quarta-feira, 25 de junho de 2008

Escrito por em 25.6.08 com 0 comentários

Planeta dos Macacos

Assim como eu, minha mãe também é fã de filmes de ficção científica. Aliás, mais correto seria dizer que, assim como ela, eu também sou. Afinal, foi graças a ela que me tornei fã de séries clássicas como Jornada nas Estrelas, Twilight Zone e Túnel do Tempo, que estrearam, passaram e saíram do ar antes mesmo de eu pensar em nascer. O post de hoje também tem a ver com uma destas séries clássicas apresentadas a mim pela minha mãe - na verdade, com uma da qual eu nem sou fã. Mas acontece que ela foi inspirada em um filme que eu adoro, e que é o assunto principal deste texto que vocês estão lendo. O post de hoje versa sobre o Planeta dos Macacos.

Atualmente, quando se fala em Planeta dos Macacos, muitos se lembram de alguma de suas seqüências toscas, outros se lembram da horrorosa versão de Tim Burton, e há até quem se lembre de Michael Jackson ou do Jota Quest. Na minha opinião, tudo isso não contribui para a boa imagem do filme, e faz com que muitos infelizmente não percebam a verdade: O Planeta dos Macacos é um dos melhores filmes de ficção científica já feitos, fato que é maximizado por seu surpreendente e totalmente inesperado final - que hoje em dia ninguém mais acha tão surpreendente ou inesperado assim porque todo mundo já conhece, mas eu quando assisti ao filme pela primeira vez em minha infância fiquei bastante impressionado, e imagino que a galera que foi ver no cinema também.

Macacos me mordam!Mas o curioso é que, assim como muitos outros bons filmes, O Planeta dos Macacos não foi concebido originalmente para ser um filme, mas foi adaptado de um livro, e ainda por cima de um livro francês, chamado Le Planète des Singes. Escrito por Pierre Boulle, também autor de A Ponte sobre o Rio Kwai, e publicado em 1963 pela editora Livre de Poche ("Livro de Bolso"), o livro era ambientado em um futuro onde as viagens espaciais eram possíveis, e começa com um casal em uma destas viagens encontrando o diário do jornalista Ulysse Mérou, que relata ter partido em uma expedição espacial à estrela Betelgeuse acompanhado do cientista Professor Anteille, que criou um método que permitia viajar a velocidades próximas às da luz. Graças à nave de Anteille, uma viagem que demoraria 350 anos em velocidade normal poderia ser feita em apenas dois anos, melhorando, e muito, as explorações espaciais terrestres.

Durante esta viagem de teste, Ulysse e Anteille acabam encontrando um planeta muito semelhante à Terra, ao qual dão o nome de Soror. Ao pousar no planeta, eles também descobrem que este é habitado por humanos, mas ainda em estado selvagem, vivendo como animais. Para sua surpresa, logo eles descobrem que a raça dominante por lá são os macacos, e que os humanos são utilizados pelos símios como escravos. Mais ainda, os macacos se vestem como humanos da Terra, andam de automóvel, possuem armas de fogo, assistem televisão, jogam golfe, e moram em belas cidades futuristas, com arranha-céus e tudo. Confundido com um humano selvagem, Ulysse é capturado e levado para ser estudado pela ciência local. Aos poucos ele vai convencendo alguns macacos de que é inteligente, e graças a isso consegue devisar um plano de fuga, com o qual tentará retornar à Terra.

Le Planète des Singes não foi exatamente um enorme sucesso, mas, como livros de ficção científica estavam na moda na época, acabou traduzido para o inglês por Xan Fielding, e lançado na Inglaterra pela editora Secker and Warburg ainda em 1963 com o título de Monkey Planet. O título pelo qual tanto o livro quanto o filme são conhecidos até hoje em países de língua inglesa, Planet of the Apes, seria utilizado primeiro pelo filme; o livro seria rebatizado para aproveitar o sucesso deste. Embora até hoje alguns se refiram ao livro como Monkey Planet, Planet of the Apes é considerado um título bem mais apropriado, não só por ser mais parecido com o original francês, mas também porque em inglês, simplificando muito e sem querer entrar em detalhes biológicos, a palavra ape é usada para grandes símios como chipanzés, orangotangos e gorilas, aos quais os macacos do filme se assemelham, enquanto monkey é usado para macacos bem menores e normalmente com rabo.

A idéia de adaptar o livro para o cinema foi do produtor Arthur P. Jacobs, que trabalhava para a Fox. Para convencer os executivos de seu estúdio de que o filme era possível, Jacobs produziu um pequeno "demo", onde mostrava alguns atores que interpretariam os macacos, com a maquiagem criada por Ben Sye, para provar que era possível criar macacos convincentes, ao invés de simplesmente vestir os atores com roupas de macaco, como era padrão na época. Além disso, Jacobs contratou o já famoso ator Charlton Heston para protagonizar a produção antes mesmo da Fox dar a luz verde, e encomendou o roteiro ao não menos famoso Rod Serling, criador e apresentador da série The Twilight Zone (conhecida por aqui como Além da Imaginação). Serling acabou criando uma versão bastante diferente da original do livro, mas que agradou em cheio aos executivos norte-americanos.

Convencidos pela maquiagem e animados pelo roteiro e pela presença de Heston, os executivos da Fox compraram a idéia, e a produção do filme começou em 1967. O roteiro de Serling, porém, acabou gerando uma previsão orçamentária caríssima, e várias adaptações tiveram de ser feitas para reduzir os custos de produção, sendo a mais notável que as cidades futuristas dos macacos acabaram substituídas por uma sociedade quase tribal, com habitações rústicas e sem aparatos tecnológicos. Mas não foram só os macacos que acabaram alterados: por questões de ordem prática, os humanos, que no livro andavam completamente nus, tiveram de ser vestidos com roupas de peles de animais. No fim, o roteiro original de Serling teve de sofrer várias revisões e alterações, e a versão final acabou sendo a escrita por Michael Wilson - que pelo menos fez questão de manter o final que Serling havia criado. Além das mudanças no roteiro, também ocorreu uma mudança na maquiagem, com os novos modelos ficando ainda mais parecidos com macacos, criados por John Chambers, que acabaria recebendo um Oscar honorário por seu trabalho.

Dirigido por Franklin J. Schaffner, sugerido para a direção por Heston, Planet of the Apes estrearia nos cinemas norte-americanos em fevereiro de 1968. Com orçamento de 5,8 milhões de dólares - mais de um milhão usados exclusivamente com maquiagem, um recorde na época - acabou rendendo 32,6 milhões, se tornando o filme mais rentável de seu ano de lançamento. As críticas foram extremamente favoráveis, e até mesmo os críticos que fizeram resenhas negativas antes de seu lançamento deram o braço a torcer após o primeiro fim de semana, elogiando-o em novas críticas. O filme foi indicado para dois Oscars, de melhor figurino e melhor trilha sonora, mas só ganhou mesmo o honorário citado acima.

Como já foi dito, o filme é bastante diferente do livro: para começar, não há jornalista francês ou professor em viagem de testes; o protagonista é o Coronel George Taylor (Heston), astronauta norte-americano que partiu em uma viagem rumo aos confins do universo, acompanhado de mais três colegas. Como a nave viaja próxima à velocidade da luz, já se passaram 2006 anos desde que Taylor partiu da Terra, mas os astronautas só envelheceram 18 meses. Taylor e seus colegas estão em animação suspensa quando um defeito na nave provoca a morte de um dos astronautas, e faz com que ela se choque contra um planeta desconhecido. Após uma breve análise, Taylor conclui que eles devem estar em algum planeta da constelação de Orion (onde Betelgeuse está localizada), a 320 anos-luz da Terra, mas não tem como ter certeza.

Zaius, Taylor e NovaAo sair da nave para explorar o estranho planeta, os astronautas acabam se deparando com humanos primitivos, que vivem em estado selvagem, e com macacos altamente desenvolvidos, que são a raça dominante no local. Capturado junto com os humanos selvagens, Taylor é levado para as cidades dos macacos, onde será usado em experimentos científicos. Por alguma razão, os macacos falam inglês, mas Taylor se mostra incapaz de se comunicar com eles graças a um ferimento na garganta, causado durante a luta com os macacos que queriam capturá-lo.

Aos poucos, Taylor consegue provar que é inteligente, conquistando a amizade (ou pelo menos a curiosidade) de dois dos macacos, a cientista Zira (Kim Hunter) e seu noivo, o arqueólogo Cornelius (Roddy McDowall), além de se envolver romanticamente com uma das humanas primitivas, Nova (Linda Harrison). Mas outro macaco, o Dr. Zaius (Maurice Evans), não é tão amigável em relação a um humano inteligente, e pretende usar de todos os meios ao seu alcance para descobrir se existem mais como ele, para provavelmente destruí-los e evitar que os macacos percam sua supremacia.

No final, Zira e Cornelius ajudam Taylor e Nova a fugir, e, para horror do astronauta, ele descobre que o planeta dos macacos era, na verdade, a Terra 2006 anos no futuro. Este final, criado por Serling, foi tão surpreendente e tão fantástico que o próprio Pierre Boulle declarou em entrevistas que gostaria de ter tido esta idéia para o final de seu livro. Até hoje a cena em que Taylor faz a descoberta é considerada uma das mais antológicas da história do cinema.

O enorme sucesso do Planeta dos Macacos acabou gerando quatro continuações, todas infelizmente meio toscas. A primeira, De Volta ao Planeta dos Macacos (Beneath the Planet of the Apes), de 1970, é a melhorzinha, e a única com Heston no elenco. Dirigido por Ted Post, o filme tem como protagonista um novo astronauta, Brent (James Franciscus), cuja nave também se choca contra o Planeta dos Macacos. Pouco após sua chegada, ele encontra Nova, que traz a plaqueta de identificação de Taylor no pescoço. Ambos partem em busca de Taylor, e acabam encontrando uma rede de cavernas que leva ao interior do planeta, onde uma raça de humanos mutantes cultua um estranho deus: uma bomba atômica, que, se detonada, destruirá o planeta inteiro. Além de impedir que os mutantes detonem a bomba, Brent e Nova ainda têm de escapar do General Ursus (James Gregory), comandante do exército macaco, que planeja exterminar todos os humanos do planeta. Zaius, Cornelius e Zira também participam do filme.

Apesar dos esforços de Brent e Nova, o deus-bomba foi detonado, e a Terra foi destruída. No momento da detonação, porém, Cornelius, Zira e o Dr. Milo (Sal Mineo), estavam a bordo da nave de Taylor, que havia sido consertada. A energia liberada pela explosão fez com que a nave voltasse no tempo, trazendo os três macacos para o ano de 1973. E assim começa o terceiro filme da série, Fuga do Planeta dos Macacos (Escape from the Planet of the Apes), de 1971 e dirigido por Don Taylor, que, embora eu ache que seja o mais tosco de todos, é considerado pelos críticos como a melhor das continuações, pois faz críticas ao racismo, status social, testes de laboratórios em animais, guerra nuclear, interferência governamental, e até mesmo ao desrespeito aos direitos das mulheres. Isto tudo porque Cornelius e Zira acabam sendo integrados à sociedade de 1973, e tentam viver suas vidas normalmente, mas acabam ameaçados de extermínio quando o Dr. Otto Hasslein (Eric Braeden) descobre que eles vieram de um futuro onde os macacos sobrepujaram a espécie humana.

O filme seguinte, A Conquista do Planeta dos Macacos (Conquest of the Planet of the Apes), de 1972, é ambientado dezoito anos após o anterior, em 1991. No final do último filme, Cornelius e Zira têm um bebê, que originalmente se chama Milo, mas neste filme é chamado de Caesar (e interpretado por Roddy McDowall). No final da década de 1970, uma estranha praga acaba com todos os cães e gatos da Terra, deixando os humanos sem animais de estimação. Mais ou menos na mesma época, a humanidade começa a descobrir que os macacos são capazes de aprender e se adaptar como os humanos. Logo, os homens começam a treinar macacos para executar tarefas do dia a dia, utilizando-os como trabalho escravo. Como se isso já não bastasse, a sociedade norte-americana entrou em colapso, e os Estados Unidos se transformaram em diversas cidades-estado de sociedade opressiva e meio facista. Vivendo em um circo comandado por Armando (Ricardo Montalban) na cidade de Central City, Caesar se revolta ao ver o tratamento dispensado aos macacos pelos humanos, e decide lutar por sua liberdade. Dirigido por J. Lee Thompson, este é o filme mais violento da série, e curiosamente teve seu final alterado, pois originalmente Caesar, comandando os macacos, ordenava o extermínio de toda a espécie humana; no final que efetivamente foi usado, os macacos se libertam, e Caesar declara estarmos vendo o nascimento do Planeta dos Macacos.

Thompson também dirigiria o último filme da série, A Batalha do Planeta dos Macacos (Battle for the Planet of the Apes), de 1973. Este último filme mostra Caesar como líder dos macacos em uma sociedade pós-guerra nuclear, onde os humanos já são minoria. Após descobrir que gravaçoes feitas por seus pais se encontram em uma cidade devastada pela guerra, Caesar decide comandar uma expedição até o local para recuperá-las. Lá, porém, ele encontrará humanos mutantes, que planejam matar todos os macacos, e que darão origem ao culto ao deus-bomba. Como se isso já não fosse problema suficiente, Caesar ainda tem de lidar com Aldo (Claude Akins), um gorila beligerante que deseja tirá-lo do poder.

Taylor, Cornelius e ZiraEm 1974, o Planeta dos Macacos iria dos cinemas para as telas de TV, se tornando uma série, exibida pela CBS de setembro a dezembro, quando foi cancelada devido à baixa audiência. Ao todo, apenas 14 episódios foram produzidos, embora somente 13 tenham sido televisionados, com o décimo-quarto sendo incluído na versão em DVD. A série é mais uma vez ambientada no futuro, e mostra as aventuras de dois astronautas, Coronel Alan Virdon (Ron Harper) e Major Peter Burke (Peter Naughton), que partem da Terra em 1980 e se chocam contra o Planeta 1105 anos depois. Perseguidos pelo Conselheiro Zaius (Booth Colman) e pelo General Urko (Mark Lenard), eles se aliam ao macaco Galen (Roddy McDowall), e os três passam a vagar pelo território do que um dia foram os Estados Unidos, encontrando macacos, humanos primitivos, mutantes e restos de antigas civilizações em sua jornada.

Em 1975, uma nova tentativa na TV seria feita, mas desta vez com uma série animada, chamada Return to the Planet of the Apes. Esta série era bem mais parecida com o livro original, com os macacos vivendo em cidades futuristas e dirigindo automóveis. Mais uma vez, um grupo de astronautas vai parar no Planeta dos Macacos, que na verdade é a Terra do futuro, e tem que fugir dos macacos malvados com a ajuda dos macacos bonzinhos. Vários personagens dos filmes e da série anterior, como Cornelius, Zira, Brent, Nova e Urko, aparecem em alguns episódios. Ao todo, a série teve apenas 13 episódios produzidos, e sofreu muitas críticas, principalmente devido à baixa qualidade da animação e ao fato de que não se encaixava na cronologia apresentada até então.

Mas o pior ainda estava por vir: no final da década de 90, como parte das comemorações pelos 30 anos do filme original, a Fox decidiu lançar uma nova versão, que faria uso das mais recentes técnicas de maquiagem e efeitos especiais para criar um Planeta dos Macacos ainda mais perfeito. Ao invés de uma refilmagem, a própria Fox decidiu chamar seu novo filme de uma "re-imaginação" - termo que parece estar pegando para outras refilmagens, como a nova série de Battlestar Galactica - já que ele teria muitos elementos diferentes do filme original. Infelizmente, algo no meio do caminho saiu errado, e o resultado foi um filme memorável, mas pelos motivos errados.

Lançado em 2001, o novo Planeta dos Macacos foi dirigido por Tim Burton, mas que já pegou o projeto com a produção quase pronta, o que explica por que ele não se parece com um filme de Tim Burton - antes dele, Oliver Stone e James Cameron haviam se envolvido com o projeto, mas o deixaram por motivos vários. O papel do astronauta que vai parar no Planeta dos Macacos foi originalmente escrito para Arnold Schwarzenegger, mas acabou ficando com Mark Wahlberg. O elenco estelar do filme ainda conta com Tim Roth, Helena Bonham Carter, Michael Clarke Duncan, Paul Giamatti, Estella Warren, David Warner e Kris Kristofferson, além de Charlton Heston e Linda Harrison em participações especiais.

O novo filme já começa em um futuro distante, onde o astronauta Leo Davidson (Wahlberg) trabalha em uma estação espacial junto a macacos que são enviados em missões perigosas. Quando uma tempestade eletromagnética se aproxima, a estação decide enviar uma nave pilotada por Péricles, o chimpanzé preferido de Davidson, para investigar. A nave de Péricles some em meio à tempestade, e Davidson, contrariando suas ordens, pega uma nave e vai salvá-lo. Davidson acaba passando pela tempestade e se chocando contra um planeta desconhecido, onde os humanos vivem em estado selvagem e são escravizados pelos macacos, a forma de vida dominante. Davidson então decide libertar os humanos, e acaba encontrando uma espécie de Zona Proibida, onde os segredos do planeta serão desvendados.

Até aí, para dizer a verdade, o filme até funciona bem; o problema é que Davidson acaba descobrindo que a população do planeta surgiu quando a estação espacial em que ele trabalhava se chocou contra o planeta há milhares de anos - evidentemente, ele foi enviado para o futuro pela tempestade - e então as explicações de que os macacos dominantes descendem dos que eram usados para experimentos, e os humanos primitivos dos astronautas e cientistas, começam a ficar meio forçadas - existe até um macaco-messias, que teria dado origem a todos os macacos do planeta, e retornaria para salvá-los. Como o Planeta dos Macacos não é a Terra, Davidson pega uma nave e retorna para nosso planeta, mas, ao chegar aqui, descobre que os macacos de cá também se tornaram a espécie dominante, subjugando os humanos.

Curiosamente, no livro de Boulle o Planeta dos Macacos também não era a Terra, e, acreditem ou não, no final, quando Ulysse voltava para a Terra, ele descobria que os macacos de cá também tinham se tornado a espécie dominante, exatamente como ocorreu com Davidson. Desta forma, o filme de 2001 é até mais fiel ao livro que o de 1968, e o fato de que críticos e fãs o rejeitaram serve apenas para constatar que o Planeta dos Macacos original é uma obra-prima, que superou até a fonte que lhe deu origem.

Talvez eu tenha exagerado nesta última frase, mas para mim - e acredito que para todos os que gostem do filme original - Planeta dos Macacos não é Planeta dos Macacos se não for a Terra do futuro. Eu pessoalmente fiquei muito decepcionado com o filme novo, pois gostei muito dos novos macacos, bem mais parecidos com macacos de verdade que os originais, mas detestei o enredo. Talvez ter feito uma refilmagem teria sido melhor que uma "re-imaginação".

Mas, para minha sorte, os clássicos não morrem jamais. Na pior das hipóteses, eu ainda posso usar o "método Highlander": fico com o primeiro filme, e ignoro todo o resto.

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