Alguns, entretanto, eu tive a oportunidade, graças a versões Windows, bondade de amigos e, embora eu saiba que não deveria estar alardeando que usei um método que não é lícito, emuladores. Desses, o que mais gostei foi God of War. Não pela violência ou pelas mulheres seminuas, mas por ter um estilo de jogo que já me agradava (semelhante ao de Tomb Raider), um tema que eu gosto (Mitologia Grega), e por não fazer parte do gênero "horror pessoal" ou seja lá como se chama. Devo estar ficando velho e ranzinza, mas não gosto desse tipo de jogo muito comum hoje em dia, no qual o protagonista é alguma pessoa normal que acaba envolvida com o sobrenatural por algum motivo, e tem que ficar resolvendo milhões de puzzles enquanto bichos nojentos tentam dar sustos no jogador. Prefiro sair dando porrada em um monte de criaturas mitológicas.
God of War foi criado pela Sony, mais especificamente pelo Estúdio de Santa Mônica, Califórnia, da Sony Computer Entertainment (SCE). A ideia para o jogo surgiu em 2002, quando o diretor David Jaffe, após jogar Onimusha, um jogo da Capcom que envolve a mitologia japonesa, teve a ideia de criar um que envolvesse a mitologia grega. Suas principais inspirações seriam o filme Fúria de Titãs, de 1981, de onde tiraria a ambientação; a série de jogos Prince of Persia, na qual se inspiraria para os puzzles; e a revista Heavy Metal, tradicional revista em quadrinhos de fantasia voltada para adultos. O plano de Jaffe era fazer um jogo para adultos, com puzzles interessantes, um sistema de combate inovador, bastante violência e mulheres seminuas, e ambientado na Grécia mitológica. Lendo assim, parece uma péssima ideia, mas, felizmente, deu muito certo.
O protagonista de God of War é Kratos, um ex-capitão do exército espartano. Durante uma batalha contra os bárbaros, o exército de Kratos levou a pior, e ele estava prestes a ser morto pelo Rei inimigo quando ofereceu sua vida a Ares, o deus grego da guerra. Nos termos de Kratos, se Ares destruísse seus inimigos e salvasse sua vida, ele passaria a viver a seu serviço, realizando sua vontade toda vez que a divindade precisasse. Ares atendeu, exterminou os bárbaros e transformou Kratos em uma espécie de criatura sobrenatural, com força e resistência sobre-humanas e duas lâminas atadas a correntes permanentemente presas a seus braços.
Kratos, então, passaria a ser o principal general das forças de Ares, tendo como principais missões fomentar guerras e destruir seguidores dos outros deuses. Durante uma de suas campanhas, Ares o enganou para que destruísse uma aldeia na qual estavam sua mulher e filho, matando-os. Desesperado, Kratos ainda foi amaldiçoado pelo oráculo da aldeia, que fez com que as cinzas de sua família grudassem em sua pele, tornando-a branca como a de um fantasma - característica que lhe daria o apelido de "o fantasma de Esparta". Arrependido, Kratos decide deixar de servir a Ares, mas, infelizmente, renunciar a uma promessa feita a um deus não é tão fácil assim.
A oportunidade de se livrar se uma vida de servidão se apresenta quando outra deusa, Athena, lhe oferece uma missão: Athena e Ares brigam há séculos, com o deus da guerra frequentemente destruindo seguidores da deusa da sabedoria. Agora, Ares passou de todos os limites, e ataca a própria cidade de Atenas, capital grega e principal reduto da deusa. As regras de Zeus proíbem que os deuses matem uns aos outros, mas não impedem que algum mortal, a mando dos deuses, o faça, se conseguir. Athena, então, promete a Kratos que, se ele conseguir destruir Ares, estará perdoado por ter matado sua própria família e livre de qualquer obrigação para com os deuses. Kratos aceita, mas, para matar um deus, precisará encontrar um antigo artefato: a Caixa de Pandora.
O jogo é dividido em três partes. Na primeira, Kratos ruma para Atenas, que está sob ataque de Ares, e tem como objetivo entrar no Templo de Athena para receber sua missão. A segunda é a busca pela Caixa de Pandora, localizada em um templo no meio do deserto, acorrentado às costas do titã Cronos, condenado a vagar eternamente após perder a luta contra os deuses do Olimpo. Na terceira parte, usando os poderes da Caixa, Kratos irá enfrentar Ares, buscando destruí-lo e livrar-se de uma vida de escravidão.
A principal arma de Kratos são as Lâminas do Caos, as tais lâminas presas por correntes a seus braços, com as quais pode executar uma ampla variedade de golpes, através de combinações de botões tipo as dos jogos de luta. Uma das principais características de God of War é que, quando um inimigo fica com energia baixa, Kratos pode executar uma sequência de botões - indicada na tela - que, se feita corretamente, lhe garante ou uma animação especial, ou algum benefício - matando minotauros com essa sequência ele recupera um pouco de energia, por exemplo. Ao longo das fases, Kratos também encontra baús que podem conter itens ou orbes; as orbes verdes recuperam energia, as azuis recuperam pontos de magia e as vermelhas lhe conferem pontos de experiência, com os quais pode aumentar o poder de suas armas e magias. Os principais itens são os Olhos de Górgona, que aumentam sua energia máxima, e as Penas de Fênix, que aumentam a magia máxima.
As magias de Kratos são conferidas pelos deuses ao longo do jogo: a Raiva de Poseidon, que faz com que um raio caia próximo a Kratos, atingindo seus inimigos; o Olhar da Medusa, que transforma inimigos em pedra; a Fúria de Zeus, que lança raios contra inimigos distantes; e o Exército de Hades, um bando de almas penadas que voa pela área atacando os oponentes. Kratos também consegue durante o jogo a Lâmina de Ártemis, uma espada enorme, mais poderosa mas mais lenta que suas lâminas convencionais, a qual pode alternar com suas lâminas normais; a Lâmina dos Deuses, com a qual finalmente poderá derrotar Ares; o Tridente de Poseidon, com o qual pode respirar sob a água; e a Fúria dos Deuses, uma habilidade que, quando usada, faz com que Kratos fique invencível e que seus ataques causem o dobro do dano durante um curto período de tempo - precisando ser recarregada depois, o que é feito matando inimigos.
God of War foi lançado em 2005 para o Playstation 2, e logo se tornou um grande sucesso. Aclamado pela crítica, seria considerado um dos melhores jogos do console, e até hoje já vendeu quase 5 milhões de cópias. Todo mundo aí sabe o que acontece nesses casos: sequência. E God of War II começaria a ser desenvolvido quase imediatamente após o lançamento do primeiro jogo, para ser lançado em 2007, também para o Playstation 2.
Após derrotar Ares, Kratos se torna o novo deus da guerra. Ao invés de aprender com seus erros, porém, ele resolve fazer exatamente o que Ares fazia: comandar uma legião de guerreiros pela Grécia, destruindo cidades e seguidores dos outros deuses. Enquanto Kratos está atacando a cidade de Rodes, Zeus decide puni-lo e remove seus poderes divinos, transformando-o em mortal. Kratos, então, é procurado pela titã Gaia, que não vai muito com a cara de Zeus, e lhe dá uma missão: encontrar as moiras, que poderão fazer com que ele volte no tempo e evite a intervenção de Zeus, derrotando-o e continuando com seus poderes divinos. Kratos, então, parte em uma missão para encontrar diversos outros titãs, como Prometeu e Atlas, que o ajudarão a encontrar as moiras e mudar seu destino.
Livre de seu contrato com Ares, Kratos agora usa como arma principal as Lâminas de Athena, que são a mesma coisa mas com outro nome. Ao longo do jogo, ele adquire outras armas com as quais poderá alternar, como o Martelo dos Bárbaros, a Lança do Destino e a Lâmina do Olimpo, única com poder suficiente para derrotar Zeus. As magias de Kratos agora são conferidas pelos titãs, e incluem o Veneno de Tifão, que dispara raios de energia em inimigos distantes; a Raiva de Cronos, que lança até três esferas que eletrocutam inimigos próximos; a Cabeça de Euríale, irmã da Medusa, que transforma os inimigos em pedra; e o Terremoto de Atlas, que, nada surpreendentemente, causa um terremoto. Ao Tridente de Poseidon, aos Olhos de Górgona e às Penas de Fênix se unem o Amuleto das Moiras, que diminui a passagem do tempo, fazendo com que tudo, menos Kratos, se mova em câmera lenta; o Velo de Ouro, que permite que Kratos rebata projéteis lançados contra ele; e as Asas de Ícaro, que permitem que ele plane por curtas distâncias. A Fúria dos Deuses agora se chama Fúria dos Titãs, tem o mesmo efeito, mas deve ser recarregada com orbes douradas, que se unem às verdes, azuis e vermelhas dentro dos baús.
God of War II foi o canto do cisne do Playstation 2. De fato, o Playstation 3 havia sido lançado quatro meses antes, e muitos questionaram a decisão da SCE de lançar o jogo para o videogame antigo, e não para o novo; a resposta foi que os programadores desejavam que o maior número de pessoas possível conseguisse jogá-lo logo após o lançamento, e que não havia problema em lançá-lo para o Playstation 2 já que o 3 teria compatibilidade reversa - o que acabou não sendo totalmente verdade, já que apenas os primeiros modelos do Playstation 3 tinham compatibilidade reversa com o Playstation 2; os mais recentes têm apenas com o Playstation 1. De qualquer forma, apesar de algumas críticas aos gráficos, o lançamento do jogo para o Playstation 2 se mostraria acertado: mais uma vez, o jogo seria aclamado, considerado um dos melhores do console, melhor que seu antecessor, e venderia 4,2 milhões de cópias - número que provavelmente não seria alcançado caso fosse lançado para o Playstation 3, que ainda tinha poucas unidades vendidas.
O terceiro jogo da série seria lançado não para um console, mas para telefones celulares - e confesso que seria um dos três únicos que eu já comprei na vida, junto com Megaman e Megaman 2. God of War: Betrayal, lançado também em 2007, é ambientado entre o primeiro e o segundo jogo, começando logo após Kratos se tornar o deus da guerra. O gigante Argos, enviado à terra pela deusa Hera, é morto, e todas as suspeitas recaem sobre Kratos, que passa a perseguir o verdadeiro assassino para provar sua inocência. O jogo é no estilo plataforma, com gráficos bidimensionais, mas traz vários elementos de seus antecessores, como os baús com as orbes, os diferentes ataques de Kratos, os comandos especiais quando um inimigo fica com a energia baixa, e as magias conferidas pelos deuses - no caso, apenas a Cabeça da Medusa, o Exército de Hades e a Lâmina de Ártemis. Graças à fidelidade do jogo em relação a seus antecessores e ao capricho com o qual ele foi produzido, God of War: Betrayal é considerado um título oficial na cronologia da série, algo raro em se tratando de um jogo para celular.
A ideia de fazer um jogo intermediário ao invés de uma sequência - o que seria o passo seguinte natural, até porque God of War II termina com um final bem aberto - deve ter agradado, porque, depois de God of War: Betrayal, a SCE optaria por fazer uma "prequência", God of War: Chains of Olympus, ambientado imediatamente antes do primeiro jogo da série e lançado para o PSP, o videogame portátil da Sony, em 2008.
God of War: Chains of Olympus é ambientado logo após Kratos decidir se rebelar contra Ares, quando os demais deuses do Olimpo lhe prometem liberdade caso ele trabalhe para eles. Primeiro eles o mandam até a cidade de Ática, para ajudar os gregos a vencer uma batalha contra os persas. Lá, Kratos estranha que o sol parece estar se pondo para não mais nascer. Logo após, ele é procurado por Athena, que o revela que o deus Morfeu tramou um plano para aprisionar Hélios, o sol, e conseguir dominar o mundo através dos sonhos; para isso, ele se alia a Perséfone, esposa de Hades e Rainha do Submundo, e ao titã Atlas. Como parte dos serviços que deve prestar aos deuses, Athena ordena que Kratos rume para o Submundo para derrotar o trio, pois o sequestro de Hélios, segundo ela, é o primeiro passo de um plano tramado por Perséfone para destruir o Olimpo.
O sistema de jogo de God of War: Chains of Olympus é idêntico ao de seus dois antecessores do Playstation 2, com a diferença de que Kratos não tem acesso à Fúria dos Deuses. Sua arma principal é as Lâminas do Caos, e durante o jogo ele pode encontrar a Manopla de Zeus e o Escudo do Sol. Suas magias, também adquiridas ao longo do jogo, são a Luz da Aurora, um raio de energia; a Ira de Caronte, que lança uma nuvem de gás venenoso nois inimigos; e o Ifrit, um gênio da mitologia árabe originalmente controlado pelo Rei Persa, que passa a ser controlado por Kratos depois que este o derrota, e é a arma mais poderosa do jogo. O Tridente de Poseidon agora se chama Tridente do Tritão, e os Olhos de Górgona, as Penas de Fênix e as orbes azuis, verdes e vermelhas continuam todos lá, assim como as sequências de comando quando um inimigo está perto da morte.
O jogo fez um imenso sucesso, praticamente só recebendo críticas positivas, sendo considerado um dos melhores do PSP em termos de jogabilidade - e por muitos o melhor em termos de gráficos - e vendendo 3,2 milhões de unidades, número altamente expressivo para um portátil. Após seu lançamento, a SCE decidiu fazer o que todos esperavam, e lançou o primeiro jogo da série para o Playstation 3, God of War III, de 2010.
God of War III começa exatamente onde God of War II terminou, após a luta de Kratos contra Zeus. Após quase ser morto na grande batalha entre os deuses e os titãs que se seguiu à sua luta, Kratos é procurado mais uma vez por Athena, que lhe dá as Lâminas do Exílio e lhe revela que a única forma de matar Zeus é extinguindo a Chama do Olimpo. Kratos, então, sai em uma missão quase suicida, na qual confrontará deuses, titãs e heróis mitológicos em busca de se vingar de uma vez por todas dos deuses do Olimpo, que tanto sofrimento lhe causaram. Segundo Jaffe, seu intuito ao definir o enredo do jogo era fornacer uma explicação sobre por que os deuses e mitos da Grécia Antiga não existem mais nos dias de hoje - aparentemente, Kratos matou todos.
Além dos novos gráficos, que usam toda a potência do Playstation 3, a SCE preparou para o jogo um novo sistema de magias: agora, cada uma das armas encontradas por Kratos no jogo vem automaticamente associada a uma magia, e Kratos só pode usar aquela magia se estiver equipado com aquela arma. A magia associada às Lâminas do Exílio é o Exército de Esparta, que conjura uma falange espartana que marcha em direção ao inimigo. As novas armas do jogo são as Garras de Hades, cuja magia, Conjuração de Almas, conjura o espírito de um inimigo já derrotado por Kratos, que ataca seus oponentes; as Luvas da Neméia, em formato de cabeça de leão, que usam a magia Rugido da Neméia; e o Chicote de Nêmese, cuja magia, a Fúria de Nêmese, possibilita vários ataques elétricos, dependendo do nível da arma. No início, durante um breve período de tempo, Kratos pode usar as Lâminas de Athena, e sua magia associada é a Retribuição Divina, que cria um ciclone à sua volta, causando dano a inimigos próximos.
O jogo também traz um novo sistema de itens, os quais Kratos pode usar mediante gasto de uma "barra de itens", que recarrega automaticamente algum tempo após ser esgotada, e pode ser aumentada conforme Kratos encontra Chifres de Minotauro, para garantir mais usos dos itens antes que Kratos tenha de aguardar a barra se encher novamente. Os itens incluem o Velo de Ouro; as Asas de Ícaro; o Arco de Apolo, que lança flechas de fogo; a Cabeça de Hélios, que ilumina locais escuros e atordoa inimigos; e as Botas de Hermes, que aumentam a velocidade de corrida de Kratos durante alguns instantes. Outros itens, como o Tridente de Poseidon e a Alma de Hades, que permite que Kratos nade nas águas do Rio Estige, do Submundo, não gastam com o uso. Orbes verdes, azuis e vermelhas, Olhos de Górgona e Penas de Fênix também estão presentes no jogo. A invencibilidade temporária agora se chama Fúria de Esparta, e é recarregada com orbes brancas. As combinações de botões quando os inimigos estão com energia baixa - agora já uma marca registrada da série - também estão presentes, e agora podem ser usadas como parte de alguns puzzles, como um que requer que Kratos "cavalgue" uma harpia por sobre um abismo. Finalmente, durante a luta contra dois dos chefes o sistema de jogo muda de terceira para primeira pessoa, sistema usado pela primeira e única vez na série.
Assim como seus antecessores, God of War III foi extremamente bem recebido pela crítica, e chegou a ser considerado nada menos que o melhor jogo de todos os tempos. Em termos de vendagem, é o mais bem sucedido da série, com 5,19 milhões de unidades vendidas - suficiente para torná-lo o terceiro jogo mais vendido da história do Playstation 3, depois apenas de Gran Turismo 5 (7,43 milhões) e Gran Turismo 5 Prologue (5,34 milhões). Apesar de o jogo encerrar a história de Kratos, a SCE deixou claro que ele não seria o último da franquia, e que ainda haviam muitas histórias do Fantasma de Esparta para serem contadas.
A primeira delas, muito apropriadamente, se chamaria God of War: Ghost of Sparta, e seria lançada para o PSP ainda em 2010. Desta vez, Kratos, atormentado por visões de seu passado, ruma para a cidade de Atlântida para se encontrar com sua mãe, que lhe revela que seu irmão, desaparecido há anos, está vivo, mas é prisioneiro no Tártaro, tendo sido levado por ninguém menos que Ares. Kratos, então, ruma para o Reino dos Mortos, onde terá de enfrentar o deus Tânato se quiser salvar seu irmão.
Mais uma vez, o jogo retém todas as principais características de seus antecessores, como as sequências de comandos quando os inimigos estão com pouca energia, as orbes verdes, azuis e vermelhas, os Olhos de Górgona, Penas de Fênix e o Tridente de Poseidon. Kratos começa o jogo com as Lâminas de Athena, e ao longo do jogo pode adquirir as Armas de Esparta - um conjunto de lança e escudo - e a Perdição de Thera, que funciona como a Fúria dos Deuses, mas recarrega automatica e lentamente após cada uso, com a barra de duração aumentando conforme Kratos encontra Chifes de Minotauro. As magias do jogo são o Olho de Atlântida, que lança uma grande carga elétrica sobre um inimigo; o Flagelo de Erínias, que lança uma espécie de fumaça que persegue inimigos e os aprisiona em um vórtice, drenando sua energia e, em alguns casos, transferindo-a para Kratos; e o Chifre de Bóreas, que lança uma tempestade de gelo sobre os inimigos. Alguns inimigos exibem animações diferentes quando são mortos por uma arma ou magia específica.
Cronologicamente, God of War: Ghost of Sparta acontece entre o God of War original e God of War: Betrayal, antes de God of War II. A SCE levou o PSP até o limite de sua capacidade durante seu desenvolvimento, o que resultou em um jogo que não deve nada a muitos de Playstation 3 - e, segundo alguns críticos, é melhor que muitos do Playstation 2. O jogo também foi considerado o melhor do PSP em termos de gráficos, mas vendeu apenas 1,2 milhões de unidades - se tornando o jogo menos vendido da série - desempenho atribuído pela Sony ao fato de o PSP já estar em uma curva descendente de popularidade quando foi lançado.
Atualmente, a SCE trabalha em um novo título da série para o Playstation 3, que será lançado em março de 2013 e se chamará God of War: Ascension. Cronologicamente, esse será o primeiro de todos, ambientado antes de God of War: Chains of Olympus, mostrando como Kratos conseguiu se livrar da servidão a Ares fazendo um acordo com os demais deuses do Olimpo. A Sony promete que esse será o primeiro jogo da série a trazer um modo multiplayer, e que terá um sistema de armas e de combates totalmente novo.
A série God of War conta também com três coletâneas, todas lançadas para o Playstation 3 e contando com gráficos remasterizados e controles melhorados. A primeira, God of War Collection, foi lançada em 2009, e trazia os jogos God of War e God of War II, ambos em um único disco. A segunda, God of War Origins Collection, foi lançada em 2011, e trouxe God of War: Chains of Olympus e God of War: Ghost of Sparta, também ambos em um único disco. A mais recente foi God of War Saga, lançada no último mês de agosto, e que trouxe esses quatro jogos mais God of War III, em dois discos - sendo que o primeiro contém God of War e God of War II, o segundo contém God of War III, e os outros dois jogos não estão nos discos, mas podem ser baixados gratuitamente usando um voucher que acompanha a coletânea.
Para finalizar, vale citar que, graças ao sucesso da série, Kratos é hoje um dos personagens mais famosos do mundo dos games, tendo feito participações especiais em diversos outros jogos. A primeira foi como um dos jogadores de Hot Shots Golf: Out of Bounds, jogo de golfe lançado em 2008 para o Playstation 3, no qual fazia parte do downloadable content - ou seja, podia ser baixado e acrescentado ao jogo mediante o pagamento de uma taxa. A segunda foi no jogo SoulCalibur: Broken Destiny, do PSP, no qual aparecia como um dos personagens selecionáveis pelo jogador. Em 2010, ele apareceria em ModNation Racers, jogo de corridas de kart para o Playstation 3, pilotando seu Kart of Chaos, mas apenas para quem comprasse o jogo na pré-venda. No mais recente Mortal Kombat, de 2011, Kratos está presente como lutador selecionável, mas apenas nas versões Playstation 3 e Playstation Vita, o novo portátil da Sony que sucedeu o PSP. Sua próxima aparição será na galeria de lutadores de PlayStation All-Stars Battle Royale, jogo a ser lançado para o Playstation 3 e Playstation Vita mês que vem, e que será uma espécie de Super Smash Bros. com personagens dos jogos da Sony. Além dessas participações, no jogo para Playstation 3 LittleBigPlanet, de 2008, um dos itens que o jogador poderia ganhar ao comprar o jogo na pré-venda era uma fantasia de Kratos para o protagonista.
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