1997
Tokusatsu são, naturalmente, voltados para o público infantil. Seu papel, no Japão, é o mesmo dos desenhos animados aqui no ocidente: pode ser que, de vez em quando, surja um mais "adulto", voltado a um público de uma faixa etária mais elevada, mas a regra é que eles sejam destinados às crianças, apresentando personagens maniqueístas e enredos simples, com mais ação do que profundidade.
Ainda assim, há os tokusatsu voltados para crianças bem pequenas, aqueles que, além de enredos simples, heróis indubitavelmente bons e vilões indubitavelmente maus, ainda trazem grandes doses de comédia e lições de como a amizade, a família e o amor são importantes. Insistindo na comparação com os desenhos do ocidente, esses tokusatsu seriam equivalentes aos Backyardigans, por exemplo.
Como costuma acontecer no ocidente, porém, algumas vezes tokusatsu que não são especificamente destinados às faixas etárias mais baixas acabam caindo no gosto das crianças - justamente o que aconteceu com B-Fighter Kabuto. Como a audiência do horário dos Metal Heroes andava brincando de ioiô - subindo e descendo - desde o final de Jiban, a Toei aproveitou para uma manobra arriscada: levar ao ar, neste horário, os já citados tokusatsu destinados às crianças bem pequenas.
Ao todo, três seriados desse feitio foram ao ar após B-Fighter Kabuto e antes que a Toei mudasse de estratégia de novo. Até 2005, nenhum deles era considerado Metal Hero, simplesmente porque, como eu já expliquei, oficialmente o último Metal Hero havia sido Jiban, seguido no horário por cinco seriados de Rescue Mission e dois dos B-Fighters. Em 2005, porém, por qualquer motivo que lhe desse na telha, a Toei decidiu estender a classificação de Metal Hero para todos os seriados que ocuparam a mesma faixa de horário desde 1982 a 1998. Assim, os Rescue Mission, os B-Fighters e dois desses já citados seriados infantis passaram a ser também, oficialmente, Metal Heroes. Devido às características infantis dos dois últimos, entretanto, até hoje, mesmo no Japão, há quem não concorde com a reclassificação, considerando que o último dos Metal Heroes foi B-Fighter Kabuto. Pra mim, o último foi Jiban, e tanto Rescue Mission quanto B-Fighters são outra coisa, mas, como o intuito dessa nova série é falar de todos os oficiais, vamos aos dois infantis também.
O primeiro desses dois foi B-Robo Kabutack (abreviação, como vocês devem estar pensando, de Beetle Robo Kabutack, o Robô-Besouro Kabutack), que foi ao ar em 1997 e teve 52 episódios e um filme. Kabutack era uma espécie de continuação de B-Fighter Kabuto, mantendo o tema dos robôs-besouro, e com a participação especial de Blue Beet e B-Fighter Kabuto em um dos episódios.
A história da série começa quando o Professor Torahiko Koenji descobre escritos antiquíssimos, enterrados nas profundezas da Terra, que descrevem as 13 Star Pieces, fragmentos de estrelas que caíram em nosso planeta em tempos imemoriais. Segundo esses escritos, se uma pessoa conseguir reunir os 13 Star Pieces, ela poderá realizar um desejo. Disposto a realizar seu desejo, o Professor constrói os B-Robos, que terão a missão de encontrar e desenterrar os Star Pieces, reunindo-os. O Professor, porém, não pode ativar suas criações de imediato, pois, para se comportar corretamente, eles precisam passar por um longo período de aprendizado, durante o qual aparentam estar dormindo.
Infelizmente, alguns dos robôs apresentam um defeito, e não passam por seu ciclo de aprendizado completo, acordando antes da hora. Como era de se esperar, esses robôs ficam maus, e passam a procurar os Star Pieces para realizar seus próprios desejos egoístas. Mas nem tudo está perdido: os robôs restantes completam seu ciclo de aprendizado normalmente, e, ao acordar, tornam-se amigos de Yuzuru Koenji, o neto do professor. Juntos, Yuzuru, seus amigos Sayuri Mitaka e Kuranosuke Kichijouji, e os robozinhos do bem tentarão encontrar as Star Pieces para realizar o desejo de seu avô, tendo, para isso, que lidar com as confusões armadas pelos robozinhos do mal.
Kabutack é o primeiro dos B-Robos criados pelo Professor, uma espécie de protótipo. Com corpo de besouro-rinoceronte japonês e cara de criança, ele pode se acoplar a vários acessórios para desempenhar novas funções, como voar, cavar e mergulhar. Kabutack também é capaz de assumir o Super Mode, no qual se transforma em um robô do tamanho de um humano adulto. É durante o Super Mode que o seriado assume sua feição Metal Hero, com Kabutack lutando contra oponentes malignos e fazendo uso de armas, veículos e ataques especiais. Infelizmente, por ser um protótipo, Kabutack só consegue permanecer no Super Mode por, no máximo, 3 minutos. Kabutack é extremamente ligado a Yuzuru, e só pode se transformar com a ajuda do amigo.
O segundo robô criado pelo professor foi Kuwajiro, inspirado no lucano. Mais aperfeiçoado que Kabutack, ele pode manter seu Super Mode por cinco minutos, e, para se transformar, conta com a ajuda de seu amigo Kuranosuke. Outros três robôs podem assumir o Super Mode sem a ajuda de ninguém: Tobimasky, que pode usar o Super Mode durante 7 minutos, se transformar em um jato, e aparentemente não é baseado em bicho nenhum (na verdade, ele se parece um pouco é com o Wall-E); Dangoron, baseado no tatuzinho de jardim (o mesmo dos irmãos Deita e Rola de Vida de Inseto), que pode assumir o Super Mode por 13 minutos e se transformar em uma espécie de pneu; Gerotan, inspirado no sapo (antes que vocês se assustem achando que japoneses pensam que sapos são insetos, vale dizer que nem todos os B-Robos são baseados em insetos), que possui uma espécie de radar de Star Pieces e pode assumir o Super Mode por 13 minutos; e Tentorina, robô feminina baseada na joaninha, que está sempre em Super Mode, mas requer um elevado consumo de energia, o que a torna inapropriada para o combate.
Os robozinhos do mal são liderados por Cobrander, cujo formato foi inspirado, evidentemente, em uma cobra. Ele pode manter o Super Mode durante 13 minutos, e sua principal arma é um chicote. Seus subordinados são Ganirun, inspirado no caranguejo pata-de-cavalo, cuja arma é um bumerangue, e que pode manter o Super Mode durante 9 minutos; e Spidon, armado com uma âncora (nesse caso não tem jeito: aparentemente, os japoneses pensam que âncoras são armas), baseado na aranha, e que pode manter o Super Mode por 11 minutos. Na metade da série surge o mais malvado e mais poderoso de todos os B-Robos, Sharkler, baseado no tubarão, e que pode manter o Super Mode por 15 minutos.
Além dos robozinhos, a série conta com outros coadjuvantes, humanos ou robôs, como Reika Ookubo, menina multimilionária que adora rivalizar com Sayuri; Miki Nakano, policial que patrulha as ruas da cidade acompanhada pela robô AP717; e o Capitão Toomborg, um robô que atua como uma espécie de juiz quando os B-Robos bons e maus disputam um mesmo Star Piece. Aliás, sendo um seriado voltado para crianças, os B-Robos bons e maus quase nunca caem na porrada entre si, preferindo resolver suas desavenças através de esportes e jogos em geral - a grande batalha do último capítulo, por exemplo, é, na verdade, uma partida de futebol americano.
1998
Em algum lugar escondido dos olhos dos humanos, existe o Reino de Harappa, habitado por animais robôs. Há muito tempo, uma das relíquias de Harappa, conhecida simplesmente como a Ferramenta, foi roubada, e desapareceu para sempre. Um dia, o Conselho Ancião de Harappa decide enviar dois robôs, Robotack e Kamerock, para encontrar a Ferramenta e levá-la de volta ao reino. Durante suas viagens, Robotack e Kamerock vão parar na cidade de Yumegaoka, no Japão, onde conhecem o menino Kakeru após roubar o almoço de seu tio, Kaoru Sugi, um detetive particular. Levado até a agência para pagar pelo almoço roubado, Robotack decide ele também se tornar um detetive particular, pois, em sua opinião, isso o ajudará a encontrar a Ferramenta. Assim, surge o detetive do latido de aço Robotack.
Robotack é um robô-cachorro, apaixonado por salsichas, e que termina todas as suas frases com um "au". Além de procurar a ferramenta, ele trabalha na agência Shardock, de propriedade de Kaoru, como detetive particular. Seu parceiro, Kamerock, é um robô-tartaruga, um tanto atrapalhado mas de bom coração. Ao utilizar a técnica da Transformação Magnética, tanto Robotack quanto Kamerock podem assumir uma forma de combate, conhecida como Special Mode, na qual se transformam em robôs de tamanho humano com acesso a armas, veículos e ataques especiais - semelhante ao Super Mode dos B-Robos, e responsável pela porção Metal Hero do seriado.
O protagonista humano do seriado é Kaoru Sugi, detetive particular da cidade de Yumegaoka, cuja maior ambição é prender a criminosa conhecida como Phantom Cherry, a mais procurada da cidade, que renderá uma polpuda recompensa a quem a prender. Kaoru toma conta de seu sobrinho, Kakeru Yukiyanagi, já que os pais do menino tiveram que se mudar para Londres. Kakeru logo se torna o melhor amigo de Robotack, e ele e seus amigos decidem até fundar uma agência de detetives para ajudar o tio e os robôs, a YST (de Yumegaoka Shonen Taitedan, ou "garotos investigadores de Yumegaoka"). Além de Kakeru, fazem parte da YST os meninos Kouta Umeda e Shigeru Sakaki e a menina Misaki Tachibana.
A lista dos personagens coadjuvantes começa com Detetive Karamatsu, antigo parceiro de Kaoru na polícia, que continua trabalhando como policial e tentando prender Phantom Cherry. Karamatsu possui um "ataque especial" com o qual reflete a luz do Sol com sua careca, cegando os bandidos. Seu parceiro é o robô-toupeira Mogurakki, que fala com sotaque francês por ter trabalhado dez anos na polícia de Paris, e, curiosamente, não funciona direito quando exposto a luz forte. Outros personagens que merecem ser citados são o robô-águia Takkard, imigrante de Harappa que trabalha como professor na escola de Kakeru; a robô-coelho Mimeena, que atua como uma espécie de mecânico para os demais robôs, é apaixonada por Kamerock e termina todas as suas frases com "póim"; e Saburo Sazanka, um velho meio ranzinza que não gosta muito de robôs, mas adora macarrão instantâneo.
Assim como Robotack e Kamerock, Mogurakki e Takkard também podem assumir o Special Mode, podendo, inclusive, ceder partes de seus corpos para que Robotack se transforme no Robotack Drill-Wing Special, capaz de voar e que usa como arma uma broca. Mimeena, assim como Tentorina, está sempre no Special Mode, sendo sempre de tamanho humano e não tendo versão robô-fofinho.
Os vilões da série são de uma agência de detetives rival da Shardock, a Gold Platinum. Três dos empregados da Gold Platinum são robôs que foram expulsos de Harappa, e, sabendo que Robotack e Kamerock estão procurando pela Ferramenta, farão de tudo para encontrá-la primeiro: Torabolt, um robô-tigre que termina suas frases com "miau"; Darkrow, um robô-corvo com medo de altura; e Kabados, um robô-hipopótamo comilão. Assim como os demais robôs da série, os três podem assumir o Special Mode, ganhando acesso a novas armas e poderes. A presidente da Gold Platinum é Sakurako Takamine, que na verdade também é a famosa ladra Phantom Cherry, mestra do disfarce e que usa como arma um chicote. Sakurako, surpreendentemente, não é de todo má, e comete crimes como Cherry para conseguir dinheiro para salvar um orfanato que está prestes a fechar por falta de verbas. Ela é filha do Dr. Yuichiro Takamine, criador de todos os robôs que hoje habitam Harappa.
Falando nisso, alguns robôs de Harappa de vez em quando participam dos episódios, como Chourou, robô-cachorro governante de Harappa; a cruza de elefante com baleia Master Ranking; e os irmãos Speedam e Mightburn. Speedan é um robô-cachorro, e o mais conceituado cientista de Harappa; Mightburn é um robô-macaco maligno que vive de cometer crimes. Em Harappa, cresce uma planta cujos frutos são conhecidos como Wonder Seeds. Se Speedam e Mightburn comerem uma Wonder Seed totalmente madura, eles se combinam para formar Speedy Wonder, o robô mais rápido do planeta, que luta pelo lado do bem; mas, se eles comerem uma Wonder Seed que ainda esteja verde ou que já esteja podre, se combinam para formar Mighty Wonder, o robô mais forte do planeta, que luta pelo lado do mal. Finalmente, Master Rankings tem uma função semelhante à do Capitão Toomborg: em alguns episódios, Robotack, Kamerock ou os robôs da Gold Platinum encontram uma insígnia, aparentemente relacionada com a Ferramenta. Se esta insígnia for disputada por ambos os lados - o que sempre acontece - Master Rankings surge com seus quatro bebês-elefante - um para preparar a arena, um para observar os jogadores, um para julgar os jogadores e um para aplicar punições aos jogadores faltosos - e a posse da insígnia se resolve em algum jogo ou competição esportiva, que rende ao lado vencedor um importante Congratroféu. Que eu não sei para o que serve.
Robotack não fez tanto sucesso quanto Kabutack - que foi responsável por vender milhares de brinquedos para as crianças do Japão - e, talvez por causa disso, durou apenas 45 episódios. Vale citar que seus criadores, originalmente, não desejavam que seu nome fosse Robotack, e sim Lobotack - afinal, ele é um cachorro - mas, como o idioma japonês não tem o som da letra L, usando a letra R para substituí-la, na hora de se fazer o material transliterado alguém não foi avisado e a versão escrita com o nosso alfabeto acabou ficando Robotack mesmo.
Se for considerado um Metal Hero, Robotack foi, sem dúvida, o último deles. Depois dele, no horário que foi desse tipo de série desde 1982, a Toei levou ao ar mais um tokusatsu voltado ao público infantil, e, a partir de 2000, passou a exibir no horário as novas séries do Kamen Rider, que estava fora da TV desde 1988. Assim como os Sentai, desde então é produzido um novo Kamen Rider por ano, que substitui o anterior uma semana após seu final. Novos Metal Heroes, portanto, só se a TV Asahi abrir uma nova faixa de horário - e a Toei decidir classificá-los dessa forma.
1974
Não, Robocon não é um Metal Hero. Especialmente porque sua série estreou em 1974, doze anos antes de Gavan, que (pelo menos ainda) é considerado o primeiro desse estilo. Ele é, porém, um dos mais famosos tokusatsu destinados a crianças, protagonista de uma série de tanto sucesso que rendeu nada menos que 118 episódios, exibidos entre 1974 e 1977 no Japão e Estados Unidos. Feito mais do que suficiente para que ele ganhe um lugarzinho no post de hoje também.
Robocon foi criado por Shotaro Ishinomori, o "Stan Lee do tokusatsu", criador de ícones como Kamen Rider, Kikaider, Robot Detective K e os dois primeiríssimos sentai, Go Ranger e JAKQ. Robocon foi a primeira incursão de Ishinomori no mundo dos tokusatsu infantis, e, como podemos atestar pelo parágrafo acima, não fez nada feio se comparado às suas demais criações.
Robocon é um robô vermelho, com grandes olhos brancos, braços e pernas sanfonados e prateados, e luvas de boxe amarelas no lugar das mãos. Ele foi criado pelo Professor Gantz, diretor da Academia de Robôs (e ele mesmo um robô) no intuito de fazer do mundo um lugar melhor. Robocon e os demais estudantes da Academia têm a missão de ajudar os humanos, sendo avaliados por Gantz em diversas tarefas, e ganhando medalhas em formato de corações rosas quando aprovados. O nome da série, aliás, reflete essa filosofia, traduzindo para "faça o seu melhor, Robocon!!"
Para auxiliá-lo em suas tarefas, Robocon conta com vários apetrechos, como um par de rodas que substituem suas pernas, transformando-o no Robocon Car, uma hélice que se acopla às suas costas e o permite voar, e uma televisão dentro de seu "capô", onde também fica a entrada para seu combustível - Robocon deve ser abastecido regularmente com gasolina, ou deixará de funcionar. Robocon é extremamente esforçado e possui um bom coração, estando sempre disposto a ajudar. Mas, como era de se esperar, ele é muito atrapalhado, e acaba irritando as pessoas ou destruindo seus pertences quando vai ajudá-las - sempre, porém, com a melhor das intenções. Robocon também possui um medo irracional de baratas, que o coloca em diversas situações constrangedoras.
Em muitos episódios, Robocon ajuda, atrapalha ou simplesmente contracena com seus colegas da academia, cada um com uma função especial: Robobin é um robô de entregas, capaz de se transformar em uma bicicleta e alcançar incríveis velocidades, que leva seu trabalho muito a sério, mas sempre acaba tendo alguma entrega importante atrapalhada por Robocon. Robo-P é uma robô feminina policial, apaixonada por Robocon, e que quase sempre é distraída por ele quando algum crime grande está acontecendo. Robokero é um robô-sapo especializado em karaokê, que tem a missão de alegrar as pessoas através da música, mas, assim como Robocon, parece não ser muito bom no que faz. Robomogu é um robô cozinheiro, que tem um forno na barriga e trabalha em um restaurante. E Robodigi, cuja cabeça é um enorme monitor, trabalha em um laboratório, onde resolve problemas complexos com seu incrível cérebro eletrônico.
A série não tinha vilões, mas dois robôs malvados estavam sempre dispostos a atrapalhar ainda mais Robocon, submetendo-o, inclusive, a atos de bullying, prática cuja discussão está na moda por aqui hoje em dia, mas que parece ser um problema nos Estados Unidos e Japão desde sempre. O principal desses robôs malvados era Roboboss, o mais forte de todos, que trabalhava na construção civil e estava disposto a tudo, até mesmo lançar mão de trapaças e atos desonestos, para conseguir sempre as notas mais altas e muitos corações de Gantz. Roboboss era frequentemente acompanhado por Robogeta, um robô originalmente construído para fazer a previsão do tempo, mas que, preguiçoso, preferia andar com Roboboss e prever o tempo com métodos aleatórios, como jogando uma meia para o alto e vendo para que lado ela apontaria quando caísse, o que fazia com que ele nunca tivesse boas notas.
Em 1999, em homenagem aos 25 anos da série original e ao aniversário de um ano de morte de Ishinomori, a Toei decidiu produzir um remake de Robocon, chamado Moero!! Robocon (literalmente, "queime, Robocon!!", mas usado como gíria, mais ou menos como "arrebenta, Robocon!!"), que foi ao ar logo após o fim de Robotack, e teve 50 episódios. A história e os personagens eram os mesmos, com algumas alterações: agora a Academia dos Robôs fica em outra dimensão, da qual os robôs vêm uma vez por semana, para realizar alguma tarefa e receber suas notas. Robocon, que agora é movido a eletricidade, e não a gasolina, em sua primeira visita à Terra faz amizade com a família Kurihara, que o abriga em sua casa e eventualmente o ajuda em suas tarefas, apesar de se irritar um pouco com seu jeito atrapalhado de ser, que ainda por cima resulta na quebra de um móvel ou aparelho eletrodoméstico da família por semana. Além de realizar bem suas tarefas para ganhar os corações, Robocon também deseja impressionar Robina, uma garotinha humana por quem ele se afeiçoa.
Teoricamente, o Robocon da série original é o mesmo da segunda, mas há um curioso filme, Moero!! Robocon vs Ganbare!! Robocon, exibido na TV ainda em 1999, no qual os dois se enfrentam. As circunstâncias que levaram esse evento a ocorrer, bem como as razões para o embate, infelizmente me são desconhecidas.
Série Metal Heroes |
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Kabutack |
cara, mto show essa sua serie de posts sobre Metal Heroes, bons tempos em q eu passava vendo Jaspion, Spielvan ( o melhor na minha opiniao ) e Jiban, este no caso o ultimo dos Metal Heroes tbm ao qual eu acompanhei do inicio ao fim...
ResponderExcluirinfelizmente hj nao temos mais esse tipo de seriado na tv brasileira, pois insistem em querer colocar na cabeça das nossas crianças ( sou pai de uma menina de 9 anos ) essas aberraçoes de series americanas sem um minino de noçao....
seria mto bom poder ter um canal por aki q pudesse novamente investir nesse tipo de series, assim como fez com mto sucesso a saudosa rede do sr Adolf Bloch nos anos 80 ....
por enquanto eh ter q ver sua filha acordar cedo para te frustrar assistindo os Zac's e Cod's da vida .
abraços e parabens ....
ah, gostaria se possivel de manter contato com vc seja por aki ou por email, tenho mtas coisas as quais gostaria de discutir sobre os sentais e metal heroes com alguem q realmente goste disso
meus emails sao estes ai caso interesse
kurdtdc@gmail.com
supertroynet@hotmail.com
kurdtdc@msn.com
aabraços