domingo, 5 de dezembro de 2021

Escrito por em 5.12.21 com 0 comentários

Darius

Faz tempo que eu não falo aqui sobre um game, e às vezes eu acho que já falei sobre todos dos quais eu gostava. Mas essa semana eu me lembrei de um episódio curioso envolvendo um que eu nem gostava tanto assim, e decidi que ele seria o tema de hoje, nem que fosse para eu poder contá-lo - mais uma vez, já que já o contei no BLOGuil. Hoje é dia da série Darius no átomo!

Para quem não sabe, Darius é um "jogo de navezinha" (ou, se você preferir, um shoot 'em up) cuja principal característica é que os oponentes têm o formato de criaturas marinhas - assim, ao invés de atirar em outras naves, você atira em polvos, caranguejos, águas-vivas, lagostas e peixes, muitos peixes, todos com um aspecto robótico, porque, afinal de contas, e apesar da aparência, são naves espaciais e outras armas de guerra. Eu não gosto muito de jogos de navezinha, principalmente porque não sou muito bom neles (morro muito e não chego muito longe); por causa disso, embora até tenha me aventurado em alguns nos consoles, jamais gastei meus créditos com eles nos arcades.

O tal episódio curioso que me motivou a escrever esse post, entretanto, envolve, justamente, uma máquina de Darius nos arcades - ou quase. Quando eu era adolescente, perto de onde eu morava havia um fliperama de aspecto duvidoso, no qual quem vendia as fichas eram uns caras mal-encarados e meio mal-vestidos, e cujas máquinas, desconfio, não eram oficiais - não tinham o nome do jogo ou figuras dele, por exemplo, apenas decorações genéricas como labaredas e carros de corrida. A maioria dos jogos era "normal" - joguei muito Street Fighter II, Darkstalkers e os jogos da SNK lá - mas alguns eram, digamos, esquisitos, como o infame Street Fighter II Rainbow Edition, no qual cada lutador tinha seis cores de roupa diferentes, dependendo de qual botão era usado para selecioná-lo (característica que depois foi incluída na série oficial), ou Fit of Fighting, uma versão de Art of Fighting na qual era possível jogar com os vilões.

Um dos jogos disponíveis nesse fliperama, que eu não tinha como saber se era oficial ou não, se chamava Attack of the Giant Mutant Murder Fish from Mars. Juro. A máquina não tinha nome nela, mas esse nome enorme aparecia na tela de abertura do jogo, junto com um peixe dentuço de boca aberta. Eu achei esse nome tão inusitado que anotei, para, no futuro, descobrir do que se tratava. E, anos mais tarde, acabei descobrindo que o jogo, na verdade, se chamava Darius Gaiden, e que AotGMMFfM era um bootleg - uma máquina de arcade modificada para que o jogo fique com outras características, normalmente relacionadas à velocidade ou dificuldade, justamente como Street Fighter II Rainbow Edition ou Fit of Fighting. Como eu nunca joguei nem AotGMMFfM, nem Darius Gaiden, não sei quais seriam as diferenças entre eles além da tela-título e desse nome inspiradíssimo, que está doravante eternizado nesse post para que eu jamais o esqueça.

Isso posto, vamos começar a falar sobre a série Darius - com o aviso de que Attack of the Giant Mutant Murder Fish from Mars, infelizmente, não faz parte nem dela, nem desse post.

O primeiro jogo da série, chamado simplesmente Darius, foi lançado em 1987. Na época, shoot 'em ups para arcades estavam na moda, e, se quisesse se destacar, a empresa que estava lançando um precisaria inovar. A Taito, que criou o jogo, decidiria por não uma, mas duas inovações de uma só vez: primeiro, o já citado fato de que todos os oponentes seriam inspirados na fauna marinha, o que deixaria Darius diferente de todos os demais shoot 'em ups do mercado, nos quais os oponentes eram sempre naves e veículos futuristas, quando muito de aspecto insetoide. Segundo, a máquina que rodava Darius era gigantesca, do tamanho de três máquinas normais uma ao lado da outra; isso porque ela tinha três monitores, que, através de um sistema de espelhos, davam ao jogador a impressão de estar jogando em uma tela "super widescreen", com o triplo da largura de uma tela normal - o que possibilitava não somente muito mais oponentes na tela, mas também chefes muito maiores e mais estratégia por parte do jogador, que, se quisesse, poderia adiantar bastante sua nave sem ser surpreendido por oponentes que entrassem na tela de repente.


Esse tipo de tela foi inventado pela Taito (e depois copiado por outras empresas, como a Konami, que a usou em seu jogo dos X-Men), mas não para Darius, já tendo sido usada nos jogos de corrida Laser Grand Prix, de 1983, e Super Dead Heat, de 1985; Darius, porém, seria o primeiro jogo a não ser de corrida a utilizá-la, e o responsável por sua popularização. Além da máquina "normal", na qual os jogadores jogavam de pé, a Taito criaria para Darius um "gabinete de luxo", no qual os jogadores podiam jogar sentados em assentos que respondiam a ações do jogo, tremendo com tiros e impactos e se inclinando conforme a nave virava; esse gabinete vinha com fones de ouvido e controles de volume, para que os jogadores tivessem uma experiência mais imersiva, e originalmente seria criado para Laser Grand Prix, mas descartado devido ao alto custo de produção na época.

Falando em som e música, a trilha sonora de Darius - e de praticamente toda a série - ficaria a cargo da banda Zuntata, criada em 1983 pelo compositor Hisayoshi Ogura especialmente para gravar as músicas dos games desenvolvidos pela Taito, mas que acabaria se tornando uma das mais famosas do Japão. A música mais famosa do jogo, a da primeira fase, chamada Captain Neo, na verdade seria criada por Ogura para outro jogo, Metal Soldier Isaac II, mas acabaria não sendo usada nele, sendo tocada apenas quando ele era apresentado em feiras e convenções; Ogura queria que a trilha de Darius passasse uma ideia de "profundidade e expansão", e, acreditando que Captain Neo seria perfeita por sua "sensação de poder dominante", colocaria a Zuntata para regravá-la.

Darius seria oficialmente apresentado ao mundo na ATEI, feira realizada em Londres dedicada a arcades e máquinas de parques de diversão, em janeiro de 1987, e chegaria aos arcades japoneses no mês seguinte, fazendo tanto sucesso que sua localização (o nome dado a uma tradução e adaptação de um game) seria adiantada, para que o jogo fosse lançado nos Estados Unidos em abril, três meses antes do originalmente previsto. Darius se tornaria o arcade mais popular do Japão em 1987, e o sexto mais rentável do ano. Baseada no feedback que receberia dos jogadores, no final do ano a Taito lançaria uma nova versão, que ficaria conhecida como Darius Extra Version, com vários ajustes na dificuldade, força das armas e posicionamento dos inimigos.

A história de Darius se desenrola no futuro, quando a humanidade se lança à colonização planetária, decidindo se estabelecer em um planeta de outro sistema solar, mas bastante semelhante à Terra, chamado Darius. Após anos de relativa paz e tranquilidade, porém, Darius é atacado pelo Exército Belser, uma raça humanoide com mentalidade de colmeia que busca colonizar todos os mundos que julgar apropriados - e selecionou Darius como seu próximo alvo. A única esperança da humanidade são dois jovens pilotos, Proco e Tiat, que pilotarão suas naves Silver Hawk, capazes de alcançar o espaço profundo e levar consigo vários tipos de armas, para atacar as forças Belser e rechaçá-los antes que alcancem o planeta. Curiosidade: Proco e Tiat, ao contrário, formam Taito Corp.

Como em outros shoot 'em ups, especialmente Gradius, a nave Silver Hawk tem três tipos de armas: um tiro disparado diretamente para a frente, mísseis que caem e atingem alvos no solo e um escudo limitado, que desaparece após receber algum dano. Cada nave começa apenas com o tiro, adquirindo os mísseis e o escudo através de power ups, grandes esferas que surgem quando alguns inimigos são destruídos; as esferas de cor verde são para os mísseis, enquanto as de cor azul são para o escudo, e as de cor vermelha são para o tiro - porque, uma vez que você já tenha a arma, pegar sua esfera novamente aumenta seu poder. Se a nave for atingida e explodir, porém, o jogador perde todas as armas e upgrades, retornando apenas com o tiro normal - e de um ponto pré-definido na fase, ao invés de exatamente onde estava.

Uma das principais características de Darius é que, após destruir cada chefe de fase - que normalmente são peixes enormes, lindos e absurdamente difíceis - o jogador poderá escolher dentre dois caminhos diferentes, com cada caminho levando a uma fase diferente - apenas a primeira fase é obrigatória em todas as seções de jogo. Ao todo, o jogo conta com 28 fases diferentes, com um total de 26 chefes distintos (dois deles se repetem), mas, a cada sessão de jogo, o jogador só precisará passar por sete delas. Qual caminho o jogador pega também interfere em como será o final do jogo, que conta com sete finais diferentes; seis deles são "variações sobre o mesmo tema", com as Silver Hawks destruindo o Exército Belser e sendo aclamadas em Darius, mas um deles, o "final secreto", é uma espécie de meta-final, mostrando um jogador comemorando em frente a uma máquina de arcade porque conseguiu terminar o jogo.

O grande sucesso de Darius, evidentemente, daria origem a uma continuação, Darius II, lançada em 1989. Passado um período de tempo não especificado desde a primeira luta contra os Belser, o povo de Darius recebe um pedido de socorro vindo da Terra; aparentemente, os Belser, para se vingar ou porque isso já estava em seus planos, decidiram atacar também o planeta dos ancestrais do povo de Darius. Para ajudá-los, são enviados dois pilotos, que por acaso são os filhos dos heróis do primeiro jogo, Proco Jr. e Tiat Young. Assim como a do primeiro jogo, a máquina de Darius II tinha duas versões, a normal e a de luxo, sendo que a normal contava com apenas dois monitores. Por alguma razão desconhecida, fora do Japão o jogo seria lançado com o nome de Sagaia, e teria duas versões, com a original tendo uma primeira fase diferente e sendo bem mais fácil, e a revisada tendo a mesma primeira fase e dificuldade do jogo japonês; ambas, porém, teriam as fases encurtadas em relação ao jogo japonês.

Como em time que está ganhando não se mexe, Darius II é mais do mesmo, com o mesmo sistema de múltiplas escolhas de caminho e múltiplos finais (e, novamente, sendo jogadas apenas 7 de 28 fases), e inimigos no mesmo estilo do primeiro jogo; a maior novidade dos Belser é que agora cada fase conta com um "Capitão", um subchefe no meio da fase que é uma versão menor e mais fácil de um dos chefes do primeiro jogo. O sistema de armas também foi modificado, com as armas agora ficando mais poderosas com menos upgrades, uma nova arma sendo adicionada, o laser vertical (cujo power up é uma esfera amarela), e agora existindo uma "esfera arco-íris", um upgrade para todas as quatro armas ao mesmo tempo; infelizmente, o jogador ainda volta só com o tiro mais fraco se morrer, mas agora volta do exato ponto onde estava, e não de um local específico na fase. É preciso dizer também que Darius II é bem mais bonito que seu antecessor, com gráficos maiores e mais bem detalhados e cenários bem mais elaborados. Os finais também são mais criativos, com o "meta-final" mostrando o piloto escolhido pelo jogador sendo acordado por sua mãe para ir para a escola, com todo o jogo não tendo passado de um sonho, e agora existindo um "final ruim", no qual Darius é destruído enquanto os jogadores estavam defendendo a Terra.

A principal versão para consoles de Darius II seria a do Mega Drive, lançada em 1990 (lançada como Sagaia para o Genesis no ano seguinte), que tinha algumas modificações nas fases (como trocas de chefes) e não contava com o modo para dois jogadores; em compensação, o jogador podia escolher seu piloto, o que alterava a dificuldade do jogo, com Tiat Young correspondendo ao modo mais fácil, pois voltava com um upgrade em cada arma quando morria. Essa versão seria adaptada para o Master System e lançada em 1992 com o nome de Sagaia; além dos gráficos mais simples, ela tinha só 12 das 28 fases, mas, fora isso, era idêntica à do Mega Drive, incluindo a ausência do modo para dois jogadores e a opção de jogar no modo mais fácil com Tiat Young. A versão mais controversa é a do PC Engine, lançada apenas em CD em 1993 com o nome de Super Darius II, que é quase idêntica à dos arcades, mas com apenas uma tela, o que faz com que os oponentes fiquem meio amontoados - além disso, alguns chefes são completamente diferentes dos da versão original; não há modo para dois jogadores, mas três modos de dificuldade estão disponíveis, e, no mais fácil deles, o jogador mantém todos os upgrades quando morre; e, no que foi mais criticado pelos fãs, a trilha sonora não seria de Zuntata, tocando direto do CD e contando com várias músicas de rock cheias de guitarras. Finalmente, em 1996 seria lançada uma versão para o Saturn, praticamente idêntica à dos arcades, com a tela inclusive sendo em widescreen para ficar igual à versão com dois monitores.

Já o primeiro Darius ganharia três versões para o PC Engine (conhecido fora do Japão como Turbografx-16), todas em 1990. A primeira seria lançada em CD com o nome de Super Darius; exceto pelo fato de que os gráficos tiveram de ser redimensionados para caber na tela da TV sem barras pretas em cima e embaixo, de não haver um modo para dois jogadores, e de o jogador retornar do ponto onde estava ao morrer, essa versão era idêntica à Darius Extra Version dos arcades. A segunda seria lançada em cartucho com o nome de Darius Plus, sendo compatível com o Supergrafx, mas trazendo várias alterações em nome da menor capacidade de memória, principalmente na música e nos chefes de fase. A terceira versão se chamava Darius Alpha, e era bastante rara, por ter sido produzida em quantidade limitada; tratava-se de uma boss rush, ou seja, apenas as lutas contra os chefes, um após o outro, sem as fases que os antecediam. Um ano antes, em 1989, o jogo seria lançado com o nome de Darius+ para os computadores Amiga, Atari ST e ZX Spectrum, com várias mudanças nos gráficos e no sistema de armas para poder contornar as limitações de memória, mas mesmo assim sendo considerado um dos jogos com gráficos mais impressionantes para esses sistemas. Em 2001, o jogo ganharia uma versão para o Game Boy Advance, chamada Darius R, com apenas metade das fases e um sistema de armas diferente.

Também em 1990, seria lançada no Japão a revista Ultrabox, que, a cada edição, trazia um CD para o PC Engine, contendo diversos softwares, alguns deles sendo jogos. A sexta e última edição trazia uma paródia de Darius, chamada Dasaiyas, na qual o jogador controlava um sushiman num tapete voador, e os inimigos eram peixes, moluscos e crustáceos. Os gráficos eram cômicos e "fofinhos", com os chefes chorando ao ser derrotados, por exemplo, mas o estilo de jogo era bem semelhante ao de Darius, contando com as mesmas armas e power ups, e até mesmo com o sistema de escolha de caminhos - o jogador precisa passar por seis fases para terminar o jogo, de um total de 16. O final, infelizmente, é sempre o mesmo.

Em 1991, seria lançado um jogo da série para o Game Boy, chamado Sagaia mesmo no Japão. Trata-se de um jogo totalmente novo, que se parece com um mistura de Darius e Darius II, com fases, inimigos, chefes e músicas de ambos, mais um último chefe novo, criado especificamente para esse jogo. O sistema de armas é o mesmo de Darius, mas a progressão dos upgrades ocorre como em Darius II, incluindo a esfera arco-íris, e o jogador volta de onde estava se morrer; não há escolha de caminhos após cada fase, e o jogo conta com um total de oito, sendo que a penúltima é uma boss rush, com todos os chefes tendo de ser enfrentados novamente um após o outro.

Em 1991 também seria lançado um jogo de arcade que não pertence à série, mas tem fortes ligações com ela, incluindo a presença de alguns inimigos de Darius II. Chamado Metal Black, ele começou a ser desenvolvido como Darius III, até a Taito decidir transformá-lo num jogo novo e sem relação com Darius; a partir de então, ele ficaria muito mais adulto e sombrio, com inimigos bizarros e músicas soturnas. Ambientado no ano 2052, o jogo acompanha o piloto John Ford a bordo da nave CF-345 Black Fly, combatendo alienígenas do planeta Nemesis, que estão invadindo a Terra; a Black Fly foi criada com tecnologia obtida desses mesmos alienígenas, já que as armas normais da Terra não fazem efeito contra eles. Os alienígenas vieram à Terra em busca de metais, e, após dez anos, firmaram um acordo de paz, segundo o qual a Terra entregaria todos os metais que eles quisessem em troca de eles cessarem as hostilidades, o qual Ford está desrespeitando ao atacá-los. A Black Fly, inclusive, é um protótipo, cuja produção foi cancelada após a assinatura do acordo.

O jogo possui seis fases (sem escolhas de caminhos), que correspondem ao trajeto entre a Terra e Júpíter, onde os Nemesis montaram sua base. Após a primeira e terceira fases, também há fases de bônus, nas quais o objetivo é destruir um grupo de inimigos com uma chuva de mísseis. Uma das características de Metal Black é que ele não tem nenhum power up, mas, espalhadas pelas fases, estão moléculas que vão aumentando cada vez mais o poder do laser disparado pela Black Fly, que pode ser concentrado para um disparo gigante, que destrói vários inimigos de uma vez - mas precisa ser recarregado com mais moléculas depois disso. Essa característica do laser leva à principal novidade do jogo, o beam duel: assim como o jogador, alguns inimigos também podem acumular moléculas e disparar lasers gigantes; para escapar deles, o jogador deve usar um laser da mesma potência ou maior, fazendo com que os dois lasers se choquem, e então, com uma sequência de comandos, vencer o laser inimigo empurrando-o para trás até ele ser atingido pelo seu próprio. O jogador não perde as moléculas que coletou se morrer (mas as perde se der continue), e retorna do ponto de onde estava.

Metal Black possui dois finais, mas com um twist: o final "normal", obtido ao se destruir o último chefe, é o "ruim", no qual a Terra é destruída; para obter o final "bom", é preciso perder todas as vidas e não dar continue durante a última fase - nesse caso, o sacrifício de Ford inspira o povo da Terra a se rebelar e a construir 20 mil naves Black Fly, destruindo os alienígenas. A única versão para consoles lançada de Metal Black seria a do Saturn, em 1996.

Ainda em 1991, seria lançado Darius Twin, exclusivamente para o Super Nintendo. Ambientado entre Darius e Darius II, o jogo é mais uma vez protagonizado por Proco e Tiat (e não por seus filhos), que têm de defender o planeta Olga, para onde o governo de Darius foi transferido durante o ataque do primeiro jogo, de uma nova investida dos Belser. Bizarramente, a abertura diz que "dois mil anos se passaram desde o último ataque dos Belser", o que não faz o menor sentido, já que o governo ainda está em Olga e os pilotos ainda estão vivos. Seja como for, o sistema de escolha de caminhos em Darius Twin é diferente, com três fases fixas (a primeira, a terceira e a última), a segunda fase sendo idêntica exceto pelos inimigos não importa qual caminho o jogador escolha, apenas 12 fases disponíveis, das quais o jogador tem que cumprir sete, e o final que o jogador vai ver dependendo de quantas vidas ele perdeu no decorrer do jogo. Em compensação, essa é o primeiro jogo da série lançado para um console no qual dois jogadores podem jogar simultaneamente como nos arcades. As armas são as mesmas do primeiro jogo, com dois power ups novos: a esfera laranja, que dá uma vida extra, e a amarela, que destrói todos os inimigos da tela instantaneamente quando coletada. Curiosamente, é possível optar por usar apenas os tiros ou apenas os mísseis, o que lhes confere maior poder - usando ambos ao mesmo tempo, eles têm apenas metade da força.

Em 1993, seria lançado mais um jogo exclusivo do Super Nintendo, Darius Force, que, fora do Japão, receberia o nome de Super Nova. Milhares de anos após os eventos do primeiro Darius, a humanidade se espalhou pela galáxia e fundou uma federação de planetas, com governo central em Olga. A paz reina e ninguém imagina que uma nova batalha contra invasores será possível, quando começam a surgir indícios de naves batedoras dos Belser nas fronteiras da federação. Investigando, os humanos descobrem que os Belser são apenas parte de uma federação inimiga, que agora manda suas naves para destruir sua federação. Em resposta, eles selecionam novos pilotos, batizados em homenagem a Proco e Tiat, e os enviam para a batalha com novas versões da Silver Hawk.

No início do jogo, o jogador pode escolher dentre três Silver Hawks: a verde é a de Darius, a azul é a de Darius II e a vermelha é uma nova. O sistema de power ups foi alterado, com os upgrades do tiro e dos mísseis ocorrendo com uma esfera vermelha obtida destruindo inimigos, o escudo vindo numa esfera azul obtida destruindo meteoros, e caixas especiais no teto e no chão fornecendo ou uma esfera verde, que pode dar um upgrade aleatório ou uma vida extra, ou uma esfera amarela, que destrói todos os inimigos da tela se destruída, mas fornece um laser gigantesco e de uso único se coletada. Assim como em Darius Twin, é possível disparar apenas os tiros ou apenas os mísseis, e agora é possível alternar, a qualquer momento, entre os mísseis que caem na direção do solo e lasers disparados para cima. Darius Force é um jogo para apenas um jogador, e, assim como no primeiro Darius, o jogador quando morre retorna de um ponto específico na fase, e sem nenhum power up ou upgrade.

O jogo mais uma vez permite escolher dois caminhos diferentes após cada fase; dessa vez, entretanto, dependendo do caminho que o jogador escolher, terá de passar por 5, 6 ou 7 fases de um total de 15. Darius Force tem três finais diferentes, dependendo de quantas fases foram jogadas, mas nenhum deles é engraçadinho como nos jogos dos arcades. Também vale citar que muitos dos inimigos de Darius Force são "reaproveitados" de um outro jogo de arcades da Taito, Syvalion, lançado em 1988, no qual o jogador controlava não uma nave, mas um dragão dourado e metálico (daqueles chineses, que se parece com uma serpente), que destruía seus inimigos cuspindo bolas de fogo; o último chefe de Darius Force, inclusive, é o mesmo último chefe de Syvalion.

A série voltaria aos arcades em 1994 com o lançamento de Darius Gaiden, o primeiro que eu conheci (indiretamente). Em japonês, "gaiden" significa algo como "história paralela", ou seja, Darius Gaiden é uma "versão alternativa" do primeiro jogo, e não uma continuação da história; ele seria produzido sob medida para demonstrar as capacidades gráficas de uma nova placa que a Taito estava lançando, a F3 System, que, assim como outras de sua época, permitia que vários jogos compartilhassem a mesma placa, apenas trocando uma espécie de cartucho. O jogo seria aclamado pela crítica, ganhando vários prêmios da imprensa especializada e se tornando o quarto arcade mais rentável do ano - atrás de três peso-pesados: Super Street Fightrer II Turbo, Virtua Fighter e The King of Fighters '94.

Darius Gaiden seria o primeiro jogo de arcade da série a usar apenas um monitor, já que a Taito não somente achava que "o truque havia ficado velho" como também temia que múltiplos monitores tornassem a máquina muito cara, o que iria contra seus planos de fazer do jogo o porta-bandeira da F3 System. Todas as características principais da série, porém, seriam mantidas: as armas continuam sendo tiros, mísseis e escudos, cada um com seu próprio power up; o jogador pode continuar escolhendo seu caminho após cada fase, com um total de 28 fases disponíveis das quais apenas sete são cumpridas a cada sessão de jogo, levando a sete finais diferentes, um deles engraçadinho; e os inimigos continuam sendo inspirados na fauna marinha, agora mais bonitos e detalhados do que nunca - graças às já mencionadas capacidades gráficas da F3 System, que permitiam efeitos como transparência, rotação, múltiplos planos de fundo, e até mesmo uso de modelos tridimensionais para os chefes de fase.

Dentre as novidades, Darius Gaiden permitiria que as bombas que destroem todos os inimigos da tela fossem armazenadas, em número limitado, para serem usadas quando mais necessário; agora, ao morrer, os jogadores perdiam apenas os upgrades dos tiros, mantendo os mísseis e escudos no mesmo nível mesmo que usassem um continue; e, a principal, agora os Capitães, sempre versões menores dos chefes de Darius e Darius II, ao invés de destruídos, podiam ser capturados, se transformando em mini-naves que seguiam a Silver Hawk por um tempo (mais ou menos como as Options de Gradius), cada um com uma arma própria, diferente e criativa. Assim como o jogo original, Darius Gaiden ganhou uma segunda versão, chamada Darius Gaiden Extra Edition, na qual a ordem das fases é diferente, os tiros são mais rápidos e as bombas são ilimitadas; essa versão também tem uma opção, ativada pelo dono da máquina, na qual o jogador tem de passar por todas as 28 fases para terminar o jogo. Darius Gaiden também seria lançado para Saturn, em 1995, em uma versão absolutamente idêntica à dos arcades; para o Playstation, em 1996, com uma nova abertura em computação gráfica e novos modos de jogo; e para PC (Windows), em 1997, em uma versão bastante criticada por suas diferenças nos gráficos.

Mais um jogo para arcades, G-Darius, primeiro a ter gráficos poligonais ao invés de sprites, seria lançado em 1997. A história de G-Darius se passa "eras antes" do primeiro embate entre os humanos e os Belser, e é focada em dois impérios rivais, o Império Amnelia, cujos membros se parecem com humanos, e o Império Thiima, cujos membros são ciborgues animalescos que usam naves biomecânicas, feitas de partes de seres vivos combinadas com alta tecnologia. Após anos de luta, os amnelianos conseguiriam recriar a principal arma dos Thiima através de engenharia reversa - em uma história bem parecida com a de Metal Black - mas só teriam tempo de produzir duas naves equipadas com ela, as quais chamariam de Genesis Silver Hawks - segundo muitos, o G no título do jogo seria desse Genesis. Para pilotar as naves, que fariam um último ataque desesperado aos Thiima, seriam selecionados os pilotos Sameluck Raida e Lutia Feen; sua missão é passar pelas tropas invasoras e destruir a base inimiga, que fica em um satélite do planeta Darius.

G-Darius combinava duas novidades de Darius Gaiden em uma só: ao invés de bombas que destroem todos os inimigos da tela, o jogador conta com capture balls, que podiam ser usadas para capturar praticamente qualquer inimigo, com os Capitães sendo os mais difíceis mas também mais valiosos; uma vez capturado, o inimigo (em uma versão miniaturizada) passava a acompanhar a nave do jogador, efetuando ataques especiais contra os demais oponentes. Diferentemente do que ocorria em Darius Gaiden, porém, essas "Options" acompanhavam as Silver Hawks durante um longo tempo e, em mais uma ideia tirada de Metal Black, podiam ser sacrificadas para que a Silver Hawk disparasse um laser gigantesco - G-Darius também conta, inclusive, com os beam duels, nos quais o jogador precisa sacrificar seus aliados para atingir um laser inimigo com outro laser, passando então a uma sequência de botões para sobrepujá-lo e atingi-lo.

G-Darius tem os chefes mais lindos e mais gigantescos de toda a série, com alguns ocupando praticamente toda a tela; as batalhas contra eles também são épicas, cada uma precedida de uma cut scene que serve apenas para aumentar o suspense. Além de tiros e inimigos voando por todo lado, as batalhas contra os chefes fazem uso de efeitos como zoom e rotação, e normalmente é necessário destruir o chefe "aos poucos", com cada parte tendo um momento certo para ser destruído, e os ataques do chefe ficando cada vez mais poderosos conforme ele se deteriora. Como isso já não bastasse, de vez em quando ainda surgem uns inimigos comuns para atrapalhar - ou ajudar, já que somente os capturando o jogador conseguirá concentrar seu laser e participar dos beam duels, com os últimos chefes chegando a disparar até quatro lasers de uma só vez, morte certa se o jogador não tiver como interromper pelo menos um deles - aliás, quando o jogador está envolvido em um beam duel e o chefe dispara mais lasers, é possível ativar uma sequência de botões para que o seu fique ainda mais largo e os interrompa também, mas, quanto mais largo o laser, mais complicada a sequência, ou seja, maior a chance de algo sair errado e você ser destruído, embora o efeito visual de uma Silver Hawk contendo três ou quatro lasers com a força de seu disparo realmente seja impressionante.

G-Darius é o mais curto dos jogos de arcade da série, com uma sessão de jogo sendo composta por apenas cinco fases; a escolha de caminhos ainda está presente, existindo 15 fases no total, mas agora há uma novidade: cada fase tem uma bifurcação no meio, e, dependendo do caminho que o jogador escolher, a luta contra o chefe poderá ser mais fácil ou mais difícil - o caminho mais difícil, porém, dá acesso a mais power ups, às vezes até a vidas extras. O jogo possui cinco finais diferentes, que dependem exclusivamente de quais fases foram jogadas, sem levar em conta a dificuldade das lutas contra os chefes.

Em 1998, G-Darius ganharia uma segunda versão, chamada simplesmente G-Darius Ver. 2. Além de trazer algumas modificações para deixar o jogo mais equilibrado, essa versão contava com um Beginner Mode, no qual os tiros eram continuamente disparados caso o jogador mantivesse o botão pressionado; as armas só decresciam em um nível quando o jogador morria (no jogo normal, o jogador mantém mísseis e escudo, mas as três armas voltam para o nível mais baixo possível); e o jogo terminava após apenas três fases, com o final sendo sempre igual, não importando qual caminho fosse escolhido.

Também em 1998, G-Darius seria lançado para o Playstation e PC (Windows), com a versão Playstation contando com o Beginner Mode, com a adição de um Boss Battle (no qual o jogador enfrentava todos os chefes, um após o outro, sem fases), e com as cut scenes sendo pequenos filmes, ao invés de renderizadas com os próprios gráficos do jogo. Em 2020, o jogo também seria lançado para Playstation 4 e Switch com o nome de G-Darius HD, com todos os gráficos refeitos em alta definição - por alguma razão, porém, o jogo é em fullscreen como o dos arcades, não tendo sido convertido para widescreen, com uma borda que contém várias informações sobre cada fase ocupando o restante da tela.

Em 2006, seria lançada a coletânea Taito Legends 2, para Playstation 2, Xbox e PC (Windows), que trazia nada menos que 39 jogos clássicos da Taito, dentre eles Darius Gaiden, G-Darius e Metal Black - a versão Playstation 2 trazia também Syvalion (cada versão tinha quatro jogos "só dela", mas todas tinham 39 no total). Tanto a Taito Legends 2 quanto sua antecessora, Taito Legends, de 29 jogos, lançada no ano anterior para os mesmos três sistemas, eram as "versões ocidentais" (lançadas nos Estados Unidos, Europa e Austrália) de quatro coletâneas lançadas exclusivamente para o Playstation 2 no Japão, com os nomes de Taito Memories Jokan, Taito Memories Gekan (ambas de 2005), Taito Memories II Jokan e Taito Memories II Gekan (ambas de 2007); nem todos os jogos da Taito Memories (que eram 100, 25 por volume) seriam lançados na Taito Legends, porém, com um dos que ficaram de fora sendo Darius II.

O último jogo inédito da série foi DariusBurst, lançado em 2009 para o PSP. Cem anos após os eventos de Darius II, os humanos lutam sua última batalha contra os Belser, com a chance de encerrar o conflito de uma vez por todas graças a um novo sistema de armas conhecido como Burst. Os pilotos da vez são o humano Riga Pratica e a inteligência artificial Ti2, e o jogador pode escolher dentre três modelos de nave, a Silver Hawk Legend, modelo de Darius II mas equipada com o Burst; a Silver Hawk Next, feita especialmente para esse jogo, que tem mísseis teleguiados ao invés dos mísseis que atingem alvos no solo; e a Silver Hawk Origin, do primeiro Darius, única que não tem o Burst. O Burst é uma evolução do laser de G-Darius, que recarrega toda vez que alguma coisa é destruída (seja inimigo, power up ou elemento de cenário) por qualquer arma do jogador, inclusive pelo próprio Burst; ele pode ser disparado da forma "normal", como um laser, ou através de um módulo que o jogador fixa em um ponto qualquer da tela e direciona para onde o raio será disparado - com um pouco de planejamento, é possível fazer um "raio eterno", com o Bust sendo recarregado conforme destrói inimigos. O Burst também pode ser usado em beam duels, mas de forma limitada, e é possível disparar os tiros e os mísseis enquanto o Burst está ativo, o que possibilita estratégias interessantes.

Além do Burst, a única outra novidade do jogo é que os tiros, ao ganharem upgrades, primeiro viram um laser, depois viram ondas de choque, e cada tipo de tiro pode destruir tiros dos inimigos que sejam do mesmo tipo. O sistema de captura de inimigos dos dois jogos anteriores infelizmente foi removido, assim como a escolha de caminhos no meio da fase, mas a escolha de caminho após as fases, característica da série, foi mantida: DariusBurst tem um total de 11 fases, das quais o jogador tem que passar por cinco, sendo cinco também o número de finais. Além do modo "normal", o jogador pode escolher entre o Burst Mode, muito mais difícil (só tem uma vida e não tem continues, não tem power ups para os mísseis e o escudo), e o Mission Mode, no qual cada fase tem uma "missão" (tipo destruir um chefe em um determinado tempo). Como é um jogo de portátil, DariusBurst é para apenas um jogador. Esse seria o primeiro jogo da série a ganhar uma versão para iOS e Android, DariusBurst: Second Prologue, lançada em 2012 e idêntica à versão PSP.

Fazendo o caminho inverso ao normal, em 2010 DariusBurst ganharia uma versão para arcades, chamada DariusBurst: Another Chronicle, que presta uma espécie de homenagem ao jogo original, contando com dois monitores widescreen e só existindo na versão de luxo, na qual os jogadores jogam sentados - mais que isso, ele permite quatro jogadores simultâneos, com espaço na tela e no assento para todos eles. As fases são as mesmas, mas foram refeitas, com inimigos diferentes ou em locais diferentes, e com os chefes sendo maiores e alguns tendo ataques diferentes. A principal característica da versão arcade, porém, é que nela cada jogador pode escolher dentre oito naves diferentes, as outras cinco sendo a Silver Hawk Assault (que usa bombas que destroem todos os inimigos da tela ao invés do Burst), a Silver Hawk Formula (que tem tiros mais fracos, mas Burst mais poderoso), a Silver Hawk Gaiden (de Darius Gaiden), a Silver Hawk Genesis (de G-Darius) e a Silver Hawk Second (de Darius II, sem Burst).

Ainda em 2010, o jogo ganharia uma segunda versão, chamada DariusBurst: Another Chronicle EX, que possibilitava que o jogador escolhesse entre três modos de jogo, o original, o EX, com fases mais difíceis, e o Chronicle Mode, no qual os jogadores deveriam cumprir missões - terminar uma fase num determinado tempo ou derrotar um chefe com um determinado número de jogadores. Cada missão cumprida ficava gravada na memória do arcade e liberava novas missões - mas não imediatamente, para evitar que o mesmo grupo de jogadores cumprisse todas, essencialmente criando uma espécie de jogo colaborativo entre desconhecidos. Another Chronicle EX também tem uma nova fase (para um total de 12), na qual o chefe tem a habilidade de se transformar no dragão de Syvalion - com a música da batalha contra ele sendo a da abertura desse jogo.

Another Chronicle EX
ganharia, em 2015, versões para Playstation 4, Playstation Vita e PC (Steam), com o nome de DariusBurst: Chronicle Saviours, com a versão PC permitindo o uso de dois monitores, para que o jogo ficasse mais parecido com o dos arcades. As versões caseiras contam com uma nova nave, a Silver Hawk Murakamo, que tem duas navezinhas tipo Options que a seguem, e um novo modo, o CS Mode, que é basicamente um Chronicle Mode para apenas um jogador - o Chronicle Mode também está presente, mas online. Finalmente, através de DLC, o jogador pode escolher naves de outros jogos, como Metal Black, Space Harrier, Dodonpachi, Varth, Battle Garegga e até mesmo Fantasy Zone.

Os mais recentes lançamentos da série são duas coletâneas. A primeira, Darius Cozmic Collection, foi lançada para o Switch em 2019 e Playstation 4 em 2020, em três versões. A primeira (chamada Standard Edition no Japão e Arcade Edition no resto do mundo) traz sete jogos de arcade: três versões de Darius (protótipo, original e Extra Version), duas de Sagaia (original e revisada), o Darius II original japonês e Darius Gaiden. A segunda (chamada Consumer Ediiton no Japão e Console Edition no resto do mundo) traz nove jogos dos consoles: Darius Alpha, Darius Plus (ambos do PC Engine), Darius II (Mega Drive), Sagaia (Genesis), Sagaia (Master System), Darius Force (Super Famicom), Super Nova (Super Nintendo) e duas versões de Darius Twin (Super Famicom e Super Nintendo). A terceira (chamada Special Edition no Japão e International Edition no resto do mundo) traz todos os 16 jogos presentes nas outras duas. Sagaia (Game Boy) está presente como DLC apenas nas Standard Edition e Special Edition japonesas do Switch, e, para ambos os consoles, nas Consumer Edition e Special Edition japonesas, Darius Plus, Super Nova e a versão Genesis de Sagaia são DLC gratuitos. A Arcade Edition está prevista para ser lançada para PC (Steam) ano que vem.

A segunda, Darius Cozmic Revelation, foi lançada no Japão, também para Switch e Playstation 4, em fevereiro desse ano, e está prevista para ser lançada no resto do mundo, para esses mesmos consoles, ano que vem. Por enquanto, ela tem apenas uma versão, que conta com dois jogos, G-Darius HD e DariusBurst: Another Chronicle EX+ (esse + por conta de que os gráficos são em alta resolução), com G-Darius Ver. 2 sendo um DLC gratuito; a versão Switch do resto do mundo vai trazer também Sagaia (Game Boy).

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