segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Escrito por em 28.12.15 com 2 comentários

Heavy Metal

Quando eu era adolescente, aconteceu um boom dos quadrinhos, impulsionado nos EUA pelo surgimento da Image Comics, empresa fundada por roteiristas e desenhistas egressos da Marvel e da DC, que queriam ter maior controle criativo sobre suas histórias. Como, na época, o Brasil vivia uma certa estabilidade econômica, e um dólar equivalia, acreditem ou não, a um Real, esse boom acabou se refletindo aqui também, não somente com o lançamento de vários novos títulos traduzidos nas bancas nacionais, mas também com o surgimento de muitas lojas especializadas em quadrinhos importados. Até mesmo lojas que investiam em outros segmentos, como RPG ou quadrinhos antigos, como a já em outros posts citada loja de um amigo meu, começaram a vender quadrinhos importados. Quando a bolha estourou, muitas dessas lojas fecharam ou mudaram de ramo - nenhuma das que eu frequentava está aberta hoje, inclusive a do meu amigo, que atualmente tenta vender seus quadrinhos antigos em uma barraquinha na Praça XV.

Mas, enquanto o boom estava acontecendo, era possível encontrar, nessas lojas, uma variedade de títulos impensável por quem estava acostumado aos poucos impressos em tamanho pequeno e papel de baixa qualidade presentes em nossas bancas de jornal. Nós, fãs, já estávamos empolgados naturalmente com isso, mas, mesmo assim, haviam duas revistas que eram consideradas, de certa forma, míticas. Uma delas era a Wizard, que não era bem uma revista em quadrinhos, e sim uma revista sobre quadrinhos, trazendo resenhas dos mais recentes lançamentos, entrevistas com pessoas ligadas à indústria dos quadrinhos, matérias sobre personagens ou sagas de destaque, e, ocasionalmente, um brinde, como um card de algum jogo. A outra era a Heavy Metal, revista em quadrinhos que todos diziam ser "para adultos", já que, além de ser no formato de uma revista "normal", e não no formato de uma revista em quadrinhos, trazia elementos, como violência explícita e mulheres seminuas, que você dificilmente iria encontrar em uma revista da Marvel, DC, ou mesmo da Image. Ambas tiveram versões nacionais de vida curta, que não transmitiam o mesmo fascínio de suas originais importadas.

A qualidade, evidentemente, era a principal razão pela qual a Wizard e a Heavy Metal nos empolgavam tanto, e que as levaram a alcançar esse patamar no imaginário coletivo de quem colecionava quadrinhos. Mas havia outro fator que as transformava em objetos praticamente inalcançáveis: o preço. Um dólar equivalia a um real, mas, graças aos custos de transporte e à margem de lucro das lojas, quadrinhos importados não eram vendidos pelo preço de capa - e, se os quadrinhos regulares já eram mais caros que os nacionais, a Wizard e a Heavy Metal eram ainda mais caros. Junte-se a isso o fato de que adolescentes - pelo menos na minha época, não sei como é hoje - eram criaturas pobres, que viviam de mesada, e chegaremos à conclusão de que nem todo mundo que eu conhecia podia colecionar nenhuma das duas. Eu mesmo só comprei duas Wizard na minha vida, e só porque cada uma delas veio com um card promocional de OverPower, que eu não poderia obter de outra forma. Heavy Metal, eu nunca comprei, todas as que eu li foram emprestadas de amigos.

Ainda assim, na minha mente, a revista sempre manteve esse status mítico, e, quando um leitor do átomo sugeriu que eu escrevesse um post sobre ela, achei que seria uma boa ideia. Vocês sabem que eu não gosto de aceitar sugestões - fato que até já rendeu um comentário bizarro de um leitor insatisfeito - mas, dessa vez, eu vou abrir uma exceção. Hoje é dia de Heavy Metal no átomo.

A primeira edição da Heavy Metal foi lançada em abril de 1977, mas, embora muita gente não saiba, ela não foi uma criação original norte-americana, e sim uma versão de uma revista francesa, chamada Métal Hurlant (literalmente, o "metal que grita"), que estreou pouco mais de dois anos antes, em janeiro de 1975. Criada por um grupo que se autodenominava Les Humanoïdes Associés ("humanoides associados"), formado pelos artistas Jean Giraud (mais conhecido como Moebius) e Phillipe Druillet, o jornalista Jean-Pierre Dionnet e o empresário Bernard Farkas, a Métal Hurlant trazia histórias em quadrinhos de ficção científica, terror e fantasia, além de resenhas de filmes, livros, músicas e games. Cada edição contava com 68 páginas, sendo que apenas 18 eram em cores - algo comum em revistas em quadrinhos europeias, feito principalmente para cortar custos - e seu estilo logo se tornaria famoso, principalmente por ser mais "adulto" - ou seja, com violência e sexualidade mais explícitas que o normalmente encontrado em histórias em quadrinhos. Ao longo dos anos, a Métal Hurlant publicaria não somente histórias de Moebius e Druillet, mas também de nomes como Enki Bilal, Philippe Caza, Guido Crepax, Paolo Serpieri, Jean-Claude Forest e Milo Manara. Durante as seis primeiras edições, a revista sairia a cada quatro meses, mas passaria a ser bimestral a partir da sétima edição, e mensal a partir da nona. Ao todo, a revista teria 133 edições, com a última sendo publicada em julho de 1987.

Pois bem, ainda em 1975, o editor norte-americano Leonard Mogel viajaria à França, para negociar os direitos de lançamento de uma versão naquele país da revista para a qual trabalhava, a National Lampoon. Tendo estreado em abril de 1970, a National Lampoon era uma das mais famosas e mais vendidas revistas de humor dos Estados Unidos, sendo considerada à frente de seu tempo em suas paródias e sátiras. Mogel encontraria a Métal Hurlant nas bancas, e se interessaria por seu estilo, imaginando que uma revista desse tipo também faria sucesso na América. Ele voltaria da França não somente com um contrato para o lançamento de uma National Lampoon francesa, mas também com um para o lançamento de uma Métal Hurlant norte-americana, que publicaria através de uma editora fundada por ele mesmo para a ocasião, a Metal Mammoth. Imaginando que o público norte-americano não receberia bem a revista com seu nome original, ele decidira alterá-lo para Heavy Metal, que, em consonância (sem trocadilho) com o nome do estilo musical, que além de tudo estava em voga na época, refletia bem o estilo visionário e contestador da revista.

Diferentemente da Métal Hurlant, a Heavy Metal norte-americana era totalmente em cores, embora, a princípio, somente republicasse material produzido para a original francesa, com as histórias originalmente em preto e branco sendo colorizadas nos Estados Unidos. Inicialmente, a Heavy Metal também só traria quadrinhos, sem as resenhas presentes na Métal Hurlant. Essa seria uma decisão dos editores Sean Kelly e Valerie Marchant, os quais Mogel "pegaria emprestado" da National Lampoon, junto com o diretor de arte Peter Kleinman, que acumularia o cargo em ambas as publicações, e seria responsável pela criação do logotipo da revista, criado sobre um modelo no qual ele já vinha trabalhando, com as letras da palavra heavy ("pesado") meio que desabando, como se realmente fossem pesadas.

Mogel não queria, porém, que a Heavy Metal fosse apenas feita de republicações, e, em 1979, contrataria Ted White, editor responsável pela revitalização na década de 1970 de duas revistas de contos de ficção científica que haviam vivido seu auge no início do século XX, a Amazing Stories e a Fantastic. White substituiria Kelly e Marchant, e logo começaria a dar espaço para que quadrinhistas norte-americanos publicassem histórias inéditas na Heavy Metal, com as primeiras cabendo a Arthur Suydam, Dan Steffan, Howard Cruse e Bernie Wrightson. White também criaria "colunas", no estilo de outras revistas de entretenimento: Louis Stanis escreveria sobre rock, Jay Kinney sobre quadrinhos independentes, Steve Brown sobre romances de ficção científica e Bob Stewart sobre filmes de fantasia.

White acabaria ficando pouco tempo à frente da publicação, sendo substituído já em 1980 por Julie Simmons-Lynch, que decidiria publicar também contos de ficção científica de autores já consagrados, como Robert Silverberg, John Shirley e Harlan Ellison. Na primeira metade dos anos 1980, a revista viveria seu auge, chegando a publicar histórias de autores como William S. Burroughs e Stephen King, e entrevistas com nomes como Roger Corman, Federico Fellini, John Sayles e John Waters, além de publicar as primeiras histórias em inglês do personagem RanXerox, considerado um dos maiores ícones da contracultura italiana, criado por Stefano Tamburini e Tanino Liberatore - e que não era publicado na Métal Hurlant, tendo a Heavy Metal negociado diretamente com os autores, o que foi celebrado como uma grande vitória de Simmons-Lynch, considerada a editora mais bem-sucedida à frente da publicação, da qual ficaria à frente até 1991.

Em 1981, o sucesso da revista era tão grande que Mogel conseguiria um contrato com a Columbia Pictures para realizar um longa metragem de animação, para ser exibido nos cinemas. Dirigido por Gerald Potterton, com roteiro de Daniel Goldberg e Len Blum, e produzido por Mogel e Ivan Reitman (diretor dos Caça-Fantasmas), o filme, assim como a revista, também seria composto de vários segmentos, cada um com uma história diferente, mas, nesse caso, todos interligados - para ganhar tempo, cada um desses segmentos seria animado por uma empresa diferente, a maioria delas canadenses, como a CinéGroupe e a Atkinson Film-Arts. Também como a revista, o filme focava em ficção científica, fantasia e horror, com altas doses de violência e sensualidade, embora de forma mais contida, para que o filme não fosse considerado impróprio para menores. O elenco contava, em sua maioria, com dubladores canadenses, mas teve a participação de três grandes nomes do cinema da época: John Candy, Eugene Levy e Harold Ramis.

Chamado simplesmente Heavy Metal, o filme estrearia em 7 de agosto de 1981, e não seria bem recebido pela crítica, embora se tornasse um sucesso de público: com orçamento de 9,3 milhões de dólares, renderia 20 milhões apenas nos Estados Unidos. Nos anos que se seguiram, o filme adquiriria status de cult, principalmente devido a uma curiosidade envolvendo seu lançamento em VHS: a Columbia passaria anos negociando os direitos autorais da trilha sonora, pois o contrato original previa seu uso apenas no lançamento do cinema, e, após o sucesso nas bilheterias, vários dos intérpretes exigiram um valor mais alto para o lançamento em vídeo. Heavy Metal acabaria só sendo lançado em VHS em 1996, quinze anos após sua estreia no cinema, quando todas as partes finalmente se sentiriam satisfeitas.

A partir de 1985, a Metal Mammoth começaria a passar por uma grave crise financeira, piorada pelo fato de que as vendas da Heavy Metal começariam a cair, embora a revista ainda gozasse de grande prestígio junto ao público e crítica, e pelo fim da Métal Hurlant em 1987, que fez com que a Heavy Metal deixasse de ter acesso ao material produzido para ela e precisasse negociar diretamente com um maior número de autores. A solução encontrada por Mogel para contornar essa crise seria bastante controversa, e consistia em fazer o contrário do que aconteceu com a Métal Hurlant: desde seu lançamento, em 1977, a Heavy Metal havia sido mensal, com um total de 106 edições até janeiro de 1986. A partir daquele mês, entretanto, a revista passaria a ser lançada somente a cada quatro meses, o que fez com que, entre janeiro de 1986 e janeiro de 1989, apenas 12 edições fossem lançadas, incluindo uma especial de aniversário de dez anos, em janeiro de 1987. Atendendo a pedidos dos leitores, a revista passaria a ser bimestral em janeiro de 1989.

Em 1991, Kevin Eastman, co-criador das Tartarugas Ninja ao lado de Peter Laird, faria uma proposta a Mogel e adquiriria os direitos de publicação da Heavy Metal. Ele decidiria passar a publicar a revista sob o selo Heavy Metal Magazine (extinguindo a Metal Mammoth) e também substituiria Simmons-Lynch no cargo de editora. Eastman manteria a revista bimestral, mas, inspirado por uma ideia de Simmons-Lynch - que, em agosto de 1989, havia lançado a primeira edição especial da revista, que não seguia a numeração da revista regular e trazia apenas uma história, no estilo de uma graphic novel - passaria a lançar edições especiais regularmente, começando por uma edição de aniversário de 15 anos, em dezembro de 1992. A maioria desses especiais continha apenas uma história completa, mas alguns continham várias histórias, como o Greatest Hits, de dezembro de 1994, que republicava as melhores na opinião dos leitores; o Especial de Horror, de janeiro de 1997; o Best of Richard Corben, de abril de 1998; e o CD Special, de agosto de 2000, que vinha com um CD de brinde, com músicas e quadrinhos digitalizados. Ao todo, contando com o primeiro de 1989, seriam lançados 45 especiais, incluindo, além do já citado especial de 15 anos, o de 20 anos (dezembro de 1997), o de 25 anos (dezembro de 2002) e o de 30 anos (dezembro de 2007). Nenhum desses especiais teve numeração.

Em 2000, Eastman negociaria com a CinéGroupe a produção de um segundo longa metragem de animação, dessa vez para ser lançado diretamente em vídeo. Ao invés de ser formado por várias histórias, porém, esse segundo filme adaptaria uma única graphic novel, escrita por Eastman, Simon Bisley e Eric Talbot, chamada The Melting Pot, publicada em quatro partes entre 1993 e 1994 pela Kitchen Sink Press (e depois republicada completa como uma edição especial da Heavy Metal em novembro de 2007). Chamado Heavy Metal 2000 e lançado em julho de 2000, o filme foi dirigido por Michael Coldewey e Michel Lemire, e contava com as vozes de Michael Ironside, Billy Idol e Julie Strain - na época esposa de Eastman, e que emprestou, além de sua voz, sua aparência e seu primeiro nome para a protagonista. Diferentemente do filme anterior, Heavy Metal 2000 foi um fracasso de crítica e de vendas. Vale citar que esse filme daria origem a um game no estilo Tomb Raider, chamado Heavy Metal: F.A.K.K.², produzido pela Ritual Entertainment e lancado para Windows, Mac OS e Linux em agosto de 2000.

Em 2001, a Capcom lançaria um segundo jogo inspirado na franquia, Heavy Metal: Geomatrix, para arcades e Dreamcast. Com trilha sonora composta por músicas das bandas Megadeth, Halford, W.A.S.P., Corrosion of Conformity e Dust to Dust, Geomatrix era um jogo de luta bastante semelhante a outro jogo da Capcom, Power Stone, com gráficos poligonais em 3D, arenas enormes com vários elementos que interferiam na movimentação dos personagens, e power ups que aumentavam seus atributos durante a luta. Cada jogador tinha 12 personagens a seu dispor, divididos em quatro grupos temáticos (os Stompers, de um cenário de ficção científica distópica; os Elite, de um cenário cyberpunk; os Metalheads, de um cenário de fantasia; e os Agents, de um cenário de horror), sempre um homem, uma mulher e um brutamontes por grupo. A arte conceitual para os personagens e cenários seria feita por Simon Bisley, que desenhou diversas histórias para a revista desde os anos 1980.

Em 2002, a partir de julho, a Heavy Metal ganharia uma concorrência inesperada: a da própria Métal Hurlant, que seria relançada, simultaneamente na França, Espanha, Portugal e Estados Unidos (em versões em francês, espanhol, português e inglês, evidentemente) pela DC Comics, sob o selo Humanoids Publishing. O intuito da DC em relançar a revista era revelar novos talentos, mas a nova Métal Hurlant não fez muito sucesso nem teve boas vendas em nenhum dos quatro países no qual foi lançada, e acabou mais uma vez cancelada, após apenas 13 edições, em dezembro de 2004.

Em 2008, começaram a surgir rumores de que um terceiro filme de Heavy Metal estaria em produção, financiado pela Paramount, e que este seria nos mesmos moldes do primeiro, com sete histórias, dirigidas por Eastman, David Fincher, James Cameron, Tim Miller, Zack Snyder, Gore Verbinski e Guillermo del Toro. Um ano se passou sem qualquer notícia do projeto, até que, em agosto de 2009, a Paramount anunciou que estava desistindo de financiar o projeto. Em 2011, o direotr Robert Rodriguez anunciaria ter garantido os direitos de adaptação da Heavy Metal para o cinema, e que iria colocar um novo projeto em produção o quanto antes, mas, até hoje, não foram divulgadas novas informações.

A partir de janeiro de 2009, a Heavy Metal passaria a ter 9 edições por ano. Ela continuaria bimestral, mas os especiais, agora com periodicidade fixa de um a cada quatro meses, teriam numeração, acompanhando a numeração da revista - em outras palavras, seriam seis edições regulares e três especiais por ano. Esse esquema duraria até 2011, que teve apenas dois especiais, para um total de 8 edições. Um dos motivos foi uma queda acentuada nas vendas, que faria, inclusive, com que a revista, mesmo ainda sendo bimestral, só tivesse cinco edições, e não seis, lançadas por ano em 2012 e 2013.

Em 27 de outubro de 2012, estrearia, no canal francês France 4, Métal Hurlant Chronicles, série de TV baseada nas histórias publicadas pela Métal Hurlant. Criada por Guillaume Lubrano, que financiou o piloto com seu próprio dinheiro, a série teve um total de seis episódios, cada um com uma história independente e ambientada em um planeta diferente, tendo como única ligação entre elas o fato de que um asteroide chamado Métal Hurlant passa pelo planeta bem no momento em que os acontecimentos do episódio estavam ocorrendo. Filmada em inglês, a série contava em seu elenco com nomes como Joe Flaningan (de Stargate Atlantis), James Marsters (de Buffy), Michelle Ryan (da nova versão de A Mulher Biônica) e Rutger Hauer (de Blade Runner)

Financiada pela Sony, Métal Hurlant Chronicles seria exibida em diversos países da Europa e faria um grande sucesso, o que garantiria uma segunda temporada de mais seis episódios, exibidos entre 21 de abril e 12 de maio de 2014, e que adicionavam os nomes de Michael Biehn (de O Exterminador do Futuro) e John Rhys-Davies (de O Senhor dos Anéis) ao elenco. Curiosamente, a série não faria sucesso nos Estados Unidos, onde foi exibida no canal Syfy em 2014 (com todos os doze episódios seguidos, como se fossem uma única temporada), com a crítica considerando as atuações inconsistentes e as histórias pobres, e a audiência sendo baixa desde o início. Uma terceira temporada está prevista, mas até agora não foram divulgados maiores detalhes.

Em janeiro de 2014, Eastman receberia uma proposta, e venderia os direitos da Heavy Metal para o produtor de cinema Jeff Krelitz e o produtor musical David Boxenbaum, que fizeram um acordo para que a Heavy Metal Magazine, de propriedade de Eastman, continuasse publicando a revista, que voltaria a ter seis edições publicadas por ano - caso alguém esteja curioso quanto à numeração, a mais recente, de novembro de 2015, é a número 277. Eastman continua como editor até a próxima edição, mas, a partir da 279, em março de 2016, quem assumirá o cargo será Grant Morrison, roteirista renomado com passagens pela Marvel e pela DC, que promete um "estilo mais punk rock" para a revista, seja lá o que isso signifique.

2 comentários:

  1. Olá, tudo bem?

    Eu sou o leitor que sugeriu este post. Fico feliz de ter sugerido um tema que se tornou uma postagem no átomo - à propósito, excelente como sempre. Queria perguntar-lhe quais fontes consultou para escrevê-la, pois ao ler descobri muitos fatos que desconhecia, e animei-me ainda mais em aprofundar meu conhecimento sobre o tema.

    Fica aqui mais uma vez meu elogio àquele que considero um dos melhores blogs de toda a internet.

    Obrigado e abraço!

    ResponderExcluir
  2. Olá Átila

    Eu comecei pelo artigo sobre a Heavy Metal na Wikipédia em inglês, e saí clicando nos links para outros artigos (como o da Métal Hurlant e o da National Lampoon) e nos de referência, no pé da página.

    Também consultei o Comic Vine e um outro site que eu esqueci o nome, que achei no Google ao procurar por informações sobre por que a revista deixou de ser mensal em 1986. Tentei achar de novo agora, mas não consegui :(

    Abraços e obrigado pelos elogios!

    ResponderExcluir