segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Escrito por em 10.11.14 com 0 comentários

No Doubt

Quando eu escrevi no post 500 que achava que não ia fazer mais posts sobre música, eu achava mesmo. Afinal, os últimos estavam bem distantes, e eu já não me ligava tanto assim em música para ter novos favoritos ou me animar a falar dos antigos. Quando eu comprei um MP3 e passei a ouvi-lo ao ir e voltar do trabalho, porém, isso mudou. Praticamente toda semana eu escuto alguma coisa que me deixa com vontade de escrever um post. Dessa vez, foi No Doubt.

Curiosamente, ao contrário de muitas outras bandas, eu não conheci o No Doubt através da Mtv, mas do rádio. Eu estudava no Cefet, e, mais ou menos como agora, ia para lá ouvindo música - com a diferença de que, na época, era um walkman enorme que só tinha rádio FM e fita cassete, e o deck cassete estava com defeito, por isso, eu ia ouvindo rádio. E, um dia, ouvi uma música que achei muito curiosa, chamada Spiderwebs. O que mais chamou minha atenção foi que a música tinha metais (trombone e trumpete) mas uma segunda coisa que chamou minha atenção foi a voz da moça que cantava, bem diferente do que eu estava acostumado a ouvir. Alguns dias depois, descobri que essa música era do No Doubt, e conheci outra, Just a Girl. Como se aproximava alguma ocasião na qual minha namorada da época iria me dar um presente (não me lembro se era meu aniversário, dia dos namorados ou Natal), pedi a ela o CD do No Doubt. Na época, eu achava que só existia um.

Felizmente ela me deu o certo, Tragic Kingdom, até porque devia ser o único que vendia no Brasil. Gostei muito de praticamente todas as faixas, e o ouvi à beça. Pouco tempo depois, a banda estouraria no Brasil com Don't Speak. Curiosamente, Don't Speak era uma das faixas que eu não gostava, não sei bem o porquê. Com a superexposição, acabei deixando o No Doubt meio pra lá. Não comprei os outros álbuns, nem incluí a banda dentre minhas favoritas.

Apesar disso, continuei gostando muito das músicas de Tragic Kingdom, bem como de algumas outras que ouvi depois. Quando comprei o MP3, portanto, gravei nele as músicas do No Doubt que eu tinha. Essa semana, ouvindo, justamente, Spiderwebs, achei que a banda seria um bom tema para um post. E voilà, hoje é dia de No Doubt no átomo.

A primeira formação do No Doubt (cujo nome significa "sem dúvida") foi criada em 1986, quando os amigos Eric Stefani e John Spence, da cidade de Anaheim, Califórnia, Estados Unidos, na época com 19 e 17 anos, respectivamente, decidiram criar uma banda de garagem. Eles espalharam anúncios pelos postes da rua, chamaram alguns amigos, e acabaram chegando a uma formação que contava com nada menos que oito pessoas, incluindo um saxofonista e um trumpetista, com Eric nos teclados, Spence nos vocais, e a irmã de Eric, Gwen Stefani, também de 17 anos, como backing vocal. A banda ensaiava na garagem da família Stefani (sobrenome de origem italiana que se pronuncia "istefâni", e não "istéfani" como a Princesa de Mônaco), enquanto tentava convencer bares e casas noturnas da cidade a deixá-los tocar por lá.

Após muita insistência, eles conseguiram marcar algumas apresentações. Em uma delas, no início de 1987, Tony Kanal, filho de imigrantes indianos, nascido em Londres, 16 anos, residente em Anaheim desde os onze, estava na plateia. Se apaixonando pelo som da banda, ele praticamente imploraria por um lugar para Eric, até conseguir substituir o baixista Chris Leal, que decidiu se dedicar a outros afazeres. Gwen se apaixonou por Kanal, mas o relacionamento demorou para deslanchar, porque, sendo ela a única menina em uma banda de meninos, havia uma espécie de regra não-oficial de que ninguém da banda poderia namorá-la. Kanal e Gwen começaram a namorar no final de 1987, mas mantiveram seu relacionamento em segredo por mais de um ano.

Em dezembro de 1987, o No Doubt conseguiria seu primeiro contrato para uma grande apresentação, no famoso Roxy Theatre, em uma festa de fim de ano dos trabalhadores da indústria da música californiana. Essa poderia ter sido a grande chance de a banda estourar, mas, poucos dias antes da data marcada, Spence cometeu suicídio, deixando uma carta de duas páginas na qual dizia não estar conseguindo lidar com a pressão de ser o vocalista de uma banda em ascenção. Atordoados, os demais integrantes chegaram a pensar em desistir de tudo, mas, após muita discussão, decidiram prosseguir, com o até então saxofonista Alan Meade como vocalista, e um saxofonista novo, Eric Carpenter. O show no Roxy, entretanto, não seria realizado, o que fez com que a banda tivesse de recomeçar a busca por uma grande chance.

Em 1988, dois novos intengrantes se juntariam à banda, o guitarrista Tom Dumont, ex-integrante da banda de heavy metal Rising, que estava descontente com a cena heavy metal da época - segundo ele, as bandas estavam mais preocupadas em vestir couro e vinil do que em fazer música - que substituiu o guitarrista da formação original, Jerry McMahon; e o baterista Adrian Young, que substituiu Chris Webb. No final daquele ano, Meade também decidiu deixar a banda, e, por consenso geral, Gwen foi promovida a vocalista. Vários trumpetistas, saxofonistas e até trombonistas diferentes também iriam e viriam nos anos seguintes.

Em 1989, a banda estava finalmente rumo ao sucesso, com shows marcados no Roxy, no Fender's Grand Ballroom e em várias universidades da Califórnia, e abrindo shows para as bandas Untouchable, Fishbone e para o Red Hot Chili Peppers. Muitos desses shows tinham na plateia o empresário Tony Ferguson, que se impressionou com a presença de palco de Gwen e com a devoção dos fãs do No Doubt, decidindo convidá-los para fazer parte da recém-criada gravadora Interscope Records, com a qual a banda assinaria em 1990. Problemas com o gerenciamento da gravadora, porém, fariam com que seu primeiro álbum, também chamado No Doubt, só fosse lançado em março de 1992.

O No Doubt sofreria, então, com um problema de timing: o som da banda era alegre, animado e influenciado por ritmos jamaicanos, especialmente o ska, ritmo que é considerado o precursor do reggae, e que no final da década de 1980, quando o No Doubt estava começando, fazia grande sucesso no sul da Califórnia. Em 1992, porém, o que fazia sucesso nos Estados Unidos era um ritmo completamente antagônico, o grunge de Seattle, com suas letras depressivas, guitarras distorcidas e vocais soturnos que não podiam contrastar mais com os trumpetes e trombones do No Doubt e com a voz aguda e por muitos considerada infantil de Gwen - que, na época, só para constar, já estava com 21 anos. O resultado foi que a primeira tiragem do álbum não vendeu quase nada, o que levou a Interscope à decisão de não investir nele - nem música de trabalho eles lançaram, embora concordassem em produzir um videoclipe da música Trapped in a Box.

Na turnê que se seguiu ao lançamento, o No Doubt não conseguiu atrair no restante do país o mesmo público que atraía no sul da Califórnia, principalmente porque, por decisão da gravadora, o álbum nem foi enviado para algumas cidades. No fim, o álbum venderia apenas 30.000 cópias e seria considerado um grande fracasso. Pior ainda, eles já estavam trabalhando no próximo álbum, mas a Interscope mandou que parassem, descartou tudo o que já tinham preparado, e designou o compositor Matthew Wilder para "assumir o controle criativo" da banda. Desanimado, Eric decidiria deixar a banda e se dedicar a outros projetos - ele acabaria se tornando desenhista de séries de animação, trabalhando, inclusive em Os Simpsons. Com a saída de Eric, o No Doubt ficaria com a formação que tem até hoje: Gwen, Kanal, Young e Dumont, com mais um trumpetista e um trombonista que não são membros fixos da banda, sendo contratados para os shows e gravações.

O quarteto não quis se dar por vencido após esse imbróglio, e decidiu apostar em uma estratégia arriscada: reuniu algumas canções já gravadas, gravou algumas outras pagando um estúdio de seu próprio bolso, e, em março de 1995, lançou, de forma independente, um segundo álbum, chamado The Beacon Street Collection. "Beacon Street" era o nome da rua na qual moravam os Stefani, onde o No Doubt surgiu e continuava a se reunir até então. O quarteto arcou com todos os custos de gravação, prensagem, impressão e distribuição, criando uma companhia chamada Beacon Street Records. Felizmente, deu certo: com um som mais maduro, e com influências do punk rock, o álbum foi um grande sucesso, se tornando um dos mais vendidos na Califórnia naquele ano, e vendendo, em todo o país, mais de cem mil cópias - mais de três vezes mais que o álbum anterior. A única coisa negativa do lançamento do segundo álbum foi que Kanal decidiu terminar o relacionamento com Stefani durante sua produção, alegando "estar precisando de espaço". Gwen, porém, virou mais esse percalço a seu favor, e escrevu uma penca de músicas sobre seu relacionamento com Kanal, inclusive sobre seu término.

Ao ver como um álbum de distribuição independente estava vendendo bem, a Interscope decidiu voltar atrás e devolver o controle criativo para o quarteto. Mais que isso, ela desejava lançar um novo álbum o mais rápido possível, para tentar capitalizar sobre o sucesso de The Beacon Street Collection. O No Doubt voltaria aos estúdios de gravação, gravaria várias das músicas escritas por Gwen nesse meio tempo, mais algumas que já tinham mais ou menos prontas, e, em sete meses, mais um álbum estava sendo lançado.

Tragic Kingdom, lançado em outubro de 1995, foi o maior sucesso da carreira do No Doubt. Sua principal música de trabalho, Don't Speak (que falava, logicamente, sobre o fim do relacionamento de Gwen e Kanal), ficou no primeiro lugar da parada da Billboard por 16 semanas não-consecutivas, estabelecendo um recorde, além de ser indicada a dois prêmios Grammy, de Melhor Performance Pop de Banda ou Dupla com Vocal (perdendo para Free as a Bird, dos Beatles) e de Canção do Ano (perdendo para Sunny Came Home, de Shawn Colvin). Don't Speak foi a terceira música de trabalho do álbum, sendo a primeira Just a Girl, que tocava praticamente de forma ininterrupta na Califórnia, e é considerada a principal responsável pelo sucesso do grupo junto ao público mainstream. Como o interesse do público se mantinha em alta, nada menos que sete músicas - metade do álbum - foram lançadas como singles e enviadas para as rádios como músicas de trabalho. Além de ser indicado ao Grammy de Melhor Álbum de Rock (perdendo para Sheryl Crow) e garantir a indicação do No Doubt ao de Melhor Banda ou Artista Novo (no qual concorreu com Garbage e Jewel, mas perdeu para LeAnn Rhymes), Tragic Kingdom ganharia oito discos de platina, vendendo 16 milhões de cópias no mundo inteiro e se tornando um dos álbuns de rock mais vendidos de todos os tempos, proeza que motivou a Interscope a relançar No Doubt, para tentar faturar mais alguns trocados.

O álbum também acabou gerando uma disputa judicial: no início de 1995, quando achava que daquele mato já não iria sair mais nenhum coelho, a Interscope simplesmente desistiu do No Doubt, e o passou para outra gravadora, a Trauma Records, de propriedade do produtor Paul Palmer. Quando a Interscope decidiu voltar atrás, Palmer a acusou de querer ganhar dinheiro com um artista que não era mais dela. A discussão sobre se a Interscope podia ou não lançar material do No Doubt foi parar na justiça, mas acabou decidida com um acordo extrajudicial, através do qual a Trauma recebeu um bom dinheiro e teve garantida a inclusão de seu nome e logotipo em todas as futuras reimpressões do álbum, como se ele tivesse sido lançado em conjunto pela Trauma e a Interscope.

No início de 1996, a banda saiu em turnê para promover Tragic Kingdom. A procura foi tanta que a turnê foi esticada, e esticada, e acabou durando quase dois anos. Um desses shows, realizado no Honda Center (arena que pertence ao famoso time de hóquei no gelo Anaheim Ducks), seria filmado e lançado em VHS pela Interscope em novembro de 1997 com o nome de Live in the Tragic Kingdom. Também em 1997, a Interscope decidiria relançar The Beacon Street Collection, já que havia demanda dos fãs e ela não tinha mesmo nenhum material novo. Após retornar da turnê, a banda decidiu não começar a trabalhar em seu álbum seguinte imediatamente, preferindo se dedicar a outros projetos, como regravações de I Throw My Toys Around, de Elvis Costello, para a trilha do filme dos Rugrats, e de Hateful, para o tributo à banda The Clash, Burning London: The Clash Tribute.

Gwen começaria um romance com Gavin Rossdale, vocalista da banda Bush - que, ironicamente, fazia parte do catálogo da Trauma - e se dedicaria a participações, sem o restante da banda, em músicas das bandas Bush, Fishbone, The Brian Setzer Orchestra e até do cantor Prince. Ela escreveria uma música sobre seu relacionamento com Rossdale, chamada New, que seria lançada como single e incluída na trilha sonora do cultuado filme Go - Vamos Nessa!, de 1999.

New também seria incluída e se tornaria a primeira música de trabalho do quarto álbum da banda, Return of Saturn, lançado em abril de 2000. Considerado pelos críticos como mais maduro e "sombrio" que o anterior, o álbum tinha várias músicas que falavam do relacionamento de Gwen com Rossdale, como Ex-Girlfriend e Bathwater, talvez para manter a tradição. Return of Saturn foi um grande sucesso de público, com suas músicas de trabalho ficando dentre as mais pedidas nas rádios, mas, contraditoriamente, vendeu pouco, sequer entrando no Top 100 dos Estados Unidos. O resultado foi o contrário da última vez: a enorme turnê de divulgação prevista acabou encurtada, e tendo shows apenas na América do Norte ao invés de no mundo inteiro. Como curiosidade fofa, vale citar que, em agosto de 2000, a banda divulgaria o álbum no programa VH1 Storytellers, cantando algumas faixas acompanhados de Alain Johannes, vocalista e guitarrista da banda Eleven, e amigo dos membros do No Doubt, e de Eric Stefani, na primeira vez em que tocou com a banda desde sua saída.

Logo após a turnê de Return of Saturn, a banda já voltaria aos estúdios para o lançamento de seu quinto álbum, Rock Steady, de dezembro de 2001. Gravado na Jamaica, o álbum teve forte influência de ritmos daquele país, principalmente o reggae, o dancehall e o rocksteady que lhe dá nome. Suas duas principais músicas de trabalho, Hey Baby e Underneath It All (que conta com a participação da maior cantora de dancehall da Jamaica, Lady Saw), entrariam para o Top 5 da Billboard, e renderiam ao No Doubt seus dois primeiros Grammys, ambos de Melhor Performance Pop de Banda ou Dupla com Vocal (em dois anos seguidos, já uma das músicas foi lançada em 2002 e a outra em 2003, e é o ano de lançamento da música, não do álbum, que conta). Para retribuir a participação de Gwen em uma de suas músicas, Prince escreveu e produziu a faixa Waiting Room, que chegou a interpretar em alguns de seus shows. Gwen, aliás, continuou fazendo múltiplas participações em trabalhos de outros artistas, sendo as mais dignas de nota as parcerias com o DJ Moby e a com a rapper Eve. A banda também regravaria Love to Love You Baby, de Donna Summer, para a trilha do filme Zoolander.

Após a turnê de lançamento de Rock Steady, a banda decidiu dar um tempo para descansar. Durante esse tempinho, eles lançariam duas coletâneas, The Singles 1992–2003, apenas com as faixas de seus cinco álbums que foram lançadas como singles e mais uma inédita, It's My Life, regravação de um sucesso dos anos 1980 da banda Talk Talk, que renderia ao No Doubt sua quarta indicação ao Grammy de Melhor Performance Pop de Banda ou Dupla com Vocal (perdida para Heaven, de Los Lonely Boys); e Everything in Time, uma coleção de músicas gravadas mas jamais lançadas, remixes, e outras lançadas apenas em singles. Ambos os álbums faziam parte da Boom Box, caixa especial que continha também Live in the Tragic Kingdom, agora em DVD, e The Videos 1992–2003, um DVD com todos os videoclipes da banda. Outro DVD, Rock Steady Live, seria lançado separadamente, e continha o registro de um show em Long Beach, Califórnia, parte da turnê de Rock Steady.

Em 2003, Gwen, que se casou no ano anterior com Rossdale, começaria a criar músicas com uma pegada mais próxima ao new wave e ao dance, com forte influência dos anos 1980. No ano seguinte, o No Doubt lançaria mais uma regravação, Monkey Man, da banda Toots and the Maytals, e sairia em uma curta turnê acompanhando o Blink 182. Ao retornar, eles decidiriam entrar em um longo hiato, durante o qual Gwen gravaria as músicas dance que compôs e lançaria seu primeiro álbum solo, Love. Angel. Music. Baby., de novembro de 2004. O álbum, que alcançaria o quinto lugar na parada da Billboard, seria um gigantesco sucesso, encantando a crítica e rendendo um disco de platina triplo, além de nada menos que seis indicações ao Grammy, de Gravação do Ano, Álbum do Ano, Melhor Álbum Pop com Vocais, Melhor Colaboração entre Rap e Canção e dois de Melhor Performance Pop Vocal Feminina (um por What You Waiting For? e um por Hollaback Girl). Infelizmente, não ganhou nenhum.

Gwen sairia em turnê para divulgar seu álbum em 2005, mas teria de interrompê-la devido a se descobrir grávida de seu primeiro filho (a quem decidiu chamar de Kingston James McGregor Rossdale, sendo que Kingston é o nome da capital da Jamaica), que nasceria em 2006. De molho, ela decidiria gravar um segundo álbum, The Sweet Escape, lançado em dezembro de 2006, que não foi tão laureado por ser considerado pela crítica "mais do mesmo" - muitos o consideraram semelhante demais ao anterior, quase que como uma continuação, o que não costuma ser bem visto pela crítica musical, que gosta de criatividade. Em compensação, ele chegou ao terceiro lugar da Billboard, rendendo a Gwen mais um disco de platina. Para divulgá-lo, ela sairia em uma turnê mundial, com quase o dobro de shows previstos em relação à anterior.

Enquanto Gwen estava em turnê, o restante da banda decidiu começar a trabalhar no sexto álbum do No Doubt. A ideia inicial era ter tudo quase pronto para finalizar quando Gwen estivesse disponível e lançar logo em seguida, mas o cronograma teve de ser adiado quando Gwen se descobriu grávida de seu segundo filho (que, por algum motivo bizarro, se chama Zuma Nesta Rock Rossdale), que nasceria em 2008. A banda, então, decidiu marcar o lançamento do novo álbum para 2010, e sair em uma nova turnê, na qual se apresentou junto com Paramore, The Sounds, Janelle Monáe, Bedouin Soundclash, Katy Perry, Panic! at the Disco e Matt Costa, em 2009. Atrasos nas gravações, porém, fariam com que o sexto álbum, chamado Push and Shove, só fosse lançado em setembro de 2012. Com um estilo mais dançante e mais pop, Push and Shove fez um sucesso moderado, agradando a crítica e chegando ao terceiro lugar da parada da Billboard, mas rendendo apenas duas músicas de trabalho, nenhuma das duas especialmente bem sucedida.

Após o lançamento de Push and Shove, a banda saiu novamente em turnê, e divulgou pela internet que já estava trabalhando em seu álbum seguinte, previsto para 2014. Esse novo álbum teve de ser mais uma vez adiado por causa de Gwen, que, esse ano, estreou na função de treinadora do programa the Voice e deu a luz a seu terceiro filho, Apollo Bowie Flynn Rossdale. Segundo entrevistas, a banda está deixando correr, aproveitando o sucesso e preparando o novo álbum para ser lançado no momento mais propício.

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