1973
Após a morte de Walt Disney, os animadores da Disney tiveram que lidar com um problema: era sempre ele quem escolhia pessoalmente qual seria o próximo Clássico no qual o estúdio iria trabalhar. Sem Disney, alguém teria que dar o primeiro passo e escolher uma história. E quem o fez foi o animador Ken Anderson, que já havia trabalhado em Branca de Neve, Cinderela e Mogli, dentre outros.
Anderson se lembrou que, em uma reunião com Disney, surgiu a ideia de se fazer um desenho tendo como protagonista o personagem Reynard, a Raposa, uma raposa antropomórfica das lendas anglo-saxãs e fábulas franco-germânicas. Disney acabou não gostando da ideia porque, apesar de Reynard já ter protagonizado histórias infantis, era um personagem controverso, tido como arruaceiro, enganador e até mesmo anti-semita - ou seja, totalmente inapropriado para ser o herói de um Clássico Disney. Diante desse argumento, a ideia foi posta de lado.
A sugestão de Anderson era ressucitar essa ideia, mas usando outra famosa lenda anglo-saxã no lugar da de Reynard: a de Robin Hood. Ao invés de humanos, os personagens seriam todos animais antropomórficos, correspondentes aos da lenda de Reynard. Assim, Robin seria uma raposa, João Pequeno um urso, o Xerife de Nottingham um lobo - correspondente ao lobo Isengrim, rival de Reynard na lenda - e o Príncipe João um leão - assim como Noble, o Rei da lenda de Reynard. A sugestão foi bem recebida, e Robin Hood foi posto em produção como o próximo Clássico Disney após Os Aristogatas.
A versão Disney da lenda de Robin Hood é narrada pelo Galo Trovador (Alan-a-Dale no original, voz de Roger Miller), e conta as peripécias de Robin Hood (Brian Bedford) e seu parceiro João Pequeno (Phil Harris) na Inglaterra, durante o reinado do Príncipe João (Peter Ustinov), que assimiu o trono enquanto seu irmão, o Rei Ricardo Coração de Leão (também Peter Ustinov), foi lutar nas cruzadas, hipnotizado pela cobra Sir Chio (Terry Thomas), principal assecla de João. Manhoso, mimado e ciumento do irmão, o Príncipe João governa com mão de ferro, aumentando os impostos cada vez mais. Isso faz com que Robin se revolte, e passe a roubar do tesouro de João para distribuir o dinheiro aos pobre e desvalidos.
Enquanto tenta roubar o tesouro, Robin é perseguido pelo implacável Xerife de Nottingham (Pat Buttram), cidade à beira da Floresta de Sherwood, onde Robin se esconde. Dentre os pobres habitantes explorados de Nottingham estão o Frei Tuck (Andy Devine), pároco da cidade e que ajuda Robin em segredo; o cachorro Otto (Pat O'Malley); o ratinho Sexton (John Fiedler) e sua esposa (Barbara Luddy), que moram na igreja; e os coelhos Skippy (Billy Whittaker), Tagalong (Dori Whittaker) e Sis (Dana Laurita) e a tartaruga Toby (Richie Sanders), quatro crianças que brincam de faz de conta fingindo que são Robin Hood e seus amigos. Durante uma brincadeira, elas acabam conhecendo Lady Marian (Monica Evans), paixão do passado de Robin, e que hoje vive no castelo de João com Lady Clara (Lady Kluck no original, voz de Carole Shelley). Sabendo da paixão de ambos, o Príncipe João arma uma cilada para Robin, um torneio de arqueiria cujo vencedor receberá um beijo de Lady Marian.
Robin Hood foi produzido em uma época de incertezas, e a ordem foi cortar custos ao máximo. Isso resultou em várias cenas de "animação reciclada", nas quais os animadores desenhavam por cima de cenas de outros desenhos anteriores para poupar o trabalho de criar cenas novas. Na cena da dança ao som de The Phony King of England, mais famosa canção do filme, por exemplo, a dança entre João Pequeno e Lady Clara é reclicada da dança entre Balu e Rei Lui em Mogli, a de Robin e Marian é reciclada da dança entre O'Malley e Duquesa em Os Aristogatas, e vários dos movimentos de Marian são reciclados de Branca de Neve, da cena em que ela dança com os anões. Algumas cenas do próprio Robin Hood seriam usadas mais de uma vez ao longo do filme, como os coelhinhos rindo, ou o Xerife de Nottingham parecendo desconfiado. Alguns efeitos sonoros também foram reciclados, como a cena na qual Lady Clara tapa a tromba de um elefante que daria um alarme, que reutiliza um som de Mogli; os sinos na igreja no casamento de Robin e Marian, reutilizados de Cinderela; e até mesmo a música tocada na cena na qual os coelhinhos e Toby estão brincando, que é a mesma da cena na qual Faline e Bambi brincam em Bambi. Finalmente, alguns personagens foram totalmente reciclados de Mogli, como os abutres Tiro Certo (Nutsy no original, voz de Ken Curtis) e Biruta (Trigger no original, voz de George Lindsey); Sir Chio, cuja animação de hipnotismo é a mesma de Kaa; e João Pequeno, que usou os mesmos esboços que Balu.
Além de os mesmos esboços, João Pequeno tinha a mesma voz de Balu, Phil Harris, que fez o mesmo tom de voz, como se ambos fossem o mesmo personagem. Peter Ustinov também se utilizou desta "técnica", dando ao Príncipe João a mesma voz que havia feito para Nero em Quo Vadis. No geral, a escolha das vozes acabaria sendo bastante criticada, já que Andy Devine a Patt Buttram eram atores acostumados a filmes de faroeste, o que fez com que o Frei Tuck e o Xerife de Nottingham tivessem um estranho sotaque do sul dos Estados Unidos. Roger Miller, o narrador, também era cantor country, o que levou um crítico a escrever que a versão Disney de Robin Hood parecia ambientada no Alabama.
Robin Hood foi originalmente produzido em fullscreen, mas, como na época a maioria dos cinemas já tinha aparato para exibir filmes em widescreen, e o público começava a procurar filmes nesse formato, uma versão editada foi preparada, cortando alguns elementos da parte de cima e de baixo da tela. Mesmo com todos os esforços para cortar custos, seu orçamento ainda foi de aproximadamente 15 milhões de dólares; felizmente, sua renda foi de 32 milhões, o que fez com que a Disney o considerasse um sucesso. Apesar de ser até hoje popular dentre o público, o filme costuma ser escrachado pela crítica, que o considera um dos piores Clássicos Disney, e primeiro de uma longa era de vacas magras para o estúdio.
Talvez por conta disso, Robin Hood, que estreou em 8 de novembro de 1973, só seria relançado nos cinemas uma única vez, em 1984.
The Many Adventures of Winnie the Pooh
1977
Nem todo mundo sabe, mas o Ursinho Puff - que, por razões de marketing, no início da década de 2000, passou a se chamar, aqui no Brasil, Ursinho Pooh, e hoje, no mundo inteiro, é conhecido por seu nome original em inglês, Winnie the Pooh - não foi uma criação dos Estúdios Disney. O personagem foi criado pelo autor inglês A.A. Milne para o livro de poesias When We Were Very Young, publicado pela primeira vez em 1924, com o nome de "Mr. Edward Bear". Em seu livro seguinte, Winnie the Pooh, de 1926, Milne já daria ao personagem seu nome definitivo, e introduziria os demais personagens de sua turma. Depois disso, Pooh ainda apareceria em dois livros do autor, Now We Are Six, de 1927, e The House at Pooh Corner, de 1928.
Pooh foi baseado no ursinho de pelúcia do filho de Milne, Christopher Robin. Nos livros, Pooh e os demais bichos de pelúcia de Christopher - como o porquinho Leitão (Piglet, no original), o tigre Tigrão (Tigger), o burrinho Bisonho (Eeyore), a mamãe canguru Can (Kanga) e seu filhote Guru (Roo) - são vivos, e vivem incríveis aventuras não somente com Christopher, mas também com animais de verdade - o Coelho e a Coruja, que originalmente não têm nome, mas na dublagem original em português eram chamados de Abel e Corujão - residentes no Bosque dos Cem Acres, uma pequena floresta aos fundos da propriedade dos Milne. Pooh é muito guloso, e está sempre tentando comer o mel fabricado pelas abelhas do bosque, tendo de contar com a ajuda de seus amigos para se livrar das enrascadas que se mete no processo.
Pooh seria a criação mais famosa de Milne, mas não seria nem de longe sua mais querida: como ele pôs no co-protagonista dos livros o mesmo nome de seu filho, o Christopher Robin real começaria a sofrer bullying, e passaria a detestar os livros e os trabalhos do pai. Por essa razão, Milne jamais escreveria histórias com Pooh depois de 1928, e até incluiu uma passagem em The House at Pooh Corner na qual os animais se despedem do menino, e deixam implícito que jamais o verão novamente - sem contar um boato de que Milne teria pensado em matar Pooh no último livro.
Milne faleceria em 1956. Antes disso, passaria todos os direitos de publicação dos livros de Pooh nos Estados Unidos para a editora Dutton, e todos os direitos dos personagens em qualquer meio que não fossem os livros com o grupo Stephen Slesinger Inc. Em seu testamento, ainda determinaria a criação do Pooh Properties Trust, um fundo ligado ao seu espólio, que cuidaria de negociações envolvendo a Dutton, a Stephen Slesinger, e outras partes que, eventualmente, quisessem usar seus personagens.
Em 1960, Walt Disney começaria a negociar com a Stephen Slesinger e com o Pooh Properties Trust, imaginando usar os personagens das histórias de Pooh em um de seus próximos Clássicos. Disney conseguiria os direitos em 1961, e começaria a produção de Puff e a Árvore de Mel (Winnie the Pooh and the Honey Tree), baseado no livro Winnie the Pooh e dirigido por Wolfgang Reitherman.
A época, entretanto, não parecia propícia para um novo longa metragem: dois anos antes, A Bela Adormceida havia causado prejuízo, fazendo com que o estúdio fechasse o ano com as contas no vermelho, e, embora 101 Dálmatas, lançado no começo de 1961, tenha dado lucro, não foi nenhum sucesso estrondoso. O estúdio, que já estava trabalhando em A Espada era a Lei, achou arriscado colocar dois desenhos em produção simultaneamente, e o Ursinho Pooh foi para a gaveta.
Disney, porém, não queria desistir do projeto, e acabou aceitando uma sugestão de Reitherman para que, ao invés de um longa, o desenho, fosse um média metragem, com por volta de 30 minutos, adaptando apenas os dois primeiros capítulos do livro. Assim, Puff e a Árvore de Mel seria produzido paralelamente a Mogli, e lançado um ano antes, em 4 de fevereiro de 1966 - poucos meses antes da morte de Disney.
No desenho, narrado por Sebastian Cabot, o Ursinho Pooh (Sterling Holloway) tenta pegar mel de uma árvore próxima, contando com a ajuda de seus amigos Christopher Robin (voz de Bruce Reitherman; em algumas dublagens no Brasil ele é chamado de Menino Cristóvão, em outras de Paulo Roberto, mas nas mais recentes é Christopher Robin mesmo), Corujão (Hal Smith), Can (Barbara Luddy), Guru (Clint Howard) e Bisonho (Ralph Wright). Como não consegue, ele decide visitar o Coelho (Junius Matthews), que não está em casa, mas tem bastante mel em estoque. Guloso, Pooh come tudo, e fica entalado na porta da toca. Embora o ursinho continue querendo mel, seus amigos têm de ajudá-lo a emagrecer, ou ele jamais sairá dessa enrascada.
O desenho inclui um novo personagem, a Marmota (Gopher no original, também conhecida em português como Roque-Roque, Dentucinho ou, sei lá por quê, Toupeira; voz de Howard Morris), criado por Disney. Os roteiristas ficaram com medo de o Espólio de Milne reclamar da adição, mas isso não aconteceu. Eles reclamaram muito, porém, do final, no qual Pooh consegue se desentalar da toca do Coelho apenas para se ver entalado na colmeia, não tendo aprendido sua lição.
Puff e a Árvore de Mel foi um grande sucesso, o que fez com que Disney encomendasse a produção de mais um média metragem, Puff e o Dia Chuvoso (Winnie the Pooh and the Blustery Day), do qual ele não teria a chance de participar da produção. O estúdio trabalhou no filme normalmente após a morte de Disney, e o finalizou a tempo de estrear nos cinemas em 20 de dezembro de 1968, um ano após Mogli.
Puff e o Dia Chuvoso foi baseado em dois capítulos de The House at Pooh Corner e dois de Winnie the Pooh. Desta vez, o Bosque dos Cem Acres é afligido primeiro por um vendaval, que deixa a todos com frio, faz com que Leitão saia voando como uma pipa, e derruba a casa do Corujão. Quando o vento passa e todos acham que a ameaça passou, vêm uma grande chuva e uma enchente, que fará com que todos tenham de se unir para sobreviver. Puff e o Dia Chuvoso também foi dirigido por Wolfgang Reitherman, e marcou a estreia nos desenhos de Leitão (John Fiedler) e Tigrão (Paul Winchell). Todos os dubladores do primeiro filme repetiram seus papéis, exceto Bruce Reitherman, substituído por Jon Walmsley como a voz de Christopher Robin.
Puff e o Dia Chuvoso fez um sucesso ainda maior que Puff e a Árvore de Mel, ganhando, inclusive, o Oscar de Melhor Curta de Animação. Mesmo com todo esse sucesso, a produção de um novo desenho de Pooh não começaria imediatamente como da primeira vez, demorando alguns anos até que os Estúdios Disney decidissem investir novamente no personagem.
Somente em 1974 começaria a produção de Puff e o Tigre Saltador (Winnie the Pooh and Tigger Too), que estrearia em 20 de dezembro do mesmo ano, dirigido por John Lounsbery. Mais uma vez, todos os dubladores repetiriam seus papéis, exceto as crianças, que já haviam crescido: Jon Walmsley seria substituído no papel de Christopher Robin por Timothy Turner, e Clint Howard seria subsituído por Dori Whitaker no papel de Guru.
Puff e o Tigre Saltador também seria indicado ao Oscar de Melhor Curta de Animação, mas perderia para Closed Mondays. Inspirado em dois capítulos de The House at Pooh Corner, o desenho acompanha Pooh, Leitão e o hiperativo Tigrão enquanto o tigre explora cada canto do Bosque dos Cem Acres em busca de aventuras, interagindo com seus demais habitantes e irritando bastante o Coelho.
Pois bem, depois do lançamento de Puff e o Tigre Saltador, enquanto trabalhavam no próximo Clássico, os produtores dos Estúdios Disney decidiram que seria uma boa ideia reunir todos os três desenhos de Pooh, adicionar algumas cenas novas para ligar as três histórias, e lançá-los como um longa metragem, já que essa era a ideia original de Disney. Assim surgiu As Aventuras do Ursinho Puff, lançado em 11 de março de 1977. Embora fosse um filme "reciclado", As Aventuras do Ursinho Puff fez um grande sucesso, rendendo boas críticas e atraindo um bom público. Para muitos, ele também foi o principal responsável por cimentar a popularidade do Ursinho Pooh e seus amigos nos Estados Unidos.
Para explorar essa popularidade, a Disney, nos anos seguintes, lançaria não somente mais um média metragem, mas também quatro séries de TV, cinco especiais para a TV, nove filmes lançados direto em vídeo e quatro novos filmes para o cinema.
O primeiro dessa turma toda foi o especial para a TV Winnie the Pooh Discovers the Seasons, curta em tom educativo exibido em 6 de setembro de 1981, no qual Pooh ganha um calendário de presente de Christopher Robin, e decide explorar as mudanças pelas quais o Bosque dos Cem Acres passa com a chegada de cada nova estação do ano. Em 11 de março de 1983, estrearia nos cinemas Winnie the Pooh and a Day for Eeyore, média metragem baseado em um capítulo de Winnie the Pooh e um de The House at Pooh Corner, no qual Pooh, Tigrão e Leitão decidem fazer uma festa para Bisonho, que está sempre muito triste. Também em 1982, em 18 de abril, estrearia, no Disney Channel, Welcome to Pooh Corner, série de TV com atores vestidos como os personagens do Bosque dos Cem Acres. Welcome to Pooh Corner ficaria no ar até 1986, com um total de 120 episódios.
Em 17 de janeiro de 1988, estrearia na ABC a primeira série animada de Pooh, As Novas Aventuras do Ursinho Puff (The New Adventures of Winnie the Pooh), exibida por aqui no SBT na década de 1990, o que ajudaria a popularizar o personagem no Brasil. Com um total de quatro temporadas e 50 episódios - 32 deles compostos de dois desenhos cada - a série ficaria no ar até 2 de novembro de 1991. Em 14 de dezembro de 1991, a ABC exibiria um especial de Natal, Winnie the Pooh and Christmas Too. Depois disso, Pooh ficaria meio sumido, e só retornaria em 1996, com o especial de Halloween Boo to You Too! Winnie the Pooh, exibido em 25 de outubro daquele ano pela ABC.
Em 1997, Pooh estrelaria seu primeiro longa metragem, A Maior Aventura do Ursinho Puff (Pooh's Grand Adventure: The Search for Christopher Robin), lançado direto em vídeo, no qual Pooh e seus amigos acreditam que Christopher Robin foi sequestrado e partem para salvá-lo. Em 22 de novembro de 1998 iria ao ar mais um especial da ABC, dessa vez um especial do Dia de Ação de Graças, chamado A Winnie the Pooh Thanksgiving. O último especial da ABC seria de dia dos namorados, Winnie the Pooh: A Valentine for You, exibido em 13 de fevereiro de 1999.
Também em 1999, Pooh ganharia mais um longa metragem lançado direto em vídeo, Ursinho Puff: Tempo de Agradecimento (Winnie the Pooh: Seasons of Giving). De forma semelhante a As Aventuras do Ursinho Puff, esse desenho consistia de três outros desenhos já lançados anteriormente - o especial A Winnie the Pooh Thanksgiving e dois episódios da série As Novas Aventuras do Ursinho Puff, ligados por novas cenas e com novas canções, compostas pelos Sherman Brothers especialmente para ele. Em 11 de fevereiro de 2000, Pooh voltaria aos cinemas, com o lançamento de Tigrão, o Filme (The Tigger Movie), no qual Tigrão não aceita ser o único tigre do mundo, e parte para encontrar outros iguais a ele.
Em 2001, estrearia, em 11 de janeiro, a terceira série para a TV de Pooh, O Livro do Pooh (The Book of Pooh), ambientada alguns anos após os eventos dos livros de Milne, e que usava bonecos animados em cenários de computação gráfica. Essa série ficaria no ar até julho de 2003, e teria 70 episódios, dando origem, ainda, a mais um longa lançado diretamente em vídeo e DVD, O Livro do Pooh: Histórias do Coração (The Book of Pooh: Stories from the Heart), de 2001. Mais um filme direto para DVD seria lançado em 2002, Ursinho Pooh: Um Ano Muito Feliz (Winnie the Pooh: A Very Merry Pooh Year), que reunia o especial de Natal Winnie the Pooh and Christmas Too e mais um episódio inédito, no qual Pooh e seus amigos comemoram o Ano Novo.
Pooh voltaria aos cinemas em 2003, ano de lançamento, em 16 de março, de Leitão, o Filme (Piglet's Big Movie), no qual Leitão põe na cabeça que atrapalha seus amigos por ser pequeno, decide fugir de casa, e os outros partem para encontrá-lo e mostrá-lo que está enganado. Em 2004, seria lançado mais um longa direto em DVD, A Páscoa de Guru (Springtime with Roo), no qual Guru quer comemorar a Páscoa, mas o Coelho está mais interessado em fazer uma limpeza de primavera em sua toca. Mais um filme para o cinema, Pooh e o Efalante (Pooh's Heffalump Movie), estrearia em 11 de fevereiro de 2005, no qual um novo personagem, o elefantinho Efalante, se muda para o Bosque dos Cem Acres. O Efalante também seria o protagonista de um especial de Halloween lançado direto em DVD no mesmo ano de 2005, O Halloween de Pooh e o Efalante (Pooh's Heffalump Halloween Movie).
Em 12 de maio de 2007, estrearia no canal Disney Playhouse a mais recente série de Pooh, Meus Amigos Tigrão e Pooh (My Friends Tigger & Pooh), feita em computação gráfica e que trazia dois novos personagens, a menina Darby e seu cachorro Buster. Darby, Tigrão e Pooh formam um grupo conhecido como os Super Detetives, e solucionam mistérios envolvendo o Bosque dos Cem Acres. A série daria origem a três filmes lançados diretamente em DVD, Meus Amigos Tigrão e Pooh: Especial de Natal dos Super Detetives (Super Sleuth Christmas Movie), de 2007; Tigrão e Pooh e um Musical Bem Legal (Tigger and Pooh and a Musical Too), de 2009; e Meus Amigos Tigrão e Pooh: Super Ultra Detetives (Super Duper Super Sleuths), de 2010, no qual os Super Detetives ganham superpoderes após comerem vegetais gigantes que surgiram após uma chuva de estrelas cadentes. Meus Amigos Tigrão e Pooh ficaria no ar até 9 de outubro de 2010, com um total de 66 episódios.
A mais recente aparição de Pooh foi no filme Winnie the Pooh, lançado nos cinemas ano passado. Mas esse é considerado o 51o Clássico Disney, então será comentado no momento adequado. Provavelmente no último post dessa série.
Série Clássicos Disney |
||
---|---|---|
•Robin Hood |
0 Comentários:
Postar um comentário