segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Escrito por em 23.11.15 com 0 comentários

Patrulha do Destino

Hoje eu decidi falar sobre um grupo de super-heróis não tão conhecido quanto os que eu normalmente abordo, a Patrulha do Destino. Aliás, talvez por eu sempre ter lido mais Marvel do que DC, eu mesmo nunca havia ouvido falar em Patrulha do Destino até o lançamento da primeira leva das edições da Amalgam Comics. Para quem não sabe, a Amalgam foi um projeto conjunto da Marvel e da DC em 1996, que inicialmente consistia em 12 edições (um ano depois, seriam lançadas mais 12), seis lançadas por cada editora, mas todas com o selo da Amalgam ao invés do selo da Marvel ou da DC. Essas 12 edições eram de certa forma continuação da minissérie DC vs. Marvel, na qual os dois universos colidiam, e os heróis de uma editora enfrentavam os da outra para determinar quem era o mais poderoso. Ao final dessa minissérie, os universos se mesclavam, e surgiam personagens como o Super Soldado (mistura do Super-Homem com o Capitão América), o Garra das Trevas (mistura do Wolverine com o Batman) e a LJX (mistura da Liga da Justiça com os X-Men). Curiosamente, as revistas da Amalgam não se pareciam com "primeiras edições", e suas histórias pareciam levar em conta que o "Universo Amalgam" era tão antigo quanto os da Marvel ou da DC, já começando com os heróis e vilões bem estabelecidos, como se estivessem vivendo suas aventuras há anos. Cada uma tinha até uma seção de cartas falsa, na qual "dúvidas dos fãs" eram "respondidas", fazendo referência a "edições passadas".

Pois bem, uma das revistas da primeira leva, de 1996, se chamava X-Patrol, e foi a única que eu comprei em seu formato original norte-americano. Um amigo meu era dono de uma loja de quadrinhos antigos, e, durante o boom dos quadrinhos da década de 1990, passou a vender também títulos importados. Sendo um adolescente pobre, porém, eu não podia comprar muitos, e acabava dando prioridade a algum que vinha com brinde, como as cartas promocionais do OverPower. Quando as revistas da Amalgam foram lançadas, decidi comprar uma só, para ver como era e guardar, já que as versões nacionais, lançadas na época pela Editora Abril, costumavam sair com bastante atraso, e nem havia garantia de que aquelas seriam lançadas - acabaram que realmente foram, mas uns dois anos depois, como uma espécie de coletânea, de quatro edições que reuniam três das edições originais cada, e em "formatinho", aquela revista menor e com folhas de papel-jornal, ao invés de em "formato americano", maior e com páginas de melhor qualidade como a que eu comprei ou como foi lançada por aqui a minissérie DC vs. Marvel.

Enfim, podendo comprar uma só, acabei optando por X-Patrol, por dois motivos: primeiro, porque na época eu gostava muito dos X-Men, e a maioria das revistas que eu comprava eram da equipe. Segundo, porque a capa me chamou mais atenção do que a de JLX (o nome em inglês da LJX, já que, em inglês, o adjetivo vem na frente do substantivo). Só depois de comprar (e pesquisar) foi que eu descobri com quem os X-Men (na verdade, alguns personagens dos X-Men e alguns da X-Force da época) haviam sido misturados naquela edição: justamente com a tal Patrulha do Destino (Doom Patrol no original, por isso o nome X-Patrol, que em português virou Patrulha-X). Após descobrir isso, decidi procurar mais histórias para ler da Patrulha do Destino, e acabei gostando - curiosamente, principalmente por achar a equipe parecida com os X-Men, o que eu descobri depois ser uma espécie de problema.

Concluindo essa introdução, gostei bastante, mas não a ponto de me tornar fã porque, além de comprar poucos títulos da DC, não havia muitos na época (ou talvez quase nenhum) que trouxessem aventuras da equipe. Há alguns dias, porém, li uma história que conta com sua participação, e fiquei com vontade de escrever um post. Graças a isso, hoje é dia de Patrulha do Destino no átomo!

A Patrulha do Destino foi criada em 1963, pelo roteirista Arnold Drake em parceria com o desenhista Bruno Premiani. Drake, que na época trabalhava escrevendo histórias curtas para várias publicações da DC, como a Showcase, a House of Mystery e a World's Finest Comics, havia sido chamado por Murray Boltinoff, editor da DC na época, para uma missão: revitalizar a revista My Greatest Adventure. Até então, essa revista trazia histórias de aventura e ficção científica, mas sem a presença de super-heróis; Boltinoff queria que Drake criasse um herói para "assumir" o título, mas cujas histórias mantivessem o estilo com o qual os leitores da revista já estavam acostumados.

Boltinoff chamou Drake em uma sexta-feira, e disse que queria o roteiro para a terça-feira seguinte. No fim de semana, Drake chamaria Premiani e o também roteirista Bob Haney, e trabalharia ininterruptamente até a história ficar pronta. Drake criaria os personagens e Premiani ficaria responsável por suas aparências. Haney alega que criou os personagens junto com Drake, mas este argumenta que, quando Haney chegou, os personagens e a maior parte da história já estavam prontos, e ele só ajudou dando um polimento para que o roteiro ficasse pronto a tempo; por causa disso, Haney considerou a si mesmo, até o fim de sua vida, em 2004, como co-criador da Patrulha do Destino, embora a DC não o reconheça como tal.

A Patrulha do Destino faria sua estreia na revista My Greatest Adventure 80, de junho de 1963. Inicialmente, a equipe tinha quatro membros: o Chefe (nome verdadeiro Dr. Niles Caulder), homem de meia-idade paraplégico de intelecto privilegiado, que decide reunir pessoas com poderes extraordinários mas considerados aberrações e párias da sociedade para formar uma equipe que combaterá o crime e protegerá os inocentes; a Garota Elástica (Rita Farr), que, ao contrário do que o nome deixa a entender, não se estica, e sim pode aumentar ou diminuir seu tamanho à vontade, ficando gigantesca ou minúscula, poder adquirido depois que ela, originalmente uma atleta olímpica da natação que se tornou atriz após se aposentar, respirou estranhos gases de um vulcão durante filmagens na Ásia; o Homem Negativo (Larry Trainor), piloto de testes que absorve uma enorme quantidade de radiação da atmosfera durante um voo experimental e passa a ter o corpo radioativo, precisando permanecer envolto em bandagens especiais para não transmitir sua radiação ao ambiente, e adquire o poder bizarro de projetar uma entidade conhecida como Espírito Negativo, feita de radiação pura e semelhante a uma sombra, totalmente controlada por ele, capaz de voar a velocidades supersônicas, atravessar objetos sólidos e explodir pequenos objetos, mas que deixa seu corpo físico totalmente indefeso enquanto estiver ativo, causando sua morte se o ficar por mais de 60 segundos; e o Homem-Robô (Cliff Steele), piloto de corridas que, após ficar entre a vida e a morte após um acidente, teve seu cérebro transplantado para um corpo robótico, que possui força, velocidade, resistência e sentidos sobre-humanos. Além de reunir e comandar a equipe, Caulder trabalha para fazer com que eles aceitem a si mesmos - o Homem-Robô, por exemplo, sofre de depressão por se considerar menos que humano - e vejam seus poderes como uma dádiva, e não como uma maldição.

Essa equipe de heróis incomuns fez mais sucesso do que a DC esperava, tanto que a revista My Greatest Adventure acabaria renomeada para Doom Patrol, mantendo a numeração, na edição 86, de março de 1964. Os vilões enfrentados pela Patrulha do Destino eram tão bizarros quanto eles, e incluíam o gorila super inteligente Monsieur Mallard, que fazia parceria com o Cérebro, um cérebro humano mantido vivo sem corpo graças a produtos químicos; Madame Rouge, que podia moldar seu corpo para assumir qualquer forma, incluindo a aparência de outras pessoas; General Immortus, que buscava a fórmula da vida eterna; e o Homem-Animal-Vegetal-Mineral (sério, Animal-Vegetable-Mineral-Man no original), que podia transformar partes de seu corpo em partes de qualquer animal (incluindo dinossauros), vegetal ou mineral, inclusive várias partes diferentes simultaneamente. Drake e Premiani seriam responsáveis pela revista até seu cancelamento, e, ao longo de suas edições, chegaram até a incluir dois novos membros na equipe: Mento (Steve Dayton), que estrearia na edição 91, um milionário apaixonado por Rita que, para entrar para a equipe, cria um capacete que lhe confere poderes mentais, ganhando telepatia, telecinese e as capacidades de criar escudos telepáticos e de ver o futuro; e Mutano (Garfield Logan), que estrearia na edição 99, de novembro de 1965, adolescente que, após ser mordido por uma espécie rara de macaco e contrair uma doença na África, foi salvo da morte por um tratamento genético experimental que deixou sua pele verde, mas lhe deu o poder de se transformar em qualquer animal. Anos após o cancelamento da Doom Patrol, Mutano se uniria aos Jovens Titãs, sendo hoje talvez o membro mais conhecido da Patrulha do Destino.

Curiosamente, Drake considerava que os X-Men eram plágio da Patrulha do Destino, pois ambas as equipes traziam jovens com poderes incomuns considerados párias da sociedade e reunidos por um mentor mais velho de grande intelecto confinado a uma cadeira de rodas. Devido ao tempo que se levava para imprimir e distribuir uma revista na época, é impossível que Stan Lee tenha lido a primeira aventura da Patrulha do Destino antes de criar os X-Men, já que a primeira edição de X-Men seria lançada apenas três meses após a My Greatest Adventure 80, em setembro de 1963. Drake sempre sustentou, entretanto, que poderia haver um "espião" dentro da DC, que contou a Lee sobre seus planos de criar uma equipe nesses moldes - algo que sempre foi negado tanto pela Marvel quanto pela DC. Essa desconfiança, porém, não impediu que Drake fosse trabalhar para a Marvel, escrevendo roteiros, inclusive, para os X-Men, entre agosto de 1968 e março de 1969.

Além da formação da equipe, a Patrulha do Destino teve outra coisa em comum com os X-Men: após um início muito bom, as vendas caíram drasticamente, o que levou a DC à decisão de cancelar a revista na edição 121, de setembro de 1968. Drake era contra, e, para expressar seu descontentamento, escreveu uma história na qual todos os membros originais da Patrulha do Destino morrem. Essa história também possuía personagens que eram versões desenhadas de Premiani e de Boltinoff, e que nela pediam para que os fãs escrevessem cartas para a DC pedindo para que os heróis fossem ressucitados - vale citar como curiosidade que deveriam ser Premiani e Drake, mas como Drake havia trocado a DC pela Marvel antes da publicação, o editor da DC então, Irwin Donenfeld, ordenou que Premiani o substituísse por Boltinoff. Não se sabe ao certo quantas dessas cartas a DC recebeu, mas a Patrulha do Destino ainda ficaria um bom tempo sem retornar a uma revista da DC - à exceção de três edições com republicações de histórias antigas, numeradas 122, 123 e 124, lançadas em 1977.

Esses relançamentos em 1977 não foram feitos por acaso, já que, naquele mesmo ano, o roteirista Paul Kupperberg, fã da equipe, e o desenhista Joe Staton decidiriam relançar a Patrulha do Destino, não em uma revista própria, e sim na Showcase, pela qual eram responsáveis. Kupperberg escreveria uma história em três partes, publicadas na Showcase de 94 a 96, de agosto a dezembro de 1977, mas com a equipe tendo uma nova formação, da qual o único membro original era o Homem-Robô, sendo revelado que seu cérebro havia sobrevivido e sido transplantado para um novo corpo robótico, mais avançado. Os outros três membros da equipe eram Celsius (Arani Desai), treinada por monges do Himalaia para controlar sua temperatura corporal, sendo capaz de lançar rajadas de calor ou frio; Vendaval (Joshua Clay), mutante capaz de lançar rajadas energéticas de suas mãos que podiam ser usadas para atacar ou para fazê-lo voar; e a Mulher Negativa (Valentina Vostok), que passou a controlar o Espírito Negativo após a morte do Homem Negativo. Essa nova Patrulha do Destino ainda faria participações especiais nas revistas Superman Family, Supergirl, DC Comics Presents e Teen Titans, mas, ao não obter o sucesso esperado, acabou descartada.

A DC decidiria relançar a revista Doom Patrol, com numeração começando do 1, dez anos depois, em 1987, ainda com roteiros de Kupperberg, mas com arte de Steve Lightle (nas cinco primeiras edições) e de Erik Larsen (a partir da edição 6). A formação da equipe era a mesma de 1977, mas com três membros novos: Karma (Wayne Hawking), que tinha o bizarro poder de fazer com que qualquer um que quisesse atacá-lo sofresse um acidente estranho; Densa (Rhea Jones), garota com força sobre-humana e poderes magnéticos; e Blaze (Scott Fischer), capaz de canalizar ondas de extremo calor pelas mãos, que podiam desintegrar qualquer objeto, mas faziam com que ele precisasse usar luvas especiais para contê-las. Na segunda edição dessa nova revista, também é revelado que Larry Trainor estava vivo, mas sem seus poderes, assim como Dr. Caulder, reencontrado na edição 16.

Kupperberg ficaria na revista até a edição 18, de janeiro de 1989, sendo substituído por Grant Morrison, que decidiria fazer uma grande renovação, matando Celsius, Karma e Blaze, colocando Densa em coma e fazendo com que a Mulher Negativa perdesse seus poderes e com que Clay desistisse de atuar como super-herói, deixando de usar, inclusive, o codinome de Vendaval, para ser apenas o médico da equipe. A equipe de Morrison incluía o Chefe; o Homem-Robô; Dorothy Spinner, que tinha rosto de macaco e a habilidade de materializar "amigos imaginários"; Rebis, criado pela fusão do Espírito Negativo com Trainor e com a médica Eleanor Poole, que possui todos os poderes do Espírito Negativo e as memórias de seus três hospedeiros; e Crazy Jane (Kay Challis), que tinha múltiplas personalidades, cada uma com uma habilidade diferente. Durante seu período como roteirista, Morrison ainda criaria coadjuvantes bizarros como Danny, uma rua (sim, uma rua) com inteligência própria; e vilões mais bizarros ainda, como a Sonâmbula, que possuía superforça e invulnerabilidade, mas somente enquanto estivesse dormindo, e o Povo-Tesoura, que vive em outra dimensão e tem o poder de cortar pessoas para fora da nossa realidade.

Morrison se inspiraria em autores como William S. Burroughs e Jorge Luis Borges, criando históras que envolviam sociedades secretas, surrealismo e dadaísmo. Várias histórias também seriam homenagens ou paródias de outros títulos, como uma história de duas partes publicada nas edições 31 e 32 que fazia referência a vários personagens do selo Vertigo, que continha publicações da DC dedicadas a um público mais adulto; uma sequência de sonho na edição 53 que homenageia as histórias nas quais o Quarteto Fantástico enfrenta Galactus, com a Patrulha do Destino no papel do Quarteto e um alienígena gigante genérico sem nome no papel de Galactus; e uma edição especial lançada em 1992, Doom Force, uma paródia da X-Force, inclusive com a arte de Keith Giffen imitando o estilo de Rob Liefeld, responsável pelo título da Marvel na época. A Marvel levaria as brincadeiras na boa, mas o fisiculturista Charles Atlas chegaria a processar a DC, alegando que o personagem Flex Mentallo, que estreou na edição 42, era plágio de um dos personagens criados para uma campanha publicitária de seu método de exercícios.

Morrison deixaria a revista na edição 63, sendo substituído por Rachel Pollack. A partir da edição 64, de março de 1993, a primeira com roteiro de Pollack, a Doom Patrol passaria a ser publicada sob o selo Vertigo. Pollack aproveitaria e escreveria histórias que abordavam conflito de gerações, bissexualidade, personagens transgêneros e religião. O Dr. Caulder seria decapitado, mas sua cabeça sobreviveria dentro de um balde de gelo graças a nanobôs, fazendo com que ele passasse a adotar o codinome de "O Cabeça", e a mansão que a Patrulha do Destino usava como base de operações era assombrada por vários fantasmas de pessoas que morreram durante atos sexuais. Durante a fase escrita por Pollack, a equipe seria formada pelo Dr. Caulder, o Homem-Robô, Dorothy e por Coágula (Kate Godwin), transsexual feminino com o poder de solidificar qualquer líquido e liquefazer qualquer sólido. As mudanças introduzidas por Pollack não seriam bem recebidas, e as vendas da revista voltariam a despencar, o que levaria a um novo cancelamento do título, em fevereiro de 1995, na edição 87.

A Patrulha do Destino ficaria desaparecida por quase seis anos, até a revista ser mais uma vez relançada, fora do selo Vertigo e com a numeração recomeçando do 1, em dezembro de 2001, com roteiros de John Arcudi e arte de Tan Eng Huat. Nessa nova revista, a equipe trabalhava para uma corporação, a Jost Enterprises, comandada por Thayer Jost, e consistia no Homem-Robô liderando três jovens: a pirocinética Fever (Shyleen Lao); Freak (Ava, sobrenome desconhecido), que pode controlar seu cabelo livremente; e Kid Slick (Vic Darge), que pode criar um campo de força em volta de seu corpo. Essa nova Patrulha do Destino não fez muito sucesso, e a revista acabou cancelada após 22 edições.

Em agosto de 2004, John Byrne decidiria fazer um reboot da série. Ignorando tudo o que já havia sido publicado até então, Byrne usaria mais uma vez a equipe original (Caulder, Homem Negativo, Garota Elástica e Homem-Robô), acrescida de três novos membros: Grunt (Henry Bucher), humano que, após inúmeros experimentos genéticos, se tornou um gorila inteligente de quatro braços; Nudge (Mi-Sun Kwon), que possui telepatia, telecinese e pode controlar mentes; e Vortex, um ser de um futuro distante feito de energia pura. Essa "nova" equipe estrearia em JLA 94, e, no mês seguinte, ganharia sua própria revista, mais uma vez chamada Doom Patrol e mais uma vez com numeração recomeçando do 1, com roteiros e arte de Byrne.

O editor da DC na época, Dan DiDio, não gostaria da abordagem que Byrne estava dando à série, e a cancelaria após 18 edições. DiDio também aproveitaria a saga Crise Infinita, que começaria em dezembro de 2005, para restaurar a continuidade da Patrulha do Destino, fazendo com que tudo o que ocorrera antes das histórias de Byrne voltasse a ser canônico, mas sem ignorar o que havia ocorrido no último ano - o que significava que, de alguma forma, Trainor havia recuperado seus poderes de Homem Negativo, e Rita também havia sobrevivido lá na Doom Patrol 121. Imediatamente após a Crise Infinita, a Patrulha do Destino não possuiria revista própria, aparecendo como convidada em diversas outras publicações, principalmente a Teen Titans. Mento e Mutano voltariam a fazer parte da equipe, e dois antigos membros dos Jovens Titãs passariam a integrá-la: Vox (Mal Duncan), que pode usar sua voz para gerar ondas sonoras destruidoras; e Abelha (Karen Beecher-Duncan), que pode encolher até o tamanho de uma abelha, e, graças a um traje especial, voar e disparar rajadas elétricas.

Uma equipe formada por Caulder, Homem Negativo, Garota Elástica, Homem-Robô e Abelha estrearia em uma nova Doom Patrol, mais uma vez com numeração recomeçando do 1, em outubro de 2009, com roteiros de Keith Giffen e arte de Matt Clark. Logo na primeira edição, Rita decide mudar seu codinome para Mulher Elástica; na edição 7, Crazy Jane volta à equipe; e, na 9, se une à Patrulha do Destino o Besouro Bisonho (Irwin Schwab), herói da DC criado por Giffen em 1982, sem qualquer poder, muito atrapalhado, provavelmente insano, mas com boa vontade para combater o crime usando uma roupa de besouro. Assim como os dois últimos relançamentos, esse não agradou, e a Doom Patrol foi mais uma vez cancelada em 2011, após 22 edições.

Atualmente, a Patrulha do Destino está sem revista própria, mais uma vez aparecendo aqui e ali em alguma outra revista da DC. Sua última aparição foi em Justice League 30, de julho de 2014, com uma equipe formada por Caulder, Homem Negativo, Mulher Elástica, Homem-Robô e a Mulher Elemental (Emily Sung), ex-membro da Liga da Justiça que tem o poder de transformar partes de seu corpo em elementos da tabela periódica. Por enquanto, ainda não existem planos para mais um relançamento da Doom Patrol, nem se sabe se essa formação será permanente.

Se recomeçarem do 1 de novo, talvez estabeleçam um novo recorde.

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