sábado, 15 de junho de 2024

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Família Soprano

Eu tenho sérias críticas ao streaming. A principal delas, que eu acho que é a mesma de todo mundo, é que a gente só pode assistir ao que eles decidem colocar no catálogo. Se a gente está no meio de uma série e ela sai do catálogo, já era, não vamos mais poder ver o resto, a menos que um dia ela volte. E isso acaba causando um outro problema: às vezes ela vai para um streaming diferente, e a gente acaba tendo de assinar um montão pra poder ver tudo o que quer. O streaming ideal seria aquele que tivesse absolutamente tudo, todos os filmes e séries já produzidos, disponíveis eternamente, mas isso nunca vai acontecer.

Apesar disso, eu também vejo vantagens no streaming, a principal delas sendo ter acesso a conteúdo que não estaria disponível aqui de outra forma, como os já super populares doramas e os filmes de Bollywood, que eu comecei a assistir na pandemia justamente porque estavam lá no catálogo do Prime Video, e acabei me tornando fã. Se fosse depender, por exemplo, do lançamento deles em DVD aqui, nunca teria visto nenhum.

Outra vantagem que eu vejo no streaming é poder ver filmes e séries antigos que eu não tive a oportunidade de ver na época que eram novos, e não quis comprar os DVDs sem conhecê-los. Por exemplo, Família Soprano. Não me lembro bem o porquê, mas eu não assisti quando passava na HBO, e, sem saber se ia gostar, nunca comprei os DVDs. Mas, como estava lá no catálogo do Max mesmo, decidi arriscar. Acabei gostando e me interessando em escrever um post. Hoje, portanto, é dia de Família Soprano no átomo!


A série foi uma criação de David Chase, que já era um roteirista e produtor de renome na época. Chase começaria sua carreira em 1974, como editor de roteiros da série Kolchak e os Demônios da Noite, seria o principal roteirista da série Arquivo Confidencial, que ganharia um Emmy de Melhor Série de Drama em 1978, ganharia um Emmy de Melhor Roteirista em Uma Série Limitada ou Especial pelo filme para a TV Off The Minnesota Strip, em 1980, estrearia como diretor em um episódio da série Alfred Hitchcock Presents, em 1986, e criaria sua primeira série, Almost Grown, em 1988, dentre outros trabalhos de sucesso, como nas séries Switch, I'll Fly Away e No Fim do Mundo. Por causa de tudo isso, na década de 1990 ele já era um dos mais cobiçados showrunners da TV norte-americana, embora ainda gozasse de um certo anonimato, já que não era um nome muito conhecido do público.

No início da década de 1990, Chase, que desde criança era fascinado por histórias envolvendo a máfia, teria a ideia de fazer um filme sobre um mafioso que recorreria a sessões de terapia por ter problemas com a mãe. Enquanto estava desenvolvendo essa ideia, ele chegaria à conclusão de que ela funcionaria melhor se fosse uma série, e, em 1995, a apresentaria à produtora Brillstein-Grey, que encomendaria um piloto. Chase se inspiraria em sua infância em Nova Jérsei, e tentaria imaginar como seria sua vida se sua família pertencesse à máfia - o relacionamento tumultuado do protagonista com a mãe seria inspirado na relação que Chase tinha com sua própria, e até mesmo a psicóloga com quem o mafioso se consulta seria inspirada naquela com quem Chase se consultava na época. Ele também se inspiraria nas histórias reais de duas famílias mafiosas de Nova Jérsei, a Boiardo e a DeCavalcante, e tiraria o sobrenome do protagonista, Soprano, de um colega seu do Ensino Médio.

Chase e o produtor Brad Grey ofereceriam a série, que, em inglês, se chama simplesmente The Sopranos, para vários canais; apenas um mostraria interesse, a Fox, que desistiria após ler o roteiro do piloto. Grey, então, decidiria mostrar o roteiro diretamente a Chris Albrecht, que era o diretor de programação original da HBO, e convenceria o canal a financiar a produção do piloto, que seria filmado em 1997, dirigido pelo próprio Chase. Os executivos da HBO aprovariam o piloto, mas demorariam para dar a luz verde para a produção do restante da série; achando que a série jamais seria encomendada, Chase tentaria convencê-los a filmar mais 45 minutos e transformar o piloto em um filme para a TV, mas sem sucesso. Então, de repente, em dezembro de 1997, a HBO ligaria para ele e encomendaria mais 12 episódios, prometendo que a série estrearia ainda em 1998.

A promessa não seria exatamente cumprida, já que a primeira temporada só estrearia em 10 de janeiro de 1999, com seus 13 episódios sendo exibidos até 4 de abril. O piloto original seria exibido, mas com sua ambientação alterada de 1997 para "o verão de 1998", para que não precisasse haver uma passagem de tempo entre ele e o segundo episódio. No piloto, somos apresentados a Tony Soprano (James Gandolfini), um capo ("chefão") da família mafiosa DiMeo, que controla o crime organizado no norte do estado de Nova Jérsei. Após ter um ataque de pânico, ele decide seguir o conselho de um amigo e se consultar com a psicóloga Jennifer Melfi (Lorraine Bracco); como ela o assegura de que, devido ao acordo de confidencialidade entre médico e paciente, não poderá divulgar nada do que ele disser - exceto se ele confessar ou relatar um crime - ele passa a contar para ela em detalhes como funcionam as operações da máfia em Nova Jérsei.

Tony é casado com Carmela (Edie Falco) e tem dois filhos, Meadow (Jamie-Lynn Siegler), que está terminando o ensino médio, e Anthony Junior, apelido AJ (Robert Iler), que está começando. Seu pai é falecido, mas sua mãe, Livia (Nancy Marchand), apesar de não morar com ele, é manipuladora, e transforma sua vida em um inferno, principalmente por ficar de conluio com outro capo da família, Corrado Soprano Junior (Dominic Chianese), irmão do pai de Tony, conhecido na organização como Junior Soprano, e carinhosamente chamado pelos parentes de "Tio Jun". Na organização, Tony tem três tenentes, o elegante Silvio Dante (Steven Van Zandt), que atua como testa de ferro do Bada Bing!, uma casa noturna da qual o dono é Tony; o bronco Paulie Gualtieri (Tony Sirico), que cobra dinheiro e quebra pernas, além de ser um dos responsáveis pelos esquemas de apostas ilegais; e Salvatore Bonpensiero, apelido Pussy (Vincent Pastore), que tem um desmanche de automóveis, está sempre vestindo roupas de ginástica, e é amigo de infância de Tony, sendo uma espécie de pau para toda obra. Outro amigo de infância de Tony, Artur Bucco (John Ventimiglia), não enveredou pelo caminho do crime, e é dono de um restaurante chamado Vesuvio, onde todos os mafiosos fazem suas refeições, já que ele é de confiança. Mas o membro da família mais estimado por Tony é seu "sobrinho" (na verdade primo de segundo grau), Christopher Moltisanti (Michael Imperioli), que ele está treinando para, um dia, assumir seu lugar. Outro personagem de destaque do piloto é Hesh Rabkin (Jerry Alder), judeu amigo de Tony que é dono de uma gravadora e ganha dinheiro como agiota.

Alguns ajustes acabariam sendo feitos entre o piloto e o restante da primeira temporada: Christopher, no piloto, é meio bobalhão, quase incompetente, mas, na série, é extremamente focado e dedicado à família, mesmo que em algumas situações se sinta preterido por Tony. A atriz Drea de Matteo seria contratada apenas para atuar como anfitriã do Vesuvio, mas agradaria tanto aos produtores que sua personagem ganharia nome, Adriana La Cerva, e, na série, se tornaria noiva de Christopher. O Padre Philip Intintola, confessor de Carmela e responsável pela igreja frequentada pelos Soprano, no piloto seria interpretado por Michael Santoro, mas, no restante da série, o papel ficaria com Paul Schulze, o mesmo ocorrendo com a namorada russa de Tony, Irina Peltsin, no piloto interpretada por Siberia Federico, substituída por Oksana Lada para o restante da série. No piloto, uma reunião de mafiosos ocorre em uma loja de embutidos, que só seria usada nessa ocasião, mas depois os produtores decidiriam manter na série como um dos muitos negócios comandados por Tony; a loja do piloto, a Centanni's Meat Market, existe na vida real, mas seus donos não aceitaram alugá-la para o restante da série, o que levaria a equipe de produção a montar uma loja cenográfica idêntica, mas chamada Satriale's Pork Store.

A história da primeira temporada é que Jackie Aprille (Michael Rispoli), o comandante da família DiMeo, está morrendo de câncer, e, quando ele se for, um dos capi será escolhido para ocupar sua posição. Tony, evidentemente, quer que seja ele, mas o FBI está de olho em suas atividades, e ele não deseja chamar atenção; ao descobrir que sua mãe fica de fofoca com Junior, ele traça um plano para que o tio seja escolhido como novo comandante, mas apenas no papel, com Tony dando as ordens na prática. Personagens coadjuvantes de destaque da primeira temporada incluem Mikey Palmice (Al Sapienza), braço direito de Junior; Brendan Filone (Anthony DeSando), amigo de Christopher que não vai com a cara de Junior; Vin Makazian (John Heard), policial que tem uma dívida com Tony, e, para pagá-la, atua como informante e acobertando crimes; os agentes do FBI Dwight Harris (Matt Servito) e Frank Grasso (Frank Pando), que investigam a família DiMeo; Charmaine Bucco (Kathrine Narducci), esposa de Artur; Rosalie Aprile (Sharon Angela), esposa de Jackie; Gabriella Dante (Maureen Van Zandt), esposa de Silvio; Angie Bonpensiero (Toni Kalem), esposa de Pussy; Chucky Signore (Sal Ruffino), tenente de Junior; Hunter Scangarelo (Michele DeCesare), melhor amiga de Meadow; Georgie Santorelli (Frank Santorelli), barman do Bada Bing!; o vizinho de Tony, o médico Bruce Cusamano (Robert LuPone) e sua esposa, Jeannie (Saundra Santiago); os capi Jimmy Altieri (Joe Bauducco, Jr.), Larry Barese (Tony Darrow) e Ray Curto (George Loros); e Giovanni Sacrimoni, apelido Johnny Sack (Vincent Curatola), capo da família Lupertazzi, de Nova Iorque, à qual a família DiMeo é subordinada.

Chase daria preferência a atores ítalo-americanos da região metropolitana de Nova Iorque, para que as representações dos personagens fossem mais autênticas; coincidentemente, 27 dos atores que trabalharam na série também fizeram parte do elenco do filme de 1990 Os Bons Companheiros, de Martin Scorcese, incluindo Bracco, Imperioli e Sirico. Gandolfini seria convidado a fazer o teste para Tony Soprano após a diretora de elenco Susan Fitzgerald gostar de sua atuação no filme Amor à Queima Roupa, de 1993, escrito por Quentin Tarantino; Bracco, que já havia interpretado uma esposa de mafioso em Os Bons Companheiros, inicialmente seria chamada para fazer o teste para o papel de Carmela, mas pediria para testar para o da Dra. Melfi por achar que o papel seria mais desafiador. Sirico originalmente faria o teste para o papel de Junior, e, após Chianese ser escolhido, seria convidado para interpretar Paulie, dizendo que só aceitaria se o personagem "não fosse um dedo-duro", papel que ele já estava cansado de interpretar.

O nome mais curioso do elenco era o de Steven Van Zandt, que nem ator era: nascido Steven Lento e guitarrista da banda E Street Band, que costuma acompanhar Bruce Springsteen em seus shows, ele nunca havia interpretado na vida, mas chamou a atenção de Chase ao introduzir a banda The Rascals para o Hall da Fama do Rock em 1997. Chase o convidaria para fazer o teste para o papel de Tony, mas os produtores acharam que o protagonista não deveria ficar com alguém sem experiência, o que levaria Chase a escrever o papel de Silvio especialmente para ele. Para completar o pacote, Chase convidaria Maureen, esposa de Van Zandt na vida real, para o papel de Gabriella, esposa de Silvio.

A maioria das cenas externas seriam filmadas em Nova Jérsei, nos mesmos locais que eram mostrados na série. As cenas de estúdio seriam filmadas em Nova Iorque, e incluíam o interior da casa dos Soprano, o consultório da Dra. Melfi, o interior da Satriale e a sala dos fundos do Bada Bing!, de onde Tony comanda suas operações - o próprio Bada Bing!, entretanto, era um estabelecimento real, chamado Satin Dolls, e as cenas em seu interior eram filmadas lá durante o dia, enquanto ele estava fechado ao público, com a casa noturna funcionando normalmente à noite durante todo o tempo em que a série foi gravada. A casa dos Soprano também era uma casa real, na cidade de North Caldwell, que a equipe de produção alugou para poder gravar as cenas na piscina e no quintal, preferindo reproduzir seu interior em estúdio por questões de espaço; o mesmo ocorreria com o restaurante Vesuvio, cujas cenas externas seriam gravadas em um restaurante chamado Punta Dura, em Long Island City, mas as internas em estúdio. A fachada da Satriale não seria um prédio de estúdio, e sim uma loja real alugada em um bairro industrial de Nova Jérsei e reformada para ficar parecida com a Centanni; após o término das filmagens da série, o local seria demolido pela prefeitura como parte de um plano de revitalização.

A abertura da série era simples, e mostrava Tony Soprano em seu carro, indo de Nova Iorque para Nova Jérsei, mostrando vários locais reais das duas cidades, como o New Jersey Turnpike, e fictícios da série, como a Satriale. Nas três primeiras temporadas, em uma das cenas da abertura era possível ver o World Trade Center, mas, após os ataques do 11 de setembro, ela foi trocada por uma paisagem mais genérica de Nova Iorque. A música da abertura é Woke Up This Morning, da banda britânica Alabama 3. A abertura termina com Tony estacionando o carro em frente à sua casa e saindo do veículo, enquanto o título da série, no qual o r de Sopranos é um revólver, é exibido.

A primeira temporada seria um gigantesco sucesso, com a totalidade das críticas sendo positiva; os principais destaques, segundo os críticos, seriam a atuação de Gandolfini e o fato de a série não ser ambientada em Nova Iorque, o padrão em filmes de máfia, ou em Los Angeles. Ela ganharia quatro Emmys (Melhor Atriz em uma Série de Drama, para Falco, Melhor Roteiro para uma série de Drama, para o episódio College, Melhor Elenco para uma Série, e Melhor Edição de Imagem para uma Série de Única Câmera), sendo indicada a mais doze (Melhor Série de Drama, Melhor Direção de Arte para uma Série, Melhor Edição de Som para uma Série, Melhor Mixagem de Som para uma Série de Drama, Melhor Ator em uma Série de Drama, para Gandolfini, Melhor Atriz em uma Série de Drama, para Bracco, Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama, para Marchand, Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama, para Heard, Melhor Diretor em uma Série de Drama, para Chase, pelo piloto, e outros três de Melhor Roteiro para uma série de Drama, um deles para o piloto); no Globo de Ouro, ganharia Melhor Série de Drama, Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini), Melhor Atriz em uma Série de Drama (Falco), Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série, Minissérie ou Filme para a TV (Marchand), e teria uma segunda indicação ao de Melhor Atriz em uma Série de Drama (Bracco).

Pouco após a estreia da primeira temporada, o promotor Robert Baer entraria na justiça contra Chase, alegando que ele o havia ajudado a criar a série, ao apresentar Chase a Tony Spirito, dono de um restaurante e apostador profissional que supostamente tinha conexões com a máfia, e ao policial Thomas Koczur. Segundo Baer, Chase teria feito várias entrevistas com ambos e visitado vários locais de Nova Jérsei em sua companhia, usando as informações obtidas para criar os personagens da série. Em primeira instância, o juiz negaria que Baer fosse creditado e remunerado como co-criador, mas que deveria ser remunerado como consultor; Chase, alegando que não havia entrevistado nem ido a lugar algum com Spirito e Koczur, recorreria, e, em 2007, ganharia a ação, com Baer não recebendo absolutamente nada.

A HBO evidentemente renovaria a série para uma segunda temporada, de mais 13 episódios, exibidos entre 6 de janeiro e 9 de abril de 2000. Tony agora é o comandante de fato, após a prisão de Junior, mas continua dando trabalho para a Dra. Melfi, já que segue tendo problemas com a mãe e em casa, já que sua irmã mais velha, Janice (Aida Turturro), retorna após vários anos morando em Seattle, trazendo muitas dores de cabeça ao mafioso com seu comportamento tresloucado, e Meadow, em seu primeiro ano na faculdade, está perigosamente entrando no mundo da máfia, contra a vontade do pai. Novos personagens de destaque da segunda temporada incluem Richie Aprile (David Proval), irmão de Jackie, que, recém-saído da prisão, começa a namorar Janice e desafiar Tony; Frank Cubitoso (Frank Pellegrino), agente do FBI que investiga Tony; Skip Lipari (Louis Lombardi), agente do FBI que atua como contato de um informante dentro da família DiMeo; Furio Giunta (Federico Casteluccio), enviado de Nápoles para ajudar Tony a consolidar o poder; Svetlana Kirilenko (Alla Kliouka), prima de Irina que trabalha como cuidadora de idosos; Matthew Bevilacqua (Lillo Brancato, Jr.) e Sean Gismonte (Chris Tardio), subordinados de Christopher que querem subir na organização mais rapidamente do que seria saudável; Bobby Baccalieri (Steven R. Schirripa), novo braço-direito de Junior; Jackie Junior (Jason Cerbone), filho de Jackie Aprille; o Dr. Elliot Kupferberg (Peter Bogdanovich), terapeuta da Dra. Melfi; os pais de Carmela, Hugh (Tom Aldredge) e Mary DeAngelis (Suzanne Shepherd); David Scatino (Robert Patrick), outro amigo de infância de Tony que não virou criminoso, sendo dono de uma loja de artigos esportivos; Vito Spatafore (Joseph R. Gannascoli) e Patsy Parisi (Dan Grimaldi), tenentes de Richie; Barbara Giglione (Nicole Burdette), irmã mais nova de Tony; Joanne Moltisanti, mãe de Christopher (Nancy Cassaro); e a chefe da máfia em Nápoles, Annalisa Zucca (Sofia Milos).

A segunda temporada seria mais um grande sucesso de público e crítica, rendendo mais 17 indicações ao Emmy: Melhor Série de Drama, Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini; único que ganhou), dois de Melhor Atriz em uma Série de Drama (Bracco e Falco), Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Chianese), Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama (Marchand), dois de Melhor Diretor em uma Série de Drama, dois de Melhor Roteiro para uma Série de Drama, Melhor Direção de Arte para uma Série de Única Câmera, Melhor Elenco para uma Série de Drama, Melhor Fotografia para uma Série de Única Câmera, Melhor Figurino para uma Série, Melhor Cabeleireiro para uma Série, Melhor Edição de Imagem para uma Série de Única Câmera, e Melhor Mixagem de Som para uma Série de Drama. No Globo de Ouro, seriam mais quatro indicações: Melhor Série de Drama, Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini) e dois de Melhor Atriz em uma Série de Drama (Bracco e Falco).

A história da série teria de ser levemente alterada após o falecimento de Marchand, de câncer de pulmão, em junho de 2000. Cenas gravadas por ela para as duas primeiras temporadas e gravações de suas falas seriam usados no primeiro episódio da terceira temporada para que Livia Soprano não precisasse morrer entre uma temporada e outra, mas, a partir do segundo episódio, Tony estava livre da presença manipuladora da mãe, com seus problemas agora se concentrando em Carmela, que aceita cada vez menos a infidelidade do marido; Meadow, que passa a ter uma vida desregrada e cada vez mais entrelaçada com a do mundo do crime; e Janice, que parece disposta a ocupar o lugar da mãe como principal fonte de dor de cabeça para o irmão. Outras subtramas da terceira temporada incluem a ascensão de Christopher na organização, Junior recebendo liberdade provisória por apresentar traços de Ahlzeimer, e o filho de Jackie abandonando a faculdade para entrar para o mundo do crime, tendo como obstáculo o fato de que Tony prometeu a seu pai que não deixaria que isso acontecesse - o que fica ainda mais complicado quando ele começa a namorar Meadow.

Novos personagens de destaque da terceira temporada incluem Ralph Cifaretto (Joe Pantoliano), que assume os negócios e tenentes de Richie e depois passa a ocupar o lugar de Pussy como tenente de Tony, mas é insubordinado e tem seus próprios planos para a organização; Carmine Lupertazzi (Tony Lip), chefe da família Lupertazzi; Ginny Sacrimoni (Denise Borino-Quinn), esposa de Johnny Sack; Gloria Trillo (Annabella Sciorra), paciente da Dra. Melfi com quem Tony tem mais um caso extra-conjugal; a agente do FBI Deborah Ciccerone (Lola Glaudini), que tenta transformar Adriana em informante; Nicci Gualtieri (Frances Ensemplare), mãe idosa de Paulie; e Eugene Pontecorvo (Robert Funaro), Benny Fazio (Max Casella) e Little Paulie (Carl Capotorto), que trabalham para Tony.

A terceira temporada teria mais 13 episódios, exibidos entre 4 de março e 20 de maio de 2001, audiência ainda mais alta que as duas primeiras, e seria novamente um grande sucesso de crítica. No Emmy, ganharia mais quatro prêmios (Melhor Ator em uma Série de Drama, para Gandolfini, Melhor Atriz em uma Série de Drama, para Falco, Melhor Roteiro para uma Série de Drama, para o episódio Employee of the Month, e Melhor Maquiagem para uma Série) e seria indicada a mais quinze (Melhor Série de Drama, Melhor Direção de Arte para uma Série de Única Câmera, Melhor Elenco para uma Série de Drama, Melhor Figurino para uma Série, Melhor Mixagem de Som para uma Série de Única Câmera, Melhor Atriz em uma Série de Drama, para Bracco, dois de Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama, para Chianese e Imperioli, Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama, para Turturro, Melhor Atriz Convidada em uma Série de Drama, para Sciorra, dois de Melhor Edição de Imagem para uma Série de Única Câmera, três de Melhor Diretor em uma Série de Drama, e outros três de Melhor Roteiro para uma Série de Drama), e no Globo de Ouro seria novamente indicado aos quatro prêmios da segunda temporada, recebendo também uma indicação ao Grammy de Melhor Trilha Sonora para um Filme, Série de TV ou Outra Mídia Visual. Ainda em 2001, a HBO lançaria um álbum com músicas da série, chamado The Sopranos: Pepper & Eggs, que seria indicado no ano seguinte ao Grammy de Melhor Álbum de Trilha Sonora para um Filme, Série de TV ou Outra Mídia Visual.

Os ataques do 11 de setembro atrasariam as gravações da quarta temporada, cujos 13 episódios seriam exibidos entre 15 de setembro e 8 de dezembro de 2002. O casamento de Tony e Carmela fica por um fio após ele ter um caso com Svetlana e ela se descobrir apaixonada por Furio, e a relação de Christopher e Adriana também se deteriora, após ele se viciar em heroína. Junior vai a julgamento, Meadow decide se afastar da família, AJ passa a ter sérios problemas de comportamento na escola, e Ralph se torna um risco cada vez maior para Tony. Novos personagens incluem Brian Cammarata (Matthew Del Negro), primo de Carmela que trabalha como corretor de imóveis; a agente do FBI Robyn Sanseverino (Karen Young); o vereador Ronald Zellman (Peter Riegert), que tem negócios escusos com Tony; Finn DeTrolio (Will Janowitz), o novo namorado de Meadow, que estuda odontologia; e Valentina La Paz (Leslie Bega), namorada de Ralph por quem Tony se interessa. A partir da quarta temporada, Joanne Moltisanti passa a ser interpretada por Marianne Leone.

A quarta temporada seria a de maior audiência até então, e seria indicada a 13 Emmys, ganhando quatro: Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini), Melhor Atriz em uma Série de Drama (Falco), Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Pantoliano), e Melhor Roteiro para uma Série de Drama (para o episódio Whitecaps); as outras nove indicações seriam para Melhor Série de Drama, Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Imperioli), Melhor Elenco para uma Série de Drama, Melhor Mixagem de Som para uma Série de Única Câmera, Melhor Edição de Imagem para uma Série de Única Câmera, duas de Melhor Diretor em uma Série de Drama, e mais duas de Melhor Roteiro para uma Série de Drama. No Globo de Ouro, Falco ganharia o de Melhor Atriz em uma Série de Drama, com a série sendo indicada também a Melhor Série de Drama, Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini), e Melhor Ator Coadjuvante em uma Série, Minissérie ou Filme para a TV (Imperioli).

Apesar de todo o sucesso da quarta temporada, Chase temia que a série estivesse chegando a um ponto de estagnação, com as histórias se tornando repetitivas. Para tentar dar uma chacoalhada nas coisas, ele pediria um ano sabático à HBO, o que faria com que não houvesse uma temporada em 2003, com os 13 episódios da quinta temporada sendo exibidos entre 7 de março e 6 de junho de 2004.

A maior novidade da quinta temporada seria que mafiosos ligados às famílias Lupertazzi e DiMeo, após ficarem presos entre 15 e 20 anos, cumpririam suas penas e seriam libertados, incluindo um primo de Tony, Tony Blundetto, apelido Tony B (Steve Buscemi), que era seu principal parceiro na época em que os dois ainda eram apenas tenentes; apesar de Tony vê-lo como um irmão e querer reintegrá-lo à organização, Tony B fez um curso de massoterapia na prisão, e deseja largar a vida de crimes e conseguir um trabalho honesto - o que vai se mostrar muito mais difícil do que ele imaginava. Outros três ex-presidiários de destaque são Michele La Manna, apelido Feech (Robert Loggia), capo da DiMeo que quer ocupar novamente seu antigo cargo, mas não entende que o mundo mudou e quer continuar fazendo as coisas como elas eram feitas antes de ele ser preso, o que acaba causando grandes dores de cabeça para Tony e Johnny Sack; Angelo Garepe (Joe Santos), consigliere da família Lupertazzi que ficou amigo de Tony B na prisão; e Phil Leotardo (Frank Vincent), capo da família Lupertazzi que não vai com a cara de Tony S e é grande amigo de Johnny Sack.

A quinta temporada também traria uma reviravolta na organização da máfia de Nova Iorque, com a morte repentina de Lupertazzi e a prisão, no último episódio, de Johnny Sack, o que levaria a um vácuo de poder que poderia resultar em uma guerra entre os capi. Além disso, o Ahlzeimer de Junior fica cada vez mais avançado, Meadow se afasta cada vez mais da família, e AJ se torna cada vez mais revoltado, se recusando a estudar e só querendo aproveitar a vida de filho de chefão da máfia. Outros personagens novos de destaque são Carmine Lupertazzi, Jr., apelido Little Carmine (Ray Abruzzo), filho de Lupertazzi que mora na Flórida e está mais interessado em seguir sendo um empresário bem sucedido do que em assumir os negócios do pai; Rusty Millio (Frankie Valli), capo da família Lupertazzi que atua como conselheiro de Little Carmine após a morte do pai; Billy Leotardo (Chris Caldovino), irmão mais novo de Phil e seu tenente; Lorraine Calluzzo (Patti D'Arbanville), princesa da máfia que contava com a proteção de Lupertazzi, mas pode se ver em maus lençóis após sua morte; Sal Vitro (Louis Mustillo), paisagista que se vê no meio de uma disputa entre Tony e Feech; Quintina Blundetto (Rae Allen), mãe de Tony B e irmã de Livia Soprano; Dante Greco (Anthony J. Ribustello), que trabalha para Tony; Robert Wegler (David Strathairn), conselheiro pedagógico da escola de AJ, que se apaixona por Carmela; e JT Dolan (Tim Daly), roteirista que Christopher conhece nos Narcóticos Anônimos e convence a escrever um roteiro de um filme sobre a máfia que ele irá produzir. A partir da quinta temporada, Barbara Giglione passa a ser interpretada por Danielle Di Vecchio.

A quinta temporada teria audiência mais baixa que a quarta, mas ainda assim mais alta que as três primeiras. Seria a primeira a ganhar o Emmy de Melhor Série de Drama, ganhando também outros três (Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama, para Imperioli, Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama, para de Matteo, e Melhor Roteiro para uma Série de Drama, pelo episódio Long Term Parking) e sendo indicada a mais 16, para um total de 20: Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini), Melhor Atriz em uma Série de Drama (Falco), Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Buscemi), Melhor Direção de Arte para uma Série de Única Câmera, Melhor Fotografia para uma Série de Única Câmera, Melhor Elenco para uma Série de Drama, Melhor Figurino para uma Série, Melhor Mixagem de Som para uma Série, três de Melhor Edição de Imagem para uma Série de Drama de Única Câmera, dois de Melhor Diretor em uma Série de Drama, e outros três de Melhor Roteiro para uma Série de Drama. No Globo de Ouro, seria indicada a Melhor Série de Drama, Melhor Atriz em uma Série de Drama (Falco), Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Imperioli), e Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama (de Matteo), mas não ganharia nenhum.

Mesmo com todo o sucesso, Chase seguia insatisfeito, principalmente por achar que, se a série ficasse no ar por muito tempo, sua qualidade poderia cair. Isso o levaria a pedir uma reunião com os executivos da HBO, durante a qual ficaria acertado que a sexta temporada seria a última, e que ele teria mais um ano sabático para poder definir com calma como fecharia as pontas soltas e daria um final digno para a série. Enquanto traçava as linhas gerais da história e se reunia com os roteiristas, entretanto, ele chegaria à conclusão de que uma única temporada de 13 episódios não seria suficiente para tudo o que ele planejava fazer, e decidiria dividir a última temporada em duas partes. Assim, a "sexta temporada parte um" teria 12 episódios, exibidos entre 12 de março e 4 de junho de 2006.

O principal tema da primeira parte da sexta temporada era a redenção, com vários dos personagens recebendo oportunidades de largar a vida de crimes, mas nem todos aceitando. Novos personagens incluem Julianna Skiff (Julianna Margulies), advogada que tem casos amorosos tanto com Tony quanto com Christopher; Butch De Concini (Gregory Antonacci), capo da família Lupertazzi; Carlo Gervasi (Arthir J. Nascarella), capo da família DiMeo; Kelli Lombardo (Cara Buono), nova noiva de Christopher; Blanca Selgado (Dania Ramirez), namorada de AJ, que é bem mais velha que ele e trabalha para Tony; Ron Goddard (Michael Kelly), agente da divisão anti-terrorismo do FBI; James Zanconi, apelido Sussurro (Lenny Venito), padrinho de Christopher nos Narcóticos Anônimos; Gerry Torciano (John Bianco), que Phil está treinando para ser seu sucessor; Marie Spatafore (Elizabeth Bracco, irmã de Lorraine), esposa de Vito e prima de Phil; e Jim Witowski (John Costelloe), que trabalha em um diner, é bombeiro voluntário e faz amizade com Vito.

A "sexta temporada parte dois" teria nove episódios, exibidos entre 8 de abril e 10 de junho de 2007, e temática diametralmente oposta à primeira parte, com os personagens abraçando sua maldade e agindo como verdadeiros criminosos; nela, a animosidade entre Tony e Phil chega a um ápice, e a falta de uma mão forte no comando leva a uma guerra entre as famílias. Propositalmente, a série termina com um final aberto, com a paz sendo feita entre as famílias e tudo retornando mais ou menos ao estado em que estava antes da guerra, mas sem que Tony alcance uma redenção, como era desejo de muitos espectadores - a última cena do último episódio, aliás, é uma das mais tensas de toda a série.

Ambas as partes da sexta temporada seriam gigantescos sucessos de crítica; a audiência de cada uma delas seria mais baixa que a da terceira, mas mais alta que as das duas primeiras. A parte um seria indicada a sete Emmys, mas só ganharia um, de Melhor Roteiro para uma Série de Drama; as demais indicações seriam para Melhor Série de Drama, Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Imperioli), dois de Melhor Diretor em uma Série de Drama, Melhor Fotografia para uma Série de Única Câmera, e Melhor Figurino para uma Série. A parte dois levaria mais uma vez o Emmy de Melhor Série de Drama, levando também um de Melhor Diretor em uma Série de Drama, e um de Melhor Roteiro para uma Série de Drama (pelo episódio Made in America), e sendo indicada aos de Melhor Ator em uma Série de Drama (Gandolfini), Melhor Atriz em uma Série de Drama (Falco), Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama (Imperioli), dois de Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama (Bracco e Turturro), Melhor Ator Convidado em uma Série de Drama (Daly), Melhor Fotografia para uma Série de Única Câmera, Melhor Edição de Imagem para uma Série de Única Câmera, Melhor Mixagem de Som para uma Série de Comédia ou Drama de Uma Hora, e outros dois de Melhor Roteiro para uma Série de Drama, para um total de 14 indicações. No Globo de Ouro, Falco seria indicada ao prêmio de Melhor Atriz em uma Série de Drama duas vezes, uma por cada parte, mas não ganharia nenhum dos dois.

Como o elenco principal de Família Soprano não era muito conhecido do público em geral, nas primeiras temporadas Chase convidaria atores de renome para participar de um ou dois episódios, visando dar uma incrementada na audiência; conforme a série se tornava mais e mais famosa, entretanto, muitos atores passariam a se oferecer para papéis, mesmo que pequenos, enquanto outros eram facilmente convencidos a aceitar participações especiais. Do elenco fixo, os nomes mais famosos seriam Heard, Bogdanovich, Patrick, Pantoliano, Sciorra, Loggia, Buscemi, Margulies e Strathairn, mas também podem ser citados grandes nomes do cinema e TV que participaram pelo menos de um episódio, como Lauren Bacall, Daniel Baldwin, Annette Bening, Polly Bergen, Sandra Bernhard, Paul Dano, Charles S. Dutton, Jon Favreau, Janeane Garofalo, Hal Holbrook, Tim Kang, Elias Koteas, Ben Kingsley, Linda Lavin, Ken Leung, Sydney Pollack, Wilmer Valderrama, Alicia Witt e Burt Young. Ray Liotta chegaria a negociar sua participação para um papel fixo na terceira e depois na quarta temporada, mas acabaria não conseguindo conciliar as gravações com outros compromissos.

Ao longo dos anos, Família Soprano seria eleita pela Guilda dos Roteiristas da América a série com os melhores roteiros em todos os tempos, e pelo TV Guide a melhor série de TV de todos os tempos, também ficando em primeiro numa eleição das 100 melhores séries de TV de todos os tempos da revista Rolling Stone. Para muitos críticos, ela foi a responsável por inaugurar a "segunda Era de Ouro da televisão", que levaria às produções cinematográficas que hoje são comuns nos canais a cabo e streaming.

Gandolfini, infelizmente, aproveitaria pouco esse sucesso: em 2013, exatamente seis anos e nove dias após a exibição do último episódio da série, ele estava em Roma de férias com a família, quando passou mal e faleceu subitamente de ataque cardíaco, aos 51 anos. O governo da Itália fez uma homenagem a ele, e o prefeito de Nova Jérsei decretou luto oficial no dia em que seu corpo retornou aos Estados Unidos; Bruce Springsteen, que estava em turnê, dedicou um de seus shows na Inglaterra a ele, com Van Zandt, no palco, visivelmente emocionado. Quanto ao restante do elenco, todos sem dúvida se tornaram muito mais famosos após a série, mas infelizmente não conseguiram outros papéis de grande destaque, à exceção de Imperioli, que hoje, além de atuar, é diretor e roteirista (tendo feito sua estreia como ambos ainda em Família Soprano), e teve grande destaque na série The White Lotus, de 2022, pela qual recebeu mais uma indicação ao Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama.

Para terminar, vale citar que, em 2021, estrearia nos cinemas o filme The Many Saints of Newark, escrito por Chase e Lawrence Konner e dirigido por Alan Taylor, que é ambientado nas décadas de 1960 e 1970 e serve como uma "prequência" de Família Soprano, trazendo Michael Gandolfini, filho de James, como um jovem Tony Soprano. O filme conta de forma romanceada os eventos da Revolta de 1967, com a família DiMeo no centro da ação. O elenco conta ainda com Alessandro Nivola como Dickie Moltisanti (pai de Christopher), Leslie Odom, Jr. como Harold McBrayer, Jon Bernthal como Johnny Soprano (pai de Tony), Corey Stoll como Junior Soprano, Vera Farmiga como Livia Soprano, Billy Magnussen como Paulie, Samson Moekiola como Pussy, John Magaro como Silvio, Alexandra Intrator como Janice Soprano, e Ray Liotta como os gêmeos Hollywood Dick e Sally Moltisanti.

Mas, pra terminar mesmo, eu preciso citar a existência do game The Sopranos: Road to Respect, produzido pela THQ e lançado em 2006 para o Playstation 2. Ambientado entre a quinta e a sexta temporadas, nele o jogador controla Joey LaRocca (que não existe na série), filho ilegítimo de Pussy, que luta para ganhar o respeito de Tony e entrar para a organização. Vários personagens da série estão no game, com Joey podendo interagir com todos eles, e todos sendo dublados por seus atores originais. Eu nunca joguei, mas, pelo que eu li, parece não ser muito bom.

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