Com esse sistema, acabei descobrindo muitos filmes que logo se tornariam meus preferidos, ou dos quais gostei a ponto de achar que ficaria chateado se não os tivesse visto no cinema, mesmo sabendo que poderia vê-los depois em DVD ou na televisão. Dois filmes que atendem a ambos os requisitos - se tornarem meus preferidos e me deixarem satisfeito por tê-los visto no cinema - curiosamente, não foram ideia minha, mas da minha irmã - que me levou para o cinema, em ambos os casos, sem que eu nem soubesse a história do que estávamos prestes a assistir. Um deles é Matrix. O outro é o tema do post de hoje, Homens de Preto.
Homens de Preto foi baseado em uma revista em quadrinhos, chamada The Men in Black ("Os Homens de Preto"). Com roteiro de Lowell Cunningham, que também criou a história, e desenhos de Sandy Carruthers (que, apesar do nome, é homem), a revista foi publicada pela Aircel Comics em 1990, e teve apenas três edições, lançadas entre janeiro e março daquele ano. No ano seguinte, a Aircel seria comprada pela Malibu Comics, que publicaria mais três edições, entre maio e julho de 1991. A Malibu, por sua vez, seria comprada em 1994 pela Marvel - o que faz com que, de certa forma, Homens de Preto seja um filme baseado em personagens Marvel.
A história do filme, porém, começa antes dessa última transação, em 1992, quando os produtores Walter F. Parkes e Laurie MacDonald, trabalhando para a Columbia Pictures, decidiram negociar com a Malibu Comics os direitos para produzir um filme baseado na revista - o início da década de 1990 foi extremamente proveitoso para quadrinhos "independentes" (aqueles que não eram publicados nem pela Marvel, nem pela DC), com várias novas editoras surgindo, vários novos títulos sendo lançados e muitos deles sendo adaptados para o cinema, na maior parte das vezes com resultados duvidosos. De início, a sina de Homens de Preto seria a mesma de pérolas como Barb Wire e Tank Girl, já que os produtores resolveriam fazer do filme uma comédia - os quadrinhos, apesar de contarem com algum humor negro, são bem mais sombrios e sinistros - contratando o roteirista Ed Solomon (responsável pelos filmes da série Bill & Ted e pela adaptação de Super Mario Bros. para o cinema) e fazendo questão de que o diretor fosse Barry Sonnenfeld, dos filmes da Família Addams.
Sonnenfeld, entretanto, não pôde aceitar, pois estava envolvido com as filmagens de O Nome do Jogo, que só se concluiriam em 1995. Os produtores ainda cogitaram chamar Les Mayfield (de Flubber: Uma Invenção Desmiolada) para a direção, mas felizmente mudaram de ideia e decidiram aguardar até que Sonnenfeld estivesse disponível. Nesse meio tempo, enquanto finalizava seu filme, o diretor conversaria bastante com o roteirista - e mudaria quase tudo o que já estava acertado. Sério, ele mudou tanto que até merecia ser creditado como co-roteirista.
Para começar, Parkes e MacDonald haviam pedido a Solomon que fizesse o roteiro o mais fiel possível à série em quadrinhos: nela, a organização MiB (de, obviamente, Men in Black) é uma espécie de serviço secreto de espionagem, dedicada a monitorar e investigar qualquer tipo de atividade paranormal que ocorra na Terra, incluindo extraterrestres, demônios, mutantes, vampiros, lobisomens, zumbis, criaturas mitológicas e outros eventos que possam ser classificados como "paranormais" - algo assim tipo o Arquivo X. Um dos principais preceitos da organização é que ela deve permanecer secreta a qualquer custo, mesmo que, para isso, precise matar testemunhas dos acontecimentos paranormais. Nem sempre, entretanto, esse último recurso é usado; na maioria das vezes as testemunhas são apenas "neuralizadas", tendo suas memórias apagadas através de um artefato alienígena conhecido como neuralizador.
Os principais agentes da organização nos quadrinhos são Zed, Jay, Kay e Ecks (a pronúncia em inglês das letras Z, J, K e X, respectivamente). Zed é o diretor da organização, Kay é um dos mais experientes, Jay é um novato, e Ecks é um desertor, que decide lutar contrra a MiB após descobrir seu verdadeiro propósito: impedir que a população em geral tenha conhecimento dos avanços tecnológicos extraterrestres ou da existência de seres sobrenaturais, para, assim, acumular poder e governar o mundo.
Sonnenfeld achou que o filme funcionaria melhor caso o foco fosse mudado dessa salada paranormal para apenas os extraterrestres, então a atuação da MiB foi restringida a apenas monitorar e policiar a atividade alienígena na Terra. O objetivo de dominar o mundo também foi deixado de lado, passando a organização a atuar como uma espécie de Agência de Imigração para extraterrestres, dando a eles vistos de permanência e condições de viver na Terra, monitorando-os para que não revelem sua existência nem ponham a si mesmo ou a humanos em perigo. O neuralizador passou a ser a única forma de impedir que testemunhas revelem ao mundo que extraterrestres existem, mas o fato de que a MiB se apodera de avanços tecnológicos alienígenas - como o velcro e o forno de micro-ondas - ainda existe, embora no filme ela só faça isso para substir do dinheiro gerado pelas patentes desses inventos.
O roteiro inicial também previa muitas cenas nos subterrâneos e ambientação em diversas cidades dos Estados Unidos. Sonnenfeld decidiu ambientar todo o filme na superfície e em Nova Iorque, por acreditar que, por sua diversidade cultural, essa seria a cidade que menos estranharia se alienígenas vivessem escondidos em meio à sua população. Além disso, Nova Iorque possui vários prédios que lembram foguetes e discos voadores, algo que ele gostaria de explorar na ambientação do filme.
Os cenários do filme ficariam a cargo de Bo Welch, habitual parceiro de Tim Burton, responsável pelos cenários de Os Fantasmas se Divertem, Edward Mãos de Tesoura e Batman: O Retorno. Welch não faria nada muito ao estilo Burton, mas sua contribuição merece ser citada por ele ter feito o interior do quartel-general da MiB no estilo dos anos 60 - época na qual, segundo o filme, a organização foi criada - mas lembrando um aeroporto - já que ela é a porta de entrada de nosso planeta para os extraterrestres. Curiosamente, a trilha sonora ficaria a cargo de outro parceiro frequente de Tim Burton, Danny Elfman. Já os efeitos especiais ficaram a cargo de Rick Baker, que considera Homens de Preto um de seus trabalhos mais complexos, já que, além de mesclar animatronics, truques de maquiagem e efeitos mais tradicionais a efeitos de computação gráfica (que, na época, ainda não eram lá essas coisas), ainda tinha de agradar ao exigente Sonnenfeld e ao produtor executivo do filme, ninguém menos que Steven Spielberg.
Homens de Preto seria lançado em 2 de julho de 1997. Surpreendendo até mesmo aos executivos da Columbia, faria um imenso sucesso: com orçamento de 90 milhões de dólares, renderia 250 milhões apenas nos Estados Unidos, sendo 51 milhões só no primeiro fim de semana. A crítica também elogiou bastante o filme, que foi indicado a três Oscars, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção de Arte e Melhor Maquiagem, ganhando esse último (Nota do Guil: mas, em uma das maiores injustiças da história do universo, Vincent D'Onofrio não seria indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante), e ao Globo de Ouro de Melhor Filme Musical ou Comédia - que, na minha opinião injustamente, perdeu para Melhor É Impossível.
No filme, o Agente K (Tommy Lee Jones), um dos mais experientes da MiB, precisa de um novo parceiro, e decide dar uma chance a um jovem policial que descreve a seus supervisores uma perseguição muito estranha a um criminoso - que, evidentemente, é um extraterrestre. Após passar pelo rigoroso treinamento da MiB, esse jovem recebe a alcunha de Agente J (Will Smith; como curiosidade, vale citar que o Jay dos quadrinhos era branco e louro), e passa a atuar ao lado de K no monitoramento e prevenção de atividades alienígenas em nosso planeta.
Para infelicidade de J, pouco após sua admissão na organização, cai em uma região rural um perigoso alienígena, um Inseto, que toma o corpo de um fazendeiro, Edgar (Vincent D'Onofrio). Z (Rip Torn), o diretor da MiB, alerta a dupla de que ele recebeu uma mensagem dos Arquilianos, que revelaram que o Inseto está atrás de algo conhecido como a Galáxia, e que eles estão dispostos a destruir a Terra para evitar que os Insetos a possuam. K e o inexperiente J, então, se envolvem em diversas situações para destruir o Inseto e evitar que ele leve a Galáxia para fora de nosso planeta antes que os Arquilianos nos destruam. Durante sua missão, eles contarão com a ajuda dos alienígenas Jeebs (Tony Shalhoub), que usa como difarce uma loja de penhores, mas que na verdade é contrabandista de armas; e Frank (Tim Blaney), que, ao invés de se disfarçar como humano, finge ser um cachorro da raça Pug; além da Dra. Laurel Weaver (Linda Fiorentino), médica legista que trabalha no necrotério para onde é levado o corpo de um dos Arquilianos mortos pelo Inseto, o que faz com que ela acabe se envolvendo na missão dos Homens de Preto.
Além de todas as modificações que Sonnenfeld fez no roteiro, muitas outras coisas seriam mudadas durante a produção. Para começar, somente após filmarem o final é que os produtores acharam que ele não era empolgante o suficiente - originalmente, o roteiro previa uma discussão filosófica entre K e o Inseto, que seria substituída por uma luta, para infelicidade de Baker, que, na discussão, podia usar o animatronic, mas na luta teria que usar o modelo em CG, que considerava menos realístico. Durante a pós-produção, Sonnenfeld ainda decidiu mudar parte do enredo: originalmente, os Arqulianos estavam em guerra contra os Baltianos, e os Insetos desejavam roubar a Galáxia para que essa guerra nunca terminasse, pois eles comiam os mortos de ambos os lados; a ameaça à Terra viria do fato de que, ao descobrir que a Galáxia, originalmente escondida pelos Arquilianos, estava na Terra, os Baltianos estavam vindo para cá, e a Terra poderia ser destruída no fogo cruzado entre as duas partes em conflito. Achando que essa história estava meio mal explicada, Sonnenfeld decidiria tirar os Baltianos completamente do filme, trocando a ameaça do fogo cruzado pela ameaça de destruição da Terra pelos Arquilianos caso os Insetos se apoderassem da Galáxia. Com um trabalho primoroso, a equipe de edição conseguiria remover os Baltianos da história sem precisar regravar uma única cena, apenas alterando imagens dos computadores da MiB, legendas das falas dos Arquilianos e algumas falas de Frank - que era dublado mesmo.
O sucesso de Homens de Preto faria com que o filme desse origem a diversos subprodutos. Para começar, a Marvel decidiria ressucitar a revista em quadrinhos, em seis edições lançadas em 1997 que incluiriam um prólogo, uma quadrinização do filme, uma sequência e reimpressões das três edições originalmente lançadas pela Aircel. Em seguida, seria inaugurada uma atração no parque da Universal Studios, na Flórida, chamada Men in Black: Alien Attack, na qual o público poderia participar de uma sessão de treinamento no quartel da MiB, acompanhados de Z e J, com direito a Rip Torn e Will Smith repetindo seus papéis.
O filme também daria origem a uma série animada, exibida no canal Kids WB (a versão infantil do Warner Channel) entre 11 de outubro de 1997 e 30 de junho de 2001, com um total de quatro temporadas e 53 episódios. O desenho acompanha os principais personagens do filme, como J (dublado por Keith Diamond), K (Ed O'Ross na primeira temporada, Gregg Berger nas demais), Z (Charles Napier), Frank (Eddir Barth) e Laurel, agora promovida a Agente L (Jennifer Lien nas três primeiras temporadas, Jennifer Martin na quarta), sempre em sua missão de impedir que alienígenas mal intencionados destruam o planeta. Os dois principais arcos de história envolviam Alpha (David Warner), antigo diretor da MiB e amigo de K, que se tornou megalomaníaco e passou a querer aperfeiçoar seu corpo com tecnologia extraterrestre para dominar o mundo; e os Insetos querendo se vingar de J e K por terem os impedido de pegar a Galáxia para si - os Insetos eram todos dublados por Vincent D'Onofrio, um dos dois únicos atores do filme que repetiriam seus papéis no desenho, sendo o outro Tony Shalhoub, que dublou Jeebs na primeira temporada, sendo substituído por Billy West nas demais. Assim como no desenho dos Caça-Fantasmas, por questões de direitos de imagem os personagens da série animada não puderam ter as mesmas feições dos atores do filme; K e J são até parecidos, mas L é loira de olhos azuis, e Z é tão diferente que parece até um parente do Solomon Grundy.
Coincidentemente, após o cancelamento da série animada a Columbia começou a trabalhar em uma sequência. Homens de Preto 2 seria lançado em 3 de julho de 2002, e traria Smith, Jones, Torn, Shalhoub e Blaney de volta a seus papéis - passando a viver dentro da sede da Mib, Frank, aliás, possui uma participação bem maior no segundo filme, chegando a atuar como Agente durante umn curto período de tempo.
Ambientado cinco anos após o final do primeiro filme, o segundo traz K aposentado e J como principal Agente da MiB, embora os casos com os quais ele tem de lidar sejam bastante corriqueiros. Isso muda com a chegada à Terra de Serleena (Lara FLynn Boyle), uma criatura vegetal capaz de assumir diferentes formas, inclusive a humana. Derrotada por K no passado, Serleena busca a Luz de Zartha, artefato com o qual ela poderá dominar o universo, e que já a levou a destruir diversos planetas. A Terra será o próximo, a menos que J consiga convencer K a retornar para a MiB - e devolva sua memória para que eles descubram o que é a Luz de Zartha e onde ela está, já que, antes de ser aposentado, K foi neuralizado. Personagens coadjuvantes de destaque do filme são Scrad (Johnny Knoxville), alienígena de duas cabeças que atua como comparsa de Serleena; Newton (David Cross, que no primeiro filme já havia interpretado um personagem chamado Newton, recepcionista do necrotério onde trabalhava Laurel), o dono de uma locadora que pode ter pistas importantes sobre a Luz de Zartha; e Laura Vazquez (Rosario Dawson), funcionária de uma pizzaria que testemunha um ataque de Serleena e passa a ser peça-chave na missão, depois que J, apaixonado por ela, decide não neuralizá-la.
O roteiro preliminar de Homens de Preto 2 seria escrito por David Koepp (de Jurassic Park e do primeiro Missão Impossível com Tom Cruise), que abandonaria o projeto ainda no início para trabalhar em Homem-Aranha. O roteiro seria assumido por Robert Gordon (de Heróis Fora de Órbita), que descartaria tudo o que havia sido escrito por Koepp, escrevendo uma história totalmente nova. Contrariando as sugestões da Columbia, entretanto, Gordon evitaria incluir referências à cultura pop no roteiro, algo que havia funcionado muito bem no primeiro filme. Desejando repetir a dose, a Columbia contrataria Barry Fanaro (da série de TV As Super Gatas), especificamente para revisar o roteiro de Gordon e incluir nele referências à cultura pop. No fim, Sonnenfeld, como de costume, também daria seus pitacos no roteiro, mas dessa vez ele mudaria uma única coisa: a reintegração de K à MiB estava prevista apenas para o final do filme, mas Sonnenfeld achava melhor que ela ocorresse ainda na primeira metade, pois achava que, enquanto K não era reintegrado, o filme estava muito focado no relacionamento amoroso entre J e Laura, o que deveria ser apenas uma subtrama. Assim como ocorreu com o primeiro filme, algumas mudanças tiveram de ser feitas às pressas, mas dessa vez por um motivo muito mais relevante: as filmagens começaram pelo final, que, no roteiro original, aconteceria no alto do World Trade Center. Após os ataques de 11 de setembro de 2001, esse final teve de ser refeito.
Homens de Preto 2 não foi tão bem recebido pela crítica, que o considerou fraco, alegando que a produção havia se concentrado demais na comédia, deixando o desenvolvimento dos personagens de lado, e que os efeitos especiais - mais uma vez a cargo de Rick Baker - chamavam mais atenção do que a trama. Em termos de público, a Columbia considerou Homens de Preto 2 um sucesso marginal, já que sua bilheteria nos Estados Unidos foi de pouco mais de 140 milhões de dólares, contra um orçamento de 120 milhões.
Durante as filmagens de Homens de Preto 2, Will Smith apresentou a Sonnenfeld uma ideia para um terceiro filme, no qual J viaja no tempo e acompanha o início da carreira de K. Sonnenfeld gostou da ideia, pois possibilitaria que o passado de K fosse explorado. Pouco após o fim das filmagens, porém, Sonnenfeld entrou em uma disputa judicial contra seus próprios agentes (empresários, não os do MiB), alegando ter recebido menos que o combinado pelo filme, e que acabaria envolvendo também a Sony, dona da Columbia. Devido a esse problema, a Sony chegou a cogitar convidar outro diretor para a sequência, mas, depois do desempenho de Homens de Preto 2 nas bilheterias, decidiu adiá-la por tempo indeterminado.
Somente em 2009 começaria a pré-produção de Homens de Preto 3, e somente após Sonnenfeld conseguir convencer os executivos da Sony de que tinha boas ideias para o filme e certeza de que ele seria um sucesso. Dessa vez, o roteiro ficaria a cargo de Etan Cohen (de Trovão Tropical), com revisão de Jeff Nathanson (de O Terminal e Indiana Jones e o Reino da Caverna de Cristal), que acabaria nem sendo creditado. Sonnenfeld orientaria os roteiristas durante a produção do roteiro, de forma que não precisaria se meter nem mudar nada depois.
A princípio, Homens de Preto 3 seria filmado em 3D, mas, para cortar custos, Sonnenfeld optou por filmar em 2D e converter para 3D na pós-produção. Também para cortar custos, as filmagens começaram antes mesmo do roteiro estar concluído, ainda faltando definir como J retornaria da viagem no tempo; essa foi uma decisão arriscada, tomada para aproveitar uma isenção fiscal concedida por tempo limitado pelo Estado de Nova Iorque a produções cinematográficas. Outra decisão arriscada seria a de não incuir Jeebs, Frank nem Z no filme, que, em seu início, estabelece que Z morreu e foi eternizado na galeria dos grandes agentes da MiB, mesmo com Rip Torn estando bem vivo. Sonnenfeld não apresentou nenhuma razão em especial para explicar a ausência desses personagens.
Quinze anos após os eventos do primeiro filme, J e K são os principais agentes da MiB, agora sob direção da Agente O (Emma Thompson). Após arquitetar um plano maligno envolvendo a bela Lily (Nicole Scherzinger, ex-Pussycat Doll), o alienígena Bóris, o Animal (Jermaine Clement), preso por K na década de 1960, consegue escapar de sua prisão e pôr em prática um plano para se vingar: usando um dispositivo inventado por um colega de cela que permite a viagem no tempo, ele retorna para o ano de 1969 e mata o jovem Agente K. Usando seus conhecimentos do futuro e sem K para impedi-lo, Bóris consegue fazer com que a Terra seja invadida e dominada por sua raça, os bogloditas.
Devido a sua ligação com K, entretanto, J sofre um efeito colateral da alteração no tempo, e se torna a única pessoa na nova realidade criada por Bóris a se lembrar que, originalmente, K não morreu em 1969. O acredita em sua história e permite que ele entre em contato com Jeffrey Price (Michael Chernus), filho do criminoso que inventou a viagem no tempo. Sua missão é retornar até 1969 e impedir que o Bóris de 2012 - e o de 1969 também, aliás - mate K (Josh Brolin), salvando a Terra da invasão boglodita.
J já terá problemas suficientes por ser um homem negro vindo de 2012 em 1969, mas ainda terá de explicar a K como o conhece e como sabe tanto sobre a MiB. Após conseguir, eles ainda terão de esconder sua missão do diretor da MiB em 1969, o Agente X (David Rasche), mas contarão com a ajuda da jovem Agente O (Alice Eve), do Agente W (Bill Hader) e de Griffin (Michael Stuhlbarg), único sobrevivente de uma raça capaz de ver várias realidades alternativas ao mesmo tempo, e responsável por entregar a K o dispositivo de segurança que impedirá a invasão boglodita.
Mesmo com todos os cortes de custos, Homens de Preto 3, que estreou em 25 de maio de 2012, foi o mais caro filme da série, com orçamento de 215 milhões de dólares - a maior parte usada, adivinhem, em efeitos especiais. A crítica elogiou principalmente o desempenho de Josh Brolin, e, em geral, considerou o terceiro filme melhor que o segundo, mas pior que o primeiro. Sua bilheteria nos Estados Unidos foi menor que seu custo, pouco menos de 180 milhões de dólares, mas, com os ganhos internacionais, a Sony se mostrou satisfeita.
Tão satisfeita que já está pensando até em um Homens de Preto 4, no qual Jones e Smith já confirmaram participação. Sonnenfeld, entretanto, ainda não tem uma data prevista para começar a trabalhar no filme, nem sabe qual história gostaria de contar - mas já declarou que gostaria de ter o filho de Will Smith, Jaden Smith, no elenco. Se ele for também o filho de J, é bom arrumarem mesmo uma excelente história sobre de onde ele veio...
Ei, eu coloquei um comentário aqui a alguns dias. Pra onde é que ele foi?
ResponderExcluirEi, eu coloquei um comentário aqui a alguns dias. Pra onde é que ele foi?
ResponderExcluirCerto. Talvez ele tenha sido 'engolido'. Só pra constar, eu havia escrito que pra melhorar a bilheteria, os produtores deveriam dar um jeito de colocar Vincent D'onofrio de volta ao elenco. Ia dar o maior pé. Eu assistiria.
ResponderExcluirNão vi nenhum comentário aqui antes desses... talvez tenha dado algum erro na hora de postar.
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