2007, aliás, seria um ano crucial para a categoria: ao mesmo tempo em que a ChampCar, que havia comprado o espólio da CART em 2003, definhava, a IRL, desde 2003 administrada por um grupo chamado IndyCar, prosperava, principalmente devido à presença de pilotos talentosos, como os brasileiros Hélio Castroneves e Tony Kanaan, o neozelandês Scott Dixon, o inglês Dan Wheldon e o norte-americano Sam Hornish, Jr. - além, é claro, da norte-americana Danica Patrick, que traria para a IndyCar uma legião de fãs, e se tornaria talvez a mulher mais famosa do automobilismo. No final da temporada de 2006, por exemplo, ela criaria grande expectativa ao anunciar que estava se transferindo da equipe Rahal-Letterman, onde havia estreado na categoria, para a Andretti-Green, uma das principais da Fórmula Indy, com a qual ela teria chances reais de vitória. Enquanto isso, na ChampCar, a única equipe que prestava era a Newman/Haas, e seu principal piloto, o francês Sébastian Bourdais, ganharia seu quarto título seguido, sem enfrentar oposição nenhuma dos rivais.
O calendário de 2007 da IndyCar contaria com 17 provas, sendo 12 em ovais (Homestead, Motegi, Kansas City, Milwaukee, Texas, Iowa, Richmond, Nashville, Michigan, Kentucky, Chicagoland e as 500 Milhas de Indianápolis) e cinco em circuitos mistos (St. Petersburg, Watkins Glen, Mid-Ohio, Sonoma e Detroit). Todos os carros usariam motores Honda, pneus Firestone e chassis fabricados pela Dallara, ou seja, o principal diferencial seria a competência da equipe e do piloto. Outra mudança importante foi que os carros passaram a ser movidos a etanol - originalmente, eles usavam metanol como combustível, o que confere maior potência mas é considerado mais perigoso, já que o fogo gerado pelo metanol tem chamas invisíveis para o olho humano - o que gerou também mudanças nos motores, passando a ser usados os de 3,5 l, ao invés dos de 3 l, e nos tanques, que passaram a ter 22 galões ao invés de 30 - já que o etanol é mais econômico.
Além de Patrick, que terminaria o campeonato em sétimo, com dois terceiros lugares e um segundo, o grid contaria com mais duas mulheres, a veterana norte-americana Sarah Fisher e a estreante venezuelana Milka Duno. Correndo pela Dreyer & Reinbold, Fisher disputaria a temporada completa, mas sua melhor colocação seria um sétimo lugar em Iowa, terminando o campeonato na 17ª posição; no ano seguinte ela fundaria sua própria equipe, também chamada Sarah Fisher, com a qual disputaria as temporadas de 2008, 2009 e 2010, mas não completas, correndo apenas as 500 Milhas e mais algumas provas selecionadas (sempre em ovais) a cada ano. Após a aposentadoria da piloto, a equipe Sarah Fisher ainda participou da IndyCar até 2014. Já Duno, que correu apenas sete provas em 2007, pilotando para a Samax, ainda correria em 2008 (11 provas) e 2009 (9 provas) pela Dreyer & Reinbold e faria a temporada completa de 2010 pela Dale Coyne; em toda essa carreira, seu melhor resultado seria um 11º lugar no Texas em 2007.
O campeão de 2007 seria o escocês Dario Franchitti, piloto da Andretti-Green, que venceria, também, as 500 Milhas daquele ano. Kanaan, também da Andretti-Green, obteria cinco vitórias e terminaria o campeonato em terceiro, atrás de Dixon, da Ganassi; curiosamente, tanto Dixon quanto Franchitti teriam quatro vitórias cada, mas seriam mais regulares que o brasileiro nas demais provas. Castroneves, correndo pela Penske, seria o sexto no campeonato, tendo uma vitória em St. Petersburg (que fica na Flórida, e não na Rússia); Vítor Meira, da Panther, o 12º; e Roberto Pupo Moreno correria as 500 Milhas pela Chastain, mas se envolveria em um acidente logo no início.
Pois bem, quando eu fiz o último post sobre a Fórmula Indy, falei que não acreditava que, algum dia, a fusão entre a ChampCar e a IndyCar fosse acontecer. Eu estava errado. No final de 2007, a ChampCar ainda chegou a anunciar seu campeonato de 2008, mas, em fevereiro de 2008, os presidentes das duas entidades se reuniriam e conseguiriam costurar um acordo, que efetivamente colocaria fim ao campeonato da ChampCar. Com esse acordo, cinco das equipes que disputavam a ChampCar receberiam carros no padrão da IndyCar, para que seus pilotos pudessem competir em igualdade de condições, e cinco provas que faziam parte do calendário da ChampCar (incluindo duas provas no Canadá, uma no México e uma na Austrália) passariam a fazer parte do calendário da IndyCar, sendo, porém, ainda organizadas pela ChampCar. Essa última parte acabou não dando muito certo, e apenas uma prova, em Long Beach, Estados Unidos, seria efetivamente adicionada ao calendário da IndyCar, e, mesmo assim, ela só seria organizada pela ChampCar em 2008, passando a ser, como todas as demais provas do calendário, organizada pela IndyCar a partir de 2009. De qualquer forma, ocorreu a fusão, e a Fórmula Indy voltou a ser uma só.
O calendário de 2008 contaria com 18 provas e duas grandes curiosidades: primeiro, a nova prova de Long Beach, organizada pela ChampCar, contaria só com os pilotos e equipes que vieram da ChampCar, enquanto a prova de Motegi, no Japão, contaria apenas com os pilotos e equipes que já eram da IndyCar; isso ocorreu porque nem os donos do circuito de Motegi nem a ChampCar aceitaram mudar a data previamente acordada para suas corridas, e elas acabaram caindo no mesmo dia - e, segundo boatos, Long Beach não foi cancelada porque as equipes da ChampCar não quiseram viajar para o Japão. A segunda curiosidade foi que a prova do Michigan foi substituída por uma disputada em Edmonton, Canadá, que originalmente fazia parte do calendário da ChampCar, mas foi organizada pela IndyCar. Após o fim do campeonato, por razões contratuais, seria disputada uma prova em Surfer's Paradise, Austrália, que não valeria pontos para o campeonato.
Nenhum dos dois mais recentes campeões da IndyCar disputaria o título em 2008, já que tanto Franchitti quanto Sam Hornish Jr. se transfeririam para a Nascar. O campeão seria Dixon, que teria seis vitórias, incluindo a das 500 Milhas, mais do que qualquer outro piloto, mas só conquistaria seu segundo título na última prova do campeonato, em uma disputa emocionante com Castroneves, que teve apenas duas vitórias, mas uma temporada mais regular, terminando com o vice-campeonato; Kanaan, com uma vitória em Richmond, viria logo atrás em terceiro. Danica Patrick terminaria o campeonato em sexto, mas teria o momento máximo de sua carreira ao vencer a corrida de Motegi, a primeira vitória de uma mulher em uma categoria de monoposto que não fosse de acesso.
Incluindo Castroneves e Kanaan, a temporada de 2008 contaria com nada menos que nove brasileiros. Dos antigos, Meira terminaria em 13º lugar no campeonato, mas chegaria em segundo nas 500 Milhas, e Moreno encerraria sua carreira na IndyCar correndo a prova de Long Beach pela HVM e chegando em 17º. Outros três, vindos da ChampCar, fariam sua primeira e única temporada esse ano: Antônio Pizzonia, que correria em Long Beach pela HVM, chegando em 17º; Jaime Câmara, correndo 14 provas pela Conquest e conseguindo como melhor resultado um 14º lugar em Mid-Ohio; e Enrique Bernoldi, também da Conquest, que correria 15 provas e teria como melhor resultado um 4º lugar em Long Beach. Os outros dois tiveram carreiras mais longas: Bruno Junqueira faria uma temporada completa pela Dale Coyne, tendo como melhor resultado um sexto lugar em Watkins Glen, tentaria se classificar para as 500 Milhas em 2009 (pela Conquest), 2010 (pela Fazzt, única vez em que conseguiu, mas se envolveu em um acidente) e 2011 (pela Foyt), e encerrou a carreira correndo uma prova pela Sarah Fisher em 2012; e Mario Moraes faria três temporadas completas, em 2008 pela Dale Coyne e depois se transferindo para a KV, onde correria em 2009 e 2010, tendo como melhor resultado na carreira um terceiro lugar em Chicagoland em 2009.
2009 seria a primeira temporada verdadeiramente pós-fusão, com tudo sendo organizado pela IndyCar, e contaria com 17 provas, com Nashville e Detroit saindo e Toronto, no Canadá, entrando. Franchitti, insatisfeito com sua temporada na Nascar, voltaria, desta vez para a Ganassi, e conquistaria seu segundo título com cinco vitórias, mesmo número de seu colega de equipe Dixon, que terminaria em segundo. Castroneves não participaria da primeira prova do campeonato por ter sido condenado por evasão fiscal, mas conseguiria sua terceira vitória nas 500 Milhas e mais uma no Texas, terminando em quarto lugar, atrás de seu novo colega na Penske, o australiano Ryan Briscoe, que teve três vitórias. Se vocês somarem, verão que Penske e Ganassi dominaram a temporada, vencendo todas as corridas menos uma, a de Watkins Glen, que ficou com o inglês Justin Wilson, da Dale Coyne - o que, por tabela, fez com que essa fosse a primeira temporada da Fórmula Indy que não teve nenhuma corrida vencida por um norte-americano. Danica Patrick faria história mais uma vez, conseguindo um terceiro lugar nas 500 Milhas e terminando o campeonato em quinto, atrás apenas dos pilotos da Ganassi e da Penske, na melhor colocação para uma mulher em um campeonato de monopostos que não fosse de uma categoria de acesso. Dentre os brasileiros, Kanaan conseguiria três terceiros lugares e terminaria em sexto, e Meira, que se transferiria para a equipe Foyt, sofreria um acidente nas 500 Milhas que fraturaria duas de suas vértebras; ele se recuperaria sem sequelas, mas perderia o restante da temporada, correndo só as quatro primeiras provas. 2009 também seria o ano de estreia do brasileiro Raphael Matos, campeão da Indy Lights, a categoria de acesso da IndyCar, em 2008. Matos correria as temporadas de 2009 e 2010 pela Dragon e as cinco primeiras provas de 2011 pela AFS, tendo como melhores resultados dois quartos lugares em 2010.
Assim como na Fórmula 1, a partir de 2009 estariam disponíveis para os carros da IndyCar dois tipos de pneus, os "duros", de maior durabilidade, e os "moles", que permitiam maior velocidade mas se desgastavam mais rapidamente; diferentemente do que ocorria na Fórmula 1, os pilotos não eram obrigados a usar os dois tipos a cada corrida, sendo livres para determinar sua melhor estratégia. Outra novidade de 2009 foi o push to pass, um botão que, quando acionado, confere maior potência ao motor durante 12 segundos, levando outros dez para "recarregar"; cada piloto tinha direito a 20 usos por corrida, e o intuito era que o push to pass fosse usado para facilitar as ultrapassagens (por isso seu nome, "aperte para passar") ou para se defender delas.
A temporada de 2010 começaria com uma grande novidade, uma corrida disputada em um circuito de rua em São Paulo, com a linha de chegada no Sambódromo do Anhembi. O calendário ainda teria 17 provas, com outra nova sendo a do Alabama, e a saída das provas do Milwaukee e de Richmond. Com oito provas sendo disputadas em ovais e nove em circuitos mistos, a IndyCar decidiria conferir um troféu ao piloto que fizesse mais pontos em cada um desses tipos de provas; após uma votação online, o nome escolhido para o troféu do "campeonato de ovais" seria A.J. Foyt Oval Championship, e o do "campeonato de mistos" seria Mario Andretti Road Course Championship. Esses dois troféus são conferidos até hoje, embora não tenham tanto prestígio quanto a vitória nas 500 Milhas ou o título do campeonato.
O título do campeonato de 2010, aliás, seria disputado justamente entre o "campeão dos ovais", Franchitti, e o "campeão dos mistos", o australiano Will Power, da Penske. Power, que teve cinco vitórias, incluindo a da prova de São Paulo, lideraria o campeonato durante quase toda a temporada, e chegaria à última prova, em Homestead, com uma vantagem de 12 pontos, mas sofreria um acidente, o que permitiria a Franchitti, que teve três vitórias mas foi mais regular, conquistar seu terceiro título com cinco pontos de vantagem sobre o rival. Mais uma vez, Penske e Ganassi dominariam a temporada, vencendo todas as provas menos duas, que ficariam com os pilotos da Andretti. A vitória nas 500 Milhas ficaria com Franchitti, na última vez até hoje na qual o campeão em Indianápolis seria também o campeão da temporada. Falando nisso, a partir de 2010 a classificação para a largada nas 500 Milhas também passaria a contar pontos para o campeonato.
Castroneves teria três vitórias e faria a pole em Indianápolis, terminando o campeonato em quarto lugar, atrás de Franchitti, Power e Dixon. Kanaan teria uma vitória em Iowa, e terminaria em sexto, e Meira teria como melhor resultado um terceiro lugar em São Paulo. Danica Patrick teria dois segundos lugares, mas não faria uma boa temporada, terminando o campeonato em décimo. Em 2010, duas mulheres fariam sua estreia na IndyCar, o que faria com que essa temporada tivesse o recorde de cinco delas no grid ao mesmo tempo: a suíça Simona de Silvestro correria de 2010 a 2012 pela HVM, 2013 pela KV e três provas de 2015 pela Andretti, tendo como melhor resultado um segundo lugar em Houston em 2013; e a brasileira Ana Beatriz (conhecida aqui no Brasil como Bia Figueiredo), após duas temporadas completas na Indy Lights, faria quatro provas de 2010 e a temporada completa de 2011 pela Dreyer & Reinbold, duas provas de 2012 pela Andretti e sete provas de 2013 pela Dale Coyne, tendo como melhor resultado um 11º lugar em Toronto em 2011. Outro brasileiro que estrearia em 2010 seria Mario Romancini, que faria 11 provas pela Conquest, tendo como melhores resultados dois 13os lugares, um deles nas 500 Milhas.
2011 teria muitas mudanças no calendário, que continuou com 17 provas: Chicagoland, Watkins Glen, Homestead e Kansas City sairiam, seria incluída uma nova prova nas ruas de Baltimore, e retornariam ao calendário New Hampshire, Milwaukee e Las Vegas. A corrida de São Paulo, que deixou de ser a primeira, sendo remarcada para o feriado de 1º de maio, começou no domingo, mas teve de ser interrompida devido a uma chuva torrencial e concluída na segunda-feira, e a corrida de Motegi, por causa de danos ao circuito causados pelo terremoto e tsunami de Fukushima, não pôde ser realizada no oval, tendo de usar um circuito misto no mesmo autódromo. Além disso tudo, a prova do Texas ainda seria uma "rodada dupla", com duas provas de 165 milhas cada disputadas em sequência (ao invés de uma prova de 330 milhas como era até então), cada uma com um vencedor e uma pontuação diferente; o formato gerou críticas porque as posições de largada da primeira prova foram definidas em uma sessão de classificação, mas as da segunda foram decididas por sorteio.
A temporada terminaria com muita tristeza quando, na última prova, em Las Vegas, após 12 voltas, Dan Wheldon, que corria pela Herta e havia vencido as 500 Milhas de 2011, se envolveria em um acidente e perderia a vida. A corrida seria interrompida e cancelada sem a distribuição de pontos, o que daria a Franchitti seu quarto título, com oito pontos de vantagem sobre Power - Franchitti teve quatro vitórias ao longo do ano, mas foi mais regular que Power, que teve seis. O domínio da Penske e da Ganassi seria menor esse ano, com cinco provas sendo vencidas por pilotos de outras equipes, incluindo uma vitória no Kentucky do norte-americano Ed Carpenter pela equipe Sarah Fisher.
A temporada de 2011 não foi boa para os brasileiros, que não conseguiram nenhuma vitória. Após seu principal patrocinador anunciar que estava deixando a IndyCar, Kanaan foi demitido da Andretti e se transferiu para a KV; mesmo assim, foi dele a melhor posição de um brasileiro no campeonato, terminando em quinto com dois terceiros lugares. Castroneves, que teve dois segundos lugares, foi o 11º, e Meira, em sua última temporada na IndyCar, o 16º, sem nenhum pódio. Danica Patrick, em sua última temporada antes de se transferir para a Nascar, também não conseguiu nenhum pódio, e terminou em décimo. 2011 teria a estreia de mais um brasileiro, João Paulo de Oliveira, que correria em Motegi pela Conquest, chegando em 26º, e de mais uma mulher, a inglesa Pippa Mann, que correria as 500 Milhas pela Conquest, a prova do Kentucky pela Rahal-Letterman-Lanigan, algumas provas entre 2013 e 2018 pela Dale Coyne, e as 500 Milhas de 2019 pela Clauson-Marshall, tendo como melhores resultados dois 13os lugares.
A temporada de 2012 traria profundas mudanças para a IndyCar, a começar pelo carro. Em 2007, a cúpula da categoria reuniu um grupo de experts em diversas áreas da construção de carros de corrida para criar um novo carro o mais seguro possível, sem prejuízo de custo, competitividade ou velocidade; o resultado, revelado em 2010, recebeu o apelido de Iconic (um acrônimo em inglês para "inovador, competitivo, monoposto, novo, industrialmente relevante, custo viável"), e se tornou o padrão da IndyCar desde então. Todos os chassis do Iconic seriam fabricados pela Dallara, e as equipes deveriam comprá-lo e customizá-lo com "kits" desenvolvidos por diversas fabricantes credenciadas pela IndyCar, como a Lockeed Martin, a General Electric, a General Motors e a Lotus, sendo possível comprar um kit da própria Dallara (ou seja, um carro inteiro) a um preço promocional; citando razões financeiras, todas as equipes fizeram um acordo para que todos corressem com o kit da Dallara em 2012, ficando os demais kits para o ano seguinte - os primeiros kits de outros fabricantes, entretanto, só começariam a ser usados em 2015. Curiosamente, o piloto contratado pela Dallara para testar o Iconic durante o ano de 2011 - para que ele pudesse ser implementado em 2012 conforme o previsto - foi justamente Dan Wheldon, que talvez não tivesse perdido a vida se o novo modelo de carro já estivesse sendo utilizado; após sua morte, em sua homenagem, a Dallara decidiria nomear o modelo do carro DW12.
Outra grande mudança foi nos motores, que agora passariam a ser turbo, substituindo os aspirados usados desde a temporada de 1997. O anúncio animou os fabricantes de motores a retornar à categoria, e, para 2012, inicialmente, as equipes teriam três motores à disposição: os Honda, que foram os únicos de 2006 a 2011, os Chevrolet, que retornaram à categoria, e os Lotus, que fizeram sua estreia; os Lotus, entretanto, se mostrariam pouco confiáveis, com muitas quebras e pouca potência, e a própria fabricante decidiria sair da categoria após três provas, deixando Honda e Chevrolet como os únicos motores disponíveis. Para cortar custos, cada carro só poderia usar no máximo cinco motores durante o ano, sendo penalizado caso passasse disso.
Uma das características mais curiosas do Iconic é um display de LED, localizado na entrada de ar, acima da cabeça dos pilotos, na lateral do carro. Durante a corrida, esse display mostra um número equivalente à posição do carro no momento - se o carro está em quinto lugar, ele mostra o número 5, por exemplo - e, quando o carro está fazendo seu pit stop, ele mostra um cronômetro, que exibe o tempo total gasto na parada em tempo real, mantendo o tempo final até que o carro saia da pit lane. O display fez grande sucesso entre quem assiste à corrida pela televisão, e hoje já é considerado uma das marcas da Indy.
O calendário seria enxugado, contando com apenas 15 provas, sendo cinco em ovais e dez em circuitos mistos; originalmente, seriam 16 provas, com uma prova em Qingdao, na China, estando prevista, mas sendo cancelada pelos próprios chineses. As provas de New Hampshire, Motegi, Kentucky e Las Vegas seriam removidas, e retornariam as de Detroit e Fontana; além disso, a prova do Texas voltaria a ser uma única corrida. O campeão seria o norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Andretti, que, com cinco vitórias, uma a mais que Power, interromperia o reinado da Ganassi, e daria o primeiro título para a Chevrolet desde 2002. No geral, aliás, os Chevrolet teriam vantagem sobre os Honda, mas nas 500 Milhas a vitória iria para a montadora japonesa, graças a Franchitti. 2012 também teria a estreia de mais uma mulher, a inglesa Katherine Legge, que correria essa temporada pela Dragon e as 500 Milhas de 2013 pela Schmidt-Peterson, tendo como melhor resultado um nono lugar em Fontana.
Dentre os brasileiros, o melhor colocado foi Castroneves, que, com duas vitórias, terminou o campeonato em quarto, atrás de Hunter-Reay, Power e Dixon; Kanaan, segundo lugar em Milwaukee, foi o nono. 2012 também seria o ano da estreia na IndyCar de Rubens Barrichello, recém-saído da Fórmula 1, graças a Kanaan, que o convenceria a correr pela KV e convenceria a equipe a contratá-lo. Embora sem nenhum pódio, Barrichello faria uma boa temporada, terminando o campeonato em 12º lugar; ele não se interessaria em seguir na categoria, porém, se transferindo no ano seguinte para a Stock Car Brasil.
Para a temporada de 2013, a Indycar experimentaria largadas com os carros parados, como funciona na Fórmula 1, em algumas provas, mas o modelo não agradaria ao público, já acostumado às largadas lançadas da categoria, e, após uma série de acidentes em 2014, seria abandonado. Outro experimento seria com as rodadas duplas: três das etapas em circuitos mistos, as de Detroit, Toronto e Houston, seriam compostas por duas provas cada, uma disputada no sábado e a outra no domingo, cada uma com sua própria sessão de qualificação e conferindo pontuação completa. Esse formato agradaria ao público, e seria mantido em algumas provas nos anos seguintes. 2013 também seria o último ano da corrida em São Paulo, cujo contrato não seria renovado para o ano seguinte. Ao todo, o calendário de 2013 teria 19 etapas; em relação a 2012, seriam adicionadas Houston e Pocono (onde a Fórmula Indy havia corrido pela última vez em 1989), e Edmonton sairia. Negociações para uma prova na Itália chegariam a acontecer, com os circuitos de Monza, Ímola e Mugello sendo os candidatos, mas não se chegaria a um acordo entre os organizadores e os patrocinadores.
Na segunda corrida em Houston, Franchitti se envolveria em um acidente espetacular, colidindo com o japonês Takuma Sato, da Foyt, e com o venezuelano E.J. Viso, da Andretti, na última volta; após a colisão, o carro de Franchitti decolaria, atingindo uma cerca alta e ferindo 13 espectadores com os destroços. Franchitti sofreria uma concussão e uma fratura na coluna vertebral, que fariam com que ele tivesse de ficar de fora da última prova da temporada. No início de 2014, após suas lesões se curarem, o piloto seria submetido a uma avaliação dos médicos da Indycar, que recomendariam que ele abandonasse a carreira - segundo a avaliação médica, a lesão na coluna, combinada a lesões causadas por outros acidentes da carreira do escocês, poderia fazer com que ele ficasse paraplégico devido à extrema força gravitacional e trepidação às quais o corpo de um piloto são submetidos durante uma prova, especialmente em um circuito oval. Aos 39 anos, Franchitti, então, anunciaria sua aposentadoria das pistas, permanecendo como diretor de competições da equipe Ganassi.
A temporada de 2013 seria uma das mais disputadas da Indy, com nove vencedores diferentes, sendo sete deles nas dez primeiras provas, e quatro deles (Sato; o canadense James Hinchcliffe, da Andretti; o francês Simon Pagenaud, da Schmidt Person Hamilton; e o norte-americano Charlie Kimball, da Ganassi) vencendo pela primeira vez na categoria, um recorde. Tony Kanaan venceria as 500 Milhas de Indianápolis, e ainda conseguiria três terceiros lugares, terminando o campeonato na 11a posição. Hélio Castroneves venceria no Texas, teria mais dois segundos lugares e um terceiro, e chegaria à última prova, em Fontana, disputando o título com Dixon. Em uma prova com muitos acidentes, que teve apenas nove pilotos cruzando a linha de chegada, Dixon chegaria em quinto e Castroneves em sexto, com o neozelandês conquistando seu terceiro título, deixando o brasileiro com o vice-campeonato.
Castroneves viveria uma situação muito parecida em 2014: ele chegaria em Fontana disputando o título com seu colega na Penske, Will Power. Dessa vez, só ocorreria um único acidente, causado por uma rodada de Hunter-Reay, mas o brasileiro seria punido por ter entrado nos boxes em um momento no qual a entrada estava proibida. Com a punição, Castroneves chegaria em 14o, enquanto Power chegaria em nono, conquistando seu primeiro título e deixando o brasileiro, que teve uma vitória na segunda prova de Detroit, mais dois segundos lugares e dois terceiros, com mais um vice. Se Castroneves teve azar em Fontana, Kanaan, que havia trocado a pequena KV pela forte Ganassi, teve sorte, pois venceu a prova - sua única vitória na temporada, que, somada a um segundo lugar, quatro terceiros e outros resultados, lhe deu a sétima colocação no campeonato. Kanaan foi o 11o piloto diferente a vencer em 2014, o que fez com que a temporada igualasse o recorde de maior número diferente de vencedores estabelecido em 2000 e já igualado em 2001.
A temporada de 2014 teve 18 etapas. A maior novidade foi a estreia do GP de Indianápolis, disputado duas semanas antes das 500 Milhas, num sábado, no circuito misto usado na Fórmula 1 entre 2000 e 2007. Além de São Paulo, Baltimore também sairia do calendário; com a saída de São Paulo, a temporada de 2014 seria a primeira desde a de 2002 a não contar com nenhuma prova fora dos Estados Unidos e Canadá. A prova do Texas passaria a ser uma corrida de 600 milhas, e a IndyCar criara a Tríplice Coroa da Indy, composta por três provas de 500 Milhas: Indianápolis, Pocono (que, em 2013, teve 400 milhas) e Fontana; Todas as três valiam o dobro dos pontos, e, caso um mesmo piloto vencesse as três provas, ganharia um bônus de um milhão de dólares - o que não aconteceu, já que Kanaan venceu em Fontana, Hunter-Reay venceu em Indianápolis, e o colombiano Juan Pablo Montoya, retornando à Indy e correndo pela Penske, venceria em Pocono.
Montoya retornaria com tudo à Indy: após terminar 2014 em quarto lugar no campeonato, atrás de Power, Castroneves e Dixon, ele disputaria o título de 2015 com Dixon - ambos terminariam a temporada com o mesmo número de pontos, mas Dixon conquistaria seu quarto título por ter obtido três vitórias, uma delas na última prova, em Sonoma, enquanto Montoya só conquistaria duas, sendo uma delas a das 500 Milhas de Indianápolis. Depois de dois bons anos, os brasileiros terminariam sem vitória: Castroneves, com três segundos lugares e dois terceiros, terminaria o campeonato em quinto, enquanto Kanaan, com dois segundos e um terceiro, seria o oitavo. A temporada teria nove vencedores diferentes, e mais uma vez seria marcada pela tragédia: na corrida de Pocono, após um acidente com o norte-americano Sage Karam, da Ganassi, destroços atingiriam o inglês Justin Wilson, da Andretti, que faleceria no dia seguinte, no hospital.
A temporada de 2015 teria apenas 16 etapas. A etapa de Houston sairia do calendário, e a de Toronto passaria a ter apenas uma prova, no domingo, com apenas Detroit restando como rodada dupla; a nova prova do calendário seria disputada na Louisiana. Mais uma vez, ninguém ganharia a Tríplice Coroa: Montoya venceria em Indianápolis, Hunter-Reay em Pocono, e o norte-americano Graham Rahal, filho de Bobby Rahal, campeão da Indy em 1986, 1987 e 1992, e que corre pela equipe do pai, a Rahal-Letterman-Lanigan, venceria em Fontana. Diferentemente de 2014, somente Indianápolis e a última prova, em Sonoma (disputada em um circuito misto), valeram o dobro dos pontos, com Pocono e Fontana valendo a pontuação normal.
Em 2016, o título voltaria para a Penske, mas, surpreendentemente, ficando não com Montoya, Power ou Castroneves, e sim com Simon Pagenaud, que estreou pela equipe no ano anterior. A Penske venceria dez das 16 provas do calendário, cinco delas com Pagenaud, que terminaria o campeonato quase cem pontos à frente de Power, o vice-campeão, que teve quatro vitórias. A Penske também conseguiria o terceiro lugar no campeonato, com Castroneves, que conseguiria dois segundos lugares e dois terceiros - a décima vitória da equipe seria de Montoya, logo na primeira prova do ano. Kanaan, em mais um ano pela Ganassi, também não teria vitórias, e terminaria o ano em sétimo no campeonato, com um segundo e um terceiro lugar; 2016, aliás, não seria um bom ano para a Ganassi, que só conseguiria duas vitórias, ambas com o então campeão Dixon. Além do campeão, o ano teve duas outras grandes surpresas: a vitória do norte-americano Josef Newgarden, que corria pela Ed Carpenter Racing, em Iowa, e a vitórias nas 500 Milhas do estreante também norte-americano Alexander Rossi, que corria com um carro inscrito em parceria pela Andretti, Herta e Agajanian, com sua equipe tendo o comprido nome de Andretti Herta Autosport with Curb Agajanian - as 500 Milhas de Indianápolis de 2016, aliás, seriam a centésima edição da prova, disputada pela primeira vez em 1911 mas não realizada em 1917, 1918, nem entre 1942 e 1945, por causa das duas Guerras Mundiais.
Pelo lado triste, as 500 Milhas de 2016 foram a terceira e última participação do também norte-americano Bryan Clauson, que participou, ao longo de sua vida, de mais de dez categorias de automobilismo diferentes. Em 2016, Clauson, que correu as 500 Milhas pela Jonathan Byrd's Racing e terminou em 23º lugar, planejava participar de 200 provas de várias categorias no mesmo ano, estabelecendo um recorde, mas não conseguiu porque, durante uma prova de midget cars em Belleville, Kansas, no dia 6 de agosto, se envolveu em um acidente, vindo a falecer no dia seguinte.
A temporada de 2016 contaria mais uma vez com 16 provas, mas teria várias diferenças em relação a 2015: Louisiana, Fontana e Milwaukee sairiam do calendário, o que decretaria o fim da Tríplice Coroa; em seu lugar, entrariam Phoenix (que não sediava uma prova da Indy desde 2005), Elkhart Lake (que sediou provas da CART entre 1982 e 2007) e Watkins Glen. Detroit continuaria como uma rodada dupla; Boston e Cidade do México seriam consideradas para inclusão, mas nenhuma das duas se concretizaria. Duas das provas de 2016 teriam de ser adiadas por chuva forte, a de Pocono, que foi transferida para a segunda-feira, e a do Texas, que seria dia 11 de junho, começou no dia 12, foi interrompida após 71 voltas e concluída apenas em 27 de agosto.
Já a temporada de 2017 contaria com 17 provas, as 16 de 2016 mais Gateway, que não sediava uma prova da Indy desde 2003. Mais uma vez, o título da temporada e o campeão das 500 Milhas seriam grandes surpresas: o vencedor em Indianápolis seria o japonês Takuma Sato, correndo pela Andretti, enquanto o campeão de 2017 seria Josef Newgarden, em seu primeiro ano correndo pela Penske. A Penske mais uma vez conseguiria dez vitórias, com Newgarden (quatro) e Pagenaud (duas) disputando o título ponto a ponto; Power, com três vitórias, terminaria em quinto, enquanto Castroneves, com apenas uma (Iowa) mas mais regularidade, seria o quarto - Dixon, superando mais um ano ruim da Ganassi com muito talento, seria o terceiro. Tony Kanaan seria o décimo, tendo como melhor resultado um segundo lugar no Texas.
Um dos maiores destaques da temporada de 2017 seria a participação do espanhol bicampeão de Fórmula 1 Fernando Alonso nas 500 Milhas, correndo com um carro inscrito em uma parceria da Andretti com a McLaren; Alonso faria bonito e conseguiria o quinto lugar na classificação, mas teria um problema no carro a poucas voltas do fim, terminando em 24o. 2017 também seria o ano da estreia na Indy, pela Dale Coyne Racing, de Ed Jones, campeão da Indy Lights do ano anterior e primeiro piloto a representar os Emirados Árabes Unidos em uma categoria de ponta do automobilismo; Jones é cidadão britânico, mas nasceu em Dubai, e optou por representar os EAU ao invés da Grã-Bretanha.
A temporada de 2018 começaria com mais uma novidade técnica: ao invés de cada equipe poder escolher o fabricante de seu kit, todas as equipes deveriam usar o kit da Dallara, com essa medida valendo até 2022; na prática, isso mudou pouca coisa, já que em 2017 quase todas já usavam o da Dallara mesmo, mas a intenção da IndyCar foi evitar mudanças radicais que já vinham sendo testadas por alguns fabricantes, e que, na opinião do órgão, poderiam comprometer a igualdade de condições ou até mesmo a segurança dos pilotos. Os kits fabricados pela Dallara para 2018 seriam uma nova versão do Iconic, chamada IR18, mas que ainda usava o chassis DW12.
2018 não seria um bom ano para os brasileiros: a Ganassi optaria por inscrever apenas dois carros, para focar melhor no campeonato após dois títulos seguidos da Penske, decidindo manter Scott Dixon e contratar Ed Jones, o que fez com que Tony Kanaan ficasse sem equipe. Kanaan acabaria sendo contratado pela A.J. Foyt, para correr ao lado de outro brasileiro, o estreante Matheus Leist; sendo a Foyt uma equipe muito menor, as chances dos dois pilotos acabariam reduzidas, o que faria com que Kanaan terminasse o campeonato em 16º lugar e Leist em 18º, ambos sem pódios. Hélio Castroneves também seria preterido pela Penske, que preferiria inscrever apenas Newgarden, Pagenaud e Power - não por acaso, os três últimos campeões pela equipe. Castroneves ainda conseguiria convencer a equipe a inscrevê-lo para o GP de Indianápolis e para as 500 Milhas, terminando o GP em sexto lugar, mas se envolvendo em um acidente e abandonando na volta 145 das 500 Milhas. Em 2018 ocorreria a estreia na Indy de Pietro Fittipaldi, neto de Emerson, pela equipe Dale Coyne. Pietro participaria de seis corridas (Phoenix e as cinco últimas), conseguindo como melhor resultado um nono lugar em Portland, mas não teria seu contrato renovado para o ano seguinte. Finalmente, em 2018 ocorreria o retorno à Indy de Danica Patrick, que correria as 500 Milhas pela equipe Carpenter, mas não iria muito longe, abandonando após um acidente na volta 67.
O calendário de 2018 contaria mais uma vez com 17 provas, sendo a única alteração em relação a 2017 a saída de Watkins Glen e o retorno de Portland, que não sediava uma prova da Indy desde 2007. Dixon conseguiria seu quinto título, recorde na categoria, que foi seguido de perto durante todo o campeonato por Rossi, da Andretti. Curiosamente, os três primeiros pilotos na classificação do campeonato - Dixon, Rossi e Power, campeão das 500 Milhas de 2018 - tiveram três vitórias cada - assim como Newgarden, que terminou o campeonato em quinto - ficando o desempate a cargo de seu desempenho nas demais provas. Mais uma vez, o campeonato seria marcado por uma nota trágica, quando o canadense Robert Wickens, que estreava na categoria correndo pela Arrow Schmidt Peterson Motorsports, e conseguiria a pole position logo em sua corrida de estreia, em St. Petersburg, se envolveria em um violento acidente em Pocono, ficando paraplégico.
E chegamos a 2019, o último ano dessa retrospectiva, cujo calendário contaria mais uma vez com 17 provas, com a saída de Phoenix e Sonoma e a entrada de Laguna Seca (que não sediava uma prova da Indy desde 2004) e Austin (no Circuito das Américas, mesmo onde ocorre o GP dos EUA de Fórmula 1). Castroneves mais uma vez correria só as duas provas em Indianápolis, mas iria mal em ambas, não conseguindo ficar nem entre os dez primeiros; Alonso tentaria participar novamente das 500 Milhas, dessa vez com um carro totalmente produzido pela McLaren, mas não conseguiria se classificar. Kanaan e Leist seguiriam na equipe Foyt, terminando, respectivamente, em 15º e 19º lugar no campeonato; Kanaan conseguiria um terceiro em Gateway, e Leist faria seu melhor resultado na Indy, um quarto lugar no GP de Indianápolis. O vencedor das 500 Milhas seria Pagenaud, e o campeão do ano seria Newgarden, conquistando seu segundo título com quatro vitórias, a frente do francês, que teve três. Rossi, Power, Dixon e Sato tiveram duas cada, assim como o novato Colton Herta, da Harding Steinbrenner Racing, filho do ex-piloto Brian Herta e maior surpresa do ano - que, curiosamente, venceu justamente as duas provas novas no calendário.
As expectativas para 2020 estão altas, devido a duas grandes novidades: primeiro, a partir de 2020, os carros da Indy contarão com uma proteção para a cabeça dos pilotos que combinará o Halo, já usado na Fórmula 1, a uma espécie de para-brisa. Segundo, Roger Penske, dono da equipe Penske e um dos principais nomes do automobilismo norte-americano, comprou o Indianapolis Motor Speedway, complexo onde fica o circuito no qual são disputados o GP de Indianápolis e as 500 Milhas, e assumiu a gerência da IndyCar, se tornando o dono da organizadora e de seu principal autódromo; para que não haja conflito de interesses, ele deixará de ser o estrategista da Penske. O que isso significa exatamente para o futuro da categoria, só o tempo dirá.
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