve um relacionamento romântico com a Canário Negro - e nem filhos, o que significa nada de Connor ou Robert. O novo Arqueiro Verde também seria membro da equipe secundária da Liga da Justiça reunida por Amanda Waller, sendo protagonista nas revistas Justice League of America e Justice League United.

A nova série começaria com roteiros de J.T. Krul, que logo seria substituído por Keith Giffen, e então por Ann Nocenti, todos pesadamente criticados; na edição 17, de abril de 2013, os roteiros seriam assumidos por Jeff Lemire (também roteirista da Justice League United), que incluiria novos mistérios na origem do personagem e reintroduziria Shado, com as críticas finalmente se tornando positivas. Lemire seguiria à frente do título até a edição 34, de outubro de 2014, na qual seria substituído por Andrew Kreisberg e Ben Sokolowski, respectivamente produtor executivo e roteirista da série de TV Arrow, protagonizada pelo Arqueiro Verde. A dupla reintroduziria Mia Dearden, cujo pai, o magnata John King, se tornaria um dos principais inimigos do herói no novo título. Após os eventos da saga Convergência, Kreisberg e Sokolowski seriam substituídos por Ben Percy, que assumiria os roteiros na edição 41, de agosto de 2015, removendo todos os elementos trazidos de ou inspirados por Arrow, e levaria a história em uma direção que a aproximava dos quadrinhos de horror.

Percy seria o roteirista até a edição 52, de julho de 2016, quando a revista seria mais uma vez cancelada, e manteria o cargo na mais nova versão da Green Arrow, lançada no mês seguinte, com numeração recomeçando do 1. Ambientada após o Renascimento, a atual revista traz o Arqueiro Verde mais uma vez de barba e cavanhaque, mais uma vez vivendo um romance com a Canário Negro, e mais uma vez lutando pela igualdade social contra as mazelas da América. Na minha opinião, foi uma decisão acertada, pois essa é a verdadeira essência do personagem.

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