domingo, 19 de junho de 2022

Escrito por em 19.6.22 com 0 comentários

Contratempos

Dentro da minha mente, há uma lista enorme de assuntos que eu selecionei para o átomo e acabaram nunca virando posts, porque eu não encontrei as informações que eu queria, por ter perdido subitamente o interesse naquele assunto, por achar que o post daria mais trabalho do que eu esteva disposto a empregar, ou por outro motivo qualquer. De vez em quando, porém, um desses assuntos ressurge, normalmente sem explicação, e eu decido que é hora de, finalmente, transformá-lo em um post. Foi o que aconteceu hoje.

Contratempos é uma das séries preferidas da minha irmã, que chegou a escrever para Scott Bakula e Dean Stockwell e recebeu em troca fotos autografadas. Embora eu assistisse com ela, não cheguei a sentir aquele clique que faria com que ela se tornasse também uma das minhas preferidas, mesmo gostando bastante dos episódios. Talvez por causa disso, eu nunca tinha pensado em escrever sobre ela, até o dia em que eu fiz o post sobre Scooby-Doo.

Antes que vocês comecem a achar que eu sou ainda mais maluco do que provavelmente já acham, cabe a explicação de que, conforme está explicado nele, aquele post sobre Scooby-Doo foi originalmente escrito para o blog da minha irmã, que não existe mais. Enquanto eu o atualizava para publicá-lo no átomo, fiquei com a impressão de que eu também tinha escrito pra ela um sobre Contratempos, e me deu vontade de também encontrá-lo e atualizá-lo. Na verdade foi ela mesma quem escreveu, e, ao descobrir isso, acabei abandonando a ideia, já que teria que fazer um post do zero ao invés de simplesmente atualizá-lo.

Essa semana, porém, pensei o famoso "por que não?". Afinal, Contratempos é uma série legal pra caramba, e que, pelo menos até onde eu saiba, infelizmente não pode ser encontrada em nenhum streaming atualmente - e em DVD por aqui só foi lançada a primeira temporada, que provavelmente já está esgotada. Não custa nada, portanto, apresentar essa série a mais gente, ou trazer alguns momentos de nostalgia àqueles que já a conhecem e não têm a oportunidade de revê-la - eu incluso. Assim, hoje é dia de Contratempos no átomo!

O protagonista de Contratempos (cujo nome original é Quantum Leap, o "salto quântico") é o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula), cientista que, em um futuro próximo, teoriza que a viagem no tempo é possível, desde que a pessoa retorne apenas para pontos determinados de sua própria vida. Apresentando sua teoria ao governo, ele consegue fundos para tentar provar que está certo, mas anos se passam sem que nenhuma prova seja obtida. Ao ver que seus fundos serão cortados e seu projeto será descontinuado por falta de resultados, Sam recorre ao método preferido dos cientistas da ficção: testa a máquina que criou em si mesmo. Como era de se esperar, algo dá errado, e Sam se vê no corpo de outra pessoa, sem nenhuma das memórias de seu "hospedeiro".

A partir daí, a série passa a ser no estilo "viajante do tempo vai parar em uma época onde alguma coisa está errada, e, após consertá-la, viaja para a seguinte", que foi muito popular entre as décadas de 1960 e 1990, mas desde então parece ter perdido força. A cada episódio, Sam se vê preso no corpo de uma pessoa diferente, sempre no passado - sendo "passado" qualquer tempo anterior àquele na qual ele acionou seu aparelho, mas durante o qual o próprio Sam já estivesse vivo, ou seja, nada de episódios na Idade Média ou Revolução Francesa - e sempre com algum detalhe que deve ser "resolvido" - em sua primeira "viagem", por exemplo, ele vai parar no corpo de um piloto de testes que morreu enquanto testava um novo avião, e deve primeiro cuidar para que ele não morra, depois apoiar sua esposa, que acabou se sofrer um aborto espontâneo. Após "consertar o que estava errado", Sam dá um novo salto, indo parar no corpo de outra pessoa para o episódio seguinte.

Sam não faz a menor ideia de como seu aparelho fez com que ele pudesse viver a vida de pessoas diferentes, mas sua esperança a cada novo salto é a de que ele retorne para seu próprio corpo em sua própria época, então ele toma isso como uma missão, sempre tentando rapidamente identificar o que deve fazer com cada vida que assume. Nessa missão, ele conta com dois ajudantes, o principal sendo Al Calavicci (Dean Stockwell), o melhor amigo de Sam, um almirante da marinha na reserva (o equivalente militar para aposentado). Mulherengo, impaciente e sempre fumando um charuto, Al não tem contato físico com Sam, mas, graças a uma tecnologia acoplada ao aparelho que Sam inventou, pode aparecer para ele como um holograma, que somente Sam pode ver e ouvir - e que, sendo um holograma, não pode afetar fisicamente nada a seu redor. Além de auxiliá-lo com seu próprio conhecimento do passado e com opiniões sobre qual seria o melhor curso de ação a cada situação, Al atua como mensageiro entre Sam e o outro ajudante, o supercomputador Ziggy (voz de Deborah Pratt, uma das produtoras da série, que também faz a narração da abertura), inteligência artificial que controla o aparelho criado por Sam, que tenta fornecer a ele dicas sobre o que deve ou não fazer em cada episódio.

Contratempos foi uma criação de Donald P. Bellisario, produtor de TV que também criou, dentre outras, as séries Magnum (com Tom Selleck) e NCIS, além de ter sido roteirista da Battlestar Galactica original da década de 1970. Bellisario é fã de séries de antologia, aquelas nas quais cada episódio tem um elenco e uma história diferente, tipo Além da Imaginação, mas nunca conseguia criar uma, já que, a partir da década de 1980, elas passaram a ser malvistas pelas emissoras, que as consideravam muito caras e de pouco retorno em audiência e anunciantes. Ele se inspiraria em filmes como O Céu Pode Esperar, de 1978, no qual um jogador de futebol americano morre antes da hora e acaba reencarnando no corpo de um milionário recém-assassinado pela esposa, e na série O Túnel do Tempo para criar uma série de antologia que fosse considerada palatável, unindo ficção científica e viagens no tempo, duas coisas que eram procuradas pelas emissoras no final da década de 1980.

Bakula e Stockwell eram os únicos membros do elenco fixo da série, que, a cada episódio, contavam com uma gama de coadjuvantes e participações especiais diferentes. Dentre os mais famosos, podemos citar Teri Hatcher, Mark Margolis, Jennifer Rhodes, Michael Madsen, Andrea Thompson, Joseph Gordon-Levitt, Carla Gugino, Glenn Morshower, Terry Farell, Eriq La Salle, Brooke Shields, Roddy MacDowell, Jennifer Aniston, Neil Patrick Harris, Tia Carrere, Patrick Warburton, Melora Hardin e Bruce McGill. O final de cada episódio era sempre o início do seguinte, quando Sam se via pela primeira vez em seu "próximo corpo"; logo no primeiro, Bakula falaria sem querer a frase que se tornaria uma das marcas registradas da série: oh, boy (algo como "eita", na versão dublada virou "minha nossa"), que era sempre a primeira coisa que Sam dizia ao se ver em um novo corpo que não fosse o seu.

O primeiro episódio de Contratempos teve duas horas de duração (contando os comerciais) e estreou no canal NBC no dia 26 de março de 1989, um domingo; a partir do segundo, a série passou a ser exibida às sextas-feiras, e, para os três últimos, passaria para as quartas-feiras. Esse primeiro episódio seria dividido em dois para as reprises, fazendo com que a primeira temporada tivesse um total de nove, nos quais Sam se veria no lugar, dentre outros, de um boxeador que recebe dinheiro para perder de propósito, um chofer negro no sul dos Estados Unidos na época da segregação, um assassino de aluguel da Máfia e um detetive particular que se parece com Humphrey Bogart - aliás, é importante dizer que, embora nós vejamos Sam sempre como Bakula, os demais personagens do episódio o veem com a aparência da pessoa que ele está substituindo. A primeira temporada ganharia dois prêmios Emmy, um de Melhor Fotografia em Série de TV e um de Melhor Cabeleireiro em Série de TV.

O motivo pelo qual a primeira temporada teria apenas oito episódios encomendados foi que ela seria usada pela NBC para tapar um buraco deixado por Miami Vice, que teve um atraso na produção de sua última temporada. Para a segunda temporada, porém, a NBC encomendaria 22 episódios, com o primeiro estreando em 20 de setembro de 1989. Nessa temporada, Sam se veria no lugar de um dublê de cinema, um aviador norte-americano casado com uma japonesa na época da Guerra da Coreia, um rabino, um pianista cego, um jovem com Síndrome de Down, um trapezista, e duas mulheres, uma universitária cuja colega de quarto está envolvida com um homem casado e uma mãe solteira cujo filho desaparece. A segunda temporada ganharia mais um Emmy de Melhor Fotografia em Série de TV, e renderia a Stockwell um Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para a TV.

O episódio da universitária - chamada Samantha, o que faz com que ela também seja Sam - ficaria famoso por uma cena na qual Sam e Gloria, sua colega de quarto, se olham no espelho, com a Sam mulher aparecendo no reflexo; a cena seria gravada sem efeitos especiais, se aproveitando de que Jean Sagal, que interpretava Gloria, tinha uma irmã gêmea, chamada Liz - Bakula e Jean ficaram de um lado do espelho, Liz ficou do outro ao lado de LaReine Chabut, que interpretava a Sam mulher. Outro episódio famoso seria o no qual Sam interpreta um parapsicólogo que deve impedir uma de suas pacientes, uma jovem viúva que acredita estar sendo assombrada pelo espírito do marido, de cometer suicídio; a jovem viúva, chamada Troian, é interpretada por Pratt e tem o mesmo nome da filha de Bellisario, que interpreta o parapsicólogo quando aparece para outras pessoas.

Para a terceira temporada, de mais 22 episódios, a série voltaria para as sextas-feiras, estreando em 28 de setembro de 1990, mas, na metade, voltaria para as quartas-feiras. Essa temporada começaria com um episódio especial em duas partes: na primeira, Sam vai parar em seu próprio corpo, mas aos 16 anos, e, na segunda, ocupa o corpo de um soldado que lutou ao lado de seu irmão no Vietnã, no primeiro episódio no qual ele toma o lugar de alguém que está fora dos Estados Unidos; vale citar também que, na primeira parte, Bakula interpreta tanto Sam quanto seu pai, John Beckett.

Outros "substituídos" por Sam incluem um padre, um fotógrafo de moda, uma moça que disputa um concurso de beleza, uma adolescente grávida, o vocalista de uma banda de rock ao estilo Kiss e um condenado à cadeira elétrica. Essa temporada também teria um episódio no qual fica subentendido que há uma entidade sobrenatural descontente por Sam estar alterando o passado. O último episódio é uma espécie de clip show, revisitando vários acontecimentos dos episódios passados e contando com participações especiais de vários atores que interpretavam as pessoas de quem Sam tomou o lugar. A terceira temporada ganharia mais um Emmy de Melhor Fotografia em Série de TV, o terceiro seguido, além de um de Melhor Maquiagem para uma Série de Única Câmera.

A quarta temporada, de mais 22 episódios, estrearia em 18 de setembro de 1991, com um dos episódios mais famosos da série, no qual, após serem atingidos por um raio, Sam e Al trocam de papéis, com Sam passando a ser o holograma e Al substituindo um soldado que volta para casa após anos como prisioneiro de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Tudo se resolve no fim, e Sam volta a ser o viajante, tomando o lugar, dentre outros, de um xerife durante a passagem do furacão Camille, uma mulher recém-estuprada, um presidiário que acabou de fugir algemado a seu colega de cela, um jovem que namora uma mulher bem mais velha, uma cantora de R&B, um apresentador de talk show e, no último episódio, um jovem Al, da época em que ainda era um alferes da marinha, que foi acusado por um crime que não cometeu e pode receber a pena de morte. Essa seria a única temporada a não conquistar nenhum Emmy, mas, em compensação, Bakula ganharia um Globo de Ouro de Melhor Ator em uma Série de TV de Drama.

A quarta temporada também teria os dois episódios mais controversos de toda a série. Um deles foi o único no qual Sam não foi parar no corpo de um ser humano, tomando o lugar do chimpanzé Bobo, que era usado como cobaia pela NASA, e seria sacrificado ao final do projeto, com Sam tentando impedir sua morte. Grupos ligados a pesquisas que utilizam animais como cobaias alegaram que a NBC teria recebido dinheiro de "ativistas radicais defensores dos animais" para produzir o episódio, e tentaram, na justiça, sem sucesso, impedir que ele fosse ao ar. No outro, Sam se vê no lugar de um cadete que pode ser expulso da marinha por ser homossexual; esse episódio desagradou tanto os conservadores, que não gostaram de personagens homossexuais numa série para toda a família, quanto defensores dos direitos dos homossexuais, que alegaram que a história passava uma imagem negativa da homossexualidade. No fim, o episódio só pôde ir ao ar após mudanças no roteiro, que fizeram algumas cenas serem regravadas, mas, mesmo assim, com medo, os anunciantes se retiraram, e todas as propagandas durante os intervalos comerciais tiveram de ser da própria NBC.

A quinta temporada teria mais 22 episódios - ou 21, já que o primeiro, mais uma vez, seria um especial com duas horas de duração, posteriormente dividido para as reprises. Nesse episódio, Sam se vê no corpo de Lee Harvey Oswald, o suposto assassino do Presidente John F. Kennedy. Bellisario serviu na marinha junto com Oswald em 1959, e escreveu o roteiro em resposta ao filme JFK, de Oliver Stone, lançado em 1991, que parte da premissa de que houve uma conspiração para assassinar Kennedy, com Oswald sendo apenas um bode expiatório; Bellisario jamais aceitaria essa teoria, e sempre diria acreditar ser perfeitamente possível Oswald ter agido sozinho, por sua própria decisão. Esse episódio renderia à série mais um Emmy de Melhor Fotografia em Série de TV. Exceto pelo último episódio, exibido numa quarta-feira, a quinta temporada seria exibida às terças-feiras, estreando em 22 de setembro de 1992.

A quinta temporada também teria o único episódio no qual Sam viaja para antes de sua própria concepção, indo parar no corpo de seu próprio tataravô, que lutou na Guerra Civil norte-americana. Três dos episódios da quinta temporada contariam com outra viajante do tempo, Alia (Renée Coleman), que, auxiliada por sua própria amiga-holograma, Zoey (Carolyn Seymour), tentava desfazer as alterações provocadas por Sam. Outros três episódios formavam uma trilogia sobre a vida da filha de um xerife, com Sam substituindo o xerife no primeiro episódio, ambientado durante a infância da menina, a própria moça, já adulta, no segundo, e um advogado contratado para defendê-la de uma acusação de assassinato no terceiro. Outros substituídos por Sam incluíam um náufrago em um bote salva-vidas com uma mulher insuportável, um veterano que perdeu ambas as pernas na Guerra do Vietnã, um ladrão de bancos, o motorista de Marilyn Monroe, a sexóloga Ruth Westheimer (interpretada por ela mesma) e Elvis Presley. Essa temporada também marcaria a primeira vez na qual Sam volta a uma mesma pessoa por uma segunda vez, no caso, o jovem com Síndrome de Down da segunda temporada.

Enquanto a quinta temporada estava em produção, a NBC pediria a Bellisario que escrevesse um episódio que servisse tanto como último da série quanto como último da temporada, pois a decisão sobre renovar ou não a série somente seria tomada depois que a temporada inteira fosse ao ar. Nesse último episódio, Sam, no exato dia de seu nascimento, toma o lugar de um mineiro, conversando com colegas em um bar, interpretados por vários atores que interpretaram os personagens dos quais Sam tomou o lugar a longo da série. O episódio tenta responder a algumas questões que eram levantadas pelos fãs, mas termina em aberto; quando a série foi definitivamente cancelada, uma tela seria adicionada a seu final, dizendo que Sam jamais voltou para seu próprio tempo. Esse último episódio iria ao ar em 5 de maio de 1993.

Alguns anos após o cancelamento da série, surgiu na internet, ao melhor estilo Caverna do Dragão, um "roteiro não utilizado" de um último episódio, no qual Al decide usar a máquina e consegue trazer Sam de volta para casa; Bellisario declararia que esse roteiro jamais foi escrito, e que não sabia de onde tiraram essa ideia. A partir de 2018, começariam a surgir também "cenas filmadas para esse último episódio", que, segundo Bellisario, na verdade eram cenas gravadas mas não utilizadas do último episódio que foi ao ar, informação confirmada em 2019 por Bakula.

Como Sam jamais retornou a seu tempo, os fãs jamais se conformaram com o cancelamento da série "sem um final", e, durante anos, pediram para que um filme para a TV fosse produzido, para fechar as pontas soltas e mostrar Sam finalmente voltando para casa. Durante um breve período no início dos anos 2000, circularia um boato, talvez motivado pelo lançamento da série em DVD, de que tal filme realmente estava em produção, sob o título Quantum Leap: A Bold Leap Forward (algo como "Contratempos: Um Audacioso Salto Adiante"), e que mostraria Sam viajando pela primeira vez ao futuro, antes de retornar a seu próprio tempo. Esse boato jamais foi confirmado nem por Bellisario, nem pela NBC, nem pela Universal, que tinha os direitos de distribuição da série. Cabia aos fãs apenas se conformar que Sam estava perdido no tempo.

Além da série de TV, nos Estados Unidos, Contratempos teria uma série de 20 livros, publicados entre 1990 e 2000, alguns adaptando episódios da série, alguns com aventuras inéditas de Sam; outros quatro, publicados em 1993, 1995, 1997 e 2017, mostrariam os bastidores e contariam detalhes da série. A Innovation Publishing também publicaria uma série em quadrinhos, com 13 edições lançadas entre setembro de 1991 e agosto de 1993, todas com aventuras inéditas; assim como os episódios da série de TV, cada revista terminava com um preview da edição seguinte, com Sam exclamando oh, boy ao perceber que estava no corpo de outra pessoa.

No início dos anos 2000, começariam a surgir várias notícias reais de remakes, reboots e continuações de Contratempos. A primeira foi em 2002, quando o Sci Fi Channel, que na época exibia as reprises da série, procurou Bellisario e o convidou para ser produtor executivo de um filme para a TV baseado na série, que serviria de piloto para uma nova série. Bellisario chegaria a dar ideias para o enredo do filme, e, como esse projeto não iria para a frente, decidiria ele mesmo escrever um roteiro, que ficaria pronto em 2010. Mais dez anos se passaram, porém, até que, em 2020, a NBC anunciaria que estava cogitando uma nova série de Contratempos para exibição em seu serviço de streaming, o Peacock. A morte de Stockwell, em novembro de 2021, faria com que o projeto passasse por mudanças, sendo oficialmente anunciado em janeiro desse ano.

Por enquanto, a nova série, cujo piloto está sendo gravado, começará cerca de 30 anos após o início da série original, e terá um novo protagonista, o Dr. Ben Seong (Raymond Lee), que pretende usar a máquina criada por Sam para tentar descobrir o que aconteceu com o cientista. Seu ajudante será Herbert Williams, apelido Magic (Ernie Hudson), o novo responsável pelo projeto - e o personagem com quem Sam trocou de corpo no segundo episódio da terceira temporada, lá interpretado por Christopher Kirby.

0 Comentários:

Postar um comentário